Medo Drummond

Cerca de 30038 frases e pensamentos: Medo Drummond

⁠Como diz o poeta
Carlos Drummond de Andrade
Mãe, na sua graça, é eternidade

Eternidade do bolinho
Sentado no sofá
Assistindo desenho

Também daquele colo
De se esparramar
Que faz todo sentido
A doce fofura no olhar
Mais sério e derretido

Que toda filiação
Possa ser cuidada
Com preocupação
Amada e ensinada
Com todo coração

O eterno laço maternal
De um jeito, cada qual
Sempre merecerá
Todo cuidado
Todo respeito, igual
Seja quem for
Mãe nem sempre será
Quem gerou
Mas quem dá o amor
E com carinho amou

Obrigado por existir
Sem você
O que de mim seria?
Ainda bem
Eu poder sempre lembrar
Da sua companhia
Aonde quer que esteja
Sentimento abençoado
Para sempre me fará
Ao seu amor destinado

Feliz dia das mães!

Inserida por donn_william_krause

⁠CONFIDÊNCIAS A DRUMMOND


“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho”.
Não julgue meu caminho por ter uma pedra
Peguei um atalho no desatino
Nasci na sombra dos esquecidos
Tenho fome de amor, de pão e de carinho
Descanso no teu colo poeta, no meio do caminho
Entre a fumaça e o cachimbo
Tem uma pedra no meu caminho...
Sou alvo do descaso, sem esperança no teu colo cochilo
São dias e noites fadigados neste corpo franzino
No meio do caminho tem uma pedra, desta pedra perdi todo o meu caminho...

Inserida por SandraQueiroz55

⁠A Cultura poética de Orlando Drummond!

A Escolinha se despede
Na cultura do humor
Para Orlando Drummond
Um eterno dublador.
Cem mais um na medida
Foi agora em despedida
O comediante e ator.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠"Eu não sou um homem erudito.
Não me debrucei sobre Machado, Zé de Alencar, Drummond ou Conceição Evaristo.
Eu só sinto.
Sinto tanto, sinto coisas que, se não externadas de alguma forma, matariam-me em um suspiro.
São só suplícios.
As vezes são súplicas por um amor que, sei que está morto, mas ao meu eu, é um Deus vivo.
Ressurreto, como o próprio Cristo.
Eu só sinto.
Sinto muito por ela não ver-me como eu a vejo, sinto por ela não compartilhar do meu delírio.
Ao leitor sou devaneios, loucuras, fantasias, mas todo aquele que me conhece sabe; sou sucinto.
Sou sozinho.
E não somos todos nós? Uns mais que outros, quando a carne, sempre acompanhada, não encontra em outra alma, um abrigo.
Quisera eu, que as lembranças passassem, como as águas serenas, do Velho Chico.
Lembro-me dos versos do grande Vercillo.
Quando em nosso abraço se fez um Ciclo.
E eu só sinto.
Sinto por não ser o que ela queria, não ser o sonho dela, não ser dela pela eternidade e não sair desse labirinto.
Talvez um dia, quando eu for só um espírito.
Quando eu for um poliglota da carne, e saber ler as curvas da beldade que é aquele corpo, como um papiro.
Ou talvez, quando eu for um sábio, letrado, talvez de posses, um homem rico.
Quiçá, talvez, quando eu for um homem erudito..."

Inserida por wikney

⁠Poesia espelhada ao contrário do poema Negra, de Carlos Drummond de Andrade. Um exercício...

Branco

O sinhô branco tem tudo
o sinhô branco manda em todos:
__ Negros, vão carpir arar
aguar
extrair carregar estocar no celeiro
empacotar
subir paredes
rachar lenha transportar
limpar os sinhozinhos
fêmeas para servi-lo
parir.

O sinhô branco manda em tudo
tudo que seja tudo tudo mesmo
até o minuto final de vida de seus escravos
(único tempo que têm para se libertar)
enquanto o sinhô branco desde sempre
libertado está!
Agosto/ 2022

Inserida por hidely_fratini


"No meio do caminho tinha você, tinha você no meio do caminho." Roubei de Drummond a frase, pra falar de ti, e dei a mesma desculpa como outro poeta o fez: "que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade também."

Ricardo Ferraz

Inserida por ricardo_ferraz_1

⁠Tenho dentro de mim
uma Clarice que duvida,
um Drummond que espreita as pedras,
um Vinicius que ama até o adeus,
e um Shakespeare que sonha com os olhos abertos.

Fui casa caída, bandeira ao vento,
fui rua sem nome e jardim sem dono.
Mas reguei minha ausência com esperança,
e plantei amor até no chão do abandono.

Não me peça lógica — sou flor.
Sou verbo em carne viva.
Sou reza de Cora no silêncio da cozinha.
Sou verso de Mario escapando pela fresta.

E mesmo quando a dor fizer morada,
ainda assim —
com olhos molhados e alma lavada —
deixarei a porta aberta.

Inserida por pettrulho

⁠Será que até mesmo o sofrimento merece educação?
Concordo com Carlos Drummond de Andrade: "A educação para o sofrimento evitaria senti-lo com relação a casos que não o merecem."

Inserida por GCSPSI

⁠Se nos tempos de Drummond houvesse Waze, no meio do seu caminho não haveria uma pedra, não teria uma pedra no meio do caminho.
A poesia agradece o século XX

Inserida por joaquimcesario

⁠Não dou conta de ser Bilac, não sei ser Drummond, Cora também
não, foi misturando tudo isso, é que deu este estereótipo, isso que
hoje sou; J. Divino

Inserida por zumpoetico

⁠Transitando por Minas.

Prospectando nas montanhas de Carlos Drummond de Andrade.
Minas das montanhas belas de Itabira, da Liberdade de Tancredo Neves e das ideias republicanas de Teófilo Benedito Otoni. Minas de inspiração do Menino do Mucuri. Da Praça da Jabuticaba de Contagem. Das exuberantes passarelas de Boa Esperança. Das águas líricas do Rio Doce da minha eterna Figueira do Rio Doce. Minas das lagoas de 7 Lagoas, das escadarias do Serro, das riquezas culturais de Diamantina, da arte e da música do Vale do Jequitinhonha. Minas da minha amada Joaíma, da bela Lagoa Santa. Minas da pujança de São Lourenço, Minas do Belo Horizonte da Lagoa da Pampulha, patrimônio da humanidade.

⁠Ela nada sabia de filosofia,
nem de poesia
de Pessoa ou Drummond
Ela pouco sabia de democracia
de Sociologia,
de Foucault ou Proudhon.

Inserida por EvandoCarmo

olhando nos meus olhos
ela me leu por inteiro

Carlos Drummond de
andrade ou paulo coelho?

fala muito sobre o amor,
com certeza é Drummond.

Inserida por Ancelmobento

Tinha um caminho no meio da pedra
Ou uma pedra no meio do caminho
Ou uma foto do Drummond no meio do livro
Sei que meus olhos tropeçaram em algum ponto da página

Inserida por ideniramos

Resposta a Drummond
"Deixe o amor passar, na resposta em silêncio veio o negar, deixe o amor passar, em frases feitas por desfeito sem encantar, deixe o amor passar, na custódia da ilusão, o sofrer por alto falar, deixe o amor passar, ao deixar as loucuras do dia a dia por alguém que tem medo de amar!"

Inserida por kaciquebelina

Nem com todas as palavras eu me encanto. Sou fã de Drummond e adoro Caetano.

Nem com todas as filosofias eu repenso meus atos diante dos seus. Eu sou discípulo de Cristo.

Mas tem um jeito de me olhar que convence. Porque os olhos, eles simplesmente não mentem.

Inserida por douglasmeloideias

ADEUS CIRCO

Se Drummond estivesse errado
Não teria ficado um pouco dele
Aqui em mim
“Às vezes um botão. Às vezes um rato”
Ficou um risinho calado
Um fato histórico
Ficou um pouco de mágica
De circo
De carnaval
Lembranças tão coloridas quanto distantes
Um pouco dos (mala)bares
Um pouco dos rituais
E juntando tanto pouco
Fica um tantinho mais.

Inserida por Leninhaalves

Cada Drummond que leio,
faz de minha poesia
um lixo que nem rima eio
e nem imagina o ía.

Inserida por kikoarquer

Faço questão de te apresentar o meu advogado:

- Dr. Carlos Drummond de Andrade, o poeta.

É com ele que aprendi a te acusar porque

em mim deixaste cravada a saudade.

Não posso fazer nada se o teu relógio

quebraste, e foste embora por qualquer

doido motivo - deixando o meu coração

bem doído (e contrito).

Pegaste o melhor do meu coração,

E partiste fugidio.

Sim, acuso-te com esses versos vivos,

Versos repletos de momentos sentidos,

Acuso-te porque você merece,

E o meu coração por ti partiu-se,

Escrevo com o pedaço finito,

que por ti padece.

Acorda, revive e percebe,

Que este coração é só teu,

Sempre pedi aos céus que

fostes meu,

Desconfio que você me esqueceu.

Cobro, redobro a cobrança da presença

que você me acostumou,

- e cobro ainda mais o amor que sempre prometeu.

Ao caminhares iluminado pelos primeiros raios de sol,

- sentirás a presença do meu coração girassol

E lembrarás de mim ao avistares o canteiro

Das flores mais púrpuras e lilazes,

- seguirás no parque caminhando e levando de nós

os momentos mais audazes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠DRUMMOND


Sentou-se numa pedra que havia
No meio do caminho.
E passou o José todo triste;
sem saber pra onde ia.
Logo depois passou um anjo,
E disse: "Vai, Carlos! ser gauche na vida".
E disse Drummond: "Eu não serei poeta de um mundo caduco..."!
E Drummond, saiu recitando: " Eu também já fui brasileiro..."!

Inserida por Machadodejesus