Voa
Devo pôr a minha alma no papel?
Sou pobre, mas minha alma e espírito é nobre.
Viajei pouco nessa vida, mas meu pensamento voa longe.
Em versos criados
ventos horizontes
nos dias inventados
caminhos, pontes...
A água descendo do morro
teu canto infinito no espaço
em brancos dias...
Voa, pássaro...
Os olhos só alcançam o visível, porém o coração vê o invisível, pois voa além da nossa imaginação, dando assim asas e vida as emoções.
É tão bom assistir sua felicidade, menina. Acredito eu que ver quem a gente ama feliz, é até melhor do que ser. Eu particularmente me sinto extasiada vendo você feliz, como se fosse comigo. Sou feliz vendo você ser, sou feliz vendo seus olhos brilharem como estrelas, seus sorrisos iluminarem. Eu amo sua felicidade. Amo te olhar e sentir que está tudo bem, que seu coração está tranquilo. Amo a sensação que isso me dá. Então, vai, seja feliz. Eu daqui irei assistir e vibrar com você. Vai, menina. Não espere. Já te disse tantas vezes que o tempo não espera, então não espere o tempo. Seja agora, seja daqui a pouquinho, seja sempre.
Vai voa Livre !
Vai voa livre, pro onde quiseres, mas não esqueça de voltar, porque estarei sempre te esperando.
Lembre-se: Que foi por ti que eu morri na cruz.
Por isso deixo-te livre, pra escolher o caminho que queres seguir.
"Lembranças...SIM!
Saudades...ALGUMAS!
Voltar no tempo...JAMAIS!"
(Desapega e voa...)
Haredita Angel
17.03.21
Em câmera lenta
Olho na distância o tempo que se esvai...
Queria um mundo mais lento... pausado...
Queria que meu andar fosse um andar arrastado.
Mas corro.
Não posso me demorar.
As belezas ao meu redor nem consigo aproveitar.
Nasce o dia...
Nova correria...
Morre o dia.
O tempo que se foi numa total afobação.
Nesse grande afã... onde vamos parar?
Podemos parar?
Olho no espelho.
Vejo o reflexo do que um dia fui.
Meus olhos verdes estão amarelando...
Busco a essência dentro de mim.
Um grito perdido ecoa... ecoa...
O tempo voa.
Uma ânsia de ver em câmera lenta o tempo passar.
Êb adiv auos
Pasme , a sensação desacelerada
Continuamente obstinada
Taciturna , incoveniente
Estúpida
Que raio de palavras malucas
A minha dívida insana absurda
Não tenha pena de mim
Nem do meu sofrimento noturno
Sou eu mesma a causadora desse mau
De tempestades irrelevantes
De sol escaldante
De beijos indecentes e bocas ferventes
Miserável devaneio sem escrúpulos
Quem me livrara do eu
Maldito desequilíbrio
De sorrisos perdidos
Aqui jaz , nesse baú o eu feito de mim.
*
As
Asas
Do poeta é a sua imaginação
*
Ele não voa
Apenas sobrevoa
Entre nuvens e paisagens.
*
E sempre cai entre linhas
Bem no meio das letras e rimas
Dos seus vErSoS
Em tiros capturados.
***
Canta arara,
Canta e cantarola,
Voa e leva minha vontade de rabiscar um céu com asas,
Vontade de pintar as pedras com as cores do arco-íris,
Catadupa!
Momento irritante palpável,
Insiste em voar,
Na frente da porta dos meus olhos,
Voa e voa,
É o tempo com pele de vento,
Que me toca e tudo para,
E depois vagarosamente,
Vai e vai,
O carcará voa por aí,
Com sua envergadura chega logo,
Vem e faz a força ruir,
Vai e deixa o medo sentir,
