Poemas sobre o vento
vou ler para um poema que me esqueci,
deixando o vento tocar teu ouvidos,
na beleza de ser tão jovem,
amar todos os dias da tua vida,
numa fonte de luz a seria a luz da lua,
bem diária o ar do teus sonhos,
tão belos situados no fundo da tua alma,
belos sussurros nas lagrimas deixadas ao vento,
aonde procuro palavras do teu coração,
sinto que estão no profundo eterno desejo
declarado no mais belo amor,
sempre lhe darei todas rosas de minha alma...
minha vida será dedicada tudo que tenho...
meu amor tão doce amor,
todos dias que se passam lhe desejo mais...
de todas maneiras sonhadas lhe tenho.
Poema apenas palavras jogadas ao vento.
Palavras jogadas ao fogo..
Sonhos vivos na minha mente perturba...
Os tenham em minha vida
Palavras fogem nas labaredas da bebedeira.
Sonhos que morrem em palavras mortas.
Na verdade arrancaria do vento mais se perderam ao vento.
Na solidão de palavras jogadas no mar.
Vaidades nas obras do acaso...
Ninguém se importa com a casoalidade.
o poema é como um perfume
que precisa se extraido...
minha mente é a flor que se abre!
o vento é minha caneta "sempre de luto".
-vinte e três essências.
o poema é uma combinação de letras
que o vento mistura ...
e o tempo leva.
E o poema se vai...
Ao soprar do vento na folha de caderno
Como um pensamento que não vejo
Mais que fica em mim a vontade do teu beijo
Rolam-me na face é um poema meu:
Rolam-me na face
Caem no chão
Secam com o vento
As lágrimas tristes
Do meu coração!
Calafetado Poema
Os cílios cerrados do agudo penhasco
derramam lágrimas de vento e granizo
no terreno arborizado dos cinco sentidos
antes do combate entre a fecunda existência
e a íntima e persistente irrealidade.
O declive inalterável das horas abana os dias
onde os vagos versos caídos no calafetado poema
não dizem uma sílaba: escorrem as dores mudas do Amor.
No leito fundo do meu coração de carne
Navega, à bolina, a intrépida canção da sereia.
UM POEMA BONITO
Apanho palavras ao vento...
E pesco palavras no mar
Pelo extensivo firmamento
Sem nenhuma desperdiçar...
Para fazer um poema bonito...
Dedicá-lo a um bem querer
Que tenha o que acredito
E meus olhos apreciam ver...
Com minha alma iluminada...
E a tua alma em comunhão
O poema que diz e não fala
Coisas que tenho no coração...
Levando-lhe uma esperança...
Ao encontrar o que buscou
Se a maior idade nos alcança?
É só reler o bê-a-bá do amor...
Deixando-lhe uma certeza...
Do passado já dissolvido
E cabe a nós a firmeza
De um futuro prometido...
(UM POEMA BONITO - Edilon Moreira, Fevereiro/2020)
passeio
minha gaveta aberta cheia de poemas
passou o vento
voaram à janela
meu poema está na rua
eu não caibo mais no quarto.
Agosto a gosto
Gosto demais de ti
Vento daqui
Vento de lá
Dilema, poema
Rimar e amar
Tempo de refletir
Tempo de esperar
Tempo de decidir
Tempo de se doar
Agosto de Deus
Mês do gostar
Leve o que for ruim
Deixe o que encantar
Agosto de Deus
Jardineiro da primavera
Vou vivendo a gosto
Logo mais florescerá
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 04/08/2021 às 10:30 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
(.:.)
Sussurros ao vento
A vida é o poema que nunca se finda,
Uma brisa suave que tudo deslinda.
Os amores, as dores, prazeres que vêm,
São flores que nascem, desabrocham, porém,
Em mistério se guardam, segredo do além.
Por:
Rashid Al Mansoori ( sr.ram )
https://linktr.ee/sr.ram
Poema: "A Sinfonia do Invisível - Pelo vento que sussurra nas folhas e pelas estrelas que escrevem no escuro.''
Escrito por: Brendon Siatkovski
O Sopro Entre a Semente e o Cosmo
Há um rio que nasce no centro de cada átomo,
Onde a luz dança em partículas e se perde em abismos.
As montanhas guardam perguntas em suas raízes,
E o vento carrega equações que nenhum relógio mede.
Somos a folha que cai e o eclipse que se desfaz:
*"Que melodia é esta que nos une ao silêncio?"*
A Linguagem das Tempestades e das Raízes
Nas veias da terra, onde a pedra chora seu fogo,
A chuva desenha hieróglifos no rosto do granito.
As árvores alongam-se em direção ao vazio,
Tecendo redes de sombra e raízes que penetram
O útero do mundo — lá onde o caos é um útero,
E o trovão, um verso rasgado do livro do tempo.
A Arquitetura das Estrelas Caídas
A noite desdobra-se em mandalas de carbono,
Enquanto as raízes do carvalho bebem da Via Láctea.
Na concha do mar, ecoa o canto primordial —
Um úmido segredo que o oceano repete aos mortais:
Somos cinzas de supernovas que sonham ser flores,
E o sal em nossas lágrimas é o mesmo que fermenta as marés.
Deus é o fogo que não queima, a água que não se derrama,
A semente que explode em silêncio sob o gelo.
No cerne do vulcão, há um jardim de cristais negros,
E no coração do furacão, uma prece sem palavras.
A vida é o abraço entre a pedra e o rio,
Onde o eterno se faz fugaz, e o frágil, infinito.
Não busques altares: o sagrado é a rachadura
Por onde o musgo invade o mármore dos templos.
Somos o cacto que floresce na seca,
A samambaia que se enrosca nos ossos da montanha,
A constelação que nasce do colapso de uma estrela,
E o verme que, na escuridão, compõe o húmus do amanhã.
A vida é um verso escrito em seiva e magma,
Deus, a raiz que entrelaça o caos à harmonia.
Sê o crisol onde a areia se faz vidro e o vidro, estrela,
Pois até as pedras carregam mapas de galáxias,
E o amor é a lei gravada no DNA dos girassóis,
Que viram seus rostos para o sol mesmo na tormenta.
LEIA
Se encontrares esse poema leia.
Rasgue e jogue-o ao vento.
Para que seus sobejos se espalhem no variado universo.
Depois procure-o!
Vasculhe o coletor de lixo, as orlas e até tua casa.
Só leia e, leia!
Porque o sol, a chuva, a lua e, o moço do lixo.
O destruirão de vez...
Por fim procure-o em si.
Seguir em frente, a melhor opção.(Poema)
Entre sol e vento vamos vivendo
De atrito à refrigério e vice-versa
Vamos passando, aprendendo
Às vezes nos revoltamos pela dor
Não entendemos o porquê
Mas tudo foi assim planejado por amor
O doce amargo da vida a faz tocar
É a chave
Como desejar calor sem conhecer o frio
Como ansiar por luz sem estar na escuridão
Contraste é para vida, o que para partitura
É a clave
E assim vamos vivendo e aprendendo
Entre choro e alegria, depressão e euforia
A obediência é o preço que nos é cobrado
E um modelo nos foi dado para seguir
Se revoltar é regredir, andar para trás? Não!
Melhor seguir, vivendo e crescendo, até o fim
Ney P. Batista (USA-BR)
Nov/11/2021
O verdejante Juvevê
acena como um poema
acariciado pelo vento,
Eu tenho pensado
em nós a todo momento.
ASSIM SOU EU
Sou tempestade
Não tenho hora para chegar
Me darramo aqui ou acolá
Sou cura e veneno
Provoco suores
Lágrimas
Arrepios
Arranco suspiros
Sou vento sem morada
Nada deixo no lugar
Tiro pedaços
Te viro no avesso
Sou bússola sem ponteiro
Trem sem maquinista
Te tomo por inteiro
Não preciso do sim ou do não
Tiro o juízo e a razão
Muito prazer!
Me chamo paixão.
Elis Barroso
E assim sigo criando nuvens...
Te trago em brasa
Desviando das névoas que surgem.
Transbordo em lágrimas
Esperando cair suas gotas pesadas
Deixando que nos inundem
Me leve em sua brisa levada
De leve a quebrada
Suaviza sua alma
Deus nos ajude! Thibor
Morro dos Ventos Uivantes
Esse amor
Tanto árduo
Quanto ardor
Nem chega a beirar humano
Apenas monstro
Que se tem em seu ser
Uma terra incultivada
Em meio à arbustos
Achado pelo beco
E que veio sem medo
Ter uma família
Mesmo assim
Fora malcriado
Com seu ego acima
Se desvencilha de todos
Porém uma chave o prende
Que se chama Cathy
Talvez o amor da sua vida
E o fantasma de toda noite
Nem quando teve seu filho
Foi capaz de dissipar
Todo seu Monopólio
Ego e monstruosidade
Foi corajoso o bastante
Para abrir a cova de sua amada
E ali ver sua figura desejada
E ao lado, se abriu um buraco
Para que seu futuro
Já esteja destinado
A ficar ao lado dela
Entre o acender do Sol
E o apagar da vela
O Canto do Guerreiro
I
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
– Ouvi-me, Guerreiros,
– Ouvi meu cantar.
II
Valente na guerra,
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
– Guerreiros, ouvi-me;
– Quem há, como eu sou?
III
Quem guia nos ares
A frecha emplumada,
Ferindo uma presa,
Com tanta certeza,
Na altura arrojada
onde eu a mandar?
– Guerreiros, ouvi-me,
– Ouvi meu cantar.
IV
Quem tantos imigos
Em guerras preou?
Quem canta seus feitos
Com mais energia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
– Guerreiros, ouvi-me:
– Quem há, como eu sou?
V
Na caça ou na lide,
Quem há que me afronte?!
A onça raivosa
Meus passos conhece,
O imigo estremece,
E a ave medrosa
Se esconde no céu.
– Quem há mais valente,
– Mais destro que eu?
VI
Se as matas estrujo
Co’os sons do Boré,
Mil arcos se encurvam,
Mil setas lá voam,
Mil gritos reboam,
Mil homens de pé
Eis surgem, respondem
Aos sons do Boré!
– Quem é mais valente,
– Mais forte quem é?
VII
Lá vão pelas matas;
Não fazem ruído:
O vento gemendo
E as matas tremendo
E o triste carpido
Duma ave a cantar,
São eles – guerreiros,
Que faço avançar.
VIII
E o Piaga se ruge
No seu Maracá,
A morte lá paira
Nos ares frechados,
Os campos juncados
De mortos são já:
Mil homens viveram,
Mil homens são lá.
IX
E então se de novo
Eu toco o Boré;
Qual fonte que salta
De rocha empinada,
Que vai marulhosa,
Fremente e queixosa,
Que a raiva apagada
De todo não é,
Tal eles se escoam
Aos sons do Boré.
– Guerreiros, dizei-me,
– Tão forte quem é?
Segredos aos Ventos
Vamos lá, fale bem alto para todos ouvirem
O seu medo calará a sua voz
Está perdendo o amor que existe aqui dentro
Tão puro e genuíno
Ele está cansado de ficar aqui no meu coração
Ecoando na parte mais escura
Vamos lá, grite !
Você não consegue, não quer
Nos amamos em segredo
Mas calma, o vento tomará esse amor e o levará embora
Só irá restar o corpo, a parte menos importante
Pois com o vento, mantido em segredo o meu sentimento vai estar.
