Poemas Sombrios

Cerca de 5090 poemas Sombrios

amar é se colocar nas trevas se isso significar que seu amado esteja esteja na luz.
ela esta sob a luz de uma nova estrela...
quanto a mim ? estarei a amando sob as sombras

Ao anoitecer

Adormecem, pois a ardente luz renasce,
Cortes de dores na alma, existe cura?
Com seu brilho, a obscuridade enfraquece,
No entardecer, uma nova marca escura,
Escuridão e o vermelho presente em mim,
Minha essência igual este céu carmim;

Astro que distancia-se a novos minutos,
Sua proteção atrofiando, quebrando,
Escurecendo, faz surgir pesadelos mútuos,
Sangue escorre dos meus olhos, andando,
Seguido com negrume da noite a adentrar,
Não peça permissão, afinal a deixo entrar.

Ao soar os rugidos do céu...
Um anjo cai...
Com o rastro de suas penas...
Esmaecendo pelo caminho...
Adquirindo o negro do seu interior...

Ao soar os rugidos do céu...
Um anjo cai...
Junto com ecoar de um som...
Anunciando o início de uma nova era...
De trevas e solidão...

Ao soar os rugidos do céu...
Eu caí.

⁠Sempre, e para sempre, você estará presa em meus olhos, como uma brisa que paira suave, mas constante, no ar que respiro.

É nos meus olhos que você dança, onde seus movimentos ecoam como versos silenciosos, mas eternos, de uma canção que só nós escutamos.

Por mais que o tempo passe, por mais que o mundo mude, você estará ali, entre as sombras e a luz que minha visão acolhe. Porque minha alma, de alguma forma, escolheu te guardar, como se fosse impossível viver sem a sua imagem desenhada na memória, gravada na eternidade de cada olhar.

Sim, sempre e para sempre, você estará presa em meus olhos – e, em cada encontro, é como se fosse a primeira vez.

já que atravesso abstractas conchas de enxofre
despeço-me gradualmente dos pequenos pedaços de
carvão que ressoam obtusamente como lúmen dentro
da sua ardência.

Inserida por FilipeMarinheiro

Pus-me em cima duma coagulada faca p’la ideia de
colher a verdade p’ra lá da aberta janela em que
a voragem colhe comigo os mimos dum fatal paraíso
tropical.

Inserida por FilipeMarinheiro

Ouço cântaros a darem gargalhadas enquanto anéis
em ruído fincam-se nos violinos calados. Nada
real acentuará ser isto, lógico que a poeira que
piso desamarrará tal malha com isco. A
civilização é clandestinamente isto.

Inserida por FilipeMarinheiro

Essa macia tarde deveria ser movida para trás
evitando que um nicho de archotes me destapasse o
meu cru estômago desobstruindo imbativelmente
crateras servidas em divisíveis taças que mal
conseguem expiar as monstras vidraças ressentidas
através de sãs mentiras.
viajantes mentiras.

Inserida por FilipeMarinheiro

morre neve lá fora como uma espécie de absorvente
barro, no entanto, se eu estivesse no decurso da
cor do adro faria-me rosa-pérola glaciar.

Inserida por FilipeMarinheiro

O vale sacode nuvens ao sol de teus olhos
A floresta deflagra exibidas criaturas
O pasto afia lápis nos felpudos repolhos
As corolas sábias fazem-se linguarudas

Inserida por FilipeMarinheiro

Porque é que temos de obedecer ás tormentas?
Porventura serão relógios que se colam nos
corações sem emendas? e depois contaminam nossos
dedos de gume?
Pois, já cheguei à conclusão de que nunca irei
perceber a analítica miragem, por isso só me deve
restar despir a elipse da vertigem! que bom
viver-se doido e doido e sentir-te naufragar na
invejosa aparência!
Hurra, Hurra, que pertinência!

Inserida por FilipeMarinheiro

Ora bem, uma agulha encalhada num viciante
arbusto no momento em que vai começar a cair
representa nada mais que psicológicas represálias
em guerra com as aveludadas lagoas coladas ao aço
de teus nervos alcoviteiros.
Tão transparente como morderes os ramos dos
arbustos e apaixonares-te p’lo seu interior
comovedor.

Inserida por FilipeMarinheiro

Num só gesto de gesso desordenado, tombo para a
negra chuva triunfal! Ela guarda-me em seu bolso de
adobe arminho. mansíssimo viro-me escancarado,
pisando grainhas das serranias que quase voam como
lástima inté banhar-me no ternurento silêncio em
flor...
Devo morrer indolor SILÊNCIO

Inserida por FilipeMarinheiro

Fiz do amor um gatilho em broquel ensopado
Fiz do amor um vulcão de rosas arrebanhadas
Fiz do amor uma náusea de escunas
Fiz do amor uma música de espumas

Inserida por FilipeMarinheiro

Aquela afligida atmosfera da loucura, sempre e sempre
me perseguiu quando engolfava, caprichosamente,
durante as destinadas descidas aos selados planetas
esboçados nos trémulos blocos de gelo como varandas
tribais no interior de uma jarra abençoada por flores
a arder penedos a cima. Era eu assomada vertigem
sibilante.
quis afligir minhas preces, minha cama, minhas ternuras-
nervuras, minha sobriedade, minhas imigradas
alvoradas, minha levedura.
Agradeci à desventura que me tenha inspeccionado,
imemoravelmente, possuindo minha síncope comoção,
alimentando-a com cambaleantes vielas e ondeantes
ruelas enriquecendo-me com orgias isentas de vozes.
Era eu assomado lascivo silêncio costurado a meus
querubins lábios.
vivo apenas hoje para beijar a loucura.

Inserida por FilipeMarinheiro

SORRIO no momento em que o sol-pôr cantante se encarcera
nos musicais tendões dum qualquer alçapão,
esprema profusamente chacais sobre vedação fractal,
e atravesso dulcíssima brisa numa gotícula em avesso!...

Inserida por FilipeMarinheiro

Nem
sequer
me
ocorre
a
ideia
de
cerrar
os
olhos
e
não
rodopiar
veemente
com
a
INFELICIDADE.
Talvez
depois
de
ontem
salude
a
bela
FELICIDADE.

Inserida por FilipeMarinheiro

quis Prudência.
dum álamo prescrevi lamacentas aberrações!
tive Prudência.
bailei misericórdias de defuntos, fragmentei ânimos definitivamente!
senti Prudência.
as promessas emboscadas nos eclécticos cortejos boiam indefinidas pelas remessas.
oh, palpitações e retóricas combinações! rumores empertigados no agreste solstício e paisagístico.
pego agora num pequeníssimo revólver detono espadachins de lembranças.
virei Prudência!

Inserida por FilipeMarinheiro

Alforria

Na escuridão meus dedos são tomados
Aperta minha dor
Esmaga minha angústia
Amores são olvidados
Nos sonhos insanos e profanos

Esquecida num tempo de ilusões
Busco nos arredores das senzalas
Desejos aprisionados
Nas celas tristes e frias
De uma noite cálida.

Nas sombras onde passo
Mal vejo com nitidez a nuance
Do corpo que percorre a madrugada
Na busca do que perdeu
Encarando os fatos com largos passos.

Inserida por Rita1602

Violáceas as piscadelas da lua.
Cheia, clara, insinuante.
Todos os lobos uivam enquanto
as sutilezas do seu olhar
perfuram o meu fígado.
Viscosidades que lambem o desejo.
Sorrateiros entumescem bicos
e vidraças inexpugnáveis.
Tão perto,
tão longe.
Geladas inutilidades.
Te abraçar salvaria algumas
das minhas almas.
Seus beijos me mandariam para
o inferno.
Resta nada,
quase nada.
Um último tubo de ar
na profundidade do oceano
ocre.
Um derradeiro olhar
de soslaio
nas sombras
agigantadas pela lua.
Um último querer
escondido entre meu copo
e o impossível.

Inserida por ranish

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp