Poemas sobre o Silêncio

Cerca de 16011 poemas sobre o Silêncio

Não cabe...


Naquilo que se fala cabe uma vírgula, naquilo que se vê cabe o silêncio ou um ponto final, agora naquilo que se senti não tem barreiras, as linhas se tornam infinitas.

Inserida por ricardo_souza_5

Eu nem peço muito.
Peço o que é quase nada
mas que, no fundo, é tudo:
silêncio que não me fira,
presença que não me sufoque,
um canto quieto onde eu possa respirar.

Aquietei meu desejo sem fazer alarde.
Enrolei-o num véu de silêncio
e o deixei repousar onde ninguém mais alcança.

Há um tumulto lá fora.
Uma pressa que empurra,
uma sede que nunca se sacia.

Mas eu…
eu recolhi meus sentidos,
como quem apaga as luzes para ver melhor por dentro.

Permiti à solidão entrar com os pés descalços,
sem medo dela
como quem reencontra uma velha amiga.

Não me falta amor,
me falta barulho a menos.
Me falta gente que saiba calar bonito.

Hoje, fico guardada.
Não por medo do mundo,
mas por amor a mim.

Sou abrigo do que é leve,
sou pausa.
E quem souber me encontrar nesse silêncio,
não precisará bater.

Inserida por suspirandoversos

⁠AMOR DE MENINO

Carla Patrícia.
Doce melodia que meu coração entoa,
Mesmo quando o silêncio devora o tempo.
Tu foste a primeira chama,
O incêndio que queimou minha alma em segredo.

Eu era menino, ingênuo e cheio de sonhos,
Mas tu... tu eras a própria poesia viva.
Teus passos eram meu compasso,
Teus risos, a canção que me embalava.

Sonhei contigo em noites infinitas,
Num mundo onde só existíamos nós dois.
Te imaginei minha,
Mas nunca tive a coragem de tomar tua mão,
De dizer que meu coração era teu templo.

Crescemos. Amadurecemos.
Mas algo em mim permaneceu intocado,
Como um relicário guardando o impossível.
Tu foste o céu que nunca alcancei,
O amor que moldou o homem que me tornei.

Agora, seguimos rumos distintos,
Mas tu vives em cada batida do meu peito.
Carla Patrícia,
Primeiro amor, último suspiro de pureza.
Se um dia me perguntarem o que é eterno,
Direi teu nome.

Inserida por aden_brito

⁠Amor Que Restaura

(Estrofe 1)
Quando o peso do mundo me faz cair,
E o silêncio me envolve, me faz desistir,
Tua voz me encontra no meio da dor,
Um sussurro de graça, um chamado de amor.

(Pré-refrão)
Mesmo em minhas falhas, Tu permaneces,
Teu amor me envolve, me refaz outra vez.

(Refrão)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.

(Estrofe 2)
Quando olho pra mim, só vejo imperfeição,
Mas em Teus olhos sou Tua criação.
Com mãos estendidas, me recebes aqui,
Tua bondade é tudo que posso sentir.

(Pré-refrão)
Mesmo em minhas falhas, Tu permaneces,
Teu amor me envolve, me refaz outra vez.

(Refrão)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.

(Ponte)
Quero me render, Te entregar meu ser,
Viver Tua vontade, Teu nome exaltar.
Teu amor me chama, me leva a voltar,
Pra sempre contigo, quero estar.

(Refrão Final)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.

(Encerramento)
És meu refúgio, minha redenção,
Amor que transforma meu coração.
De Ti vem a vida, a paz que conduz,
Te exalto pra sempre, meu Jesus.

FRASES E PENSAMENTOS DE ADEN BRITO POETA E COMPOSITOR
Em 11 de Abril de 2025, Manaus-AM
Todos direitos reservados, lei nº
9.610 de 19.02.1998

Inserida por aden_brito

⁠O ruído do mundo corta o crepúsculo,
com crueldade e corrupção.
E o silêncio do campo desabrocha,
com pássaros cantando,
onde a terra responde sem palavras —
mas com honestidade, cercada de vida.
Viver sob expectativas sociais cria um segundo eu, um reflexo:
uma voz de perturbação e comparação.
Já a solitude permite-nos ver
um vislumbre da paz,
sem precisar de alguém —
bastando um único eu.
Uma paz que não é compartilhada,
mas vivida com amor.
Orgulho ou não,
não existe solidão:
apenas o sol, a chuva
e a felicidade nascida da simplicidade.

Inserida por domingos_costa

⁠No silêncio da noite, onde tudo parece desligado, me vem a certeza de que somos máquinas, em stanbay pra recarregar para mais um dia!

Inserida por ElizSantos83

⁠Inquieta, eu, poeta, paro e penso.
Às vezes, preciso beber um gole
denso de silêncio.
Tomar um porre fluido de nevoeiro,
Um cálice poético evidente.
Poder inspirar pela tangente,
Preciso me embrenhar,
Gritar, silêncio...
Silêncio...

Inserida por SoniaMGoncalves

⁠No meio de um silêncio!
Como um grito
de socorro
no vácuo do espaço, como um buraco negro que desconhecemos
e todos temem
Uma parte de nossas vidas
Não existe mais
Um luto de duas partes Uma única dor sentida por duas pessoas
Uma história que chega ao fim
Mas somos obrigados Continuar pela vida, Pelos que amamos
E ter a chance de fazer
Uma nova história
Onde o silêncio será preenchido por Amor!
E no lugar de gritos de socorro
Não ouvido Tomará lugar de longas gargalhadas
Ouvidas pelos quatro cantos do mundo
Não sinta saudades Sinta Amor!

Inserida por Leon_Lenda

Quando Você Se Partiu

Quando você se partiu sem mim,
O silêncio se espalhou como uma neblina fria.
Fiquei preso no vazio do adeus não dito,
Enquanto você, talvez, descansava perto de um jardim.

Com as flores, seu descanso encontrou morada,
Como se a beleza suave da natureza
Carregasse o peso da sua ausência
E fizesse da sua partida algo eterno e sereno.

Morreu, não só você, mas algo em mim também.
Um pedaço do que fomos, do que sonhei ser,
Se apagou nesse instante, deixando apenas saudade
E um campo de memórias que florescem sem cor.

Quando penso em você, sinto amor crescendo no peito,
Como um arrepio que percorre a alma sem aviso,
Trazendo lágrimas aos meus olhos
E a vontade urgente de te abraçar de novo,

Só para ouvir o som da sua voz mais uma vez,
Como se nela habitasse o consolo que procuro.
Mas você não está, e eu fico aqui,
Tentando encontrar no silêncio o eco do seu abraço.

Inserida por matheushruiz

⁠Dois corações guardavam em silêncio,
Segredos que o tempo não conseguiu levar.
Entre batidas tímidas e olhares lentos,
Esperavam o momento de se encontrar.

Na revelação, um brilho nos olhos,
Palavras antes presas, agora voam pelo ar.
O amor se faz em sorrisos e toques,
E o que era escondido, começa a brilhar.

Corações que antes temiam, agora são corajosos,
Nos lábios, a verdade que floresce em cor.
Na troca suave de um "eu te amo",
Descobrem juntos o sentido do amor.

Inserida por jcarvalhor

⁠No silêncio da noite, as estrelas brilham,
No amanhecer, o sol desperta o mundo.
Na brisa leve, as flores se abrem,
E no mar, as ondas abraçam a areia.
Tudo tem seu próprio movimento, seu próprio ritmo,
Mas nada se compara ao que eu sinto por você,
Que cresce a cada olhar, a cada palavra,
A cada instante em que estamos juntos.

O universo segue seu curso,
Mas meu coração? Ele escolheu você.
E, em cada novo dia, a certeza só aumenta:
Você é meu destino, meu amor, minha escolha,
Hoje, amanhã e sempre.

Inserida por Enzo_perfeito

⁠Toda vez que quero silêncio
Eu ouço mais do que queria.
E quando tudo parece fora do lugar
É quando começo a me encontrar.

Inserida por amescritora

⁠Amor

A gente fala em silêncio
Entende no olhar
Exala na respiração
E sente na alma.

Inserida por amescritora

⁠O último olhar...
Esse tão cheio de tudo,e tão cheio de nada, carregando silêncio, verdade, ilusões.
Esse último olhar, buscando no silencioso momento resposta e pergunta.
Esse foi o último olhar...
Ronaldo Miranda

Inserida por ronaldo_miranda

⁠Pelas corredeiras do rio
de fogo do seu silêncio,
Ofereço um Aaru
feito pelos cocozus,
E o meu amoroso
bom humor porque se é
para ser os próximos
movimentos serão seus
porque o coração já tens
e todos os poemas meus.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Raízes do Silêncio

Cada instante é uma nova vida com uma palavra nascida no poema vazio.
Ela possuía nas mãos o vazio que cresceu do poema, e plantou uma roseira das raízes do seu silêncio.

Inserida por SuzeteBrainer

Só eu e o tempo
⁠É só silêncio ao redor, um vazio sem fim,
O mundo caminha, mas não me leva a mim.
Sinto a distância entre mim e o lugar,
Como se não houvesse onde repousar.
Família é palavra que soa distante,
Um laço invisível, mas nunca constante.
Olho ao redor, não encontro ninguém,
Sou sombra de mim, perdida em alguém.
Os rostos que passam não sabem quem sou,
Vago entre os dias, sem porto, sem flor.
A casa não é casa, o chão não é meu,
E o que eu procuro? Nunca apareceu.
No fundo, eu sei, é só eu e eu,
Sem laços que prendam, sem mão que acolheu.
A vida é um ciclo que segue, sem par,
E no fim das contas, sou eu a cuidar.
É a angústia de ser sem nunca pertencer,
De existir no espaço e, ao mesmo tempo, perder.
Mas há uma certeza que aprendi a aceitar:
No final da estrada, sou só eu a me abraçar.

Inserida por samia_lourena

⁠No teu silêncio
você me põe presa,
Na verdade
o único preso é você
na perda de tempo
que estamos
deixando de viver,
Vou pedir para a Mãe
e as abiãs um milagre
que talvez elas possam fazer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Orquídea – fantasma

Na luz tênue, eu floresço em segredo.
Símbolo de pureza, meu silêncio é enredo.
Entre sombras, a lenda se desenha.
E no vazio, meu espírito se empenha.

Orquídea – fantasma, translúcida e fria,
Celebro a essência em minha própria vigia.
Reflexo de um ser que se esconde do olhar.
Memória que o vento leva, mas não deixa de estar.

Entre raízes aéreas, a vida se prenda.
No íntimo, guardo a alma que se defende.
Introspectiva, celebro o que fui,
Ecoando no silêncio, a verdade flui.

Em cada pétala, um mistério profundo.
A fragilidade da vida em um instante fecundo.
E assim, na penumbra, eu me reconheço.
Sou orquídea – fantasma um verso em recomeço.

Inserida por CledsonRodrigues

⁠A metamorfose das borboletas é um poema que a natureza escreve em silêncio. De um pequeno ovo, nasce a lagarta, tímida, rastejando sobre a terra, carregando o peso de um destino que ainda não compreende. A jornada começa ali, no ventre do mundo, onde o tempo se alonga, e cada movimento é uma dança lenta, uma preparação para o grande milagre que está por vir.

Vem então o casulo, a prisão necessária, onde o tempo se dobra e o corpo se transforma em segredo. Na escuridão do casulo, há um pacto entre o que se foi e o que será. E, quando o véu finalmente se rompe, surgem as asas—leves, coloridas, como se carregassem o próprio céu em suas tramas. O voo é um ato de libertação, uma prece ao vento, uma celebração da vida que se recria.

Assim somos nós, navegantes do tempo e do espírito. Nascemos presos ao chão, e a vida, com sua delicadeza cruel, nos coloca diante de casulos invisíveis—desafios, perdas, silêncios que nos envolvem e nos moldam. Mas é ali, na aparente imobilidade, que a alma se prepara para alçar voo. Cada lágrima, cada dor, cada espera se torna parte de uma transformação inevitável, tão bela quanto o desabrochar de uma borboleta.

E, quando finalmente rompemos o casulo das nossas angústias, encontramos nossas próprias asas, tingidas pelas cores de nossas vivências. O voo humano é menos sobre a leveza do corpo e mais sobre a leveza do espírito. Voamos para dentro de nós mesmos, para os céus íntimos onde habitam nossas verdades mais profundas.

Inserida por paulo_hoinaski

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