Voo
As andorinhas voltaram.
Amanheceu, olhei o céu, e elas vieram. O seu vôo formando uma dança na felicidade infinita do viver. A alegria de vê-las assim eufóricas, no cruzar incessante de asas e bicos, me fizeram lembrar de dar as boas vindas, como elas, ao novo dia e á vida que se inicia a cada acordar. Porque todos os dias é um renascer das esperanças e dos sonhos, como o esvoaçar das andorinhas a cada verão.
VOO PARA O DECLÍNIO
O anjo caído está com artrose,
No cérebro um vaso com estenose
Na esquina o crack é a maçã,
Que tira dos lares o amanhã.
Não há Evas peladas do paraíso,
Como ninguém mais tem juízo.
Penas sem brilho na sarjeta,
Para o céu vou de lambreta,
Pois alcoolizados avançam o sinal
Para a família não faz mal.
O anjo caído hoje é um santo
Assando churrasco no seu canto.
“Cachorras” sem calcinha na dança
Daqui a pouco estarão com pança;
Coitado desse novo rebento
Que cairá na vida a qualquer momento.
O bonito mesmo está na novela,
Ou na fofoca feita de uma janela.
E o anjo caído perdeu a vez para o humano
Ser mesquinho talvez louco e insano
O anjo caído quer cuidar da sua casa
Antes que o humano invada lá destruído a ultima brasa.
André Zanarella 23-09-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4483618
A vida deve ser isso mesmo: um voo no céu infinito. Onde você é livre para escolher pra onde ir, quando quiser ir. Mas têm que enfrentar as turbulências que vêm com as macias nuvens brancas. Porém, há uma luz no fim do túnel: as nuvens chegam ao fim, e a calmaria da imensidão azul continua. Até o dia em que você perde as asas e cai.
LIBÉLULA
O amor pode ser um suave
voo de borboletas num verão.
Mas a paixão, é como um
desatinado voo de
uma libélula na solidão.
Que, fascinada pela luz de uma
lâmpada, debate-se até cair
morta no chão.
Em seu voo, as aves podem vislumbrar todas as possibilidades. Assim como elas nós também em nossas rasantes devemos encarar nossos vôos como ricas
oportunidades de conhecer novos horizontes e aproveitar o que a viagem louca e fascinante da vida tem para nos oferecer de melhor.
Mais uma vez
pronta para alçar voo
as pernas já impulsionam o corpo!
Voar livre
com asas abertas,
plainando...
sob novas paisagens.
Sentir,
provar,
degustar
voar em busca do sonho,
do cheiro,
do sabor,
da alma!
Com calma, sem pressa e com poesia!
Fazer amor gostoso,
sem desgastes...
Sem sacrificar o sonho!
Um sonho de amor real!
A busca da alma...
da cumplicidade!
Levitar...
e com olhos fechados
voltar desse atalho
sem mais uma vez
perder o rumo!
Sentir o cheiro,
O perfume...
Descer em outras viagens!
Olhar outras paisagens...
VÔO PARA A LIBERDADE.
No silêncio dos pensamentos,
Bato as asas contra o vento,
E caminho passo a passo,
Em busca do meu espaço.
Corto o céu,mar e montanhas,
Como o vôo de um condor,
Com uma sede e fé tamanha,
Em busca de um grande amor.
Um grande amor que não tive,
Mas que não perdeu a razão,
Que até hoje ainda existe,
Pulsando no coração.
Por isso não tenho medo,
De falar em prosa ou verso,
Pois amar não é segredo,
É uma realidade, confesso.
E nesse vôo sem destino,
Buscando um sonho sonhado,
Como sonho de um menino,
Pois amar não é pecado.
Não quero viver sofrendo,
Preso e triste em gaiola,
Preciso buscar espaço,
Alçar vôo e ir embora.
E quando estiver distante,
Sem deixar mágoas e saudade,
Como um velho navegante,
Em busca da liberdade.
Eu não quero morrer antes, do sonho realizar,
Esse sonho derradeiro,
O doce sonho de amar
O amor puro e verdadeiro.
Não importa o tempo que
dure, não importa o tempo que passa,
Encontrarei minha amada,
Afagarei nos meus braços, entre beijos e abraços,
com as plumas de minhas asas.
Não quero morrer dormindo,
Ó Deus, lhe peço um favor,
Eu quero morrer sorrindo,
Nos braços do meu amor.
Em frente à minha janela
Tem um gavião voando
Faz um voo tão morno
e voa muito mais bonito
que o avião mais moderno
Sei que é rapinagem pura
mas tudo que Deus Criou
Tem se portado muito bem
eu acho que o gavião tem
é todo direito de estar
voando e rapinar e planar
e voar de novo se quiser
mais bonito que seu jeito
Só existe no Mundo alguém
Que quero ver e não vejo
Eu Só alimento nesta vida
Um desejo
Voar como um Gavião
E voando a procurar
Te encontrar andando
no chão desprotegida
te carregar pro ninho
depois vou te mastigar
Com todo amor e carinho
Estás só cansada
Estás só cansada do voo da mente
Ninguém sabe desta alma condenada
Que cala nas conversas de janela profanas
Mas finge sem fingimentos, versos de absintos.
Poeta de labirintos de um jardim de sonhos
Nada espera que em ti já não exista
Nas ilusões da ideia das coisas
Cada um consiga o que é triste.
Entre as ruínas dos fracos álamos
Tempo velho onde a juventude se perde
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas
Sorte se a sorte é dada, odisseia de pão sem vinho
Fica suspensa de palmilho sem andarilho na madrugada!
Ando sufocado de mesmices.
E de pequenos espasmos insossos.
Preciso alçar voo,
logo.
Antes que tudo desabe sob meus pés.
Sumida !
Vamos minha Beija Flor !
Sumida, estás !
Não faça assim,
pois é a Harmonia de seu vôo maestral engrandecendo os olhos de Vida ao apreciá-la,
que Emergia nos da para prosseguir a frente no Dia-a-Dia amarrado e estolador mais não menos merecido,
pois quem quer faz e aqui estou a lhe pedir,
voa,
e deixe deleitar-Me com sua exuberância,
ser Feliz .
13.09.13 06ª feira
Joana
JB
"Em um voo solitário sobre a imensidão que mais fascina do que apavora, eu me deixo levar pelo vento do acaso. Entre o céu e o mar eu flutuo sem rumo e sem destino certo, apenas pelo prazer de voar" (O Mentor Virtual)
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