Máscaras
Que todas as máscaras sejam usadas sempre, e apenas, para combater o mal, em qualquer de suas manifestações, e jamais como meio e instrumento de sua realização.
Fecham-se as cortinas,
o teatro dar-se em intervalo,
as máscaras são tiradas,
os personagens mudam seus figurinos
para o novo ato iniciar.
Durante esse intervalo refrescam-se
com as águas geladas assim como o coração de seus personagens,
ou diria assim como os próprios corações.
Alimentam-se do seu ego e,
finalmente, estão prontos a voltar em cena.
O espetáculo retorna para o ato final,
o coadjuvante torna-se ator principal
e começa a escrever sua própria história,
o vilão retorna com cara de inocente,
aproxima-se pacientemente para o bote dar,
a vítima está preparada,
inicia sua ação e finda-se em negação.
A atriz principal livra-se da enrascada,
o vilão fingirá que não fez nada,
o novo principal fica desarmado,
sem poder se defender,
sem poder gritar,
sem poder um socorro pedir,
então cala-se e vai dormir.
Fecham-se as cortinas,
o novo teatro é produzido às surdinas,
só noutro dia saberá como esse teatro se findará.
Mas o spoiler é "o novo ator principal ao acordar irá se vingar".
Usar máscaras nunca será melhor do que mostrar o que realmente somos, pois um dia, cedo ou tarde, as máscaras cairão.
Na manipulação do hábito recorrente, encontro no cansaço o declínio que apressa a queda das máscaras que a hipocrisias performa
Há pessoas que usam máscaras. E há pessoas que não usam máscaras.
Mas com o tempo mudam, e mudam pra pior. Por que o seu "EU" não é
um simples utensilio de fachada pra esconder - São aquilo toda hora depois que mudaram.
Carnaval em Veneza.
Infinito desse mundo,
As máscaras nunca caem,
Os foliões vão ao delírio,
Pierrôs, colombinas e arlequins,
Numa dança sem fim,
Onde os corações enrijecidos,
São bandidos,
Dedicados ao prazer obscuro,
Se escondem,
Ficam em cima do muro,
Endurecem,
A si,
Aos outros,
Enaltecem,
Romantizando os jogos de perdição,
Torturadores da razão,
De rostos cobertos,
São valores invertidos,
Não consigo,
Nesse mundo invertido,
Submetido a enganação,
Sou eu a dizer que não,
Prefiro a dor da verdade,
O viver sem maldade,
Cheio de intensidade,
Ainda que outros digam,
Que essa é minha fraqueza,
Minha força está ainda que seja na tristeza,
No derrubar de lágrimas,
No surto,
No grito,
No verso.
Prefiro a dor da paixão,
Do amor não correspondido,
Do que a frieza daquilo que é contido.
Aqueles rodeados de pessoas encontram conforto na solidão.
Já aqueles rodeados de máscaras encontram a si mesmos.
Algumas pessoas
Mostram a face no carnaval
usam máscaras no natal e
Se fantasiam de boazinhas
O ano inteiro
Bel Aquino
Na sua trajetória de máscaras
Se perdeu no atalho do carnaval
E mostrou a verdadeira face
Bel Aquino
No despertar interior, as máscaras caem, revelando a verdadeira essência que reside no âmago de cada um.
Máscaras tornam-se distintivos verdadeiros quando escondem o ego e realçam a autenticidade. Essa é a sutil diferença entre um justiceiro e um verdadeiro defensor da justiça.
As coisas que são vistas nem sempre reflete a verdade. Pessoas costumam usar máscaras e apenas representam com um dublador de falador.
Mesmo com máscaras, eles sentiam-se extremamente sensíveis um ao outro e ao que sentiam, dentro daquela projeção discreto que ambos fazia-se caber.
O Comandante do avião anuncia:"em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente à sua frente. coloque primeiro a sua, só então auxilie quem estiver ao seu lado." A lógica: antes de resolver o problema do próximo, resolva o seu primeiro. Lição válida pra tudo em nossa vida.
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