Era
Era tudo mentira
o tempo todo e eu não pude percebe que os seus olhos eram vidros
caco de vidro, bonito
você é tão superficial
que me abalou com sua superficialidade
é tão banal
é passageira,
você passou,
o seu tempo se foi
o vidro quebrou e eu percebi que você é um repleto de nada, amontoado, no qual devemos recolher na pá pra não se cortar
catei seu caco pelos cantos da sala
joguei seu resto na lata do lixo
bye bye amor
Se passou, já era. Esquece.
Porque acreditar que vai ser diferente dessa vez?
SIMPLES, PORQUE EU ACREDITO QUANTAS VEZES FOREM NECESSÁRIAS.
Sinto tua falta, sinto falta do tempo em que eu era feliz ao teu lado.
Não me importo se as pessoas consideram isso certo ou errado. Não me importo com o que dizem ou vão dizer a respeito.
Eu sei o que passei e o que passo. Sei que a falta que me faz é maior do que qualquer coisa que tenha feito.
Sim, há perdão. Sempre há perdão.
Porque quando se ama, a gente perdoa mesmo, releva mesmo e por vezes se finge até de cega.
Quem nunca fez isso?
Quem nunca, pelo menos uma vez na vida, não escolheu a pessoa errada e por ela fez loucuras?
Se não fez, vai fazer. Acredite. Tem sempre a primeira vez.
Quem nunca se apaixonou pela pessoa errada e simplesmente não deu ouvidos aos conselhos que lhe davam?
Quem nunca?
Então não julgue minhas escolhas, estou indo em busca da minha felicidade.
Ao invés de me criticar você devia fazer o mesmo.
A vida meu bem, é uma só. Se você não aproveita ela passa e ninguém vê.
E se for amor de verdade. Ahhh se for amor de verdade, a gente muda, a gente vira do avesso, perdoa, passa por cima do orgulho, mas vai atrás de acontecer, pois eu prefiro me arrepender de ter feito e guardar boas lembranças do que me arrepender de ter deixado o tempo passar e levar uma frustração para o resto da vida!
Existem pensamentos e escritos meus que me levam a pensar o quão ingenuo e ignorante era, quando os escrevi. Poderia apagá-los, mas não, eles fazem-me ver os erros da precipitação.
Sei que fui, depois de ser quem era antes de ser, quem serei depois de ser quem fui antes de ser quem sou. Mas será que sei que sou, ou quem sou? Como, se nem sei se sou? Só saberei se sou quando «ser» for sabido que é.
Nos tempos não muito distante, para se conseguir o numero de telefone de uma mulher era completamente complicado e muitas das vezes extremamente difícil. Nos dias atuais isso se tornou tão comum que basta pedir o WhatsApp da mulher ou esperar ela lhe oferecer ou pegar ao vento sem muito esticar os braços. O caminho para se conhecer alguém se estreitou tanto e ficou tão fácil e cômodo que não resta nenhuma alternativa para nós homens do que aceitar aquilo que nos vem fácil ao qual devolvemos com o descaso do respeito para com ela. Hoje em dia ser careta é estar desligado da modernidade que pisa nas imagens de rosas e elogios reais com o fracasso do virtual. Estar ligado é se desligar daquilo que realmente corre em nossas veias, a energia de um ser humano real intercambiando com o surreal cibernético onde todos somos um em pensamentos e atitudes, deixando no canto a verdadeira essência do ser humano com defeitos e qualidades, mas reais não virtuais.
O que era alma, para a grande maioria das pessoas se transformou em lembrança, meramente mencionada em hospitais e velórios.
A diferença é que antigamente a comparação era com a vida dos artistas e das celebridades, e hoje é com a dos amigos, parentes e vizinhos na internet. A inveja é a mesma, essa não se modifica.
não era de luxo,
nem de lixo,
vivia de lanches
e alguns desleixos
desafiava o muxoxo
bebendo luxuria,
como laxante
Ela era, na maioria das vezes, alguém agressiva, grosseira e estava sempre de mau humor. Mas ela prometeu que iria tentar dar o melhor de si. É possível perceber que ela se esforça. Mas também percebe-se o cansaço dela ao tentar. E eu me pergunto como ela consegue levar essa vida...
Coração de papel
Primeiro me presenteou com um anel
Porém, o sentimento não era nada fiel
Depois, fugiu tão rápido quanto um corcel
Não suporto mais girar nesse eterno carrossel
Acaso achas que meu coração é papel?
Ou que ele mereça esse sentimento cruel?
Que tem gosto amargo feito o fel
Mas é tão lindo quanto o céu
Nossa história foi escrita com um pincel
E a tinta usada foi o mel
Contudo, esse sentimento não vale um tonel
Amor esse tão ordinário que dava um cordel
Na minha infância
O bambolê era uma festa
Bambolês coloridos
Girando no corpo
Para frente e para trás
E em euforia
Confetes e serpentinas
Para iluminar
Durante muitos anos a minha maior vontade todos os dias era de voltar para casa para poder desfrutar da sua atenção do seu amor. Quando a vida me tirou a oportunidade de realizar nossos mais simples sonhos, a revolta passou próximo de mim, mais lutei e hoje vivo de saudades.
O modo como ele a amava era carinhoso, seguro e sincero. Ele sabia compreende-la, sempre a ouvia e então expressava suas ideias. Ele a amava de um modo gentil e sereno. Tão tranquilo quanto a brisa de verão. Era maduro. Jamais inseguro. Tinha absoluta certeza de seus sentimentos. Tinha certeza de que ela era seu grande amor. De que a amaria por toda a sua vida. E mesmo que houvesse outras mulheres, ela sempre seria a única. Ela sempre seria seu porto seguro. E o melhor de tudo é que ele sabia que ela o amava tão intensamente quanto ele.
Ele vivia rodeado de pessoas que diziam amá-lo, era extremamente protegido e paparicado. De todos os próximos havia uma em especial, sua quase melhor amiga. Compartilhavam momentos da vida, os dois eram gigantescamente ligados um ao outro.
Nesse mundo existem inúmeras formas de amar e a dele se diferia da maneira de amar da amiga. Ele a amava muito e sempre ouvia aquela amiga falar de uma maneira não muito agradável em relação às pessoas que amavam assim como a ele.
O medo rodeava aquele, ele vivia meio a pessoas que diziam aceitar a maneira de amar diferente, assim como a amiga, mas no fundo tinham uma dose de aversão áquilo e não queriam alguém próximo com aquela maneira de amar.Apesar de sentir-se amado o jovem não suportava mais o sufoco, encenava na vida real, tinha uma vida de mentira, não expunha o seu verdadeiro eu perante a grande maioria, estava exausto de esconder sua verdadeira personalidade, sua verídica forma de amar.
Ele acreditara nas palavras usadas pela amiga e família e resolveu mostrar a eles a forma de amar que possuía.
Lágrimas desciam as faces, gritos eram soltos, as palavras eram pesadas, os olhares diferentes e um turbilhão de julgamentos eram disparados em direção aquele homem sem nenhum pudor. O pavor tomou conta daquele ambiente e ele estava totalmente desnorteado.
Todo aquele amor parecia não mais existir. Aquela que se dizia verdadeira amiga revoltou-se, o abandonou no momento mais preciso. Todos de fora podiam amar diferente, mas aquele amigo, aquele filho, aquele irmão não.
Uma pequena parte o apoiou e muitos da sua família, inclusive a melhor amiga, o deixaram de lado, o renegaram.
Ele mudara, cresceu rapidamente, o amadurecimento junto ao tempo foram fazendo-o esquecer daqueles que diziam sentir amor por ele.
O homem partiu para outro canto, longe dali, distante de tudo e de todos que o fizeram sangrar sua alma, se sentir só, desprotegido, frágil, pequeno.
Um tempo depois alguns outros e aquela verdadeira amiga se arrependeram e tentaram reconciliar aquele sentimento, porém já era tarde. O sofrimento transformara aquele homem que pensava ter um amor incondicional e apenas por conceitos do certo e do errado, a família, aquele homem e a aquela verdadeira amiga nunca mais tiveram contato, nunca mais foram os mesmos.Aquele homem hoje só se permite amar aqueles que aceitam sua forma de amar, que o corresponde.
Portanto cautela, você pode esta sufocando alguém que possui uma forma diferente de amar da sua, aquele que você mesmo diz tanto amar. Pode estar causando medo de viver e da rejeição no seu próximo por acreditar em verdades que nem mesmo você sabe se são certas.
Cuidado, aqueles que amam de verdade não gostam apenas de juras, promessas e palavras e não costumam perdoar alguém que diz que os amam e os decepcionam justamente pela falta de amor.
PATO COM LARANJA
Gafanhoto era o nome do meu pato,
Gato era o nome do cachorro,
Cachorro era o nome do papagaio
E o meu gato era canalha
Que um dia sumiu pelos telhados
Atrás da sardinha da vizinha
Cantava uma canção que eu não entendia
Fazia estardalhaço com a sardinha
Quebrava as telhas... ninguém dormia...
Até que gato latia
Como quem dissesse:
Esse vagabundo não tem jeito...
Até que um dia
Canalha apareceu todo duro,
Os dentes trincados
Mas essa história deixa tudo meio escuro...
Sardinha teve filhotes canalhinhas igual ao pai...
Gafanhoto voou pro quintal da vizinha
E virou pato com laranja...
Foi um almoço e tanto,
Mas depois deu até policia...
Gafanhoto ainda voa nas minhas lembranças
E se banha numa lagoa
Que nem existia,
E ali ele conheceu outros patos
Gansos e cisnes tudo fruto da minha fantasia...
Lembro-me como se fosse ontem, lembro quando era um sonhador, criei mundos, construí casas, vilas, famílias, até mesmo me recriei, mas nunca pude criar o que mais me faltava, na verdade nem sei se deveria ter tentado criar, o amor de fato não se cria, não se muda, não tem jeito ou tamanho, simplesmente surge.
E quando a distancia nos separar e o tempo desgastar os sentimentos, verás que não era amor de verdade o que sentíamos um pelo outro.
Dormi e sonhei que a vida era só alegria,despertei e vi que era também felicidade quando descobri a sua amizade! tu me fazes muito feliz obrigado por seres que és para mim
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