Poema Natureza

Cerca de 8689 poema Natureza

⁠A tormenta, que me atormenta.
Fecha os olhos e me tenta,
o vento forte como farol.

O guia, que é brilhante,
feito relâmpago e pequeno,
vem como uma chuva de veneno,
que me engole sem ter tempo,
sem ter hora para esperar.

A paciência é esperança,
para a nostalgia que balança
em meus sonhos mais felizes.

A amargura reflete a dor.
O que me cura é a flor,
do seu cheiro, que me quis.

Inserida por erickkfurtado

⁠Romance Pela Pátria Amada

Sejamos românticos por hoje!
Vejamos apenas a melhor parte.
Olhe para os coqueiros, para as águas cristalinas, para as dunas, os cactos, para as florestas; olhe para nossa fauna e flora, contemple nossas paisagens...
Sim! pintadas pelo Pai das artes.
Que nos permitamos esse momento de contemplação...
Ele é verde, amarelo, ele é azul e branco, Ordem e progresso ainda estão engatinhando, todavia, sejamos românticos...
Pelo menos por hoje.

Inserida por Elizabethamorim

“Como não ver Deus…”
Vejo nos sorrisos, nas crianças, nos cantos dos passarinhos. É justamente assim que eu o vejo por toda minha vida; e quando aquieto a mente e deixo repousar meus olhos e ouvidos é no coração que sinto o Sagrado!
#bysissym

Inserida por BySissym

⁠Existia algo naqueles olhos, que era impossível decifrar.

Queria me perdoar, por uma combinação tão complicada.

Era vazia e intensa.

Pois era a única coisa que carregava consigo, seus sentimentos.

Escravo do que seus próprios olhos viram, sua alma era coberta de cicatrizes.

Noite de Lua cheia, o vento corria a sudoeste, suspeitava que levaria uma vida solitária.

Sentava à beira de um lago reluzente em cor de prata, e observava o horizonte infinito.

Uma música comovente ao fundo arrepiava qualquer um que escutasse.

Uma neblina forte se ensaiava, e ao passar, não existia mais ninguém.

A angústia e a paixão, nasceram ali.

Inserida por erickkfurtado

Nicole, és a brisa que toca o jardim,
O sussurro do vento, o começo e o fim.
És o canto das aves ao raiar da manhã,
A dança das folhas na luz que se espalha.
Tens a força das águas que correm no rio,
O calor do sol que afasta o frio.
No brilho das estrelas e no luar profundo,
Nicole, és essência que enfeita o mundo.
És o verde das matas, o cheiro da terra,
O silêncio que reina onde a paz se encerra.
És o ciclo que guia a vida a crescer,
Nicole, és o espírito do bem-querer.
Teu nome ecoa nas montanhas e vales,
Nos campos floridos e nas grandes margens.
Onde estás, a natureza se faz canção,
Nicole, és a vida em cada estação.

Inserida por Matetentaluma

⁠Ninguém consegue explicar
Como é que um pinto novo.
Se gera dentro do ovo,
Sem ter entrada de ar.
Sem poder se alimentar
Nem tão pouco se mover.
Chega a hora de nascer,
Quebra a casca e sai piando.
E a natureza mostrando
Como é grande o seu poder.

Eu admiro a semente
Na superfície do chão.
Fazer a germinação
No leito da cova quente.
Na hora conveniente,
Morre pra depois nascer.
Quando nasce vai crescer,
Com a chuva lhe regrando.
E a natureza mostrando
Como é grande o seu poder.

Poeta Xexéu
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas

Inserida por gelsonpessoa

⁠⁠Queda que eleva o espírito, águas cristalinas que caem pelas pedras, amostras do poder divino que mostram o que é ter uma persistência contínua, seguindo o seu fluxo,

enfrentando os empecilhos por mais fortes que pareçam, uma perspectiva que faz com que uma cachoeira seja bem mais do que um belo atrativo da natureza, onde estive recentemente

e pude desfrutar de um dia incrível como tomar um banho de vida, que me deixou naturalmente reflexivo e refleti sobre este ponto de vista que para mim, é imprescindível, assim, este meu simples poema ganhou vida.

Inserida por jefferson_freitas_1

[Retrato]

Já era quase metade do verão
Em um parque por nós desconhecido
Sol de domingo à tarde, pós chuvão
Sentimento de foragidos

Inspiração para fotógrafos e mosquitos
Colecionamos olhares e sorrisos
Até um retrato de nós perfeito
Num momento Gostoso foi feito.⁠

Inserida por Dylonhype

⁠O sol se despede devagar,
tingindo o céu de ouro velho e sonho.
As nuvens, douradas, flutuam no horizonte,
e as sombras se esticam, preguiçosas.
O vento sussurra histórias antigas,
o dia se inclina, entregando-se à noite.
Tudo se banha em luz morna,
como um abraço que aquece a alma.
E ali, parado, contemplo o milagre,
uma obra que não pede aplausos.
Só o silêncio basta,
porque o ouro velho fala por si.

Inserida por Simbik4

A cor do vento?
Invisível, claro!
Mas eu o sinto em cada suspiro do ar,
Em cada partícula do meu respirar.

É uma brisa sincera,
Que dança e descansa no vento do mar,
Que no imenso céu faz um pássaro voar.
É brisa suave que traz as árvores pra lá e pra cá.

Ele brilha nas faíscas que voam da fogueira,
E no fogo da paixão que me acende
Quando vejo o esvoaçar dos cabelos loiros da minha amada.

O vento é sensação!
Um sentimento de paz.
Então, se me perguntarem de novo...
Qual a cor do vento?

O vento tem todas as cores!
O azul calmante do céu e do mar,
O verde das árvores balançando ao luar,
No vermelho das faíscas distantes,
E no amarelo dos fios loiros numa tarde de outono.

Vou fazer o que com esse meu talento de ser um grande amante do vento?
Claro, te convencer a ser um também!

Inserida por Giovannaksrs

⁠Livre, agradecido, trilhando por uma mata fechada, uma trilha aprazível, iluminada por alguns raios de sol, regada por alumas gostas de chuva,

ouvindo o som de pássaros, das águas, do farfalhar das folhas, conduzido pelos ventos, restaurando minhas forças, alegrando o meu espírito aventureiro,

cercado por uma natureza calorosa, bem receptiva, permitindo um momento naturalmente marcante, o qual revivo por intermédio de uma memória viva.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Infrutíferos


Do topo do prédio observando a cidade vi as luzes, vi a correria das pessoas, vi o trânsito e me perdi numa explosão de sentimentos.

Entre o barulho urbano e a solidão da lua percebi a impotência do homem no seu existir frente a velocidade de como as coisas acontecem, senti medo ao perceber o quão fracassamos em relação a criação e ao criador.

Uma dor se abateu sobre o mundo e nós somos a praga.

Isso não é um recado é um retrato da nossa mais pura realidade que está sendo acompanhada pelos nossos astros, pela nossa já em "coma induzido natureza" e pelas nossas embriagadas e soberbas mentes infrutíferas.

Inserida por Ricardossouza

⁠O mais passarinho de todos

O mais passarinho de todos soprou o vento,
e o pardal achou onde ficar.
Até a andorinha, sem mapa nos olhos,
desaprendeu a se perder.

O mais passarinho de todos bordou os rios,
escreveu caminhos sem pressa.
Fez o tempo andar de pés descalços
e me ensinou a brincar de novo.

O mais passarinho de todos acendeu as folhas de verde,
e o chão se ajoelhou em raiz.
Até as pedras, duras de silêncio,
aprenderam a escutar o orvalho.

O mais passarinho de todos desfez a distância do céu.
Coube no voo, na seiva, no barro,
e até na palavra que eu não sei dizer.
Eu, pássaro de asa murcha,
com sua ajuda, encontrei pouso.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Existe uma parábola japonesa na qual um homem entre a casa e o trabalho deparou-se com um largo buraco negro. Aproximou-se e, como não enxergava o fundo usou uma pedra para medir a profundidade. Não houve ruído algum. Intrigado, gritou: "Há alguém aí embaixo?" A única resposta que obteve foi o eco de sua própria voz. Em pouco tempo o buraco passou a receber sacos e mais sacos de lixo.
Meses depois o homem contemplava mencionado buraco quando desabou sobre sua cabeça um gigantesco saco de lixo. Ele olhou à sua volta, não viu ninguém e uma voz distante gritou: - "Há alguém aí embaixo?"
A natureza que está nos retornando toda agressividade que contra ela foi cometida.
Penso que a parábola também tem uma relação muito significativa com o lixo mental e deveríamos estar atentos quanto à qualidade de nossos pensamentos, sentimentos e atitudes.

Inserida por maria_baptista_moraes

⁠Deságua

Sou rio, mas não mando em mim.
Nasço tímido entre pedras,
um fio d’água sem dono.
Aprendo cedo a correr,
a buscar o mar sem perguntar.

As pedras me ensinam desvios.
As margens me lembram limites.
Aceito ser água que passa,
que abraça, que perde e que segue.

Se um dia seco, o barro me guarda.
Se transbordo, o mundo me teme.
Mas a vida não me espera—
ela deságua mesmo quando eu já não estou.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Certas belezas podem passar despercebidas, devido a sutileza de detalhes que apresentam, cores e formatos diversos,

espalhados pela natureza, uma exposição que está constantemente viva e em movimento, então, graças a Deus,

que eu também tenho o meu lado detalhista, imprescindível, os olhos voltados para estas artes tão características do talento incomparável do Artista Divino.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠CICLO DA VIDA

A vida é como as marés, vai e volta sem cessar,
como o vento que se espalha e retorna ao mesmo lugar.

Se um galho ao chão se quebra, logo um novo há de brotar,
e a gente segue em frente, sempre pronto a recomeçar.

O rio nunca descansa, corre livre sem temer,
mas se a seca lhe castiga, vem a chuva a refazer.
Assim também é a jornada, de quedas e evolução,
onde a dor ensina o rumo e o renascer é a lição.

No compasso desse ciclo, somos folha, tronco e flor,
somos sol que aquece a terra e a semente em seu labor.

A vida dança nos ventos, entre o riso e a aflição,
mas no fim, o que nos resta, é sempre a esperança e o pulsar do coração.

Inserida por VanderleiMuniz

A terra ensina, àqueles que escutam:
florescer não é destino,
é travessia.

Inserida por CesarKaabAbdul

Aos que Virão: V

A Terra não é herança, é empréstimo. Nossas mãos a rasgaram, envenenaram rios, sufocaram o ar com fumaça de ambição. Construímos desertos onde havia florestas; trocamos o canto dos pássaros pelo ronco de máquinas. Em nome do “progresso”, escrevemos o obituário de espécies inteiras.

Cuidado com a mentira de que destruir é desenvolver. Quem vende a natureza em pedaços não traz riqueza, traz dívida e vocês pagarão o preço. Os oceanos engasgam de plástico, o clima enlouquece, e o solo, exausto, já não nos sustenta e tudo isso enquanto aplaudíamos contas bancárias inchadas e corações vazios.

Não repitam nosso erro: a ganância veste terno, assina contratos, mas seu fim é canibal, ela devora montanhas, seca nascentes, envenena o amanhã.

Se ainda restar verde em seus olhos, protejam-no. A resistência começa quando se enxerga a vida como sagrado, não como recurso, plantem árvores onde deixamos cinzas; resgatem os rios que aprisionamos em concreto.

A natureza não pede perdão ela devolve, com juros, cada ferida. Salvem-se salvando-a. O futuro não é uma linha reta; é um círculo quebrado. Refazê-lo ou enterrá-lo: a escolha, agora, é de vocês.

Inserida por CesarKaabAbdul

Para os que Virão: Parte VII

Não permitam que a infância seja engolida por retângulos de luz, pois, as telas são um veneno doce, que adormece mãos curiosas e aprisiona olhos que deveriam decifrar o mundo. Exijam que as crianças caiam no chão, risquem os joelhos, sintam a terra úmida escorrer entre os dedos. A lama não é sujeira: é tinta, é mapa, é o primeiro diálogo com a vida real.

Há uma conspiração silenciosa para substituir o cheiro de grama molhada por notificações, o susto de uma minhoca por likes. Resistam. Brincar na terra não é nostalgia é treino para ser humano, é ali que se aprende a criar com o que existe, a frustrar-se com as formigas que invadem o castelo, a celebrar a tempestade que arrasa tudo. A tela ensina a consumir; a terra, a transformar.

Não tenham medo do tédio, do barro nas unhas, do silêncio que parece vazio. É nele que a imaginação cresce raízes. Seu futuro não será salvo por algoritmos, mas por mãos que sabem semear.

Desliguem. Cavem. Existam.

Inserida por CesarKaabAbdul

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