Textos de Escritores Famosos
"Qual é o segredo dos escritores e poetas?! Pergunta o discípulo ao seu mestre ... E o mestre responde: diferem dos demais por não necessitarem de olhos abertos para ver o sol, ouvidos apurados para ouvir os pássaros ou olfato privilegiado para sentirem o aroma das flores. O segredo deles reside na abstração e sensibilidade. Graças a tais predicados conseguem perceber o imperceptível, imaginar o inimaginável e ver o que não é visível."
Não somos todos escritores? Basta escrever o que pensamos. Se vão gostar ou não é outra história. Ninguém tem nada a ver com nosso legado, eles que escrevam o que pensam também e não se limitem a seguir a carruagem e sem vontade de fazer a mesma coisa, se arvorem a nossos críticos, que aliás, é até bom, pois algo despertou atenção neles. Os críticos não escrevem nada, não se aventuram a nada, apenas seguem a carruagem, latindo atrás.
Os melhores escritores mantêm um relacionamento íntimo com a língua em que escrevem. Perdem-se no labirinto de possibilidades com que ela os seduz - e, a partir de certo ponto, já mesmerizados, encondem-se nas fissuras entre os morfemas, orando para jamais serem encontrados. A língua torna-se, assim, não só pátria, mas amante e algoz. E quanto mais ela tripudia sobre eles, quanto mais os engana, mais se apaixonam. Só de uma relação assim, torturante e escravizadora, pode nascer a literatura que não é apenas modismo, concessão aos desejos populares ou anseio infantil de escandalizar.
"Queria ser como aqueles escritores que se sentam em um bar lotado na Wall Street e pede um café com canela.Carrega uma bolsa cheia de papéis,rascunhos e é claro,muitas canetas.Sai em disparada nas ruas de Londres sentindo o cheiro de pão morno e coisa velha.Entra dentro da editora mais famosa de Londres e ao sentar no cabinete para começar mais uma critica do jornal toma um gole de café e voilá eis ali a inspiração."
Ela é aquela alma rara que muitos escritores escrevem sobre. Ela tem aqueles olhos cativantes que derretem o coração de quem cruza caminhos com ela. Ela é do tipo tímida que analisa cada momento e presta atenção até nos mínimos detalhes. Ela sonha em encontrar o amor verdadeiro, sem perceber que cada amor em si é verdadeiro enquanto durar...
Escritores são mais chorões que certas torcidas bicolores, verdade, mas a descompostura tem razão de ser. Bastaria o fato de não termos na imprensa brasileira um suplemento literário digno de engraxar as botas madrilenhas de certos editores para indicar que não nos faltam motivos para fecharmos nossos focos na cena nacional.”
Escritores sofisticados preferem contar suas histórias de trás para diante ou aos saltos, indo e voltando. Uns mais arrojados escrevem até mesmo livros que não têm nem história nem personagens. Mas sou jornalista de profissão e, como todos do meu ofício, pratico o texto claro, legível e cronológico.
No passado, todos os escritores se questionavam sobre o seu lado sombrio, escuro, para eles, perigoso. Até mesmo certo homem chamado Paulo de Tarso dizia que se desconhecia. Aquilo que ele queria fazer, não fazia...aquilo que não queria, isto fazia; até se chamou de homem miserável, por causa disto. Freud chamou esta parte de ID...Caraca, pra ele esta parte humana desconhecida era um depósito de tudo o que foi reprimido, proibido, bloqueado por causa de pressões sociais, éticas e morais. Também, teve um certo Jung que dizia que este lado que tanto tememos, o qual ele chamou de sombra incluia aquelas tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis e contrárias aos padrões e ideais sociais. Em sonhos, a sombra freqüentemente aparece como um animal, um vagabundo ou qualquer outra figura de categoria mais baixa...(kkk). Ai, mas não quero falar sobre Sombra e nem sobre ID. Quero falar sobre armário...É só uma brincadeira séria entre mim e minha amiga, (kkk)...Ás vezes, lamentamos por coisas que aconteceram, pessoas que passaram por nós e que não soubemos aproveitar, usufruir. Situações vividas que, devido a posicionamentos éticos, morais e religioso, simplesmente, abrimos mão. Há pessoas que estavam e estão conosco que nos fizeram ou fazem ver o mundo de outra maneira. Que parecem ter a palavra certa, o toque certo, a mão perfeita, os movimentos precisos.Nos arrebataram, nos arrebatam e nos arrebatarão...Mas, percebemos que estas coisas e pessoas nos são proibidas, vetadas.Elas aparecem em nossos pensamentos como uma obsessão; surgem, secretamente, em nossos sonhos, como invasores ...o problema é que eles nos invadem com nossa permissão...meu Deussss...Se pudéssemos materializar o que sonhamos!!! Por que o tempo parece conspirar contra nós quando estamos felizes? Por que parece que quando amamos alguém e queremos morrer ao lado dela, vem outro alguém, uma circunstância e nos rouba isto? Por que amamos o que nos ferem? Por que amamos o proibido? Por que amamos quem não nos valoriza? Por que nos prendemos em coisas e pessoas que não nos dão sossego? O que minha mãe, pai, amigo, pastor, professor falariam ou pensariam se soubessem de todos os meus sonhos secretos, minhas fantasias indizíveis, meus pensamentos Obsessivos? Lamentável...Mas é melhor não...então, para que serve o armário? Tudo está lá. Guardado, engavetado, com senhas, com grades, e só nós temos acesso através dos pensamentos e nossos sonhos. Acho que poderia terminar este texto com uma letra dos titãs: Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer. Devia ter arriscado mais, e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer...Queria ter aceitado as pessoas como elas são. Devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr. Devia ter me importado menos, com problemas pequenos, ter morrido de amor...Queria ter aceitado a vida como ela é. Deixa eu voltar e depositar estas coisas em seu lugar devido...no Armário!
A saudade não é uma coisa bela como dizem os grandes poetas e escritores...A saudade verdadeira dói, machuca, parece que estão arrancando algo de nós, e essa saudade só passa quando esse pedacinho que falta é preenchido, e não pode ser preenchido por coisas novas, e sim pela mesma coisa que derramamos litros de lágrimas. Saudade, não é uma palavra bonita, porém é comum, e ninguém gosta de senti-la.
Muitos escritores têm seu principal assunto, o AMOR. Mas por que não escrever sobre a raiva? Um sentimento tão comum entre os seres humanos. Mas que a maioria prefere esquecer os momentos em que esteve em sua posse. O sangue ferve nas veias, a cabeça esquenta, os neurônios parecem palpitar em seu cérebro e em muitas vezes você perde o controle de si. e com tudo isso depois de algumas horas passa . Engraçado não é? Já o amor, perdura em seu coração por muito tempo, trazendo a felicidade e a tristeza, e a raiva o corrói e depois o reconstrói com o amor que em você ainda perdura .
Admiração extrema mesmo pelos escritores, jornalistas, dramaturgos, enfim.. Pelas pessoas que exercem a arte de escrever músicas, poemas, crônicas. Pessoas que começaram desde cedo e não abriram mão dos seus sonhos. O resultado? Eles tornaram-se realidade, e hoje eles são conhecidos pelo mundo inteiro. Se eu fosse citar todos os escritores que eu venero, acho que já até eu me perderia na quantidade.
Ao contrário de todos os outros escritores, não acredito em bloqueios criativos ou inspirações. Isso só ocorre devido à ausência de metacognição. Alimento, remédio, paz, sono e ginástica alteram o funcionamento das redes neurais. Se houver equilíbrio com a saúde cerebral, a cognição sempre estará no pico máximo e tudo fluirá tal qual correnteza de longo rio em plena tempestade
Eu vejo alguns escritores falarem de bens materiais como se tê-los fosse um crime, fosse feio, indigno ou proibido para quem quer ser feliz de verdade. Mas a realidade é que é o dinheiro que nos proporciona conforto, segurança e dignidade. Sem falar que ainda é ele que nos permite auxiliar quem por algum motivo sente na pele a sua escassez. É o dinheiro que nos possibilita ajudar quem perde tudo em catástrofes ambientes, casas de repouso, creches, orfanatos, ONGs que cuidam de animais abandonados. É com dinheiro que se constrói escolas. É a escola que constrói conhecimento e com raras exceções só com conhecimento é possível mudar a vida e o futuro de nossas crianças. É o dinheiro que financia pesquisas na área da medicina, do meio ambiente, da pecuária e da agricultura. Ainda é o dinheiro que traz uma vida com menos dor para milhões de pessoas que possuem doenças raras. Sem dinheiro seria impossível dar assistência pré-natal, pediátrica, creche para pais que precisam trabalhar colocarem suas crianças. Sem dinheiro todo sistema de vacinas estaria comprometido e muitas crianças jamais chegariam a idade adulta. É o ideal? Não! Ainda falta muito para que a maioria da população viva com a dignidade que merece. Mas a minha esperança em dias melhores não morre. Então, não venha demonizar o dinheiro e insinuar que as pessoas só serão felizes sem ele porque isso é a mentira mais deslavada que conheço. Sem as mínimas condições de sobrevivência ninguém pode ser feliz. Sem as condições básicas de moradia, transporte, saúde, alimentação e principalmente educação ninguém pode ser feliz. Nenhum pai que vê a comida faltar na mesa do filho pode ser feliz. Nenhum pai que vê o filho morrer sem assistência médica pode ser feliz. O dinheiro compra tudo? Não compra, mas todas as pessoas deveriam ter o mínimo que lhes permita uma vida digna. Dizer que dinheiro não traz felicidade é a forma mais feia que há de justificar a distribição desigual de renda que temos. Eu diria que é possível ser feliz com uma condição financeira modesta, mas sem as mínimas condições de sobrevivência ninguém pode ser feliz.
Os escritores da Confissão e dos catecismos foram bastante sábios ao não estabelecerem todas as possíveis questões teológicas a respeito das quais a Bíblia não é explícita. Por exemplo, os Padrões não estabelecem as questões em torno do supra ou infralapsarianismo, ou da natureza da imputação do pecado de Adão, ou do milenialismo. Felizmente, os teólogos de Westminster deixaram essas questões para a consciência individual, e não estamos vinculados a uma visão em particular sobre essas por ocasião da nossa subscrição aos Padrões.
Para que servem os escritores? Os escritores são pessoas que servem para tornar dizível a experiência direta humana. É uma função da mais alta importância, é função salvadora, porque tudo aquilo que se passa na alma humana que o ser humano não consegue dizer adquire um poder fantasmagórico em cima dele. Na hora em que você domina aquilo e consegue exprimir pela palavra, você exterioriza aquilo e aquilo deixa de ter poder sobre você.
Começo a acreditar que nem todos os escritores são verdadeiros em suas palavras, porque é tão fácil falar sobre o amor,amizade, e blábláblá ... Verdade se encontra no anonimato,onde não é a fama,nem os aplausos, que os mantém, mas um amor expresso através de atitudes que na maioria das vezes são simplesmente ignoradas, isso resume “VERDADADE” . medíocres são as palavras não acompanhadas de atitude.
O que me incomoda em muitos dos escritores que leio é quando se escondem atrás das palavras. Querem demonstrar encanto onde não há. Tentam dar glamour ao lixo. E temem se arriscar e dar a cara para bater. Transferindo isso para a sociedade atual, é algo que também me incomoda. Pessoas se escondendo atrás de carapuças glamourosas e bancando as simpáticas. Atuando muitas vezes de forma lamentável e cínica. Preferindo executar um papel postiço a ser fiel e admitir sua própria natureza. Tudo isso para agradar a terceiros e buscar respeito de uma sociedade cada vez mais desprezível e hipócrita.
Não fique onde não te cabe
Não diminua quem você é apenas para caber
Onde não és feliz
Parta
Ser corajoso é um ato de amor para consigo mesmo
Não há nenhum problema em recomeçar
Há problema em perder tempo aonde não és feliz
Apenas por comodismo ou medo de recomeçar
Troque o medo pela coragem e recomece hoje mesmo.
Sem a inspiração, escreve-se sobre o vazio…
Sem força e ânimo, escreve-se sobre a inércia.
Quando não há alguém para cuidar, escreve-se sobre o amor-próprio!
Quando as palavras não saem, transpomos as tempestades de nosso interior!
Há dias em que a alma grita! Então paralisamos os pensamentos, a fala e a escrita.
Benditos os seres que pouco sentem, que não amam, que não se apegam a planos.
Abençoados sejam os insensíveis, que só vivem, sem a mínima pretensão de felicidade!
Pensando bem… esses super-seres, será que existem?
Quanto a nós, míseros terrenos sensíveis, vivemos da espera do impossível, planejamos demasiadamente, ao ponto de nos pesar nos ombros!
As palavras “vazam” de nós, elas são as lágrimas da alma!
Se estamos felizes, nossos textos exalam dopamina!
Se tristes, abraçamos e compomos sobre o caos!
Quando amamos, redigimos os detalhes da pessoa amada!
Tem dias que tudo se mistura! Aí é fogo!
Dor, incertezas, insegurança, a falta de um amor que nos ame e acompanhe, os desejos, o futuro, a vida profissional, os familiares que amamos, o ócio, a baixa produtividade…
Queremos viver e resolver tudo ao mesmo tempo, e mal nos levantamos da cama!
Nesses dias… petrificamos a alma e estagnamos no transbordar, e todos esses sentimentos represam dentro de nós e isso assusta!
Aí, é o corpo que fala, implora por calma. Pede que abramos os olhos, para o simples, o corriqueiro, para a paz do apenas observar…
Que abracemos a natureza e olhemos nos olhos, os nossos próprios medos!
Como uma aldravia, a vida vai sendo escrita, palavra por palavra!
É quando respiramos que os excessos se dissolvem.
Ao final dessa fase, lentamente avançamos, mais uma vez.
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… que seria de nós
Seria a vida um dó
se não existia a palavra
Que faríamos nós
de e com tanta letra
Sem palavra
dizeres se iam
silêncio berrava
Escritores se iam.
… que seria de nós
Sei lá
Não me é possível imaginar
Deixem para lá
nem quero pensar
Sem as letras
como construir
poéticas fantasias
para a vida fluir
… que seria de nós
Pobres criaturas
seríamos por aqui
almas secas de ruas
por aqui e ali
Coração seco
Sem poesia
Sem eco
O mundo seria
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Tc_24022024/30
