Cartas sobre a Felicidade Epicuro

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Há centenas de cartas deixadas aqui espalhadas pelo chão

Foi o vento quem as trouxe, outra sem rumo nem direção

As palavras formavam frases
Que não cabiam em nenhum lugar
O que descobri se tornou selvagem
Agora já não havia como recuar
Era o amor,que como encarte de primeira buscou ficar.

Inserida por karinaMaia

Sempre gostei de mandar cartas.
Parece nos libertar.
Abre a alma.
E os pensamentos cria ideias.

Sou apenas um pensador.
Com caráter ideal.
Respeito cria segurança.
Amor é teatral.

Me inspiro em "Shakespeare."
Isso é fato...
Onde a frio...
No calor irei estar ao seu lado.

Estações do ano.
Parecem sentimentos.
Me ignore.
Mas com você eu queria estar todo momento.

Inserida por Castor-Carlos

Se pegassem todas as cartas de amor
que escrevi
e fizessem uma casa
seria uma merda de casa
porque todas parecem nulas
e todas as palavras já ditas
parecem mudas
quando vejo ela - você sabe bem quem
Uma árvore que cai sozinha
no meio da floresta
cai
sem ninguém saber o som que fez
Sozinho
nem morto se é importante
E não -
pelo amor do que você acredite! -
isso não é uma carta lhe dizendo
para se encontrar em outra pessoa
você não é especial
ninguém, realmente é - para o mundo
Isso que nos faz tão grandes:
sermos especiais aos poucos
aos poucos do tempo
aos poucos que ama
Juntos
somos o infinito
da cama
até o disjuntor de luz
Somos a supernova
mais breve já existente
e os lábios dela
são como placas tectônicas
que fazem minhas pernas tremerem
quando diz que me ama
Meu carro capotou 3 vezes
logo após os últimos versos que escrevi
e não faz muito que ela me fez apagar
outro poema
porque achei que ela havia brigado comigo
sendo que isso é só medo
da briga
como eu tinha medo de amar
por medo de não ser amado
Eu me baseava na tristeza
para falar do futuro
sendo que o presente
ia se diluindo.
E agora quando o futuro faz a chamada
- mesmo que acanhado - grito:
Presente!

Inserida por kevinmartins6

Siringas


Raparei que você não tem lido minhas cartas
Sem saber se o que eu faço é certo ou errado
Foi quando eu te abandonei ou fui abandonado?
Trocado por uma pele em trapos

Me lembro de você, seu sorriso de bebê
Seu corpo quente, como era nosso abraço
Éramos tão jovens, pensávamos tão pouco
E não sabíamos ao certo onde queríamos chegar

Com as veias trancadas a cabeça aloprada
Foi quando te deixei e hoje eu tenho saudade

Saudade de um tempo bom
Saudade do tempo que não aconteceu
Saudade até do que não vivemos
Saudade de quando Deus, quis fazer você para mim

O tempo passou e hoje os pensamentos estão no lugar
Com os olhos vermelhos, pois aquele verde ainda me traz paz


O medo me corrói, mais que a papoila percorrendo as artérias
Nunca te encontrar e me curar, um dia iremos nos curar?
Será que um dia ainda iremos nos encontrar antes que a morte venha nos visitar?
Em todos os luares, o satélite me acompanha
Apareça meu sol, e faça mais uma vez a alegria em mim brilhar

Inserida por edipocaneppele

Cartas poéticas

Quero que sinta algo por mim ...
Quem escreve algo pra alguém com mais de muitas linhas, muita frases muitos versos ... requer um tempo pra escrever e antes de escrever o escritor pensa, se pensa, é porque pensa na pessoa pra qual ele escreve, portanto ... se escrevo pra você é porque você me rouba sempre um tempo das minhas horas do dia, também escrevo pra ser um homem melhor ...
Se melhor sou escrevendo ?
Logo você me faz melhor .

Inserida por MachadodePaulo

Mal a noite caia, a menina já corria em busca de suas recordações.
Em meio a tantas letras, cartas e canções, seu coração buscava seu lar. Suas mãos em cada letra desejava se apegar, naquelas canções sua alma encontrava seu lugar.
As horas passavam e seus olhos continuavam ali fixados em cada pedaço de papel repleto de tanta emoção. A cada palavra lida, uma lágrima caia. Às vezes também doía, mas essa dor ela já conhecia. Seu coração por aquela dor ainda precisaria passar. Mas recordar muitas vezes lhe fazia sonhar, e em seus sonhos sua alma era capaz de viajar, de se alegrar, se reencontrar. Em meio a tanta dor, ainda existia muito amor. E era ele que fortalecia a cada dia, aquele coração de menina. Pobre coração, sua dor virou canção.

Inserida por MaillaSouza

Quem vale a pena, a gente carrega na alma e não condena.

Ela rasgou todas as cartas. Deletou todas as fotos e arrancou gritando a dor, todos os porta retratos da parede. Ela se apunhalou, sentiu a angústia e chorou. Ela caminhou descontente na desgraça que muitos achavam graça. Ela mergulhou em todas as tentativas fracassadas e se ajoelhou em suas orações suplicando que a livrasse do tedioso sentimento que a fazia desistir de tudo que era bonito. Ela pintou de cinza e cortou as flores do seu mundo. Ela se isolou do universo, se sentiu insignificante e sufocada. Ela sofreu, sorriu na tristeza e mostrou fortaleza. Reconstruiu vários pedaços do seu coração. Venceu o medo de olhar a quem lhe feriu. Se resgatou nas forças ao falar de tudo que lhe feriu e mesmo assim nada acabou. Mesmo com a alma ferida, ela sorriu na grande estrada da vida. O amor a machucou, mas não a matou. Ela desfrutou de outros corpos e se enganou com outros corações. Ela se decepcionou com novas promessas de amor, mas ao deitar o coração que lhe visita é o mesmo que a machucou um dia.

As sogras me amam, os filhos que sempre deixam a desejar.

Entre um dia agitado, meu telefone vibra. Era um número desconhecido e se um dia foi conhecido eu não me recordava. Atendi normalmente e minha voz estava perfeita até que o passado se identificou. Não tive reação para o inesperado, eu havia aguardando por este momento durante muito tempo que as palavras fugiram e eu só conseguia concordar e aceitar o convite que me foi feito. Fui ao encontro de quem já havia me humilhado. Todas as palavras ditas pra mim naquele momento eram em vão, pois somente no olhar eu conseguia entender que era um desespero pedindo o meu perdão. Eu não sabia o que dizer, não entendia porque depois de tanto tempo, havia resolvido me procurar. E mesmo com meus olhos assustados, eu só respondia que estava tudo bem, mesmo regredindo ao passado eu o pedi que não se preocupasse, pois tudo já estava resolvido.
Neste mesmo momento, foi-me feito um pedido para que matássemos a saudade que nos sufoca durante todo esse tempo. Não posso negar que meu coração bateu forte, as pernas tremiam e as mãos suavam. Viajei em todos os sentimentos bons que havíamos passado juntos antes de responder. Mas ao voltar para a realidade, rejeitei. É muito pouco pra mim. Eu desejava te matar por inteiro e não em um quarto qualquer pela estrada. Você só queria um carinho de uma mulher na qual admirava por estar carente e eu não. Hoje, também quero receber. Não aceito as mesmas mentiras e os mesmos erros, não quero me enganar. Gentilmente me despedi com um forte abraço e fui embora com a alma leve e um sorriso no rosto e talvez, para nunca mais voltar.

Eu não mando indiretas. Apenas me inspiro nas atitudes alheias e nas minhas também. Assim, exponho em palavras e letras tudo aquilo que observo. Se a carapuça serviu, isso já não é problema meu.

Sim, encontro-me distante. Desgastei-me de assuntos fúteis, de pessoas sem boas energias e de vidas sem objetivos. Isolo-me e me edifico em tudo que quero conquistar, deixando-me sem tolerância de tudo e todos que não agregam nenhum benéfico para a minha vida.

Eu amo uma, duas ou quantas vezes eu quiser. O coração é meu! E o momento de abri-lo para amar, só quem sabe sou eu.

Inserida por carlinharios

As rosas....
Nas minhas mãos são...como as saudades de amor
Cartas escritas no desejo do teu corpo aveludado
como as leves pétalas de rosas, seda e cetim...
Feitas em poemas...que repousam ternamente..

Entre as nuvens e afagos da minha dor, do meu amor
Perdidas e esquecidas entre as fragas da vida onde
Os olhos cheios de mar, voz que murmura ao meu ouvido.
Ternamente escrita no teu olhar,acorrentada na minha pele.

Cala a mágoa quando falo de amor, inventa-me e invento-te...
Mãos vazias no silêncio, onde esconde a minha dor, desamor
Palavras que gritam nas noites frias e silenciosas como uma rosa...
Do tempo do amanhecer....escritos no meu coração.

Onde gritam todos os silêncios num doce olhar, sem te prender
Calor da tua voz...a ternura do teu olhar...um instante de paixão.
A tua mão presa na minha mão...o meu corpo ardente no teu...
As rosas....nas minhas mãos são...como as saudades de ti meu amor...!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

UMA CARTA PARA MIM...
No domingo, assisti a um filme onde o personagem escrevia cartas para ele mesmo, para que pudesse lê-las quando estivesse com 80 anos.
Ontem assisti a outro filme onde a personagem, na faixa dos 40 anos, começa a receber cartas que foram escritas por ela mesma quando tinha 07 anos.
Coincidência ou não, este tema me chamou a atenção. O que eu teria escrito para eu ler aos trinta e poucos anos quando eu tinha sete?
Tentei imaginar quais seriam os meus sonhos e aspirações para o futuro quando eu tinha 07 anos. Não consegui me lembrar. Talvez porque aos 07 a minha infância ainda fosse 100% infância e eu não tivesse preocupações adultas
Lembro perfeitamente de brincar muito de casinha com a minha irmã. Tínhamos nossas Barbies e vários móveis de madeira onde as bonecas podiam ser acomodadas. Tinha conjunto de quarto, de cozinha e de sala. Ainda outro dia comentei que eu adorava brincar com este brinquedo. Inventávamos nomes para as personagens. Gostávamos de Neuza e Cleusa. Mas não me lembro de ter atribuído uma profissão à personagem, ou se ela tinha marido, filhos, e o que ela poderia gostar de fazer além de pentear o cabelo e trocar de roupinhas.
Fico aliviada de saber que aos 07 anos eu não tinha preocupações com o futuro e não escrevi uma carta para eu mesma ler depois para checar se tudo o que eu imaginava havia se concretizado.
Já a outra carta, aquela que o personagem do outro filme escreveu para si mesmo, para ler aos 80 anos me intrigou porque me botou para pensar: Será que aos 80 quando eu ler a carta, eu vou colocar um "ok" na frente dos meus sonhos?
E como eu sempre vivo dizendo que o Plano B pode ser melhor, será que o fato de eu não marcar o "ok" vai me deixar mais tranquila por saber que eu não realizei alguma coisa, graças a Deus?
Somos mutantes, e da mesma forma as nossas aspirações.
Percebi isso ainda esta semana quando visitei o Salão das Duas Rodas. Em 2011 quando fui pela primeira vez, eu fiquei apaixonada por uma moto "X".
Na época não foi o que eu comprei por duas razões: Pouco dinheiro e muita potência para quem tinha acabado de tirar a habilitação.
Acabei comprando a Branquela, que eu adoro. Neste ano, quando olhei a moto que eu queria em 2011, pensei de imediato: Ainda bem que eu não comprei esta moto.
Uma coisa que muito se quer hoje, amanhã pode ser exatamente aquilo que você evitaria.
Foi então que pensei mais uma coisinha: Será que valeria a pena escrever a carta para ler aos 80 anos?
De repente, não por uma questão de checar se fomos bem sucedidos, se conseguimos realizar tudo o que gostaríamos. Mas principalmente para compreender o quanto somos capazes de mudar. Mudar de ideia, mudar de gostos, estabelecer outras prioridades.
Porque o que a gente mais faz é mudar.
O máximo que eu consegui me lembrar de aspiração aos 07, foi a vez que eu quis muito ir embora com o circo que visitou a cidade. Vejam só. Também consegui me lembrar que além de trapezista eu também já quis ser Paquita, modelo, dançarina de Axé e policial.
Tudo a ver com a estabilidade e a seriedade que eu escolhi para a minha profissão da vida real heim?
O bacana é que enquanto os sonhos existiram, foi muito bom sonhá-los, e melhor ainda é a realidade hoje.
Que venham os 80 com tudo de melhor e mais surpreendente que a vida pode me oferecer, porque de previsível já temos a nossa santa rotina de todos os dias.

Inserida por marisfantaz

A controvérsia do amor absoluto
As pessoas fazem cartas nas despedidas.
Mas fiz mais do que cartas,
Coloquei mais do que cartas na mesa.
Te mostrei sem medo o que era e o que queria,
Jamais deixei linhas presas...
Fui tão fundo na irrelevante sentimentalidade daqueles dias,
Que acabei inerte na correnteza que dava pé, mas se afogava na própria pouca profundidade.
Bem na verdade,
Meu amor,
Jamais te pude chamar assim,
Nem para mim, nem baixinho, mas sim agora,
No fim.
Não tenho mais medo de ouvir tu ressonares que vago na infertilidade do que sinto sozinha,
Somente em minha irracional poesia.
Sempre que te disse,
Ou ainda, escrevi,
Que era hora de lançar âncora no porto,
Que o que me corroía, logo estaria morto,
Pequei.
Pequei na ignorância de quem ama a solidão de poeta,
Um quase profeta da própria desgraça.
Agora, digo-te com a cândura dos males acometidos aos que fingem a infinita essência dele,,,
Do amor:
Juro-te estar sempre por perto,
Corando-me as faces ao ver-te te aproximares,
Pedindo a lua que se deite sob os mares,
Senão nos teus braços, então nos meus versos.
Servindo-te de sombra sem aspirações de vulto,
Orgulho embebido em amor absoluto,
Ressurge e não morre assim é o meu luto,
No preto dos teus olhos o abismo tão cego.
Farta da utopia quase pueril disfarçada sob miradas de repreensão,
Farta de repetir a mim mesma com punhos cerrados a luta pelo não,
Resolvi dizer que sim,
Que te amo,
Mesmo que eu não ame,
Que morro,
Mesmo que não derrame,
Sangue.
Dizer-te que sou tua e serei eterna aos teus desatinos,
De menino...
Mesmo que conte décadas sem teu despertar vespertino,
Ou para mim, desatino.
Na esperança de que fazendo-te acreditar que te amo, nada fará com que me chames,
Enlouquecida peço, e só peço que me ames.
Nunca o fim foi tão cretino,
Não mais escreverei o que senti,
Mesmo sendo estes os últimos que assino,
Juro ainda mais versos eternos para ti.

Inserida por natyparreiras

Leon e eu somos como um castelinho de cartas de baralho, apenas um sopro para tudo se desmoronar.

Quando o vi pela primeira vez, aqueles olhos brilhantes olhando para mim, sabia que ele era cilada e que não deveria me envolver. Ele era presunçoso, metido e cheio da verdade. O rosto dele só descrevia uma coisa, o quanto ele era arrogante. Sempre me questionei como uma pessoa poderia ser tão arrogante assim? O tom de voz dele chegava até me ofender e olha que não precisava falar muita coisa. Aquela mania obsessiva de falar “aham”. Meu Deus como eu odeio pessoas que falam isso! Para mim “aham” não se resume a sim, só mostra a preguiça da pessoa a pronunciar uma simples palavra. E as manias dele não paravam por ai, ele ficava me encarando quase sempre, tirando sarro do meu sotaque de mineira, não tenho culpa se puxo mais o R em algumas palavras. Ele tem muitas outras manias, poderia até escrever um livro só que manias do Leon. Mesmo com tudo isso eu não resisti. A carne é fraca, eu sei. E acabei me envolvendo com ele, gostando dele, de estar com ele, de conversar com ele. Posso até dizer que acabei me apaixonando por ele, coisa que nunca tinha me acontecido antes. Às vezes acredito que me apaixonei pelo Leon que criei em minha imaginação. Em minha imaginação ele é perfeito, muito longe da realidade. Porque como ser humano ele é cheio de defeitos, poderia até dizer que o amo com todos os seus defeitos. Mas acredito que nem todo amor do mundo poderia suportar tantos defeitos, mancadas e vacilos. O amor é uma troca, não se pode amar sozinho. Isso não é egoísmo e nem narcisismo, mas amar sozinho é triste. Perdi a conta de quantas vezes chorei a noite procurando encontrar uma desculpa, um motivo que me fizesse tira-lo da cabeça e ama-lo menos. Não achei motivo algum, mas minhas lagrimas acharam motivo suficiente para caírem sem parar. Quando estava junto de Leon, eu sabia que ele não estava junto a mim, ele nunca esteve. Ele não é daquele tipo que se prende a alguém, ele gosta de ser livre. Liberdade creio eu é sua palavra favorita. Todo cheio da verdade sabia bem o que queria, sabia o que buscava e sabia que comigo não iria encontrar. Meu coração ele despedaçou de todas as maneiras possíveis que um coração pode se despedaçar. Deixou marcas que não sei se um dia poderão ser apagadas. Choros que não sei se um dia serão silenciado. Mas outro dia amanhece e eu tenho que me levantar, com ou sem Leon. O castelinho de cartas de baralho se desmoronou, mas esta na hora de reerguer um novo castelo.

Inserida por carinacoutinho

Crônica 02

Ontem eu encontrei as cartas que você me escreveu. Em poucos minutos vi acontecer nosso pequeno romance. Vi a minha pressa para escrever uma meia dúzia de termos carinhosos, porque eu sabia que ia você ia gostar. Nada que possa ser chamado de literatura. Eu já não sei o amor é paciente ou a solidão que é exigente.
Relembrei por que gosto de cartas. As imperfeições da letra de cada pessoa ficam marcadas pela tinta, e você não tem a ânsia de mandar o que acabou de escrever para alguém, como em um email. Você pode parar para pensar antes de entregar, mudar as palavras, apagar algumas frases. Quem sabe até nem entregar. Deve ser por isso que os amantes não mais mandam cartas. O silêncio perdeu seu lugar e o amor já virou notícia.
Após terminar a leitura, percebi que nosso romance era mais crônica que poesia. Percebi que algumas coisas mudaram. Agora eu me importo um pouco mais com a minha saúde, comecei a fazer exercícios físicos. Compreendi o real valor da liberdade, descobri que era eu mesmo que criava as minhas prisões, e já consegui sair da maioria. Não é tão fácil demolir uma obra que você levou tanto tempo para construir, e mesmo que você perceba que é algo que te faz mal, o orgulho se separa da razão no momento em que ela destrói suas convicções. Mas isso passa quando você descobre que existe sempre o outro lado.
Apesar das mudanças, algumas coisas continuam iguais. Ainda sou o mesmo bobo de sempre, quase um personagem de uma comédia romântica. As alças da minha mochila permanecem desajustadas, e de vez em quando caem, e eu tenho de arrumar. Continuo acreditando que vale a pena se arriscar por uma ideia, e acredito que se empenhar já é mudar.
A escrita e a fala têm a mesma pretensão tola de sintetizar as emoções, o calor e a frieza de um momento, o modo como você se sente quando o mundo te enxerga. Na escrita você tem a possibilidade de trabalhar as figuras linguagem, como um filtro ou uma lupa para os sentimentos, na inocente certeza de que está alcançando seu objetivo. O que é uma hipérbole comparada ao momento em que você está olhando dentro dos olhos da pessoa amada logo antes do primeiro beijo? Se alguém ironiza a vida, o que é mais irônico que escrever sobre algo que não vale a pena?
Guardei as cartas no fundo da gaveta, enquanto um pequeno sorriso me tomava o rosto pela lembrança do ponto final após o “infinito”.

Inserida por petronio.olivieri

Dizem ser a vida um jogo de cartas marcadas; nunca soube entender esse ditado.Acho que é porque eu nunca fui boa nisso, não somente de não compreender ditados, mas nunca fui boa com as cartas. Poderia jogar poker só pelo ato de blefar, persuadir, ludibriar, envolver, seduzir, todavia, quanto às cartas eu não saberia dizer, talvez nem saiba quantos naipes um baralho possui.

Na verdade acho que a vida observa o baralho “novo” e em ordem de cada um, embaralha todo ele e espera que nós possamos ou organizá-los de volta ou jogar com o que temos, com o que restou e com as cartas disponíveis.

Há como sentir-se como a Alice no país das maravilhas, no momento o qual as cartas do baralho discutem no jardim enquanto ela observa. Pode-se preferir um outro jogo, não um tabuleiro marcado e pré-destinado a um caminho ou rota, preferir uma mágica, a surpresa, o diferente, o inusitado o original.

Não obstante, existem cartas embaralhadas, às vezes curinga, carta importante saltada diante das outras cartas, eu novamente diria: não sei jogar, você saberia, você ousaria?

Temos que aprender a jogar (a viver) com as cartas que temos, com as que não temos, com as que vamos ter, e com as que perdemos (jogar com o baralho/vida incompleto) mas temos que aprender. Não há manual, mas há VONTADE e a atitude provém daí.

Que tal um poker agora?!

Inserida por ninnagag

E é assim mesmo. Em matéria de amor, quem dá as cartas de teu sentimento é o teu coração.

Nós, seres físicos, somos reféns dele quando o tema é o amor.

Ninguém ama uma pessoa porque quer, mas porque o coração assim determina.

O amor nasce sem dia, sem horário, sem local, sem que tu tivesses a oportunidade de escolher antecipadamente a pessoa amada, ou seja, se quero desta ou daquela forma;

O amor nasce e, sem que tu percebas, ele já tomou conta de ti.

Do teu corpo, das tuas ações.

E quando tu amas intensamente nada é obstáculo para o teu corpo, porque o comando vem dele e só dele: do coração.

Quem te dirá quanto a isto será o teu coração e tu serás refém da escolha dele, repito.

O coração de cada um, onde só ele tem o condão de definir;

E não te dará a menor satisfação das razões pelas quais levará o teu corpo a este elevado estado de espírito.

Inserida por HenriqueRSilva

Então como eu pensava, sempre como um fogo de palha!

Você veio, embaralhou minhas cartas, minha vida. Como um furacão que passa e deixa marcas, DEIXOU. Agora não consigo me recompor, é cedo pra lembrar o caminho. Foi tão bom lembrar você, viver o sentimento que existia, imaginar coisas que poderia ser … Ah, eu queria mesmo que por poucos momentos ter a vida que imagino ao seu lado.

Os dias passam, daqui há uns meses, anos… Você vem, transforma minha rotina, muda meus pensamentos, meu foco, interfere nos meus sentimentos, revive o que você é pra mim, me vira do avesso e me mostra que o meu lado é esse e tudo o que faço é pra garantir minha sobrevivência.

Até lá, tento fingir a minha existência. Porque só me sinto viva com suas palavras, seus gestos, seus toques, sua presença.

Até.

Inserida por ksantiago

Todos recebiam cartas
e discos pedidos
ao domingo
no Rádio Clube de Huambo
a mais de mil e duzentos quilómetros…
era a emissora que mais se ouvia

Só ele,
porque exatamente ele era só
e de longe
(talvez de lugar nenhum),
o furriel Abreu Gomes
nem uma letra vertida em magra folha de papel

Vingava-se da solidão no cigarro
que um após outro fumava

Enrolava-os com perícia tal
no fino papel de mortalha,
dois a dois de cada vez,
como se ali depositasse os fios da vida
que queimava,
como se estivesse a fechar para sempre
as abas do seu caixão

Aquele livro de mortalhas
e a cinza do cigarro queimado
que lhe morria pendurado na boca,
tinha a brevidade da vida
que ali se vivia a cada hora que passava


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Desespero

Imortalidade viceral
Desejo de vinho e cartas embaralhadas
Foi quando as vozes me disseram
O que o destino me reservou que acreditei
As janelas estão fechadas
Sem caminho e bagagem
Estou atada aos teus pés
O lençól vem em minha direção
Um fantasma sem predileto
Um canto obscuro na sala pequena e mórbida

Não tenho roupas para sair
Desse labirinto
Minhas unhas se partiram nas paredes
Não vejo escadas
Nenhuma porta para abrir

Parem com seus cantos
Vocês me ferem
Estou em prantos
Meu telhado cai ferozmente ao chão
Há poeira por todo lado
Escritos de ancestrais
Imagine como pereço
Nesse escuro longitudinal

Cortes e gritos inflamados
Montes em forma de morcegos
Asas abertas para estrilhaçar meu rosto
Pedaços meus em todo caminho
Eu não conseguirei me reatar
Tragam um pó
Onde eu seja só mais pó
E esvoace no céu
Pintando as estrelas e ofuscando seu brilho
Partam e me dêem paz!




Caruaru, 22 de maio de 2008
Ellen Miranda

Inserida por Ellenmocuishle

Esqueça
Esqueça as cartas que te mandei,
Eu sei apenas agora que me enganei.
Esqueça as fotos que tiramos,
Talvez, nunca nos amamos.
Esqueça os discos que ouvimos,
Como esqueceu os versos que dividimos.
Esqueça meus perfumes de outras,
Sua preocupação não é mais nas minhas roupas.
Esqueça os lençóis com cheiro de nosso amor,
Eles agora possuem outro odor.
Esqueça minhas partidas de futebol,
Também das rosas, e do girassol.
Esqueça minhas notas musicais,
Nos seus ouvidos não vão entrar mais.
Esqueça-me, enquanto eu tento.

Inserida por maiconcarlos

Cartas de amor

Queria escrever uma carta de amor, mas não achei palavras para expressá-la, o que sinto não se expressa em um simples pedaço de papel. O seu cheiro que sinto andando pela rua, o seu olhar que procuro a cada pessoa que passa, o sorriso aberto e que expressa tanta alegria e eu vejo nas suas fotos.
O que quero dizer não cabe em uma carta de amor, minhas palavras ocupariam páginas e mais páginas de um livro sem sentido, encheria uma prateleira de uma livraria e nela ficaria somente o pó.
Pessoas cairiam em lágrimas se eu soubesse expressar cada reação do meu corpo quando te vejo na rua, quando seu olhar cruza com o meu e você me abraça, um abraço que dura a eternidade. Enquanto você fala, os seus lábios me hipnotizam e eu caio em transe profundo. Quem dera se parte de você fosse minha, se ao menos o seu carinho pudesse me acalentar. Os meus sentimentos não cabem em cartas de amor!

Inserida por marcelhenriques

Sei que deveria escrever cartas para você com milhões de palavras de amor, mas não consigo, quando me encontro com uma folha de papel e um pequeno lápis não consigo nada mais nada menos do que ficar pensando em você, mas porque não consigo escrever para você?

Entrei na conclusão que as vezes o amor não pode ser expresso por palavras, por presentes, mas pode ser expressado por pequenos gestos, por pequenos carinhos e modo de agir ao estar a seu lado.

Me perdoe se não consigo apenas escrever uma carta de amor, mas não quero escrever apenas uma carta de amor. Quero mais do que lhe escrever amores, quero te dar amores e te fazer muito feliz.

Fico por aqui meu amor. Nunca se esqueça eu te amo.

Inserida por sheybfreak

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