Trovão
Ontem de noite se ouviu
O estrondo do trovão
Anunciando ao sertão
Que o céu todo se abriu
Bastante chuva caiu
Adentrando a madrugada
E ao sinal da trovoada
O sertanejo agradece
O CARIRI AMANHECE
PISANDO EM TERRA MOLHADA
Um trovão ribomba no universo, risca o céu com fortes relâmpagos, parecendo que a natureza está zangada com as atitudes agressivas dos humanos, que a têm ferido de morte nalgumas zonas do planeta.
Só temos este para vivermos felizes ou não e os seres humanos, não pensam ou não querem pensar ou meditar um pouco, preservando - o, como se fosse o nosso pai ou a nossa mãe que nos deram o ser, e até mesmo os nossos filhos, porque fazemos dele a nossa casa, bem cuidada, que nos serve tanto a nós como aos nossos continuadores.
Mas os humanos não querem saber, desde que de momento se sintam bem, não querendo saber das consequências das agressões que lhe fazem, e por vezes a natureza vinga - se, espalhando as catástrofes, com a sua colaboração mas, ninguém aprende nada com estas lições, o que é preciso é que haja dinheiro para viver ou enriquecer e o resto não interessa. Eles são tão fracos de espírito que, não pensam que estão a cavar prematuramente a sua própria sepultura, onde se enterrarão a eles e o dinheiro fica.
Há - de chegar o momento, em que a natureza seja exterminada e com ela serão também todos os seres vivos existentes, e a Terra será um deserto, como qualquer planeta do Universo sem vida a deambular no espaço como um fantasma. E eu lanço um grito de alerta: humanos, acordem enquanto é tempo que o tempo está a acabar, para que este prognóstico não seja uma realidade futura. É mais cego aquele que não quer ver do que o próprio cego.
O trovão que me cala durante as tempestades internas jamais será mais forte e poderoso do que a força que emana do meu coração carregada com propósitos dignos em direção ao exterior infinito e ilimitado.
''O brilho que perpassa
A grande escuridão
Que o Universo abraça
Não como um trovão
Que nos ares passa
As formas tão simples
Que giram pelo tempo
Nas deformações não males
Surgidas no tecido, como passatempo
Sem o brilho que o rei tem
A princesa não teria o seu
A escuridão do nada vem?
Como a noite, um ateu?''
O som leve do trovão, o céu nublado, talvez a chuva venha. Se assim for, você ficará comigo?
O som leve do trovão. Mesmo que a chuva não venha, ficarei aqui, junto de você.
O meu Pai tem olhos como o de fogo
E a Sua voz é como a de um trovão
O meu Pai é a própria força e nunca é vencido
Ele é Pai de órfãos
QUEM É QUE TEM MEDO DE DEUS: O SEU POVO FIEL OU O POVO INFIEL?
O som da voz de trovão do nosso Deus!!!
Quando Moisés chegou diante do monte Sinai com o povo de Israel, o povo teve medo de ouvir a voz de Deus e morrer.
“E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos.” (Êx 20:18-19).
O povo, que não é de Deus, não respeita Deus, e por isso tem medo de ouvir a sua voz; se respeitasse a Deus, não teria medo diante de Deus; esse é o verdadeiro sinal de que eles têm medo da punição de Deus porque sabem que estão errados, porque sabem que estão em pecado; por isso que eles têm medo. Se eles estivessem fazendo as coisas certas, se voltariam para Deus que é a luz e não ficariam se escondendo nas trevas, pois quem é de Deus se volta para a luz que é Deus.
“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (Jo 3:19,20).
Contudo, respeita o povo e ouve a sua voz:
“E os principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam o povo” (Lc 22:2).
Os homens, por interesses mesquinhos como política, poder, status, tendem a ter medo de perder essas coisas e por isso fazem de tudo para agradar outros que de alguma forma contribuem para que permaneçam na suas diletas posições.
Daí, quando lhes sobrevêm o mal, não sabem porque estão sofrendo e nem porque o receberam. Pois quem é mau diante de Deus não tem capacidade para enxergar os próprios erros e pecados. O mal nunca permitir que o bem seja visto e compreendido. O mal é como uma venda nos olhos que atua como empecilho para enxergar o bem.
Eis a diferença entre medo e temor: o fiel de Deus tem temor a Deus e está livre do medo porque o verdadeiro amor lança fora todo o medo. O infiel, porém, tem medo de Deus e não tem temor, pois não respeita Deus; antes, respeitar os homens por interesses mesquinhos meramente humanos que nada tem a ver com os propósitos divinos que levam à motivação da fé.
“No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo” (1 Jo 4:18).
Trovão da poesia
Que barulho embriagante.
Um trovão que nasce no meu coração.
Chega a relampejar dentro da mente.
Como um sinal de tempestade.
Logo vem a poesia.
Pedindo me para descansar.
Que o mar pode ter serenidade.
Que os gladiadores podem ser mansos.
Na selva.
No coliseu.
Nas arenas do pensamento.
O confronto dos sentimentos.
O vendaval sinaliza.
Leva as agonias.
Leva as perturbações.
Nos traz esperança.
Dita um novo ritmo.
E acreditamos nessa dança.
A trovoada permanece.
O frio violento do destino permanece.
Mas nesse clima medonho.
Se cria coragem.
Cria se embalagem.
Enfrentar o trovão.
O sangue continua pulsando.
E continuaremos meditando.
Na tempestade de cada coração.
A vida ensina.
A poesia rima.
E tudo vira quadrilha.
Dançando continuamos.
Nos relâmpagos da vida.
Giovane Silva Santos
no silêncio metamórfico das rochas
irrompendo do solo como um trovão
o tímido ladrar canino da alcateia
constitui o único vestígio humano
abandono absoluto no tempo presente.
homens íngremes de outrora ergueram
na imponente altura dos mistérios
cruzes dispersas como faróis acesos
liturgia imóvel dos mil cataventos
apontando ao destino o seu caminho.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "aldeia dos cães")
Fogo e trovão vem do céu, dos Deuses do céu. Mas tu não passas de um mero mortal.
(Untold History's Volume: ll - Primitvo)
THOR CLUK
Fração de inspiração
Raio do passarinho arisco
Ecoa profundo, completo
Trovão na escuridão
Meu sentido o captura
Semente no pensamento
Vaga-lumes na penumbra
Imaginados com ternura
O cursor intermitente
Na tela do eletrônico
Palpita umas palavras
Me guia ao inexistente
Regando letras na tela
Versos desabrocham
Flores para o beija-flor
Que brevemente cativo estivera
Eu não tenho medo de tempo ruim. Nunca tive medo de trovão, raio e relâmpago. Chuva e vento forte, onda grande, a força da água quebrando na pedra, maré alta, bandeira vermelha, nada disso me intimida. Eu não tenho medo de tempestades.
Quando amanhece chovendo
O galo canta molhado
lá fora o tempo fechado
com chuva raio e trovão,
me pego na oração para
agradecer mais um dia
e a Deus pedir valentia
para enfrentar esse mundão.
Chuva, chove, chove sem parar... Ápice do tempo, relâmpago, trovão, raio, lampejo, anseio, desejo, de tudo que mais almejo, e ainda não vivi...
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