Poesia sobre Cidade
Praia Grande
Cidade tão bela
Vive de portas abertas
Para os olhos dos turistas enaltecer
Sua beleza é divina
Muito mais que rotina
Enxe os olhos, é de enlouquecer
Apostou no trabalho
Aboliu o vigário
Seu destino é crescer
Sua vista esmera
Como poucos esperam
Ainda há de crescer.
Deito na cama e fecho os olhos. Tudo parece um pesadelo, mas estou acordada. Parece que estou com paralisia do sono, pois não consigo me mover, não consigo fazer nada. Algo me prende.
Abro os olhos, preciso saber o horário. Ainda são três horas da manhã. Falta muito tempo para amanhecer.
Fecho os olhos. Lembro de quando eu era feliz, de quando eu não te conhecia ou, ao menos, você era apenas mais uma pessoa naquela pacata cidade.
Minha cidade- um poema,
Que se escorre na barranca..
Desenhando o doce tema:
-Corumbá -Cidade Branca!
Benedito C G Lima
ENTRE O REAL E O SONHO
Ela anda pelas calçadas centenárias
devagar, lentamente, admirando os detalhes que tem cada prédio,cada canto, cada pedaço que lhe rodeia.
Ela sente no ar um quê de solidão, de saudade
É um sentimento que penetra pelos poros, se faz sentir
em seu olhar carregado de devaneio...
Ela anda pelas ruas e parece fora do tempo, está longe do agora...
Há um quê de sonho...
Aqueles paredões de pedras, os mirantes, os nomes de ruas, as escadarias, os becos e o ar de passado tão presente...
A língua que ela fala para si mesmo, em brincadeira, tem sotaque carregado do português falado em sua terra de origem, Portugal...
Ah "última flor do lácio", como és bela! Pensa em seu sonho que vê bem perto de si o poeta Camões...
Ela vai seguindo...
Rua do Sol, Praça João Lisboa, Rua de Nazaré, passando pela
Praça Benedito Leite, indo, indo, passando pelo Palácio dos Leões, chegando a Beira -Mar, Praia Grande, voltando pela Rua de Portugal, entrando e saindo por aquelas ruas onde o passado parece tão presente que não se sabe se estamos neste século ou em trezentos ou mesmo quatrocentos anos antes...
Ela ama esta cidade, não se pode negar...
Ela, se pudesse,se transportaria para o passado, e tentaria conhecer o Daniel de La Touche, mas também amaria ver e falar com Alexandre de Moura... Iria ver com certeza e adorar, os índios daquela época.
Ela continua andando, devagar, seu olhar cheio de luz do que passou...
O sol a pino, bate em seu rosto e ela se vê no tempo presente, mas o ar impregnado de saudades do que ela não viveu mas tão real como se a cidade lhe tivesse passado toda a sua história como sendo seu...
(10/06/2017)
Raimunda Lucinda Martins
A cegueira da cidade esconde tatos e olfatos
As ruas possuem velocidade autônoma
São ruínas engolindo sentidos.
-Ei cara oque se passa?
- Não sei amigo eu tenho me afastado, caminhando talvez encontre oque procuro mais certamente não encontrei nada nesta cidade.
Fechem as portas da cidade, por favor, para que eu não fuja.
Ela foge de mim cada vez que se encontramos, tantas vezes, tantos planos...
Meu plano é você!
eu seria capaz de ir até você meu bem
Atravessaria a cidade pra ti ver
só pra fugir com você;
Pra outra cidade..
Nessa terra toca o som do meu amor
Meu coração bate no ritmo do Olodum no pelo
E só de lembrar vem a saudade
dessa linda cidade
São Salvador
Meu orgulho se aflora no instante em que posso dizer, sou baiano com amor!
Santo Tirso
Ó Cidade Melancólica...
Oh, terra minha,
porque brilhas tão alto?
No Outono, grávida d'esperanças,
pareces perdida no tempo!
Oh! Se tu soubesses
o quanto me encantas desde criança!
Oh, Vila sonhadora... onde outrora
se dançava no parque!
Saudades...
-- josecerejeirafontes
Tenho a chave pra ir e voltar quando quiser
Não há cena de filme me esperando na esquina
"Paisagem paradisíaca"
Contendo lágrimas aquarrágicas sem colher e química
"" Ontem conversei com um amigo que se diz ateu
tivemos uma pequena divergência
ele me disse
tudo é ciência
pela ciência tudo se originou de uma única célula
houve uma explosão e tudo ainda está em evolução, se expandindo
então lhe falei:
agora que admiro Deus ainda mais
pois o cara conseguiu colocar tudo numa simples célula
e imagine, foi uma explosão organizada
nada de bagunça
já pensou se fossem duas células
imagine que sorte teve a galinha, pois ela tchum, apareceu bem pertinho do galo e não foi só a galinha, mas todos os seres vivos, vieram meio que "junto"
agora me diga quem criou aquela célula?
e se não foi Deus, quem criou?
e mais quem puxou o detonador para que houvesse a explosão
sabendo que qualquer corpo, ocupa espaço
onde estava aquela célula?
fora essa célula, cite outra coisa que se criou do nada
ou foi apenas ela...
Deus tem a minha admiração
vá ser inteligente assim lá no céu...
memórias
aquele moleque travesso, avesso a cercas, à revelia dos pais, sem um vintém "varava" a estação de são miguel, e no balanço do trem, ganhava novos mundos, novos cheiros e aromas de mogi até o brás.
sabedor q 'manoel feio' fazia jus ao nome, e senhor absoluto das lagoas de 'ururai' até 'aracaré', aos treze já com responsabilidade de homem operário, em busca de salário, às cinco já estava de pé.
deixara para trás as peladas no campinho e o pega-pega, e na gaveta da memória o seu estilingue, suas bolinhas de god e o pião, distanciando-se temporariamente do cheiro cáustico e do apito da nitro, calçando um vulcabras apertado p pisar em outros chãos.
sonolento e sem poder dar no pé, aquele ainda menino, sem despertar do cochilo, sabia estar em ermelino ao sentir o cheiro de enxofre da matarazzo, dona de outra chaminé.
de 'eng. goulart', 'eng. trindade' e 'penha', a única memória afetiva e q pode fazer parte dessa resenha, é ter visto de longe e ao logo da linha o que seria o bucólico parque ecológico e o inalcançável clube esportivo da penha.
da 'carlos de campos', ja livre da busca pelo feijão e arroz, soube tempos depois que o governador de são paulo, patrono da estação, a fez quartel general na revolução de trinta e dois.
já na quarta e quinta paradas, área mais industrializada, aliás, até o brás, o cheiro o remetia à usinagem; a uma montanha de cavaco do ferro descascado, imagem que o menino não esquece jamais.
tudo mudava no tatuapé e no belém, quando o cheiro da fábrica de bolachas, e o aroma da café seleto, produtos às vezes arredios à mesa daqueles passageiros, tomava o trem por inteiro.
aos operários apenas cheiros que vão e que vêm, e aquele moleque, agora com mais idade, relembra Solano Trindade, e em noites insone ainda ouve no ranger das ferragens do trem: "tem gente com fome / tem gente com fome / tem gente com fome".
15/04/2017
Na cidade grande
O concreto em festa
Numa ciranda desumana e mágica
Salvo do chão
Para abraçar o céu.
Soluça na garganta a sentença trágica
Onde o espaço é réu,
Sem culpa e sem perdão
A cidade é aberta
Mas todos fecham suas portas
Como um livro despido de razão
Onde meus versos morrem
Nas páginas que ninguém abriu.
Este é o lugar comum
Onde combatem o asfalto e o pó
E onde o amor incomoda
E é nesse mundo que nós temos um caminho a percorrer...
Vamos pisar em cinzas doídas que o vento mastigou
E o chão não engoliu
Vamos ferir os olhos tontos
Porque o sol clareou onde a luz dormiu
Vamos sangrar os lábios de beijar
Os sonhos que sonhamos juntos,
Vamos ferir os pés
Para buscar a paz
Pisando e digerindo espinhos
Vamos,
Sempre juntos ...
Pois é meu o teu caminho !!
CHORAMOS POR TI MARIANA
A cidade que virou lama chorou
Lágrimas escorreram da cor da terra
E pelo leito afora tudo devastou
Pelas mãos do homem e pela ganância
Cidades foram devastadas, casas soterradas,
Vidas desencontradas e futuro apagado.
Outra barragem se romperá e varrerá cidades e lugarejos
Serão apagados do mapa. A situação é caótica
O tsunami lamacento encobrirá parte do planeta
Vidas não serão poupadas e moradias serão devastadas
Um deserto se apodera de toda a situação
E nada restará para lembrar.
E o medo de enfrentar uma nova avalanche de lama
Voltou a fazer soar o alerta em povoados de Mariana.
Sonhos foram arrancados e o pavor assolou
Nos olhos apenas lembranças de uma cidade que já fora ideal
Hoje só a cor da dor e de um tempo que passou e nada restará.
Não sei o porquê de ser assim... ops, sei sim.
Tudo é tão diferente agora
As coisas e formas mudam toda hora.
O gosto já não é o mesmo
As cores mais intensas, o calor então...
Manias e palavras, "oushi" meu rei é "nHão"!
Relembrar virou rotina, esquecer quase obrigação
Planejar se tornou lema
Viver uma profunda confusão.
Em um pedaço de cidade
Em um pedaço de parede
Em um pedaço de azulejo
Quem diria.
Um pedaço de poesia
Linda Princesa do Agreste,
no nordeste de Pernambuco,
fica o teu reino,
és amada pelo os teus súditos,
povo guerreiro e amado,
conhecida pelo o Brasil inteiro
e até em outros lugares do mundo
graças a Vitalino e seus bonecos
de barro
que grande destaque lhe trouxeram,
nossa cultura é à base
de forró e artesanato,
uma cidade de grande esmero,
Feliz aniversário, Caruaru,
como é bom fazer parte do teu seio.
São Paulo,
cenário de Várias Culturas,
de Várias Raças,
Resultado de muitas Lutas
e de bastante suor derramado,
Um abraço miscigenado
representado no nosso amado Brasil
Bela cidade, Feliz Aniversário.
Habilidades notáveis,
age por instinto, com fugacidade,
às vezes, fica apreensivo,
ciente de suas responsabilidades,
usa suas teias como um aracnídeo
sorrateiramente pela cidade
pra enfrentar seus inimigos
e outras adversidades.
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