Coleção pessoal de SamuPsycho

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⁠Hey baby,
eu te amo,
e ouço
eu te amo.
Minha lua,
com teus olhos verdes
que transformam a noite escura,
em dia.
Você,
me olha e extrai a minha melhor forma,
eu sou melhor perto de você,
graças a você!
minha lua de olhos verdes
que absorve minha alma
e devolve luz.
Amor,
eu te amo,
e ouço
eu te amo.
Amor eu te ouço,
te respiro,
e te sinto,
mesmo distante.
Meu maior medo
é até quando?
Se unicamente
depender de mim?
A única resposta é
Eu te amo.

⁠Eu sinto a sua falta.
Eu sinto a sua falta
quando estou te dando o beijo
de despedida e mesmo sabendo
que te encontrarei amanhã,
eu sinto a sua falta.
Eu sinto a sua falta,
quando estou sentado com você
enquanto o rádio toca,
sabendo que dentro de alguns minutos
você vai sair pela porta.
Eu sinto a sua falta,
quando saio de casa pra te ver
e sei que mesmo depois de tanto
tempo com você,
eu tenho que voltar.
Baby,
você está em meus pensamentos
enquanto escrevo,
enquanto leio ou falo,
você está aqui dentro
enquanto penso,
eu luto constantemente
mas deixo você me dominar,
essa luta eu posso perder.

⁠Converso comigo,
não tem ninguém aqui,
não sobrou ninguém,
estou sozinho entre
a luz que é você e
o oposto que sou eu.
Queria que você estivesse aqui,
iluminando o ambiente
com teu sorriso,
clareando meus olhos
com os teus olhos verdes,
me deixando alto
com teus lábios.
Uma coisa que ninguém nos falou, baby
como seria e quanto tempo ainda nos resta,
nos encontramos como amantes solitários
em busca de amor,
esperamos pelo futuro com um pingo
de esperança que no caminho
ele nos encontre.
Eu me atiro de cabeça no rio,
por suas correntezas você me guia,
eu me atiro de cabeça e mais uma
vez estou afundando,
no que?
Minha esperança é te encontrar
no final, antes de encontrar
o fundo.

⁠Caminho sobre calçadas
cinzas e quentes que
fervem os meus pés e o sol
quente de um novo janeiro
ilumina e incendeia o céu e
meus pensamentos.
O sentimento quente
de pensar em você é mais
forte e insuportável,
todos os meus
vazios já estão
queimados.
As pontas dos meus dedos
caem em cinzas enquanto escrevo
este, pensando em você vou me
queimando e queimando e
isso dói.
A fumaça sobe
por entre sombras de
cortinas velhas e o vento
úmido de agosto
empurra pra cima o que
sobrou.
Estou sentado
e olho distante os
efeitos que o tempo
e você fervendo e queimando
deixaram em mim,
você, o tempo e a distância
se afastam.

⁠As paredes brancas
me encaram enquanto
observo solitário
o ambiente que vem
me acolhendo a muito
tempo.
A máquina,
com suas marcas,
sua cor uma vez amarela,
agora reflete as marcas
do tempo,
as mesmas marcas que
ele deixa em nós.
Caminho só
entre segundos, minutos
e horas,
entre altos e baixos,
entre amarelos e brancos.
A fumaça sobe,
o líquido acaba,
as cores não se misturam,
a combinação de todos
esses fatores resultam em
uma só forma,
a sombra negra e vazia
refletida pelo sol que entra
pela brecha entre
as cortinas vermelhas.

⁠Me deixe entrar em seu corpo,
dominar sua mente,
preencher todos os espaços
vazios que foram tirados
por alguém ingrato
que passou por aqui.
Eu tenho um caminho de amor,
eu preciso de ajuda para fazer acontecer
com você baby,
eu estou cheio e inspirado
mas nem tudo depende de mim.
Você é mais rápida,
eu preciso acompanhar
seus passos,
preciso de ensinamentos para
chegar ao seus pés.
Me ilumine baby,
me passe a luz pois agora
eu só enxergo a escuridão,
eu queria ser verdadeiro
em tudo!
O amor não oferece garantias e
na paixão o contrato já foi assinado,
já estou sofrendo as
consequências e só
me resta esperar pela
sentença final.

⁠Você entrou em
mim mesmo quando
minha porta
estava fechada.
Você preencheu os cômodos
da minha alma, mesmo
ela estando cheia de algo.
Eu esvaziei
tudo que tinha
para te dar espaço,
para dançar e correr
entre corredores
estreitos e escuros
que acendiam a cada
passo que você dava.
Eu me deitei no chão
úmido e duro,
enquanto você se
afundava em um colchão
de penas,
e mesmo assim adormeci
e sonhei.
Ao amanhecer,
a porta estava aberta e
seus sapatos de vidro
e seu vestido de seda
branca não estavam mais
aqui.

⁠Eu não consigo
tirar ela dos meus pensamentos,
dançando até o chão e me
levando por entre os vãos
da minha mente.
As luzes estão baixas,
mal consigo ver seu corpo,
ver ela mexer está me levando
ás alturas.
Posso ficar acordado
até o amanhecer,
desde quando é necessário
dormir quando se tem você
ao meu lado?
Estou no paraíso?
ou é so mais uma tentação
do outro lado,
por você já sinto
o fogo subir pelas
minhas pernas,
do mesmo modo
que você sobe do chão
e me puxa.
Dançando em meus pensamentos,
de All Green á Gaye,
me leve menina,
me leve baby,
meu corpo queima por você
estamos juntos da manhã
ao anoitecer,
da noite ao amanhecer.

⁠Não se prenda as pessoas,
não siga o fluxo,
a vida tem uma
maneira única de
levar e trazer exatamente
o que a gente precisa.
Amores,
eles surgirão,
eles irão ficar
no seu coração,
eles também
podem ir embora,
como também não.
Não se deixe levar
por discursos prontos,
deixe a vida
discursar o destino,
deixe o destino
ser o destinatário.
Siga,
vá em frente,
sem medo do futuro,
sem pensar,
estamos em um caminho,
no fim,
no fim encontraremos
o doce beijo
do destino.

⁠A chuva caia mansa
em um início de noite de
quarta-feira,
a noite começava
a dar seus primeiros
passos.
Estaciono meu carro
e você entra,
como em um filme clássico,
as palavras não saem
da minha boca,
seu sorriso já dominava
o ambiente.
Como em um conto de Bukowski,
''A mulher mais linda da cidade''
me encontrava agora,
seu olhar penetrava em mim,
seu sorriso me dominava,
eu era apenas mais um
homem bobo e desorientado
por ela.
Agora,
ligo meu carro
e seguimos juntos,
eu e a mulher mais linda da cidade,
o sorriso mais lindo,
a voz mais linda,
o olhar,
a vida era boa,
a vida era como ela,
linda!

⁠A luz entrava pela janela
como sua voz,
calma e radiante.
Uma paz tomava
conta do meu corpo
com o simples ato
de pensar em você.
O vento percorria
o ambiente,
como sua presença,
por mais que distante,
podia ser sentida a
milhas de distância.
A lua iluminava
a noite escura,
como seus olhos
iluminavam a minha
alma.
O universo estava agora,
correndo na mesma
direção que nossos pensamentos,
a mesma energia,
a mágica acontecia
de novo.

⁠Baby,
quando ouço sua
voz meus problemas
somem,
seu sorriso invade
a minha alma e
me purifica novamente,
seus olhos
preenchem algo
que está vazio em
mim,
seu corpo
me domina
sem ao menos tocar
no meu,
sua presença
é sentida a quilômetros
de distância.
Estou vagando
na eternidade,
livre e preso,
eu ainda
sinto.

⁠Mulher,
estamos tomando
caminhos diferentes,
estamos nos
afastando.
Mulher,
estamos nos aproximando,
estamos nos encontrando
em caminhos diferentes.
Mulher,
estamos à deriva,
sozinhos em um mar
escuro com gosto de mel.
Mulher,
estamos solitários,
mas tem tantas companhias
boas ao redor,
mas estamos sozinhos.
Mulher,
um dia a gente se encontra,
após tantos devaneios,
depois de caminhar cego
pelo jardim,
após ouvir a música,
mesmo surdo,
nos encontraremos.

⁠O dia nasce
mais uma vez
nesta cidade.
Neste dia
me sinto bem,
o dia começa e
o sol já entra pela
janela.
Os pássaros cantam,
os motores roncam,
o sons dos passos
começam a movimentar.
A brisa gelada
da primavera
corre pelos braços,
o arrepio percorre
o corpo.
Neste dia,
me sinto mais vivo,
não está escuro,
está claro demais,
claro demais para
ver.

⁠Não há nada a temer,
já passamos por tantas
provações que podemos
enfrentar qualquer coisa
que aconteça.
Podemos bater de frente
com um caminhão,
podemos parar um trem,
podemos cair,
levantar,
e cair de novo.
Podemos enfrentar tudo,
qualquer coisa não é
páreo o suficiente
para o que você possui
dentro de você.
Olhe!
Você consegue,
vá em frente,
não pare.
O céu ainda está la em cima,
o planeta continua a girar,
as estações chegam e partem,
o sol ainda queima a pele
da mesma forma que a chuva
ainda molha.
Basta sentir.

⁠As manhãs chegavam,
um dia após o outro e
em meu rádio tocava
Bob Dylan,
o café fervendo
demorava para ser digerido
e engolido,
como todas as manhãs.
Mais uma manhã chegava,
"o que temos para hoje?"
eu me perguntava,
cafés fervendo
e dois ovos fritos.
A outra manhã
passava como
o café que esfriava,
do lado de fora,
as manhãs passavam para todos,
alguns corriam,
outros caminhavam,
como o tempo,
a única diferença
é que o tempo voava,
e o pior de tudo
é que levava o café junto
com ele.

⁠olhe para dentro,
veja a total desmistificação
de toda uma criação baseada
em tudo que era positivo
antes do mundo nos transformar
nessa coisa
chamada humano.
cheio de sentimentos
tolos por pessoas
que quando conhecemos
não passam de simples
sacos de ossos e algum
resto de luz,
lá no fundo
você pode encontrar,
mas antes deve
olhar para dentro.
a busca continua,
irei passar por essas tempestades,
irei caminhar por dentro
de tornados e grossas
chuvas,
irei cair,
talvez levantar (isso eu não garanto)
e continuar,
talvez,
tentarei e,
tentarei,
uma e mais uma,
uma após a outra,
e sempre vem outra.
Sem olhar para dentro
ocultamos o nosso pior melhor amigo,
apenas continue,
não pense e não olhe.
Feche os olhos,
não olhe para dentro,
é um caminho sem volta e
se você não passou por tempestades
com tornados em forma de fogo,
você não continuará,
foda-se as coisas,
foda-se as pessoas,
foda-se a
tempestade.
apenas

em frente.

⁠Mais um dia
cinzento começa
na cidade onde
as pessoas não
poupam fingimentos.
Conheci poucas pessoas,
a maioria destas,
era insuportável,
falavam demais,
vangloriavam-se demais.
Das poucas pessoas
suportáveis que restaram,
o mundo encarregou-se de
tomá-las de mim.
Desta forma sombria,
mais uma vez sobrou,
o que ainda restava de
mim.

⁠Me sinto
tão fraco perante
todas essas
possibilidades,
existe esse vazio,
esse vazio que
dificilmente se
preencherá com algo.
Todas nossas ações,
são superficiais para poder
preencher o que a mente e
o espírito realmente precisa.
Será que um dia,
um só dia,
abandonarei minha crítica ao
modernismo,
e vou me acostumar com
a superficialidade das pessoas,
ou continuarei um poço
escuro e cheio,
de algo que ainda
não encontrei
significado.

⁠Sua situação
era completamente,
terrível,
o mundo,
as pessoas e
as coisas estavam
mudando rápido de mais.
A perspectiva
de vida não fazia
mais sentido,
todo dia era
como acender um cigarro
e esperar ele se tornar
apenas
cinzas.
O cinzeiro,
era o mundo,
as pessoas e
as coisas.