Poemas sobre Cidades

Cerca de 324 poemas sobre Cidades

É impressionante a quantidade de cães vira-latas abandonados nas ruas das grandes cidades, cães enganados por seus donos com o discurso de "vamos passear" e sem desconfiarem; pois diferente dos seres humanos, os cães são fiéis e não mentem sentir o que não sentem; são despachados como uma bituca de cigarro para fora dos carros. Quantos cães desorientados, perdidos e sem saber dos perigos que os aguardam vagam pelas ruas, farejando uma forma de encontrar seus antigos lares, com fome, com sede, exaustos de uma jornada inútil, sem um destino real.
Muitos cães morrem durante essa viagem sem volta, cães anônimos, sem voz para gritarem, sem forças para se manifestarem. E a culpa dessa chacina que acontece todos os dias, não é de um típico assassino com uma arma na mão, se engana o cidadão que acredita na falsa ideia de Pôncio Pilatus do "lavo minhas mãos", pois é impossível se isentar dessa responsabilidade levando em conta que atrás de todo cão abandonado, sempre existe um ser humano desumano e cruel que analogamente os leva para um matadouro.

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Inserida por rascunhosescondidos

Sonhos, riscos e carros
Olhos correm a velocidade
Banco de trás, passageiro passivo
Cidades cúmplices do desrumo
Morro atos, ladeiro consequências
Ficção da realidade de Morpheu
Vida do espelho de Narciso
Sinto des segurança
Solto, amarras do destino
Pedais pisam harmonias anárquicas
Impotência ao caos
Espectador do silêncio
O nada de sempre
A muda da estação
Lixão de belezas naturais
O big bang se reorganiza
A desordem faz sentido
Tudo tem pra quê
O porquê Deus não visualizou ainda

Inserida por Danillospindola

Sempre me sinto em casa
quando entro nas cidades em que vivi.
Mas, agora, ando lerdo...
Seduzido pela comodidade, pelo conforto...
"Ocê mire e veja": Eu finalmente cheguei:
delícias em cetim vermelho!
Ressacas e contas... Banco... Filas.
Atrás...
Sinuca necessária, jogo:
Destino implacável. Vida.
Morrer três vezes, Forró...
Será, então.
Escuto músicas daqui ...
Irei depois das novidades?! Você sabe:
Dançar ... adoro!!! Meus cabelos ficam
eletrificados, como parafina ...
Outros oráculos para dizer
mesmas lágrimas...
São Pedro chora, chove.
Gotículas escorrem enquanto digito...
Subterfúgios de fundo.
Saudades de mim mesmo, antes.
Adoro Mozart... Simbolismos....
Espero, mas adoro.
Depois será,
agora.
Amanhã.... bobagens....
O W.C. fica onde mesmo?!
Nos vemos num desses espaços
entre as notas: pausas,
cruzilhas...

Inserida por ranish

Corruptos e corruptores.

Saber quem começou esse crime que tem atrasado e destruído cidades, nações e civilizações é a mesma coisa que tentar descobrir quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha.
Vastíssimo, o assunto sempre terá opiniões divergentes ou algo a acrescentar, mas o resultado é fácil ver que quanto menos corrupção, mais desenvolvimento e no Guarujá, no Brasil e em muitos outros países enquanto o povo se preocupa com os tostões, os políticos roubam os milhões.
Nunca houve governo sem corrupção, mas nas últimas administrações, não houve governo, só corrupção.

Inserida por marinhoguzman

Arquiteto, o poeta de cidades.

Primeiro, é preciso definir o "arquiteto poeta" como alguém que está imerso no mundo que o inspira, o alegra, o entristece e o transforma, e isso nunca atrapalha seu desejo. Sua intuição natural, aliás, é uma inclinação para se relacionar.

Esse relacionamento muitas vezes está relacionado com a autoexpressão, ou seja, arquitetar - interiorizar para refletir. Nesse processo, encontra-se a maneira pela qual ele escreve a cidade, por meio de casas, vias e praças.

A cidade é uma imensa poesia social que é idealizada, inspirada e refletida por alguns e, simultaneamente, por milhões, onde cada um a modifica e a reescreve em momentos e instantes.

Portanto, para o "arquiteto poeta", é essencial interiorizar para poder refletir - e isso nunca atrapalha seu desejo.

Inserida por mauriciovalentini

Terrinha

Sol, lavrado, buritizal, Chão rachado,
Cachoeiras, garapé, cavalo no pasto,
Cidades cheio mulher, fauna, floresta e relevo norte,
Terra forte...

Gente do sul, do Centro oeste, de algum lugar do Brasil
Até do agreste, local varonil,
Homem presença, mulher linda e moleque peste.
Lugar lindo e não só de índio, Roraima lugar do povo rupestre.

Monte Roraima
Serra da lua
Índio Macunaima.

Boa Vista
Vista Boa
Terra de gente boa.

Inserida por AxiReed

Andei pelo mundo afora
ruas, subúrbios, cidades,
senti a violência e a tranquilidade
Ouvi o vento uivar e a chuva cair lá fora
Vi de longe a felicidade
Senti frio e amei, amei quase tudo o que vi,
por amar chorei e sorri
quando chorei eu senti
a nobreza de meu sentimento
como naquele momento que de emoçao eu sorri
Andei dentro de mim mesmo
pensei que caminhava a esmo
entre órgãos e desprezos
Mas, algo eu procurava, algo que eu não sabia
se algum dia acharia, talvez,
talvez acontecesse um dia, mas,
algo ainda intrigava
eu não sabia o quê procurava
Seria carinho? Compreensão? Amor ou desilusão?
Não, teria que ser diferente
Não sei porque, mas teria,
A ansiedade me dizia, mas, por quê? Pra que tanta complicação?
Poderia ser uma aventura
ou método de avaliação
No fundo seria ilusão
Reflexo de algum minuto
como uma projeção, projeção de algum lugar
Talvez de dentro de mim, talvez o resto de minha alma que por acaso fora perdida
talvez a morte...talvez a vida,
mas, algo eu procurava, a toda hora, a todo o tempo,
No sol quente e no vento
Na chuva que não passava.
sim, algo eu procurava,
Pra mim um mistério profundo,
talvez fosse um grão de areia...
talvez fosse o próprio mundo!

Inserida por LUIZVELHO

“A adiada enchente
Velho, não.
Entardecido, talvez.
Antigo, sim”.

(em "Idades cidades divindades". Lisboa: Editorial Caminho, 2007.)

Inserida por portalraizes

Abandonar o navio!

Foram quarenta e oito noites, doze países, vinte e cinco cidades e a alternância de incríveis sonhos com inimagináveis realidades.
Há quem ainda acredite que os navios balançam.
Não os modernos, o movimento deles embala, a incrível tecnologia de navegação estabiliza e os potentes motores levam os passageiros, enquanto se divertem, comem como se estivessem nos melhores restaurantes internacionais assistem shows que poderiam estar em qualquer teatro das mais famosas cidades do mundo e dormem plácidos, de um porto a outro.
Antes de embarcarmos a pergunta dos amigos eram sempre as mesmas:-quarenta e oito noites? Será que vocês vão aguentar? Não enjoa? Dentro de um navio?
Nenhuma resposta, que um só texto possa dar a pista será suficiente do que é embarcar em Sydney e desembarcar em Istambul com histórias que poderiam dar à Sherazaade subsídios para mais mil e uma noites.
O sonho não acabou!
Muito trabalho pela frente e novos projetos para outras viagens.
Afinal, somos dos muitos que já descobriram que:

- Navegar é preciso!

Inserida por marinhoguzman

Solidão de minha alma vividamente...
Horizonte negro sobre a vida...
Cidades mortas entre meus olhos...
Moinhos de esquecimento...
Bastante para o profundo silêncio...
Sentimentos desconhecidos...
Atrozmente profundezas caindo
E caindo em revolto destino...
Até o apocalipse da tua voz
Espalhadas em fragmentos
Do caos exorbitante...
Lagrimas clarividentes...
Sobretudo a dor angustiante...
Neste momento um mar de solidão...

Inserida por celsonadilo

nas grandes cidades do pequeno dia-a-dia
o medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia
então erguemos muros que nos dão a garantia
de que morreremos cheios de uma vida tão vazia

nas grandes cidades de um país tão violento
os muros e as grades nos protegem de quase tudo
mas o quase tudo quase sempre é quase nada
e nada nos protege de uma vida sem sentido

um dia super
uma noite super
uma vida superficial
entre as sombras
entre as sobras
da nossa escassez um dia super
uma noite super
uma vida superficial
entre as cobras
entre escombros
da nossa solidez

nas grandes cidades de um país tão irreal
os muros e as grades
nos protegem de nosso próprio mal
levamos uma vida que não nos leva a nada
levamos muito tempo prá descobrir
que não é por aí...não é por nada não
não, não pode ser...é claro que não é
?SERÁ?

Inserida por bauduino

Parabéns para Recife
Olinda também faz ano
Cidades que são irmãs
No Estado pernambucano
Do Nordeste são riquezas
Do Brasil são duas belezas
Nesse solo americano

Inserida por RomuloBourbon

⁠Enquanto pessoas contiam o Covid, pessoas saiam festejar
pessoas morrendo nas cidades, e pessoas a passaer
não entendiam que era coisa seria
até chegar a eles
um pedido um milagre
ele emploravam pela cura
não queria que a quele fosse o fim
eles tinham muito o que fazer
ningúem nunca entendeu o sentido de viver
uns olhavam para o ceú e pensavam como é lá em cima
outros deitados na cama
imaginavam o seu paraiso
mas nunca adiantou falar, eles não demonstravam o medo que tinha
meu maior medo.. era perder minha mãe
ao receber a noticia ''estou com COVID'' foram noitem sem dormir
noites bem pensadas
dores de cabeça, ansiedade, nervosismo e medo
ningúem quer perder um parente querido
eu tinha medo
muito medo
e minha mãe disse o seguinte ''o Covid ainda está aqui mas ele não passa mais''
e aquela foi a frase que salvou a minha vida
aproveitem suas mães, pois talvez aquele seja o seu ultimo momento com ela

Inserida por poemstoyou

⁠Na maioria das mudanças da humanidade, as cidades deixam de surgir no entorno das igrejas e passam a crescer em volta das agências bancárias...

Até que somos convidados pela nossa própria consciência a inverter o antigo percurso.

Inserida por ElianaAlves20

OS POROS DO AMOR

Andei por todos os cantos,
Morros, serras e vales,
Cidades, arraiais, distritos e capitais,
Procurando o azul do céu e as estrelas mais brilhantes.
Procurei, procurei, quase desanimei,
De repente, um grande amor eu encontrei.
Na imensidão e distração do Universo,
Fiz poesia, fiz poemas e rimei versos.
Meu coração encheu de luz,
A alma de tanto brilho reluziu.
As aves cantaram o mais belo canto,
O céu, nunca esteve tão azul.
Nas florestas o verde transbordou,
A orquestra a mais bela música, ensaiou.
O homem que estava triste se animou,
A risada que estava muda gargalhou.
O Amor que estava frio esquentou,
O amigo distante, nessa hora, se encontrou.
A caridade se multiplicou,
O encontro fez o abraço e entrelaçou.
A bondade fez o riso,
Alargou ainda mais o sorriso.
A gratidão criou juízo,
E a Justiça fez do inferno o Paraíso.
A maldade freou e capotou,
A saudade encurtou o tempo e desligou.
A virtude acelerou e chegou primeiro,
Beijos e abraços são os melhores parceiros.
Nos poros do amor a natureza conspirou,
A saudade é mais pesada para aquele que muito amou.
Decidir, a partir do amor,
Fará distraída a maldade que se chama dor.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

⁠CIDADES IRMÃS

Vou subindo as ladeiras
Em Olinda, parte alta
Lá no fundo, bem pequena
Recife aos olhos salta
Cidades que são irmãs
Do amor são as maças
Que todo poeta exalta

Inserida por RomuloBourbon

⁠Mostrarão progressos falsos,
as cidades adiantadas,
enquanto houver pés descalços
em suas ruas calçadas !

Inserida por touchegrs

⁠Coração de Pedra

Mais uma manhã se inicia na maior de todas as cidades,
passos apresados, céu cinzento e o barulho incessante.
Vejo pessoas correndo em um vai e vem frenético,
mergulhando em suas vidas que se consomem num instante.
Em meio a cidade de pedra e aos corações frios,
pela janela do trem encontro na paisagem uma miragem.
Num parque qualquer um pontinho verde da selva cinzenta,
entre corações de pedra uma criança brinca alimentando passarinhos.
Diante dos meus olhos a dureza se desfaz nesse dia,
na inocência sem medo e com toda pureza.
Um pequeno coração valente enfrenta a dor e violência
e transforma em esperança a paisagem já sem vida.

Inserida por alessandro_rampasso

⁠ ontem me separei das minha 2 amigas vamos mudar de escola e de cidades mais nossa amizade vai se fortalecer mais.
não desista de uma amizade bonita por causa da distancia pelo contrario
fortaleça ela cada vez mais.

Inserida por Mica

⁠Como é bonita a cidade que me abriga, muito verde entre os cruzamentos das cidades satélites, quadras projetadas por grandes artistas da arquitetura e paisagismo... Um ar que soa cultural. Ipês floridos na temporada, enfeitando esquinas, trajetos, florestas e lindos campos.
Uma capelinha na pracinha, uma rua gastronômica que preserva a arte, é um quadradinho cheios de mitos, daqui saíram algumas lendas do rock nacional. Aqui é um museu a céu aberto, e por falar em céu, o grande Mar, é o mais belo. Do norte ao sul das asas, tem um lago verde, o Paranoá, que reflete toda essa riqueza azul em suas ondas arrasar.
Como é bonita nossa cidade, tão pequenina mas encanta a quem visitar, então venha cá, um tour apreciar, em cada esquina desse lugar, você vai poetizar.

Inserida por marciabispo