Literatura de Cordel
ALGUNS PONTOS PARA REFLETIR
Em se tratando de Literatura,
1 – não existe livro “chato” ou “agradável”, existe livro bem ou mal escrito;
2 – não existe livro “fácil” ou “difícil”, existe leitor preguiçoso ou interessado;
3 – assim como o escritor, além do talento, deve saber escrever, também o leitor deve saber ler e compreender;
4 – não é o livro que deve vir ao leitor para agradá-lo ou a ele se adaptar (exceto os livros comerciais), mas é o leitor quem deve mergulhar em todas as camadas do texto para analisar, interpretar e avaliar; ao fim do processo pode gostar ou não, mas isso é outro assunto;
4.1 – isso, normalmente, exige esforço, pesquisa, informações diversas – enfim, exige trabalho. Com o tempo, entretanto, desenvolvemos o “faro”, a intuição, vamos acumulando informações das várias leituras. Adquirimos, assim, experiência literária, e qualquer leitura torna-se menos trabalhosa; e apuramos nosso gosto estético, desenvolve nossa sensibilidade,tornamo-nos leitores mais exigentes em relação ao que determinada obra pode oferecer e nos oferece;
5 - um livro tem seu valor em si mesmo, intrínseco, e também um valor (que pode ser maior ou menor) quando inserido na tradição literária, onde interage com outros livros, anteriores e posteriores, e podemos compará-lo e avaliar outras peculiaridades, como inovação, invenção, maestria, impacto social, etc;
6 – o valor literário de um livro nunca pode ser avaliado pelo sucesso ou fracasso junto ao público leitor (salvo, novamente, os livros comerciais); nem pelos elogios da crítica, os quais também devem ser avaliados; muito menos pela moda social ou acadêmica;
7 – critérios para interpretação e avaliação de uma obra são fornecidos por disciplinas específicas, como Estética e Teoria Literária – porém, não raro, com o concurso de outras afins, como História, Sociologia, Psicologia, Economia, etc;
8 – “Crítica” é um termo que não implica juízo de valor (criticar não significa descer a lenha), não é negativo nem pejorativo; é um termo neutro. “Crítica” é uma atividade que se exerce e implica num processo de várias etapas: leitura, análise, interpretação e avaliação – esta, pode ser elogiosa, laudatória, ou restritiva, e, mesmo, negativa;
8.1 – portanto, quando faço a crítica de um livro nunca tenho em vista o leitor deste livro; esta variável não entra no processo; quem está no palco é o texto e nele está o foco; se, ao final, eu concluir pela avaliação negativa do livro criticado, isso não implica que eu menospreze e considere sem valor os leitores que gostem dele.
Humildemente, a título de sugestão a quem interessar possa, indico alguns livros que me ajudaram a chegar a estas conclusões (não te-lo-ia conseguido sozinho, por mim mesmo): “Literatura e Sociedade”, de Antonio Candido; “Sociologia do Romance”, de Lucien Goldman; “História Concisa da Literatura Brasileira”, de Alfredo Bosi; “Presença da Literatura Brasileira”, Antonio Candido e José Aderaldo Castello; “Para Uma Teoria da Produção Literária”, de Pierre Macheray; “Teoria da Literatura: Uma Introdução”, de Terry Eagleton, Teorias da Arte”, de Arnold Hauser, “O Inconsciente Político”, de Fredric Jameson, “Teoria do Romance”, de Giorgy Lukács...e paro por aqui. (estes, voltados essencialmente para a prosa, a narrativa; para a poesia há outros...e outros , ainda, para o teatro!)
UM ABRAÇO A TODOS.
Eduardo Meksenas
Transformo os meus momentos de solidão em poesia. O que mais além da literatura poderia preencher o meu vazio?
O ponto principal da literatura, eu acho, é que é a melhor tecnologia que temos para comunicar como é a vida de outra pessoa, a partir do seu interior.
Eu gosto tanto de literatura! Ela me enche de entusiasmo e esperança, me faz imaginar e escrever coisas alegres e reflexivas.
Escrever é uma forma de colaborar com a natureza de todas as coisas, é descrever o que cada vida tem de importante na composição de sua essência.
Contar histórias é mergulhar nessa beleza existente em tudo o que faz parte da criatividade humana, o leitor e o ouvinte, as enfeita e decora com sua imaginação.
Rozilda Euzebio Costa
Em viver encontrei a inspiração para a literatura
E na literatura
Encontrei a inspiração para viver
Quero te apresentar a minha trilogia de afagos, na literatura que você chama de corpo. E folhear cada página que compõem os teus traços.
Mon livre préféré c'est toi, por Castro
“A literatura é a voz de muitos. A forma de gritar para o mundo suas ideias com o poder das palavras’’
A Bíblia e é um arremedo de literatura. Uma bosta com merdas escritas e mal traduzida, feitas por imbecis e idiotas de eras passadas, apreciadas pelos de uma era contemporânea.
Isso só prova que a Ignorância é maior força da humanidade, e chama-se burrice. É ela que transcende ao tempo, e atemporal, sobrevive a todos eles também.
Sobre a literatura comercial, permeiam-se dois tipos de poeta e escritor.
Há aquele que reverbera o discurso em voga, cujo a crítica precisa ouvir. Hoje, por exemplo, destaca-se o discurso identitário para abrir portas. É o atalho ao púlpito dos intelectuais.
Outro, ainda que não dê vasão ao que a crítica e burguesia intelectual convenciona, possui capital financeiro podendo bancar sua obra independente. Talvez não comercial, mas igualmente palatável.
A escrita não deve complacência às convenções da elite intelectual. Ela é, em si, fomento do grito encerrado dos marginais.
A literatura cristã oferece uma visão sólida e coerente dos valores morais e éticos, contrastando com as ideologias mundanas que frequentemente desvalorizam princípios fundamentais. Enquanto muitas formas de entretenimentos modernos tendem a glorificar comportamentos questionáveis, a leitura de obras cristãs incentiva a busca pela virtude e pela santidade, guiando os leitores em direção a uma vida mais plena e significativa.
Ao optar pela literatura cristã, os leitores se deparam com narrativas que promovem valores fundamentais, como o amor ao próximo, a compaixão, a justiça e a paz interior. Essas obras proporcionam uma visão edificante da vida, oferecendo inspiração para superar desafios e cultivar relacionamentos saudáveis. Ao mergulhar nessas páginas, é possível fortalecer a fé e encontrar respostas para as questões existenciais que permeiam o cotidiano.
A literatura é uma versão da realidade.
Só tornei a literatura possível quando a retirei da solenidade.
