Poema de Mãe pra seu Filho Recém Nascido
Aquele bolo que falaram,
Nascido da velha forma mágica,
Ser de fubá cremoso,
De tão bom,
Tinha gosto de creme fuboso,
Velho 2020
Velho 2020...
Nascido em Janeiro....
Celejado pelos seus dias...
Envelhecido no seu mês de Dezembro....
Enrugado para muitos...
Alegre para muitos....
Entristeceu muitos olhares....
Os meses velhos...
Rumo aos meses novo...
Que Mundo...?
Do inconsciente ao consciente...
Da mesma forma que veio...
Derepente...
Passa tão rápido....
E tudo se acaba....
É como a celulose...
Agora é um simples papel...
E do nada ja não é mais nada...
Molha e se desfaz aquilo que a natureza cultivou por algum tempo...
Se acaba em instantes....
Nem sei se sou eu...
Tudo pode mudar...
Poeta eu sou ou não sou...
Se sou...
Quem sabe...
Um simples aluno...
Que grafa e abafa...
Mas escrevo o que penso...
O que ficou...
Ou que vem....
Ou....
Não deve chegar...
Ou ir....
A alma...
Cada dia rejuvenesce....
Todo dia...
Uma lapidada na mente...
Louco...?
Será...?
Sim....!
Ou Talvez...
Se sou Louco...
Por perder-me
Nas escrituras....
Assim....
Sigo com minha vida...
E ela...
Está em busca do desconhecido...
Acredito eu...
Por ser tão transparente...
Viajo com as asas...
E com elas.......
Vou em busca dos sonhos....
Buscando um calor ardente...
Voar é preciso...
E pousar vagarosamente...
Em sonhos entre sonhos...
Que são realidades...
E tudo pode acabar...
Em um simples piscar de olhos...
Essa é a verdade...
A vida que nos dá...
É a mesma que nos tira...
Sem nem uma piedade
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
AZARADO
Como um azarado, nascido para o luto
e a tristura, na má sorte, estou marcado
por um peso colossal em meu duro fado
o do amor no acaso, de um ardor bruto
Como o do apreço, fica diminuto
todo o meu sentimento desanimado
e, do desejo ainda, sim, enamorado
eu, como um azarado, ao querer reluto
Avulto, tal um teimoso, ante o castigo
na sensação, na alma, na dor estacada
tentando e tentando a sorte ao dispor
Como um incessante, ao amor persigo
deixando a minha direção desfolhada
e eu, solitário, agonizo, de ser amador!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/maio/2021, 08’27” – Araguari, MG
O leão entre as ovelhas nascido e criado, sentia medo do cão.
Mas afinal o que se teria tornado
o felino leão?
COISAS DE CRIANÇA
Sou nascido em Bandeirantes
Terra vermelha de muito canavial
Muitas traquinagens aqui podem registrar
Eu e meu irmão, Jesus! Um terremoto no ar.
Correria em volta da casa, arranhões no roseiral
Nos córregos represava para nadar
No pomar de galho em galho a balançar
Todos os dias no campo de futebol a treinar.
Quantas vezes de peneiras íamos pescar
Muitos perigos, mas vivíamos a ignorar
Parecíamos peões, em bezerros vivíamos a montar
Nos finais de tardes nos cavalos a trotar.
Até mesmo de charrete saiamos a passear
Bom tempo, só alegrias, nada a reclamar
Vez ou outra uma briguinha para variar
Em instantes tudo outra vez a recomeçar.
A escola era sagrada, não podia faltar
Quando chegava me esperavam os trabalhos do lar
Mesmo dando nó, ainda a tarefa escolar
Agora sim minha mãe dizia: podem ir brincar.
Quando eu nasci em 1975, eu não sabia que tinha nascido. Depois aos 7, os que já estavam aqui antes de mim, me falaram que todos vamos morrer.
Depois para me sacanear o padre ainda tentou me convenceu que vamos ressuscitar…
A conclusão é que somos seres desamparados quanto a verdade da infinita mentira de tudo.
RIVALIDADE EM MIRÍADE
Agora vou contar pra vocês, a história de um quarteto de três:
João nascido em Guaianases e Abel, filho do japonês.
Conheceram-se na adolescência, João com 37 anos e o nissei, cuja idade não sei.
Um tocava gaita, o outro dirigia ambulância.
O mais alto tomava cerveja, o mais novo gostava de melancia (que por causa do acento, não deu rima com ambulância).
Ensaiavam de madrugada, logo após o almoço.
O que chegava mais tarde ia embora mais cedo; e o mais velho da dupla (que ninguém sabe quem é), saía após o café.
Abel ganhou o nome do tio, e João levou o “til” no nome - ambos com quatro letras, mas João levava vantagem por ter duas vogais e um diacrítico, que indicava a nasalização. Ele costumava repetir isso, mas ninguém entendia a explicação.
Já, na numerologia, Abel era o mais importante, uma vez que o “B” significa 1 e o “L” representa o 8, e assim se forma o dezoito, que no jogo do bicho dá porco.
Suíno simboliza o Palmeiras, que empatou com o Ituano em 1998, o ano em que o Titanic ganhou 11 Oscar; daí a vantagem de Abel, que tem um primo chamado Oscar, que foi candidato a vereador em Itaquaquecetuba e teve 11 votos nas urnas.
Ainda com todas essas evidências, cientificamente comprovadas, João não se dá por vencido, e julga ser ele o mais importante, uma vez que casou-se na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, no estado de Mato Grosso.
Cidade com 28 letras, se multiplicado por 3, dá 84, e 1984 foi imortalizado por George Orwell com um clássico da literatura mundial.
E ainda tem o fato de que João tem um primo chamado George, que trabalha como assessor parlamentar em Brasília (mas isso não conta, porque ele não deu conta de passar em concurso e foi nomeado em cargo comissionado).
Adriano Peralta – Escritor Latino-americano.
O recifense, nascido e criado na sua terra, se conhece logo pela pronúncia:
"Ricife" ou "REcife" com a vogal /e/ aberta.
SOU FELIZ
Sou feliz por ser quem sou
Sou feliz por ter nascido assim
Sou feliz por morar em um lugar
que não tem dia ruim
Sou feliz por ser nordestino
Sou feliz por nunca ter me faltado um prato de feijão
Sou feliz por ter aprendido desde menino a nunca negar
ajuda pra um irmão
FÉ ...
Alegremo-nos sem termo nem medida
pois que para a fé o espírito é nascido
vive por crer! Confiança no prometido
pois sem o bem maior, que tino na vida?
E se na angústia a certeza está perdida
ferida, há saída, creia, no amor ungido
único, que ao coração é mais querido
onde se possa dar mais sentido à vida!
Amemos uns ao outros, firmemente
assim como Ele nos amou, primeiro
deste exemplo não sejamos ausente!
E se de repente a fraqueza nos diz:
coisas vans, de agrado, ao tolo certeiro
que a fé dê respostas a ideia infeliz! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17/04/2021, 20’07” – Araguari, MG
(O primeiro poema)
Nascido com a raiva
Criado pela ira
Envolvido com o ódio
Então assim
Fui construído pela dor
Sim, é ele
Aquele que não teme
Mas medo não tem?
Tens medo de perder o nada?
Coisas que eu sei
Sei que nasci numa época errada
queria ter nascido antes
Sei que o que quero é tão difícil de ser achado, talvez impossível
mas eu quero mesmo assim
Sei que devo pensar em coisas que no momento não me importam
Também sei que não devo pensar em coisas que agora me importam
Sei que te quero agora, mas futuramente não mais
Sei que essa fase vai passar, mas puxa, tá tão difícil
Sei que tenho pressa de viver, pressa de amar, pressa de ser amada, pressa de sentir seu corpo junto ao meu, sua respiração e seu calor, sentir suas mãos envoltas em mim, eu sei que deliro muito
Sei que essas palavras são sobre mim, mas você sabe que também são sobre nós
EU SEI, sou nova demais, e daí ? Eu sei que me quero bem.
A GAIOLA
O passarinho havia nascido na gaiola, recebia comida diariamente, podia viver repousado. Certa feita, a casa entrou em chamas. A mãe da casa abriu a gaiola, na esperança que o passarinho fugisse sozinho, enquanto isso, foi salvar os seus dois filhos que estavam no quarto. Todos que ali residiam correram para fora, mas o passarinho por lá ficou. De tanto amor que recebeu, se acostumou a não fazer nada, mas quando as circunstâncias da vida o empurrou contra a parede, ele não soube voar, mesmo tendo lindas asas.
O ato do parto, a contemplar sua própria chegada,
Nascido, renascido, o ciclo da vida se inicia,
Adeus ao além e olá ao aqui, ao agora,
Uma nova jornada revelada.
Abro os olhos, um céu se revela,
Será real ou uma mera lembrança?
Em que ciclo etéreo o ser anseia?
Em que céu se esconde?
Um universo de perguntas sem respostas,
Vida após a morte, confusão profunda,
Feliz, mas também aflito, a saga é um enigma.
Nascer é retornar, é conhecer o desconhecido,
Dançar entre a luz e a escuridão.
Ciclos infinitos.
O destino traçado.
O coração despido.
O Menino Nascido.
Renascido.
26 de Janeiro de 1993.
Queria ter nascido
Eu queria tanto ter crescido
Contemplar a chuva e o arco-íris
Queria brincar e nadar
Fazer vários bons amigos
Aprender andar de bicicleta
O por do sol conhecer
Queria cantar e dançar
Desenhar, ler e escrever
Subir na árvore, na montanha
E o mundo poder ver
Queria estudar e viajar
Sentir o vento, a vida viver
Mamãe, por que você fez isso?
Meus olhos queriam ver os teus
Papai, por que me condenar?
Eu queria tanto ter nascido
Alan Alves Borges
Livro No Olhar Mergulhei
Testemunho Biografico Artistico e Poetico
Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade nascido em 1976 pintor e poeta, em ascensão com crença em Deus nomeadamente em Jesus cristo, acredita que que a conexão traz maior união. Felicidade e amor e na partilha entre uns outros podemos ter mais sustentambilidade e o ambiente entre todos é de maior felicidade, a natureza as pessoas, o universo como todo imaterial e material são fontes de inspiração para minhas obras, as minhas vivências e o que está no meu intimo sai de mim para as telas em cores suaves e tons claros o divino dá-me força adicional para trilhar esta jornada, e escrever palavras que saiem também da minha informação genética de meus anscetrais, que se denota e ecoa na escrevo, partilho os meus trabalhos a nivel nacional e internacional, tenho algumas solicitações para venda, . Partilho em redes sociais, na internet , youtube, Artmajeur e artmo tenho blogs e divulgo o meu trabalho a nivel internacional, e naacional como também tenho uma interação com diferentes culturas.
Sou autotidata e tenho desempenhado um arduo trabalho, Com um arduo trabalho com gosto no empenho, dedicação e motivação no acto do fazer melhor segundo as nossas capacidades, vamos fortificar-nos e outros e dar bons frutos.
Obrigado
QUEM SOU EU UM POUCO SOBRE A MINHA PESSOA
Kaique Nascimento do Amaral, nascido na quarta-feira de junho de 1996, enfrentou uma perda precoce e dolorosa quando seu pai, Adão do Amaral, faleceu devido a um erro médico na Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Adão foi diagnosticado erroneamente com tuberculose quando na verdade tinha pneumonia, o que levou à sua morte. Com apenas 4 anos, Kaique foi criado por sua mãe, em Francisco Morato, ao lado de seus irmãos, Caroline e Leonardo (por parte de mãe), e Angélica do Amaral e Ana Paula do Amaral (por parte de pai).
Desde cedo, Kaique descobriu a paixão pela poesia. Aos 12 anos, começou a se encantar com as palavras e, com apenas 13, ganhou o concurso Canon com seu poema "Reviravolta". Esse sucesso inicial foi apenas o começo de uma jornada repleta de conquistas literárias e reconhecimento.
No entanto, a vida não seguiu um caminho fácil para Kaique. Enfrentou momentos difíceis, como a busca frustrada por contratos com gravadoras e a dolorosa perda de seu melhor amigo, Leandro Tavess. Esses desafios o mergulharam em uma profunda depressão, levando-o a compartilhar suas obras e poesias gratuitamente como um ato de liberação e conexão com os outros.
Atualmente, aos 28 anos, Kaique trabalha como pizzaiolo e motoboy, mas seu percurso inclui várias experiências como motorista particular, padeiro e pintor. Cada uma dessas etapas ajudou a moldar quem ele é hoje, refletindo a resiliência e a complexidade de sua trajetória. Kaique continua a buscar novos significados e formas de expressão, enfrentando a vida com a mesma paixão que dedicou à poesia.
A sabedoria adquirida com a idade nos pouparia de desventuras se tivéssemos nascido com ela para evitar o sofrimento. Mas são justamente as experiências difíceis que esculpem nosso caráter e nos tornam mais sábios.
Sou um poeta Caxiense, nascido e criado em Nova Iguaçu,
Na Baixada fluminense, onde o céu é mais azul
Me considero Carioca da clara, da gema e da casca,
Sem limites, cidade do Rio também é minha casa.
Breve Biografia de Fuzzil
Fuzzil é o pseudônimo de Levi de Souza, nascido em 27 de agosto de 1976, na cidade de São Paulo/SP. Filho de Edite Carvalho de Souza e Elio de Souza. Pai de uma linda menina de nome Shaira.
Morador do bairro Capão Redondo, zona sul. Aos 17 anos foi alfabetizado pela irmã mais velha.
Trabalhou como manobrista, serralheiro, segurança, vendedor de água e refrigerante em frente aos estádios, ajudante de pedreiro, auxiliar de juventude pela prefeitura municipal de São Paulo e assistente administrativo.
Tornou-se rapper e educador em projetos sociais.
Passou a frequentar Sarau por volta de 2005 e em 2007 publica seu primeiro livro de poesias, Um Presente Para O Gueto, editado pela Edições Toró. Ingressou no curso de letras da UNIBAN. Em 2010, lançou seu segundo livro, Caturra, pelo selo Elo da Corrente Edições e, em 2013, publicou o terceiro: Céu de Agosto pela A.P.L (Academia Periférica de Letras).
Começou a escrever seus primeiros versos em 2000 e publicava em fanzine, realizou oficinas de poesia com crianças e adolescentes em várias ONGs, trabalhou com Adolescentes em Cumprimento de Medida Sócio Educacional, em meio aberto (Liberdade Assistida e Prestação a Comunidade) no Parque Fernanda.
Desenvolveu alguns trabalhos na Fundação Cafu e Fundação Casa (Raposo Tavares).
É Idealizador do Projeto MAGOMA, dirigiu o documentário Valo Velho Direto.
Também é fundador da marca de roupas "Deeanto Moda", que trabalha com a temática afro e criador da A.P.L (Academia Periférica de Letras).
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