Poemas sobre Cidades
Até Aqui, Viajamos Juntos
Até aqui,
viajamos juntos.
Passamos por vilas e cidades,
cachoeiras e rios,
bosques e florestas.
Vivemos o inesperado,
nos fortalecemos nas dificuldades
e celebramos vitórias simples,
mas intensas.
Enfrentamos obstáculos,
pulamos cercas,
cruzamos abismos
de mãos dadas com a coragem.
Subidas e descidas foram constantes,
mas também encontramos estradas retas,
nos apoiamos nas curvas
e descobrimos paisagens novas
em nós e no mundo.
Essa não é uma despedida definitiva.
É só uma pausa no caminho.
Em breve, estaremos juntos de novo.
Enquanto isso,
carrego as memórias mais felizes no peito,
guardadas como relíquias,
intocadas pelo tempo.
Não quero que chores.
Nem que te preocupes.
Eu estou bem.
Só precisava sair da repetição
pra reencontrar a minha essência.
Muitas coisas pesavam em silêncio
na minha cabeça.
E às vezes, pra crescer,
é preciso partir.
Não por falta de amor,
mas por necessidade de reencontro —
comigo mesmo.
Seguir não é abandonar.
É confiar que o que é verdadeiro
resiste ao tempo, à distância,
e ao silêncio.
Porque onde quer que eu vá,
um pedaço teu caminha comigo.
E isso, ninguém apaga.
M.D.V ♠️
É proibido esquecer
deste dia que vi:
cidades destruídas,
casas incendiadas
e corpos baleados
pela direita da Bolívia
que genocidou
o povo que estava
exercendo o direito
de dizer sim à vida.
O jagunço de Bíblia
na mão que jogou
a bandeira no chão
e o líder de nada
foram eles que
começaram a tocar
fogo na população
a mando histórico
e reconhecido mentiroso,
e a alma vulgar fez
o seu governo
de autoproclamação.
Os oficiais superiores
que incentivaram
o golpe foram
para o luxuoso exílio,
e a tropa em transe
em oração e de fuzil
na mão derramando
o sangue índio.
Entre fronteiras
já não há
mais diferença,
e creio que nem
nunca houve:
há quem rasgue charge
e quem rasgue o verbo
contra o negro como
a violência aceita fosse,
para gente assim
em cada verso
envio para
a consciência
de cada um coice.
Há segredos neste
continente que hei
de desvendar porque
prenderam um General
e uma tropa que
não deveriam prender
e soltaram quem não
deveriam jamais soltar,
e tem até um que
solto nem deveria estar.
Rodeio Sente
As cidades próximas
a nossa cidade
de Rodeio são sempre
motivo de orgulho
e de confraternização,
Daqui a pouco será
Apiúna com a sua
Tangefest que estará
enchendo de festa
com os seus aromas
o nosso coração,
e todos temos por esta
festa muita gratidão.
Agradecemos com
todo o amor a Apiúna
querida por levar
para a nossa mesa
a saborosa tangerina
que é melhor até
que muita poesia.
Seja bem-vinda
a Tangefest
com toda a nossa alegria!
O rap tem ensinado um importante ensinamento para o povo brasileiro: é mais do que as cidades e paisagens do Rio de Janeiro e Niterói, é mais do que aquilo que a sociedade pode viver. O rap é uma forma de exaltar o que há de mais profundo dentro de nós. É um meio de expressão, de retratar o que sentimos e levantar nossas vozes contra as injustiças e desigualdades. É um meio de encontrar forças para lutar por um mundo melhor.
Marcos é um rapper de sucesso que adora se expressar através da música. Seu estilo é único, misturando elementos de hip hop, rap e influências de outros gêneros. Suas letras são profundas e significativas, abordando assuntos como a política, a cultura e a vida cotidiana. Ele é considerado um dos melhores artistas da cena atual, tendo se apresentado em diversos eventos ao redor do mundo.
Talvez eu fuja das cidades
Por falta de atenção
De parte caridade
De onde do vilão, então.
Obras pra fazer
Não faço
Dinheiro pra gastar
Não gasto
Coisas pra comer
Não como.
Cínica, essa vida de artista
À toa, como um palco com gosto de cebola
O alho, à toa atolado de coisas
Viajando na maionese destas coisas.
Bipolar, como um urso polar
Irmão, eu não tenho idade.
Solidariedade é algo que se ganha, mas sempre temos.
O meu amor se perdeu há algum tempo.
A minha ação, agora, é minha motivação.
E o sol tem um arco-íris
Com cor de vão.
Amo tudo que vejo: o céu, o véu, o mar e o mel,
A dor, o espírito, a fé, o hospício.
Dificilmente encontraremos nas grandes cidades condomínios sem que haja uma "favela" ao redor.
Será que todos que moram nessas comunidades são vagabundos e preguiçosos?
Será que todos estão pousando de coitadinhos e de vítimas?
Basta olhar o processo histórico brasileiro para compreender que trata-se de um projeto extremamente perverso implantado pela elite nacional que há tempos vem funcionalizando o atraso em nosso país
Baquetas rumo ao mundo.
Quantos lugares as baquetas me levaram,
Conheci pessoas
Conheci cidades
Conheci Países
Conheci culturas diferentes
Isso prova que tudo é possível, quando verdadeiramente queremos, sonhamos e lutamos para ter ou ser.
Minhas duas cidades
Na Ilha Comprida a emoção
Em Iguape a razão
Na Ilha Comprida onde quero morar
Em Iguape sempre voltar
Na Ilha Comprida comprei minha casa
Em Iguape criei minha asa
Na Ilha Comprida vivo no mar
Em Iguape vivo a caminhar
Na Ilha Comprida passei minha adolescência
Em Iguape vivi desde criança
Na Ilha Comprida fiz muita amizade
Em Iguape também tenho amigos de verdade
Na Ilha Comprida passava o verão todo final de semana
Em Iguape tive uma vida bem bacana
Na Ilha Comprida tenho minhas melhores lembranças
Em Iguape as mesmas semelhanças
Na Ilha Comprida me sinto em paz
Em Iguape quase tudo me satisfaz
Na Ilha Comprida o céu é mais bonito
Em Iguape, porém tenho meu lugar favorito
Na Ilha Comprida sempre tive boa convivência
Em Iguape minhas melhores experiências
Na Ilha Comprida o mais lindo pôr do sol
Em Iguape é o meu farol
Continuo dividida entre minhas duas cidades
Mesmo sendo somente uma ponte as separando
Não consigo escolher só uma, de verdade!
Por isso, sempre sigo igualmente, as duas amando...
Fronteira de Histórias e Lendas.
Nas margens da Laguna Porã,
Nascem cidades gêmeas, irmãs,
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pelo tempo e pelo chão.
No vasto Mato Grosso do século XIX,
Emancipado, tornou-se Mato Grosso do Sul,
A Princesinha dos Ervais, Ponta Porã,
E Pedro Juan, homenagem ao herói da independência.
Mistura de raças, culturas e histórias,
Lendas surgem, figuras conhecidas e desconhecidas,
Povoaram esta região de amor e música,
Polca paraguaia, vanera e pericón.
Tradição do tereré, mate e chimarrão,
Amor ao povo fronteiriço, brasiguaio,
Aos que chegam e ficam,
Aos que passam e seguem sua jornada.
No peito e na alma, a saudade,
Desta cidade rica em história,
Ponta Porã, sempre hospitalheira,
Guarda na memória as lembranças vividas.
Prof. Me. Yhulds Giovani Pereira Bueno.
As cidades gêmeas de Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é o mais emblemático e fascinante exemplo de desenvolvimento sócio-histórico e cultural na região fronteiriça.
Essas cidades, separadas apenas por uma linha imaginária, compartilham uma rica diversidade de povos vindos de várias partes do Brasil e do mundo, criando um mosaico cultural único.
A mistura de culturas é evidente na gastronomia local, onde pratos brasileiros e paraguaios se encontram, resultando em uma culinária rica e variada.
Além disso, a diversidade religiosa é marcante, com igrejas, templos e centros de diferentes denominações convivendo harmoniosamente. Essa convivência pacífica é um testemunho das lutas e superações que a região enfrentou ao longo dos anos.
A história dessas cidades é repleta de conquistas e desafios. Desde a sua fundação, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero têm sido palco de importantes eventos históricos que moldaram a identidade local. As lendas e histórias locais se entrelaçam com o cotidiano do povo, criando um ambiente onde o passado e o presente coexistem de maneira única.
A riqueza cultural também se manifesta nas artes, com poesias e versos que capturam a essência da vida na fronteira. Figuras ilustres e anônimas, cada uma com suas próprias histórias de vitórias e derrotas, contribuem para o tecido social vibrante dessas cidades.
A região de fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero se torna um é um portal único no espaço e no tempo, pois várias culturas se encontram transformando-se e criando desta maneira uma identidade única e rica em diversidade.
Aonde eu Cresci
" Quase nada Acontece,
Moro em Caracas..Município Zona Oeste
Cidade dormitório, nada posso esperar...
Pois em cada esquina ,tem uma igreja e um bar
Online
A rua onde moro e que namoro
É minha estrada meu refúgio.
Onde se dá a
Minha estada no mundo
Meu mar onde flutua
Minha existência em quase inércia
É só nela que eu transito
Por isto insisto
Ela é minha cidadela
onde eu me sinto bem e
o vai e vem
de carros e pedestres
Fazem-me bem
Sinto-me inclusa
Em centenas de milhares de cidades que eu jamais porei os pés
Nas suas ruas todas
Então,
deixo minha alma visitá-las
Quando fica online navegando por elas
O meu coração.
DIVERSIDADE
No alto do elevado,
visão privilegiada,
vejo Olinda e Recife,
juntas e conectadas.
Arco-íris de verdade
mostra a diversidade
do povo dessas cidades.
Contrastópolis (poesia)
A cidade que me adoece e cura.
Que me machuca e afaga.
Me afugenta e acolhe.
Me odeia e ama.
Me corrompe e educa.
Me toma e dá.
Me endurece e sensibiliza.
Me rouba e enriquece.
Me desumaniza e empodera.
Me amaldiçoa e bendiz.
Sem ressentimentos.
São Paulo é o Templo Divino dos Contrastes e entre seus altares quero morrer e viver.
Ilha
Queria sorrir de verdade,
Não contemplar estas falsas verdades,
Que habitam as grandes, e também as pequenas cidades.
Cidades são pessoas ilhadas,
Sem tempo para nada.
Com pouco auto-estima e falta de simplicidade;
Sorrisos são alheios às veracidades,
E eu sou mais uma destas cidades...
Estirpes no final do campo
madeira morta
folhas de hera entrelaçadas
musgo, cogumelos
cheio de água, solo
deixa.
Pântanos inconstantes
Em torno dessas cepas,
eu sonhava
em fachadas de edifícios pequenos
pernas elegantes
garras, mezaninos
asas de pássaro.
Separar o quê
pode vir a ser
reaproveitado:
É uma lição
que deveria ter
sido aprendida
e ser uma rotina.
Aquilo que não
tem mais vida útil
em segurança
deve se colocado,
É preciso tomar
cuidado para que
ninguém seja cortado.
Não jogar no chão
aquilo que você
não quer mais
levar no caminho
é o mínimo que
deves para mostrar
que tens educação.
Aqueles que não
'vêem' a missão
de quem cruza
pelas cidades
em dias de chuva
ou em dias solares,
não vêem a vida
como é de verdade.
Reconhecer o valor
de quem é capaz
de manter a vida
em ordem tem
a ver com gratidão,
e também sobre
fala tudo sobre você.
Aos coletores só
tenho a agradecer,
porque sem eles
nem mesmo a poesia
poderia sair por aí
e nesta vida respirar:
Os coletores são
indispensáveis aqui
e por todo o lugar.
Aos olhos dos planos de saúde e da sociedade ocidental em geral, a velhice carrega a somatória de todas as deficiências, todas as desimportâncias produtivas e todos os pressupostos de inadequação, tornando-se apenas um estorvo social.