Poemas de Terror
Vila Rica de Ouro Preto
Terror
De
Singularidades
Blocos
De pedra
Em êxtase
Magia
Encantamento
Em Cantaria
ESTOU FICANDO VELHO
Não gosto mais de filmes de terror.
A morte não tem graça
O sangue me aflige
Estou ficando velho.
Não gosto mais de acelerar a moto.
A vida já é rápida demais.
Prefiro caminhar
Estou ficando velho.
Não gosto mais de bebida destilada
A ressaca é muito braba.
A tontura não me anima
Estou ficando velho.
Não gosto mais de bares barulhentos
As pessoas me irritam
Me sinto bem na praça
Estou ficando velho.
Não gosto mais de jogos de azar .
Estar vivo já é sorte
Faço palavras cruzadas
Estou ficando velho.
Não gosto mais de shoppings tão lotados
Controlo o meu dinheiro
Economizo pra feira
Estou ficando velho.
Não gosto de política e igrejas
Ajudo os asilos e os pobres
Me aproximo de Deus
Estou ficando velho.
Anistia
Jogados pela lembrança do terror
Cheirando à diesel em meio a noite escura
No frio neblina fumaça branca em veraneio
Não sou a sua morte, nem serei sua vida
Somos o que repetidamente fazemos
Se dez batalhões viessem à minha rua
E vinte mil soldados batessem à minha porta à sua procura
Eu não diria nada
Eu sou o não atrás do poste
Aquele que vê e se faz fazendo
Suspiro coração ardente
Saliva preparada em ponto de guerra
Teu corpo branco já pegando pelo
Me lembro o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta sozinho pra casa sou eu
Eu sou a Pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
General que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente de todos os desaparecidos
O choque elétrico e os gritos
O terror continua aberto
Apenas mudou de cheiro e de uniforme
Está estacionado por cima da calçada
Comem lixo e deixam latrinas deitadas
Bocas de lobo abertas e quentes
Calor de um motor frio
Ausente de si mas em qualquer esquina
Preso em vergalhões gravetos
Surrado em meio ao muito cheio
Pela janela olhares assustados
Calor do rosto entre a fresta
Tropeçar de botas cano longo
Batidas de botas e cacetete
Eu sou a sua morte
O sangue inocente de todos os inocentes
E as piriguetes passam mau, porque Os Paqueras é um terror.
Mandei logo a caminhada tóh fechando sem Káo.
Tem que ser mina sucesso pra poder botar uma mala,
fortalecendo meu bonde salve pra todas quebradas.
Pode pá que eu tóh bolada fechando com a zona sul,
represento minha quebrada fica em saramandaia e tbm la em Cairú,
favela chapa quente pode crê que é disciplina ,
agora meu fundamento é fechando com a rima.
E aqui no Uruguai é só uma caminhada,
vou mandando um forte abraço pra todas essas quebradas,
Saramandaia é chapa quente,
junto com o Uruguai,
dali Cairú é a casa e também o Sonho azul,
eu não posso esquecer da quebrada dos Amigos,
fecho com a Vila Polemica e no Cairú ,
e colando do outro lado na quebrada dos amigos, Engomadeira Saramandaia já táh bolado tudo junto e misturado...
Ir pro cinema com a mina assistir filme de terror :
EXPECTATIVA :
ela: aaaaainw que medo.
#ai vai e agarra o kara ;$
REALIDADE
ela:Prefiro velozes e furiosos 6'
O brilho
Antes só havia escuridão
Era indescritível todo o terror
Era triste só tinha ilusão
Em minha vida não havia amor
Foi de repente que o Sol apareceu
E fez brilhar a alegria dentro de mim
Todo sentimento lindo pude sentir
Depois de sua vinda
O brilho apareceu em minha vida
O perfume do terror invasor
está espalhado no ar,
Debaixo da ponte destruída
para salvar a minha vida
proteção tive de buscar;
Porque o teu amor
ainda quero encontrar
custe o quê me custar.
O jogo sujo não terminou
e quando li a ameaça sobre
Mariupol uma lágrima rolou,
É fato que o pesadelo
não cessou: e te amo
na escuridão sem medo.
Ei, Linda Crimeia! Ouvi
teus acordes na entrada
do metrô em pleno cessar
fogo deste jogo imundo:
Que muita gente não se tocou
que a Ucrânia desafiou
a se tornar a muralha do mundo.
Ucrânia, muralha do mundo,
trago as tuas dores para mim
e teus sonhos por um minuto:
Nada justifica a falta de mão
estendida de quem por poderia
dar as cartas para mudar o rumo.
Não venceram
eles com terror,
eles seguirão
com a sublime
resistência
como resposta
e a reverência
pela memória
de seus
heróis mortos:
Paz na tumba
de Edgar Yucailla.
A História tem
se repetido
nas suas fórmulas
de morte e tortura
para do povo
roubar as suas
riquezas e a ternura,
querem levar
o povo a loucura.
O Outubro Negro
foi copiado
no Equador,
para acintar
e fazer chorar
os seus indígenas
pelos heróis
que o autoritarismo
condecorou e honrou
como os seus
assassinos estimação.
Não como apagar
da memória,
e nem tentar
escrever mais
nenhuma outra
nova história:
foram afastadas
a honra e a glória,
é uma absoluta
e real constatação.
Não tem como
não se queixar
da justiça
que vem sendo
todo o dia
por conveniência
desaparecida
deste jogo de xadrez
onde peões
se portam como rainhas,
onde heróis
são mortos
e seguem presos
injustamente
como o General
e muitos na América Latina.
O verdadeiro terror
para o futuro é viver sem
reconciliação e sem perdão.
Não preciso descobrir
ou ler que o livro
da vida não deseja o pior
para cada um de nós
nestes tempos quase perfeitos
para o ego morrer onde esgotamos
a coragem de manifestar
a vontade e a nossa bondade.
É preciso reagir
e dar espaço generoso
para a liberdade
e reconciliação
com o General, a tropa
e toda a sua Nação.
o "Livre noir" é um tratado ecumênico sobre as depravações ínsitas do comunismo, este sem dúvida o experimento mais sangrento de toda a história humana. Produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas, indicando que a violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em vítimas.
Pode-se dizer que as pessoas aterrorizadas são os aliados mais confiáveis, ainda que involuntários, dos terroristas.
Durante anos, as pessoas desta cidade mentiram sobre mim. Me trancaram longe, me chamaram de monstro. Agora vão ter o monstro que tanto merecem.
Algumas pessoas acreditam que se contarmos uma história várias vezes ela se torna real. Ela nos torna quem somos. E isso pode ser assustador.
Não escrevo a lápis para não poder apagar o que foi escrito. Nada deve ser omitido.
O GATO PRETO
Alma negra que percorre a noite
No telhado briga, ama, e mia. Frígida!
Ao brilho da lua, num acoite
Uma paulada fria tira uma vida
Das sete que se tinha na alma
Renasce frio como uma hidra
Dum cemitério cheio de camas,
Descansa nos olhos amarelos a irá
De um bichano astuto e misterioso
Que ao voltar da morte cansativa
Devora os olhos do ser monstruoso
Que lhe tirou uma vida progressiva.
Me ardem no sangue, me comem
Todos os velhos terrores,
Superstições,lutas, dores
E os sonhos todos do homem!
Hoje eu poderia morrer feliz. Mesmo sem entender os escassos e breves momentos em que agradecemos estar vivos para poder simplesmente aproveitar alguma ocasião especial.
Há beleza no canto fúnebre. Na incompreendida passagem para lá.
Garanto que neste caso, vendo como arte, afastar-se um pouco para que assim possa apreciar não é necessário. A beleza do necrótico canto da morte está em ouvi-lo de perto, em alto e em bom som.
Devorador
Dão-me muitos nomes
mas poucos me reconhecem como realmente sou.
Consumo almas;
bebo sangue;
destruo;
desvio;
domino;
números me atraem!
Gritos, clamores
cheiro de terror, calor
sou o devorador.
