Escrevo e parece que não Leio
Dedico uma a uma as linhas
os versos... as rimas que eu escrevo
e no final as assino, como minhas
Sim, meus escritos...
os desejos, as vontades
num delirante anseio desta alma
que viajante caminha
por vales verdejantes... pradarias
Quantas vidas foram necessárias
para estar hoje aqui
e poder de proprio punho
meus versos escrever
Não sei dizer... mas escrevi muito
só nesta minha existência
nesta eterna vida
O porque eu escrevo...
Escrevo ha pouco mais de dez anos
muitos dos meus escritos são sonhos.... desejos
são fantasias, delírios e observações
que meu corpo... minh'alma tem deste mundo
Escrevo o que vem a cabeça
traduzo com coerência os sentimentos
Muitos eu sei, são delírios que ferem a muitos
mas o que escrevo alivia a minh'alma
Escrevo para passar o tempo
traduzo minha observações do dia a dia
vejo detalhes... perfeitas imperfeições
deste ser que me habita, e se diz poeta
Não sei se sou... só ouço... leio relatos
daquilo que escrevo, dizendo-me que sou poeta
Encontro pessoas na rua... nas curvas
nos desfiladeiros desta caminhada
Não sei de onde resgato minha motivação
minha inspiração quando escrevo poemas
Tenho meus erros, meu passado
meu futuro.... meus sonhos e anseios
Escrevo simplesmente porque amo escrever
tatuo no papel quase tudo
( 25/07/2018)
Te escrevo porque entre tantas pessoas que me rodeiam eu queria que você me olhasse mais de perto, que conseguisse ver através de toda a ironia e escapismos do dia a dia.
VERSOS NO BANHEIRO
Escrevo versos no bar
na porta do banheiro,
para o primeiro bêbado
que chegar
espalhar ao mundo inteiro.
Mais uma vez eu escrevo
Poetando de lá pra cá
Sem idéias de amor
Pois a outra deixei de amar
Agora admiro outra
E toda noite com ela eu sonho
Sonho em beijar sua boca
Em um sentido risonho
Vivo o presente
esquecendo o passado
Mas o meu sentimento por ela
Nunca poderá ser comparado
O erro foi meu
Por não ter me expressado
E hoje eu choro com mágoas
Por té-la deixado
Por que eu escrevo?
Acho que essas pessoas estão perdidas, solitárias, vazias, cheias demais, alegres, sorridentes, tristes, desoladas, apaixonadas, com raiva, felizes, indiferentes, confusas, curiosas, indignadas, inquietas, mas acima de tudo, presas, em algum lugar da minha mente.
Acho também que seria injusto da minha parte não dar-lhes um lar para viver.
É por isso que eu escrevo.
Eu sou tudo que escrevo
Tudo que sinto
E tudo que não perdi.
Eu sou essa voz apaixonada por dentro
Que fala de loucuras como quem ama
E que se ilude como quem se apaixona.
Eu sou esse tolo incompreendido
Que fala de coisas do profundo amargo
Aquele que nota e não é notado
Atormentado pelo fogo da paixão
Condenado a viver com um não
De quem não quer
A preencher um vazio com outros olhares.
Porque sou viajante...
@cicerolaurindotextos
Porque sou viajante
Acompanho a viagem e o caminho
Me perco porque sou caminho
Pergaminho em minha alma escrevo
Perseguido pelas sombras desse meu olhar
Olhar distante, mas não longe
Me perco em mim por você...
Por você me pedi, mas me encontrei...
@cicerolaurindotextos
Escrevo a minha saudade porque tua ausência vem ferindo minha alma a cada dia em que o sol se põe e que a lua nasce...
Cada estrela é como uma lágrima quente e cheia de dor!
Pois você está em cada riso ausente, em cada sonho distante, como um tormento presente na escuridão que agora se segue em minha vida!
❤ Escrevo que as cinzas do meu rosto
São feitas de letras, palavras escritas
Com os dedos de fogo numa melodia
Entre os lençóis de seda preta de lava
ESCREVO QUE AS CINZAS ❤
Escrevo que as cinzas do meu rosto
São feitas de letras, palavras escritas
Com os dedos de fogo numa melodia
Entre os lençóis de seda preta de lava
Mordo a escuridão num véu que me cobre
O rosto nas cinzas que voam na escuridão
Alma que a solidão tratou virar do avesso
Corro, fujo, entre as rimas de fúnebre
Sentimento meu, para não me afundar
Neste meu amordaçado sentir retalhado
Escrevo as palavras que o meu coração dita
Na poeira que as cinzas deixam na lareira
Resto de fogo, de luz, na sufocada escrita esta
Que corre nas veias, sangue numa prece muda
Muda de letras, palavras sentidas como um campo
De belas papolias que o vento tenta levar a dançar
Num lençol de letras escritas de momentos nossos
Onde o meu corpo pede o teu, num viril vendaval
De palavras, história de amor escrita num deleite mútuo
Nas cinzas que nos cobrem o corpo como fogo.
Não sou nada que escrevo
E muito menos o que falo
Devaneios misturados a confusão
Mentiras ofuscadas
É salutar a ilusão desenfreada
Da realidade pungida?
Saber aceitar mesmo que acoberta
Aquece mas ao mesmo tempo esfria?
A vida, embora difícil
Nos prega obstáculos
Dolorido para os frágeis
Instigador para os animados
Conformar o que se usufrui
Vislumbrar o certo
Compreender que a incerteza
É a premissa do honesto
A grandiosidade do pensamento
É a tolerância, a empatia
Fechar os olhos, quando necessário
A falsidade, arrogância e a imperícia
Escrevo as palavras
- Que o meu coração dita
Na poeira que as cinzas deixam na lareira
- Neste desejoso sentimento meu ❤
Sigo
E escrevo
O que devo
Pro leitor pensar
E viajar a sonhar
O que lê?
É um sonho de pensar
Ou uma amargura à lembrar
Por que estou a ler e meditar
Se não quero sonhar
Tenho medo de realizar
Sou triste leitor
E não sei o que é amar!
Por isso me pego a pensar
A poesia desta Cigana
Me leva a sonhar!
Escrevo como quem lê.
Descrevo, tento entender,
Se é dever ou sina,
Ou como funciona,
essa conexão que prevê
uma rima entre eu e você.
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