Escrevo
Escrevo sobre meu mundo
Queria escrever algo além do amor
Além de você
Além da dor de não te ter
Mas se eu olho pro teto, pra tevê, ‘pruma’ flor…
Lembro de você
Tu es meu viver
Se escrevo sobre ti
Escrevo sobre meu mundo
Escrevo por intuição
Criar me dá satisfação
A caneta é meu instrumento de trabalho
Quando estou sozinho no meu quarto
No mais profundo silêncio
Nasce meus pensamentos
Com precisão e perfeição
Sinto a força da vibração
Dentro da minha consciência
A arte é uma beleza
Que me toca de verdade
Quando dou vida e qualidade
Nas linhas que escrevo..cada palavra nesse vazio do branco;
É preenchido com o amor...o mesmo que preencheu minha vida enchendo de alegria e encanto.
Escrevo poesias , falo de amor...
Escrevo, mas quem dera se eu dissesse a você tudo que eu penso ..então eu Escrevo.. invés de te falar .. eu coloco no papel ..
Diariamente escrevo uma oração em forma de texto pedindo, por nossas famílias, amigos e por todos os nossos irmãos. Hoje em especial, peço para o nosso grupo, união para num só pensamento, pedirmos pelas pessoas que estão sendo vítimas dessas enchentes. Quantas famílias choram os seus entes! Quantos espíritos fizeram a (passagem) para outro plano assustados. Pai,coloque as suas mãos sobre esses sofredores, apazigua os que choram, encaminha e ampara esses espíritos. Tende (clemência) pai. Agradeçamos a nossa sorte. Pedimos as suas bênçãos. hoje e para toda a eternidade. Amém.
Eu mulher, de braços abertos e coração remendado, escrevo sobre mim, sobre nós, todas elas. Numa poesia resistente que grita, basta.
ASAS DA POESIA
Escrevo com minha alma,
Mas reviso com a razão.
Os versos da minha palma
Escapam de minha mão.
Dizem mais do que eu queria,
Falam mais do que pensei;
As asas da poesia
Por que é que não cortei?
Quem dera com mil argolas
Prendê-las numas gaiolas,
Pegá-las num alçapão!...
Para conter as palavras,
Pra não voar sobre as casas,
Mas é tudo esforço vão!
Sou empreendedora do meu próprio destino
Dia a dia escrevo as minhas histórias
O que não me serve mais rasgo tudo e jogo fora
Sem medo
Vou galgando meu caminho
Vencendo barreiras que antes pareciam intransponíveis
E é vivendo, fazendo, construindo pouco a pouco
Vou descobrindo que sou capaz do que não sabia
Sei que muito das minhas raízes me definem
Foram grandes as influências
Não tem pra onde fugir
Todavia, isso não me impede de criar algo novo
De viver e levar a minha história do jeito que eu sempre quis
De tentar buscar e terminar com um final feliz
Carrego a minha cruz
De forma que sei que sou eu
Jamais como Jesus
Não como Joaquim ou Maria
Vivo meus momentos de sofrimento sabendo cultivar e aproveitar bem os momentos de calmaria e de luz
Vou transpondo aquilo que seria impossível atravessar
Carrego comigo as minhas dores
Já sou especialista na arte de recomeçar
Sonho alto com medo de tentar
Isso me acompanha sempre todos os dias
O medo, o tormento, a angústia e a insegurança
O maior dos males:
A preguiça - falta de disciplina
Não fará que você chegue a nenhum lugar
Traço um plano que me direciona
É a bússola da minha rota
Mas não vivo presa ao que é metódico
Isso não me aprisiona
É só o farol que me guia em direção ao que desejo alcançar
Empreendo o meu próprio destino
Pois isso é o que me faz sentir viva
Saber que posso deixar marcas na história
Não pela recompensa, mas pelos frutos que irei deixar
Isso transforma profundamente o mundo
O universo agradece e abençoa cada passo intencionado que você dá
Escondo na paixão a minha mais bela expressão de amor, sobre o teu corpo escrevo a minha mais bela e suave canção de ternura e sedução.
Escrevo poemas de amor, porque tenho muito amor no coração. Vivo a doçura do amor, porque sempre fui amado p'la minha mãe.
CENA MUDA
Escrevo poemas, invento cenários
Pintados de tintas frescas, afago
Teus pensamentos em signos fáticos,
Sonhando com atos de amor.
É que, o que penso, nunca falo,
E falo, às vezes, o que não penso.
O que sinto, de fato, tímido
Bate a porta da garganta,
Avisando-te da minha presença.
Abre-me a porta da saudade
E invade esse coração sem pena.
Partistes, sem que nunca houvesse chegado...
Saudades de um amor sonhado.
E com a paciência de quem
Vai tirando a forma do barro,
Nós vamos compondo a nossa precária
E vasta eternidade em cenários e atos
Dessa vida que se faz teatro.
Eu só escrevo quando dói. Antes de qualquer sensação, qualquer sentimento, qualquer faísca que seja, dói. Essa revelação imediata me veio quando, após vários dias de sol, a chuva inesperada invadiu minha janela, molhou meus móveis, tapetes, colchão. Molhou aquele velho livro do Carlos Drummond de Andrade onde ele conscientemente dizia a si mesmo que o amor é mesmo inesperado. Hoje é domingo e nem eu, nem você nem ninguém sabe o que será. Eu realmente só escrevo porque dói. Se não doesse não me faria limpar a escrivaninha, abrir o caderno e sacudir a velha caneta na esperança que saísse tinta. Sabe aquela janela? Aquela que eu esqueci aberta e permitiu que a chuva se vingasse de mim pelas tantas vezes que reclamei do sol? Ela agora está entreaberta e nela vejo um céu nublado como nunca. Nunca escrevi em dias ensolarados. Porque afinal eu só escrevo quando dói e em exatos 173 dias nunca escrevi, mas como o próprio Drummond disse, eu preciso te pedir: reserve-se todo para as bodas que virão e se não com essa flor, com outra. E ao contrário dele eu tenho certeza que virão, mas eu duvido quando ele diz que o amor no claro é sempre triste. Ah, Drummond, eu só escrevo quando dói e aquele agosto me livrou de toda a dor. Houve um príncipe em um cavalo preto que me resgatou de muitas dores. Mas você, Drummond, me alertou sobre o amor que sobe árvores e se estrepa e sangra. Sangra muito. Eu só escrevo quando dói e se dói é que estou viva, ah, hoje eu não morro, não morro porquê me sento na cadeira do cinema e espero o filme de Carlito, ah, Carlito. Eu só escrevo quando dói e me dói que não tenhamos aprendido a equação que resulta em não magoar o outro, ela me parece digna de dar o Nobel a quem resolvê-la. Mas me resta, Drummond, agradecer àquela linda alma por todos os dias de sol, por todos os dias que não escrevi, por todos os dias em que não houve chuva, nem sangramento.
Que lindo, tem um tempo que não escrevo por aqui, na verdade eu estava me preparando pra voltar ao normal. A mulher que ver a vida de outras formas e cores. É lindo descobrir que tem vida, depois de todo esse turbilhão. Estou feliz em saber que apesar de tudo, ainda existe brilho nos meus olhos.
Eita mulher chegou a hora de recomeçar, seja leve, seja você. Pois a melhor forma de viver é saber que está vivendo, e sim flutuando numa correnteza de sentimentos que te levam pra um lugar lindo e calmo.
Eu Não Aguento por Saik
Saudade e arrependimento
Não aguento mais escrever sobre isso
Escrevo pra me livrar do sentimento
E isso quase se tornou um compromisso
Já faz dias que não paro de escrever
E nem me importo se ficou ruim ou não
Eu estou tentando ao máximo esquecer
Tudo que me causou essa solidão
É dificil prestar atenção em outro pensamento
Voce diz que talvez dê certo ou não, em outro momento
Eu não queria esperar, mas espero por isso sem paciencia e muito atento
E sim, é tortura, é sofrimento
E sim, voce sabe que faz tempo que me arrependo
Eu não durmo, não me divirto, e mal me alimento
Apego por Saik
Eu escrevo poema sem notar
E penso "Porra, isso eu devia anotar"
Eu nem ao menos tô tentando disfarçar
Sincero? Minha vontade é de gritar
Já escrevi despedida
Já escrevi reconciliação
Já escrevi desculpas
Já escrevi perdão
Estou cansado disso tudo, já estava, antes mesmo de começar
Foi tudo tão natural e difícil de imaginar
Nem em meus sonhos mais loucos aconteceria coisa similar
O que é meu e está com voce, peço que devolva
Se isso tudo for apego, que se dissolva
Mas se for amor, eu espero que logo se resolva
Solidifico meu ser e em versos escrevo do meu lamento
harmonia de afinados sons olvides tão doloridos ainda que distantes devagar meu medo me leva a tumba e na lapide meus versos e que recebes efusivo
A noite medonha vem naufragar o dia
Os raios solares aranhando me os olhos
carregando o outono a ápice das horas mais doída
Os ventos sopram os doces botões das flores
O sol lança seus cálidos raios verso pelo adorno, meu amor era tão puro inscrita fiel
Mas as sombras arrastou em um grito abafado riscando o céu
Manchando meu coração
Removida com a uma tenaz colocado na haste e sobre pináculos escupidos de Mamoré pedaços do coração.
Por Charlanes Oliveira Santos
Escrevo poesia como alguém que pede a morte
Que espreita se esconde na sombra tornando meus dias de dor imortais
Sete vezes me definho esfolio minha alma a quem por ti destruo
Minha pele como escama cai no vazio sobre o som do relógio
Lanço minha carne e arranco meu membros aprisionado neste ser rejeitado
A dor escorre a seiva que melindra pelas fendas da minha alma
Entre as veias o magma em fel que ressurge com a eterna fênix
E no siclo vicioso morro todos os dias
Meus pensamentos labutam e sobre faces distintas cada um morde por dentro os sentidos na gastura desta luta sem fim
Saudade do seu amor é como uma baba viscosa dentro da cabeça que não se escapa
Um silencio ensurdecedor preso no vaco lanço me no vazio e sobre melodias sou apunhalado
Minhas chagas são abertas pelas lagrimas acido inesgotável.
MINHAS POESIAS
Eu as escrevo tal qual a uma prece
Desfiadas do sentimento ao dispor
Se dando mais que nunca por amor
Ocultas na sensação que as aquece
Eu as deixo na ilusão que enriquece
Ninadas numa emoção a lhe compor
Catadas da existência com tal vigor
No ímpeto da poética que a apetece
Das poesias, sofredoras, mas ditas
Esfoladas no cenário das desditas
Cada qual com a sua tal antologia
Minhas poesias, o sentido exposto
Do âmago desnuando o seu rosto
Ao agrado, numa sede que aprazia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 fevereiro, 2022, 15’36” – Araguari, MG
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Escrevo e parece que não Leio
- Escrever porque Escrevo