Poesia os Dedos da minha Mao

O mundo está sedento de amor,
Água esbanjada por entre dedos de maldade;
A fome é nada quando nada têm em seu coração,
Esfomeados de valores e convicção.

Reflexão numero 02

Eu sigo recolhendo o que posso. O que escapa aos meus dedos não é meu. Deixo pelo caminho como testemunho de minha passagem. O tempo me aconselhou que não é justo sofrer pelo que ficou perdido. Sou o que escolhi, mas sou também o que desisti. Meu olhar é testemunha dessa mistura final. Meu jeito de ser inteiro é assumindo-me estilhaçado. Não me queixo.

Doem meus dedos,
Na estigante anciã de escrever
Bonito tudo que sinto,
Mas quem dera o amor fosse
Tão lido na realidade como
Em um poema,
Os sentimentos estão no papel,
Já que no peito jorra, não cabe mais mais amor,
Meus dedos doem porém mas que
Meu peito não

O que tenho na força do pensamento
me falta na ponta dos dedos.
E assim, vamos nos tornando cada vez mais incomunicáveis.

escrevo até dar calos
nos dedos e na alma
até me esgotar as fontes
de sabedoria e inteligência
é só uma referência
do que vou colocar no papel
são sentimentos
memórias
emoções
frustrações
medos
alegrias
raiva
lembranças
tudo o que me vem à cabeça
e principalmente no coracao
falo da boca pra fora
sinto do coracao pra dentro
e assim vou rabiscando
o papel timbrado
com meu sangue marcado
rasgado pelos espinhos
que brotaram junto com a rosa
que um dia me foi amorosa
e hoje nem me da prosa
me deixa jogada de lado
é sangue pra todo lado
e escrevo sobre o perdão
das ofensas e oferendas
que fiz aos santos
sacrilégio
impropério
adultério
dos atos e dos pensamentos
insensatos
insanos
profanados
em rima e verso
virando poema e poesia
escrevo sobre sua vida
com dignidade e maestria
com suavidade e reverso!!!

A vida é areia a se esvair por entre os dedos do tempo
Pois o tempo é eterno mas nós somos efêmeros.
Quando for-mos passado o tempo ainda sera presente
Por isso não me apraz ,
dividir a vida em pequenas frações
E morrer com a sensação de ter vivido pela metade.

Marco teles

Crescemos em uma cultura de opressão
De ódio, de raiva e intensa fúria
Dedos apontavam nossa condição
Sofremos crimes de ódio, homofobia e injúria.
Hoje, vemos pessoas que amamos
Idolatrando alguém que quer nos destruir
Eles não tem empatia pelo que passamos
Não estão preparados para progredir.
Ele acredita que não apanhei o bastante
E por isso eu sou como sou
Ele acredita que sua filha veio
No momento em que ele fraquejou
Querem nos limitar, nos prender no armário e não deixar sair
Por isso eu chamo de “revolução” o que você chama de “mimimi”
Agora é hora de mostrar
O poder de nossa união
Nossa resposta nas urnas
Vão ecoar pelo país #EleNão

Olhos azuis esmeralda,
Linda menina encantadora!
Com seus Dedos procura agarrar,
O seu boneco com todo o Amor!

Duas Romãs em suas bochechas,
Um sorriso encantador!
O vento traz pétalas,
Trazidas da sua trança com flores!

Na Chuva ela brinca,
Com sua traquinice de Princesa!
As crianças ao vê-la sorrir,
Agarram -na com grande Amor!

Sónia Costa Rodrigues

"Não se adquire habilidade nas mãos, se não houver flexibilidade nos dedos.
Não se torna hábil em amar, se não houver flexibilidade para ouvir e falar. A habilidade exige prática. Torne-se hábil pratique."

Esses olhos amendoados, rostinho pequeno, sorriso abençoado
Nariz achatadinho, mãos largas, dedos curtinhos
Apenas uma linha na palma da mão, possui aumento no espaço entre os demais dedos e o dedão
Seu cognitivo é um pouquinho devagar, demora a começar a falar, sentar e andar
Mas no primeiro instante de vida já nos ensina a amar
E digo mais, tem uma luz que nos traz a paz
Com essas características aonde chega encanta a qualquer um
Certamente estou descrevendo um portador de trissomia 21.

A madrugada me desperta com seus dedos frios,
súbito me arrancando do lugar dos sonhos e maçãs.
Estive lá, amigos, em suores, tremores, elisões,
um país habitado por labaredas azuis, tão longe de tudo
e tão perto que meus olhos cansados me descreem,
desacostumados a olor de terra, a negras melenas.
Mas estive lá, amigos, os sulcos na pele testemunham,
estes espelhos nativos atestam, minhas mãos caladas certificam.

Dois corações na areia da praia,
dedos entrelaçados.

Beijo doce,
café da manhã.

Abraço interno,
carinho na alma.

Um toque no rosto,
olho no olho.
Espelho interno,
reflexo de amor.

Momentos eternos
congelados em fotos
e um filme na memória.

Sorrisos envergonhados,
lágrimas de contentamento.

Consolo nos tormentos,
um sonho desperto.

Uma carícia na cama,
uma ousadia.

Ciúmes diário,
proteção.
O amor de nós dois.

Uma fé renascida,
uma cura pra decepção.

Um perdão concedido,
um arrependimento real,
uma reconciliação.

Um elo eterno,
uma distância mutável
a ser esquecida
pelos momentos simples,
até corriqueiros pra alguns.

Porém, aos olhos de quem ama,
há de ser o que a vida proporciona de melhor.

Momentos de amor.
Tão meus,
tão seus,
tão nossos.

Gosto de gente que coloca os pés no chão sem pensar, que sabe o gosto de lamber os dedos, que conhece cada canto de um lugar especial, gente que não se mete, gente que se entende, gente que ajuda e gente que procura. Gente que não tem medo de opinião, e gente que encara o que vier pelo chão, gente que luta e bate de frente. Gente que se impõe, gente que ama animal, gente que também ama quem precisa da gente. Gente que erra e aprende.
Gente de todos os tipos ,de etnias e crenças. Gente que quer o melhor e luta por isso, gente que chora, que ri, e que é. Gosto de gente transparente.
Resume-se dito gente que é ser humano!

No fim vai ficar aqui
Todos os dedos
Roupas e sapatos
aqueles livros e vinis
a velha agenda
tudo vai ficar aqui
as jóias e os lápis
Velhas manias
Bolsas e Cartões
Etiquetas e modos
Gargalhadas e os dados
aquele caminhar
os segredos da caixinha
os óculos e os colares
Todas as maquiagens
Os cadernos e as Toalhas
aquele tênis que não colou a sola
e a vassoura no quintal
a cor do girassol
Tudo vai ficar aqui
O sol na fresta da janela
o pires sem a xícara
Perfumes em vidros
As velhas coisas da lateral ...

Os dias passaram devagar semana passada. Essa semana porém, o tempo escorre pelos meus dedos. O que serão os próximos dias então?
A ansiedade que me cercava não existe mais. O que ficou agora é só uma alegria que me move. Tic tac, diz o senhor tempo. E eu caminho em direção ao sol. A jornada começou a muito tempo. E eis que chega em seu ponto de ápice.
Oh! Por favor, que meus olhos possam apreciar e meu coração sentir cada momento, cada maravilha, cada minuto. Para que minha memória eternize tudo isso. E na máquina do tempo que é a nossa mente, eu possa ir e vir, sem parar de fitar os novos horizontes que se estendem a minha frente.

Felicidade não se alcança com um "estalar de dedos",
"num passe de mágica", num forte desejo de ser feliz
ou em persegui-la, aqui fora, a qualquer custo...
Mas, em sabê-la sua companheira de longa data;
em perceber seus sinais nos mais simples acontecimentos,
e em não temer que ela o abandone...
É pássaro criado em liberdade
e como tal não pode ser engaiolado...
Comerá em sua mão
se você permitir que venha
e que fique por seu livre querer.
Cika Parolin

REFLETIR
Nacos
de sol
ainda
douram
a cidade...
os dedos
do outono
alisam
as rugas
do entardecer -
e o refletir
do poeta
voa
para
a imensidade!...

AMIGOS

Amigos são como os dedos dos pés,
todos bem diferentes entre si,
mas juntos é que dão firmesza aos nossos passos...

mel

Carrego nas mãos o mundo,
Nos braços a força e nas costas a culpa.
Dentre meus dedos cabe um universo,
Meu estranhamento e meu reverso.
Meus punhos lutam para não ser o louco desvairado,
Tentei juntar-me e refazer-me dia a dia.
O largo dorso não se acomoda mais com suas carícias.
Mas ainda entrego a ti minhas primícias.

Aquele querer
como água entre os dedos,
escorreu... Deslizou...
Não houve como conter...
Os vestígios, que deixou,
viraram poesia!
Sem rima, sem métrica,
um tanto piegas, talvez.
Cika Parolin