Textos de Chico Chavier sobre o Amor
Conversando Obséquios com Chico César.
"A fruta em seus lábios,
A alma saindo pela boca.
Os lábios de sua fruta calma,
Derramando em calda,
A polpa." - ( da canção Caracajus de Chico César)
Me poupa de tanto sofrimento,
Minh'alma acalma no vermelho
de teus cajus lábios.
Essência minha derramada rainha.
Pequena 'Princípa' no principado
do meu reino falho.
Loucas louças quebrando em estalos,
do nosso sorriso saudade,
em que me olho agora frente a um espelho,
sendo minha maior vontade verdade,
saciar-me mais uma vez em teus frutos lábios.
escorrido no idioma bossa nova de saudade.
Vinicius Rocha-Brasil
...sçimnplesz...né Chico
imagina alguém te falando em pleno século pré-pandêmico:
Piu, por que tu faz sempre o mais difícil???
Chico, meu mestre de Fotografia Cinematográfica,
marido de Ella Durst, minha mestra de Fotografia Still,
não entendo a pergunta...só vou pelo mais fácil
...mas um tikinho de razão tinha este meu tão jovem saudoso Chico Botelho
talvez uma herança dos árduos tempos de informática à lenha
ou ainda por ter compensado a falta de presença como Alfa com algorítmos próprios
e com a nave em andamento
tento evoluir o pensamento
raspando o pentimento
pra tentar sem arrependimento
sair do sempre mesmo momento
com Dio cuidando de della mia Anima
piu
Prometo AMAR-te e HONRAR-te até que a DISSOLUÇÃO deste [ordenado pelo Papa Chico] novo casamento, ou o divórcio; nos separe!
Altera Papa Chico, este erro havido;
Em teu desobedecer a JESUS;
Que por nós foi pregado em uma cruz;
Por tantos, em tais termos cometido!
Altera também o do celibato;
Deixando, pois, cá teus Padres casarem;
Para ocultos, tais a AMAR cá não andarem;
Porque não há em nós viver mais ingrato.
Amar, não é pecado Papa Chico;
Mas separar a Almas que Deus uniu!
Por permissões humanas como as tuas…
Daí, muito triste contigo fico;
Mas com Fé, que vejas o que ELE viu;
No tão bonito AMAR, cá de ALMAS SUAS.
Com esperança que alteres o erro cometido com o teu inverter do: “até que a morte do nosso corpo AS separe”, tal como, com o do celibato, cuja única intenção é nada mais que para: uma não tendo herdeiros legítimos [porque não se puderam casar], terem que deixar todos os bens adquiridos pelo suor do seu bonito por humilde trabalhar, para a instituição que bem sabes, tal como também tu deixarás os teus (…).
Papa proíbe ordenação a Padre; a homens CASADOS…
Não consigo entender, ó Papa Chico;
Esse teu mau proibir, a um ser casado;
Quando tal fez, talvez em teu papado;
Com o vosso anunciar tão bonito!
Que foi: que jamais cá o homem separe;
Quem Deus Uniu nesse anunciar;
Por esse anunciar, Ser Um tornar;
Logo ser bom, que a igreja em tal repare:
Que não há qualquer errar no bom casar;
Mas sim, só nele existe A De Deus, Bênção!
Pela linda união de Suas Almas…
Daí, eu não entender, teu rejeitar;
Que nada mais era que a um teu Cristão;
Deixares a todos, mostrar as palmas.
Com mágoa por ti;
Ó Mama África!
Tu que vistes teus filhos serem arrancados dos teus seios.
Sentiu o estalo do chicote que ardia feito fogo,
No tronco eram castigados, sem mesmo serem culpados,
Só queriam liberdade para todos.
Ó Mama África!
Teus filhos ainda sofrem o mesmo castigo,
São marginalizados, desvalorizados, oprimidos...
Mas tu ensinastes teus filhos a ter resistência,
São guerreiros natos,
E jamais esquecem sua essência,
Ó Mama África!
Teus filhos vêm reconstruindo a história,
Lutando por liberdade.
Tem um preto em cada canto do mundo, Transformando a sociedade
CHICA-FLOR
Neste jardim de animais...
Fiz-me Chico Beija-flor
Então, por querer beija-la,
A mais bela, a Chica-flor...
Logo ao contemplar-lhe a face,
Seu ser me propôs enlace
Acendendo a luz do amor.
Tão sozinha, a Chica-flor
Conheceu a solidão...
E eu, Chico Beija-flor,
Entoava meu refrão
No fulgor de sua tez
De tamanha placidez
A me chamar atenção.
Então voei da distância
Pra lhe fazer companhia...
Como fosse uma criança
Eu beijei-lhe em demasia!
Juntos nós nos completamos,
Nos beijamos e sonhamos
Em completa sintonia.
Chica-flor não mais chorou
Depois que eu, seu beija-flor,
Voei para lhe encontrar...
Seu cheiro é suave olor
Que cora meu coração
Do vermelho da paixão
Que me mantém sonhador!
Amanhã há de ser mais um dia,
De esperança renovada,
Chico Buarque nos ensina,
A não perdermos a fé na caminhada.
A vida é uma roda-gigante,
Que nos faz subir e descer,
Mas a esperança é a mola propulsora,
Que nos faz continuar a viver.
Por mais que o mundo pareça perdido,
E o caminho tortuoso demais,
A esperança é o farol que guia,
E ilumina os nossos ideais.
Chico Buarque nos convida,
A sonhar e a lutar por um mundo melhor,
A não desistir nem se entregar,
A esperança é a nossa força, é o nosso amor.
Que a nossa luta não se acabe,
E que a esperança não morra jamais,
Amanhã será outro dia,
E a esperança há de brilhar cada vez mais.
Se queres me sentir coloca uma música de Chico Buarque,
Saia pela tarde e fique até o sol se pôr, tire uma foto
e volte para casa na companhia da lua e das estrelas.
Veja as pinturas de Van Gogh,
Ajude quem precisa,
Deixe a borboleta pousar em você,
Corra na chuva e não dela
E tome um chocolate quente logo após.
Observe bem e saiba sentir
Eu vou estar nos pequenos detalhes
Inclusive, até no vento que passa por você.
o dia que te conheci...
Como as músicas de Chico Buarque
Os olhos de Capitu
E como as artes de Van Gogh
Eu te amei no dia que ti vi.
Como Van Gogh amou suas artes no dia que ele as criou
Eu tá amei no dia que te conheci.
Eu li que da para explicar uma amizade
Em poucas estrofes mais eu não consegui
Porque em pouco tempo eu te conheci e coisas incríveis eu vivi.
Van Gogh criou a noite estrelada
Mais que bela ele fez.pena que
Ela não chega aos pés da sua linda e meiga timidez.
Costumo prestar atenção nos detalhes
Mais com vc ao meu lado não consigo
Ficar sem escrever a perfeição desse ser.
"Nas águas do velho Chico
Se foi o Domingos
Um ator que no capricho
Encantava tanta gente
Um ator que de repente
Foi embora sem dizer adeus.
Hoje a quinta anoiteceu
Sentindo a falta de santo
Que mais tarde vai aparecer
Mas amanhã será de pranto
Pois ele está descansando
Nas águas do velho Chico
Lá se foi o Domingos, que antes era o Santo."
Com Suor e Com Silêncio
(Letra inspirada em "Com Açúcar, Com Afeto" de Chico Buarque)
Aguentei o peso do mundo,
pra te dar leveza e paz.
Qual o quê
Teus olhares me diziam
Que eu valia o que eu tinha
E o amor ficou de lado
Eu lutei pra ser escolhido
Pra ser abrigo, ser porto, ser chão
Qual o quê
Teu desejo era aventura
E eu, na minha loucura
Te esperei de coração
(Refrão)
Mas tu voltas, já cansada
Com histórias na mão
E promessas amassadas
Eu, que aprendi a ser forte
Te abraço em corte
Sem nada dizer
Te escuto, mesmo sabendo
Que sou só tua opção
Que sou tua última escolha
Eu, que sonhei ser teu homem
Te amo em dores
Mas sem você
Eu vesti os fardos do mundo
Trabalhei dobrado, paguei cada conta
E no fim do mês sou cobra
Se me atraso numa sobra
E não tenho quem me afronta
Eu chorei sem ter quem visse
Sem colo, sem verso, sem força, sem ar
Qual o quê
Pois tristeza de homem é muda
Só se escuta quando é culpa
Ou quando é hora de pagar
(Refrão)
Mas tu voltas, já cansada
Com histórias na mão
E promessas amassadas
Eu, que aprendi a ser forte
Te abraço em corte
Sem nada dizer
Te escuto, mesmo sabendo
Que sou só tua opção
Que sou tua última escolha
Qual o quê
Eu, que sonhei ser teu homem
Te amo em dores
Mas sem você
Só pensando: acordei feliz com música na minha cabeça: "Agora falando sério" de Chico Buarque. Deve ter sido um sonho bom.
Mas logo a realidade virá invadir meu dia.
Não menos feliz mas com uma preguiça de deixar com inveja qualquer "bom baiano" (desculpem a brincadeira, rs). Vontade de ficar "dinterim" na cama espreguiçando, cochilando, indo, voltando ...ando, ...ando. Até parece um balancinho de rede: tem coisa melhor? Vontade de fazer desse nada um tudo no dia de hoje, mas, "vamoquevamo", que "o tempo ruge e a Sapucaí é grande".
Primeiro matar a curiosidade dos "faces" e "zaps", das saudades, das amizades, dos encantos e encontros que prometem acontecer: esse mundo virtual é "do karaleo". Penso que a autenticidade mora por de trás dos satélites que captam sua energia e as transforma em zeros e uns decodificados nas mentes e recodificados em mensagens quase sempre muito verdadeiras embora, muitas vezes, embutidas de códigos mais complexos ainda. Códigos secretos.
Só depois as tarefas, essa realidade que venho tentando transformar. Pretendo tornar mais leve essa minha terceira etapa, que se avizinha, onde o convencimento de que "menos é mais" caminha de mãos dadas com meu projeto de felicidade. Minha Amora e meu Amoro (Kkk, com apelido agora, viu?), meu amor sem medida, me ajudam compartilhando comigo de cada detalhe dos meus sonhos - meus cúmplices -. Queiram, Deus e também minha Mãezinha do céu, possam se realizar.
Um pouco de superstição ajudam a tornar meu próximo ano muito auspicioso.
1 - o próximo ano : 2019
. (2 + 1 + 9 = 12; 1 + 2 = 3)
. Termina em 9 = 3 x 3.
2 - Completo 57 anos.
(5 + 7 = 12; 1 + 2 = 3)
3 - 57 + 3 anos = 60
. (6 + 0 = 6 = 3 x 2)
. "3"a idade.
Só uma brincadeirinha mas eu realmente acredito. E faço planos. E ponho fé. Ainda bem que o proximo é o mês de dezembro e ele é promissor. Mês 12 (1 + 2 = 3)
Tomara, o espírito do Bom Velhinho venha invadir minh'alma.
Ah...hoje é dia 30. Olha o 3 de novo.
Neste Congado você
é o Rei e eu a Rainha,
Chico Rei voltou
do andar de cima
para nós saudar,
A Congada de Baixo
já está reunida
com a Congada de Cima
a festa já vai começar,
Nossa Senhora do Rosário
apareceu novamente
no mar e pedimos
para ela para abençoar
a Congada e o amor
da gente de todo o mal
que há no mundo para nos livrar.
Balança a palmeira diante
do vento da esperança
na Ilha do Chico Pedro:
decidi amar sem medo.
Na Baía da Babitonga fica
e assim me deixo levar
como embarcação que
está próxima de chegar.
Conhecer bem por onde ir
e sei que sabe me encontrar
onde estou em pleno mar.
Não preciso muito fazer
para a nossa hora acontecer,
e com os olhos fechados viver.
SAUDADES DE CHICO ANYSIO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Dia destes, adormeci assistindo à novela Império, da Rede Globo. Despertei em plena Zorra Total, programa que abomino pelo mau gosto e a falta de criatividade, além do bullyng constante contra pobres, desdentados, negros, gays e obesos. Imediatamente veio à memória o Chico Anysio. Tive saudades de todas as versões do seu humor elegante, respeitoso, criativo e de gosto apurado, que valorizava os antigos bons horários da emissora para os bons programas.
É uma pena que o Brasil tenha decaído a tal ponto neste quesito. Não há mais um programa humorístico, realmente humorístico, relevante. O que mais se vê na televisão brasileira são esses programas que tentam arrancar o riso com tons de voz e gestos excessivos e a ridicularização das massas. Da maioria do povo brasileiro, composta por essa gente já muito ridicularizada no dia a dia. Não precisava ser também por esses humoristas forjados que se acotovelam nas emissoras, sabedores de que logo serão substituídos, pois não são duradouros. No mais, restam os seriados simpáticos; as comédias românticas capituladas, razoáveis até, mas na cola dos seriados norte-americanos, que por serem originais, são bem melhores. Mesmo assim, os horários são impraticáveis para quem trabalha.
No tempo de Chico Anysio, também do Jô Sares humorista, mas hoje falo do Chico, as emissoras eram mais independentes. Não precisavam puxar tanto o saco do poder público, e por isso, as boas piadas às custas dos políticos, que são de fato merecedores disto, rendiam risadas generosas e ainda faziam refletir. Não era necessário apelar para os bordões, na tentativa de grudá-los em nossos ouvidos e dar a impressão de um sucesso que só é mesmo dos bordões; não dos programas, exatamente. E para o povo, essa era a única e boa vingança saudável contra a classe política, pelos sofrimentos impostos ao país, entra século sai século. Rir dos políticos, graças ao Chico Anysio, era nosso programa predileto.
Hoje, com o medo que as emissoras têm do poder público, seu maior patrocinador, o povo está sendo obrigado a rir de si mesmo. Além de ser simplesmente obrigado a rir, com as piadas exageradas, preconceituosas, desinteligentes e de mau gosto empurradas olhos e ouvidos adentro. Mais uma vez recordo o Chico Anysio, que quando encarnava personagens populares, essas personagens eram caricaturas simpáticas, respeitosas, e sempre soavam como homenagens. Ele homenageava; não praticava bulliyng contra o povo brasileiro simples e sofredor...
...Chico Anysio foi foi o grande humor de nossa vida.
CÁLICE PÓS-CHICO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Há um cálice novo; é preciso afastá-lo,
pois os tempos são outros; deveriam ser;
tem um ralo que suga os direitos mais nossos
pra mostrar que viver é artigo de luxo...
Não me calo apesar deste cálice amargo;
minha voz kamikaze se atira no escuro,
pula o muro do medo e resiste à tensão,
ao embargo diário que tudo me faz...
Mas também sou poder a partir do meu grito
contra o mito maciço que cegou a massa;
que fez tantos escravos dormentes pra vida...
Rejeitar a cicuta que o cálice traz
é a paz de minh´alma sob o corpo gasto;
há um pasto ilusório pro gado passivo...
Palmas para eles, digam hey, digam how,
+ 22 personagens pro Chico Anísio Show.
Mensalão: Supremo condena 12 réus ligados a partidos da base por compra de apoio “Dos 37 acusados do processo do mensalão, 22 já foram condenados. Para ministros, está comprovado que houve corrupção no Congresso.” (02/10/12)
Vire essa folha do livro e se esqueça de mim
Finja que o amor acabou e se esqueça de mim
Você não compreendeu que o ciúme é um mal de raiz
E que ter medo de amar não faz ninguém feliz
Agora vá sua vida como você quer
Porém, não se surpreenda se uma outra mulher
Nascer de mim, como do deserto uma flor
E compreender que o ciúme é o perfume do amor
No fim tudo vai dar certo.
Seja como for.
Ainda mais se for por amor.
Se reinvente.
Faça o bem.
Pois ajudar faz bem.
Sem querer em troca nenhum vintém.
Ser feliz para hoje é o que há.
Não aceite menos, não se deixe levar.
Corra atras, queira sempre mais.
Procure o amor, ganhe a paz.
Seja forte, seja esperto.
E como eu disse no começo.
No fim tudo vai dar certo.
Soneto do amor demais
Não, já não amo mais os passarinhos
A quem, triste, contei tanto segredo
Nem amo as flores despertadas cedo
Pelo vento orvalhado dos caminhos.
Não amo mais as sombras do arvoredo
Em seu suave entardecer de ninhos
Nem amo receber outros carinhos
E até de amar a vida tenho medo.
Tenho medo de amar o que de cada
Coisa que der resulte empobrecida
A paixão do que se der à coisa amada
E que não sofra por desmerecida
Aquela que me deu tudo na vida
E que de mim só quer amor - mais nada.
Vinicius de Moraes