Jaci Parvati

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⁠Abro a visão para o infinito
Estás em mim.
Transformo-me
Num ser iluminado.
O cabelo solto ao vento, sedoso ao toque
Olhos brilham como estrelas na noite escura.
A lágrima que escorre suavemente na face é feliz, corre e rola até meus lábios umedecidos.
A boca sacia-se com beijos, sedentas e faminta.
Os ouvidos sentem uma sinfonia mágica, onde as notas dançam com o toque no instrumento, e fazem cócegas no corpo.
O pescoço se altiva como uma girafa a procura de folhas nas copas mais altas da mata.
O Coração acelera, pula fora do peito
O sangue corre nas veias, como uma represa que arrependa com as cheias.
Os braços se enlaçam em volta de mim sentindo o calor de uma noite de verão.
As mãos se perdem na busca, dos outros sentidos
As pernas correm aflitas ao encontro do sonho,
Este vive o imaginável cada segundo do pensamento, do sentimento, como se fosse o último da vida.
E a realidade se faz com todas as nuances e formas do sonho
Imaginar que é,
Sentir o que não é,
Viver o que nunca foi
Todo esse mundo de fantasias
Vive em mim
Na busca de verdades
Que não sei se as encontro,
Se existem.
A única certeza é que respiro.
Isso também é vida?

Jaci Parvati

⁠Sentimentos
A chuva cai mansinha
Ouço lá fora
O silêncio que faz-se
Desperta as lembranças
Como um filme
Tudo passa nos pensamentos
Tudo? Ouve tudo?
Sim, pois não é o tempo
Que marca os sentimentos.
Sim, é a intensidade
Que chegam sem tempo e
Estratégia para a defesa.
Invadem teu corpo
Como um flexa
Chegam ao coração.
Não satisfeitos
Dominam tua alma
Desprevenida se
entregue ao amor.
Sem força
Para lutar
Aceita a derrota
Com um prazer imenso
A paz nasce no peito ardente
E você volta para cas

⁠Solidão

Saio pela rua
Passos seguindo
Sem rumo
Caminhos que não
Levam a nada
O vento trás o gritar das folhas.
Os pensamentos vão
De carona,
juntos ao nada...
a nenhum lugar.
O corpo desequilibra-se.
A força dos sentimentos
Fazendo pressão
Nessa casca
a querer partir
Se quebrar, para
Aliviar a dor...
Aos poucos
As pernas falham
Os braços esvaziam-se
Só peso da cabeça
Segura as formas do homem.
Caem-se no chão
Sente-se a terra, a areia, a água.
Toda força do cair
Acorda a alma perdida.
Respira, expira, respira...
As rédeas está se compondo
A vida reluz a céu aberto
Mesmo com o coração
Sangrando.
Com lágrimas
a molhar os olhos.
Lavando as névoas
Que se instalaram.
Os espaços negros
São preenchidos
Por fios de esperanças.
A solidão se faz presente
No seu mundo.
Mas os rios continuam
A fluir para o mar
Os pássaros em revoadas
Voam
com suas ricas sinfonias
A beleza do ver, ouvir e sentir.
Sentir tudo isso.
Ao seu redor
Vale a pena
Estar viva.

⁠O amor! Tão intenso! Tão abstrato!
Sentido pelas palavras dos poetas;
Sentido pelos instrumentos dos músicos;
Sentido pelas canções dos cantores;
Sentido por vários outros meios;
Mas não dito pela voz do amado, que se esconde nas trevas d'alma.
Ouvida na imaginação, como uma suave e bela música,
Que envolve todo o corpo,
Alimentando a paixão,
com uma fúria das tempestades.
O coração com alegria
das crianças, a brincar
de escode-esconde.
E a alma com a luz do amanhecer.
Trazendo vida
a toda existência


A noite escura se expande pelo infinito do meu olhar.
Escurecem o céu e iluminam a alma.
Todos os sentimentos vem a superfície com o silêncio da madrugada.
Pontos de luz no céu são caminhos que abrem portas nos pensamentos e nos levam ao portão dos sonhos.
O corpo imóveis só sente, e o resto em movimentos transformam teus desejos em realidade, tuas vontades em ações.
Um mundo novo se cria, num piscar de olhos, mas tão intenso, que transborda um coração esquecido , agonizando num corpo lutador, somente existindo.
Somos cúmplices, astros, planetas e a noite escura, dessa procura, desse encontro com a imaginação
Sinos tocam, cantos entoam, sons de propagam no ar.
O silêncio se dispersou.
Acordei!

⁠Destino?
É definido, ou
Imposto por nós?
Dúvidas, assolam os pensamentos.
Somos vítimas das nossas vontades?
Navegamos em mares, com os pés fixados na areia da praia.
E os acontecimentos são fortuitos;
Nem sempre vem ao bel prazer.
É como olhar o mar azul, esperar que um navio apareça, no horizonte, para preencher a paisagem e torná-la bela e plena.
A angústia tece teias que nos prendem, não conseguimos nos desenredar.
Os sentimentos buscam no fundo da alma o âmago do sentir, tudo não é em vão.
Os ventos que desembaraçam meus cabelos, trazem lembranças: recentes, grandiosas e nítidas como o raio de luz que penetra na água do mar, e atinge o fundo.
A tempestade se aproxima no céu, raios, trovões e nuvens carregadas, surgem do infinito.
Um quadro de terror imergiu no imenso azul do céu.
Fecho meus olhos, deixo a chuva lavar minha alma.
Amanhã, é um outro dia...

⁠Amor não se explica, sente-se.
Amor chega sem avisar,
Entra pela janela e porta.
Diz: aqui estou.
Presença viva.
Cheia de nuances e cores.
Várias sinfonias soam
Ao ritmo do coração.
As flores se multiplicam,
Em mil fragrâncias
perfumando o teu caminho.
Toda natureza compactua com esse sentimento,
Ele transborda e corre como um rio
ao encontro do mar.
Transformando em ouro tudo que toca .
Ah! esse amor ...
É tão explosivo,
quando verdadeiro.
Tão intenso,
quando sincero.
Tão teu.
Tão meu.
Tão nosso.
E assim seja, amém.
Aleluia! Aleluia!


O perfume inebriante das glicínias,
Despertam o melhor em mim.
Envolvem
E fluídos de prazer,
Insinuam-se
Penetram
Em todos os orifícios,
pelo meu corpo
Passeiam na corrente sanguínea,
Aceleraram o coração,
Como batidas ritmadas
De um bebê, dentro da barriga.
E tudo brilha,
Tudo floresce,
As coisas tomam forma e cores
Que a realidade não consegue
Demonstrar, nem as qualificar,
Muito menos quantificar.
É um tudo, e um nada.
Inspira e expira,
todos os vazios.
Num movimento de perdas e ganhos
Transforma o instante em plenitude.


O amor!?
Tão usado como palavra,
Tão abusado como mercadoria.
Tão exigido numa relação.
Tão questionado como virtude.
Tão odiado nas distâncias.
Tão ansiado no espaço e tempo.
E tantos tão...

Ah! O amor!
Sou uma eterna criança,
Que acredita sempre,
Que ele se encontra em tudo.
Em tudo da natureza,
Em todas as pessoas,
Em todos os sentimentos,
Em todas as emoções,
Em todos os pensamentos,
E também nos sonhos.
Sim, temos que ver e sentir o amor em todas as coisas.
Serei piegas?
Talvez..

Mas é o único elixir
que o mundo precisa para resolver
Todos os problemas.
Qualquer situação de transforma,
quando há o amor.

É nossa única esperança,
Todo o dia nutrir
Este sentimento.
Acredito que todos o possuem.
Alguns não o encontram.
Ou não sabem aplica-lo,
Mas quando o descobrem,
Com toda a sua magnitude,
Um raio de luz surge
das trevas, ilumina todo o caminho.
E a esperança aparece,
dança feliz ao vento ,
E tudo se transforma,
Deveras...


O silêncio da noite descansa o realista, mas o sonhador desperta.
Imagens, lembranças, sensações fazem a festa.
Na escuridão tomam corpo, alma, emoções e envolvem.
Transformam àquela vida medíocre,
Numa cheia de afetos;
Da solidão um bailar de corpos,
Sempre em movimentos contínuos;
Do vazio, um habitar,
ocupando todo o espaço da alma.
Nascem vidas, almas gêmeas,
Que se completam.
Cria-se castelo de ventos,
Que se desfazem
à uma réstia de sol
que teima entrar
pela fresta da janela.
Uma nuvem de pó pelo espaço,
no tempo,
voam para a luz,
quando as janelas abrem-se,
e todos os fantasmas voltam
para suas casas.
E o mundo real aponta,
Com toda sua vicissitude.
Então, o sonhador descansa,
e o realista vive.

⁠Louca!? Sou?! Ou estou?!
São dúvidas que me assolam.
Até que ponto acreditar em sonhos,
Viver intensamente os sonhos,
Como se tivessem corpo, alma, sentimentos, emoções,
É loucura!
Essas verdades, ou mentiras,
Vem e voltam no meu pensamento,
Como deuses a direcionar
a minha vida.
Já perdi o controle real dela.
Os sonhos já me dominam.
A realidade é muito cruel,
Mas os sonhos são tão doces.
É impossível resistir-los.
Eles me abraçam, fazem carinhos, dizem palavras belas, enfeitam minha alma, trazem luz para meu caminho.
O real é tão rude, bruto, traiçoeiro, tão egoísta, tão objetivo, que até doe.
A diferença é tão infinita que enredei-me a viver os sonhos, nas horas vagas o real se afirma, só para não esquecer os pés no chão,
Não criar asas e viver voando.

⁠A escuridão já domina o céu
Apenas as estrelas brilham
Com todo seu esplendor
Uma noite que se abre
Para os sonhos
As imagens de rostos, bocas,
Lábios se beijando,
Braços se apertando.
Corpos de amando,
Olhos conversando.
No silêncio, que só um olhar apaixonado pode entender.
Saudades, que doe o peito.
São momentos mágicos
Que já se eternizaram na minha memória.
Amo-te como jamais amei.
És toda minha razão de viver.
És meu sol,
És meu ar.
És a lua e as estrelas do meu céu.
Só você tem que existir
para indicar o caminho a seguir.

⁠Transformação

A chuva molha o corpo
Sinta..
lava a alma.
O sol penetra a pele,
e aquece o coração.
O amor sentido,
transborda.
Como um rio,
ao encontro do mar;
Envolve as pedras
e endurece.
Rega os montes;
nutrindo vidas,
Percorrer distâncias sem fins.
Transforma tudo, tudo,
no seu caminho.
Chega ao destino;
O mar se agita, cresce, se avoluma, se agiganta, arrebenta pelas bordas.
E o rio desaparece...

⁠A noite abre-me.
E os fantasmas,
procuram assustar-me?
Buscam a minha loucura
e zombam da minha sensatez?
Obrigando minha alma
jejuar por amor a verdade?
Qual a verdade procuro?
Nesse labirintos de caminhos,
Sem fim, criados por mim,
Sem direção.
Caminho, solitária como a lua,
na amplidão do céu infinito.
Com curvas sazonais de razão, que brilham como estrelas no firmamento.
Danço sonâmbula
no escuro da noite,
que se fecha aos meus olhos.
Só procuro ter o teu corpo...
Esse desejo, esta palavra por si só significa minha perdição.
Nessa posse, tudo deve ser certezas, nada deve ser desejos.
Perante essas questões?
Meu coração transborda largo
e abundante como um rio, é a hora que nasce nossas virtudes.
A mais pura e inocente, na sua verdadeira essência, sem vícios, sem holofotes.
Somente no silêncio do escuro da noite que se abre e fecha esse eterno amor

⁠Enigma

As sombras alinham
as formas da montanha
O dia se esconde da escuridão,
que domina
o horizonte no céu.
Pontos de luzes
se incandeiam ao longe.
Longas distâncias,
que trazem um pouco de luz.
Instantes de claridade
que teimam a surgir ,
mas o breu ė avassalador,
toma conta da paisagem:
das árvores, dos campos e das flores, tudo adormece.
Somente os rios continuam a respirar, sempre em movimento,
Sem se importar que o negro da noite que ofusca o seu percurso,
as suas margens.
Corre, corre, enfrenta qualquer obstáculos, transpõe pedras e tudo que se atravessam a sua frente.
Potente, majestoso, lutador...
Todas as vidas que dependem dessa viagem sobrevivem
e glorificam o crepúsculo,
por toda essa magia.
Somente a lua e as estrelas são cúmplices desse silêncio restaurador de vidas, que habitam na imensidão desse vazio.

⁠O som da noite
Com seus mistérios
A percorrer os labirintos
Da minha alma
Trás a superfície sentimentos
Que transbordam por todas
Margens do meu corpo
Fluem como as águas de um rio
Nas épocas de cheias
Que correm ao encontro
Do mar destruindo todos
Os limites que se atravessam
A sua frente.
A procura de estravazar
Todo seu caudal
Sem rumo sem interrupções.
Depois que a tempestade
Passa o rio corre no leito
Calmo e tranquilo
A natureza das coisas
Se perpetuam
Se eternizam no tempo
E no espaço das horas
E os corações sentem
O amor superar todas
As inconsistências do sentir
Com forças e domínios
Sabendo dos caminhos
A seguir para atingir
Sua plenitude.

⁠O vento vem cantando
Embalando as lembranças
E trás para perto de mim
Bate na face desesperadamente
Acordam os sentimentos
Envolvem a alma
O coração já apertado
Transborda de tanta
Tanta tristeza
E rios de águas
Nascem no meu peito
Escorrem como uma
Cachoeira pelas
Janelas do meu corpo
A força de um vendaval
Perdendo-se energia
Que abastecem esta represa.
Esvazio-me, amoleço.
E respiro, expiro.
Vens a superfície
Das lembranças e
A destreza de tuas mãos
Enrijecer meus músculos
A maciez dos teus beijos
Trás um sorriso aos
meus lábios
Sinto o calor do teu abraço
Encho-me de força
Abro a janela,
Vejo o sol surgir
Outro dia a nascer esplendoroso
Mas você não está aqui
Mais um dia
sem a tua presença
Só nós meus sonhos.


O dia é absoluto
Limita nossos desejos
Num espaço de tempo
Onde podemos privatizar
Os sentimentos em
Pequenos momentos
E nos abastecer de forças
Para prosseguir adiante
Com novos sonhos,
Outros instantes
Macroscópicos
Que são sentidos
Em toda sua essência
Por menores que sejam
só são sentidos
quando divididos
em partes pequenas .
Então, crescem
Preenche-nos,
Acompanha-nos,
E nos completam.
Tanta intensidade
que transborda.
Cria-se
Uma fortaleza,
Pronta a enfrentar
Todos os deuses e demônios
Que se atravessam
No nosso mundo.
Indestrutível,
Nutre-se a cada dia
Com mais , e mais
Eternidades.

⁠Quando penso parar no tempo,
O vento sacode meus pensamentos,
Vem a razão.
Vem os sentimentos,
Pulsa o coração,
Que é maior,
Mais pleno.
Volta às recordações
Do tempo
Em que as sensações
Eram intensas,
Sentidas cada segundo
Ao toque das mãos.
A luz do olhar
Ao som da voz
Ao calor do corpo
Tudo era só nós
E o resto era paisagem.

⁠Entre o crepúsculo e a aurora surgiu-me uma verdade nova:
O amor quando é verdadeiro ultrapassa todos os obstáculos.
Sem tempo, sem hora,
Vai chegar, se instalar
Com toda sua força
No coração daqueles
Que desejam, com toda a sua vontade, toda sua grandeza.
O mundo parecia um sonho.
Um poema inventado,
Uma nuvem escura,
Abrindo-se diante dos meus olhos
De um coração sangrando.
Então,...
Por detrás dos meus pensamentos
E dos meus sentimentos, há um coração que sente, que pulsa,
Por ti.
Um amor vivido plenamente, em todas as suas saliências da imaginação.

⁠Quando o crepúsculo aponta
No horizonte, sombras envolvem as coisas, o ser, a alma.
Entramos no abismo de nós
mesmos
Pensamento do abismo, surgido do fundo de mim mesmo!
Um labirinto com vários caminhos surge, como uma angústia,
Que nos puxa para o silêncio
Dos sentimentos, dos pensamentos, do existir?
Questões? Que nos corroem,
Que dilaceram nosso coração.
Confundem nossos sonhos, nossas vontades, nossa realidade?
De repente a lua aparece majestosa, única.
E tudo se esvae rio abaixo.
Só a paz e o silêncio que envolve a noite fica.
Que doces são os sons do silêncio.
Aquece, enriquece a alma.
As palavras? Para quê?
O silêncio não precisa de palavras, ele por si se basta.
Tem coisas que não são
Explicáveis, só sente-se.
Somente isso, ponto.

⁠Cai a noite!
O sol se perde atrás das
montanhas.
Os tons vivos se apagam e a escuridão envolve as árvores, os montes.
As sombras desaparecem,
e o silêncio da noite se instala.
Penetra alma adentro.
Trás a tona angústias esquecidas, melancolias congeladas e vazios ocultados.
Tudo na superfície, à vista dos olhos.
Lágrimas teimam correr pela face, correr pelo corpo, lavando o coração da poeira que foi acumulando, pesando o fardo que carrega sobre os ombros a cada respirar profundo.
A história passa como um filme, onde os momentos
bons são pausados e os ruins avançados.
Tens de conseguir uma vitória sobre ti mesmo, pois a noite faz a alma ficar faminta por verdades.
Tens que rir e estar alegre para a melancolia não entrar noite adentro e tomar rédeas da tua alma.
A nostalgia se apresenta como
uma força que impulsiona para
o futuro em busca de novos caminhos, a serem descobertos e vividos intensamente.

⁠Tudo se fez canto
Tudo se fez poesia
Melodias envolvem sonhos
Rimas ricas e pobres o eternizam.
Vidas que se nutrem
De sons, palavras, pensamentos e métricas.
Almas abandonadas em
Busca da solidão.
Aquele momento certo
Que o universo conspire
Contra o real e a favor
Dos sonhos.
Dois mundos distantes
pesados a ouro.
O metal precioso
Que encontramos ao
Quebrar as rochas
E extrair esse vil metal,
Enriquecendo dois corações
De vontades, desejos e
Esperanças.
Amanhã é um outro dia
E o sol é para todos.

Jaci Parvati

Sons do silêncio

⁠Porta se abrem,
Breu
Explosão sem sons.
Dois corpos na troca total:
Emoções.
Momentos eternos,
Indiscretíveis.
Só o sentir.
Vão-se os mundos,
Unem-se as almas.
Tanta intensidade,
Que nenhuma fórmula matemática
Equaciona.
Químicas que reagem,
Equilibram-se:
Emoção e prazer.
No horizonte o mar ,
Segue seu curso.
Os pássaros voam,
O vento embala as folhas,
Tudo está tranquilo.
O momento se eterniza,
Sem palavras,
Só paixão.

⁠Ah! O amor!
Quando chega, bate na porta,
Nem pede licença,
E entra.
Se nutre de sonhos,
E se alimenta de esperanças.