Textos Budistas

Cerca de 171 textos Budistas

Budismo Moderno

Tome, Dr., esta tesoura, e... corte
Minha singularíssima pessoa.
Que importa a mim que a bicharia roa
Todo o meu coração, depois da morte?!

Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptógama cápsula se esbroa
Ao contato de bronca destra forte!

Dissolva-se, portanto, minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo;

Mas o agregado abstrato das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
Inserida por AnaGabriela21

Não sou Budista, Hare Krishna, Cristã, Gnóstica, ou Ateia...
Sou só uma pessoa que busca as respostas por si mesma.
Mesmo me deparando com a dura realidade, de que nem sempre as respostas serão encontradas.
Gosto de "título" de sannyasin do Osho.
Porque além de significar aquele que flui como um rio, significada também, um mergulho na busca interior e pessoal. Singular e Ímpar.
Tipo uma eremita comtemporanea multimídia.
Internauta, interconectada e intergaláctica.
Não sou nada.
Além de uma eterna buscadora.
Alma inquieta...
500 quintilhões de sinapses por segundo...

Inserida por emannuelmoreno

No oriente, a flor de lótus significa pureza espiritual.
No simbolismo budista, o significado mais importante da flor de lótus é pureza do corpo e da mente. A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos carnais, e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual.
Na literatura clássica de muitas culturas asiáticas, a flor de lótus simboliza elegância, beleza, perfeição, pureza e graça, sendo frequentemente associada aos atributos femininos ideais.

Inserida por MrStos

Nunca acreditei na felicidade absorta, morna e calma como água empoçada, na paz interior dos budistas, cheia de desprendimentos e renúncias. Essa idéia de vida sem exageros, sem taquicardia, sem indecisões, me é isípida, e mesmo o vazio sobre a cama deve tragar-me para dentro da consciência conturbada, das lembranças irremediáveis, do prazer inquieto das sensações. A paz vazia de experiências soa mórbida como um cão morto na beira da estrada - sem sinapses. E por outro lado, tudo vai de encontro mortal com a necessidade que tenho de me organizar, de encontrar tempo para escolher prioridades responsáveis, de me tornar essa coisa pobre que é ser adulto...

Não adianta. A vida tem sido tão intensa que sinto a inércia jogar-me pelo pára-brisas, toda vez que ela para... e quando o efeito cessa, eu sofro de abstinência.

Preciso de ajuda.

Inserida por pamelamartini

Tudo começou com um anjo das trevas destruindo tudo na região tibetana
Um guru que praticava budismo saiu a caça do demônio pelas montanhas profanas
Pelas pradarias, picos nevados e áreas desérticas combateu, o tinhoso ele venceu
Com o corpo do perdedor o guru formou penhascos pelos vales espalhou
Em terras de Mustang avistada pelas paredes a lenda dessa batalha está grafada
Casas escondida entre as cavernas, tempos magníficos nas colinas
Neste deserto de gelo a navegar, nome de corcel povo que toca os céus
Tibete fora das fronteiras do Tibete
Jazidas entre montanhas, segredos de deuses e mistério o rei de Lo deixou
Reino proibido que o guru formou se transformou pelos séculos protegidos pelos penhascos
Em casa quase desabitada, tornando-se desde lá preservada
Cânions que dão invejam a própria altura se revelaram
Emblemas da divina corte nas guaridas figuravam
Retrato de lama de túnica a vermelha sorridente de cor de marfim, iluminado pelo sol pela fenda atravessava
Nascido do lótus por fim um último demônio em terras do Mustang, iria confrontar
Com sabedoria e astúcia se preparou o próximo tinhoso ardiloso se formou
Com sapiência esse iria derrotar sem precisar sua espada desembrenhar
Rugido pela montanha propôs um desafio para se ter um vencedor, se eu perde o Mustang que eu criei com o corpo do seu irmão seria seu, mas se eu vencer você seria meu
Meditar até o sol clarear no cair do luar
Sem os desafios da mente desabar para essa prova completar, atentado por desvio pestilento de sua natureza o demônio a cair e guru Rinpoche no Tibete novamente a triunfar
Por mais que navegar sozinho por vales, estradas e picos
Que sinta frio fome ou angustia
Lutar sozinho no vale Mustang não vai estar
Aperte a mão, confie o ouro existe e ele faz milagres
Seja a luz por onde passar não espere ver no fim do túnel sua saída
Aprecie e caminhe em direção contemple o que recebeu e agradeça o que não veio
De cordilheira em cordilheira ande sem medo pela beira.

Inserida por rmatos

Relato budista

“Devadatta lhe arremessou uma rocha pesada desde o cume de uma colina. A rocha caiu ao lado de Buda e Devadatta não conseguiu acabar com a sua vida. Buda, mesmo percebendo o que acontecera, permaneceu impassível, sem nem sequer perder o sorriso.

Dias depois, Buda cruzou com seu primo e o cumprimentou afetuosamente. Muito surpreso, Devadatta perguntou: “Você não está bravo?”; “Não, claro que não.”, assegurou Buda.

Sem sair do seu assombro, Devadatta continuou: “Por quê? E Buda replicou: “Porque nem você é mais aquele que lançou a rocha, nem eu sou mais aquele que estava ali quando foi arremessada.”

“Para aquele que sabe ver, tudo é transitório; para o que sabe amar, tudo é perdoável.”
- Krishnamurti -

Amenteémaravilhosa
“5 maravilhosos relatos budistas que o tornarão mais sábio.”
https://amenteemaravilhosa.com.br/5-relatos-budistas-tornarao-mais-sabio/

Inserida por MariaAlmeida

Átomos, partículas, borboletas, azul e branco
Budismo, construções, pedras, beija-flor
Vazio, saudades, momentos, eternidade
Livros, crianças, casamento, profundidade
Tempo, amor, não-esquecimento, cruz
Fraternidade, Deus, linha do tempo
Estrelas, caminho, escrituras
Barco de sentimentos, ausência, solidão
Bússola

Inserida por ARRUDAJBde

Livre para pensar.

Ao meu ver, o budismo tibetano é o menos contraditório (mais filosófico). As outras ramas são propensas a religiosidade , assim como o islamismo, cristianismo, judaísmo e demais. Talvez, tenhamos que matar Deus, não que ele esteja morto e distante de uma morte aparentemente inevitávele premeditada.
Niesztche, tem uma capacidade incrível de enxergar e verbalizar a sociedade moderna. Essa capacidade, porém, tem um lado muito pesado para um ser humano carregar. Niesztche, foi amaldiçoado com essa capacidade de ver nossa real situação e sente como quem procura Deus e o mata.
Essa crítica que faço à Nietzche, se refere mais à cultura do Ocidente, correto? Porque no Budismo, por exemplo, não existe a figura de Deus, de um Criador. A mente humana (consciência) é o ponto central. Somos (com nossa consciência), segundo os ensinamentos de Buda (como revelador, por observação, da mente), os únicos responsáveis por nosso destino (pela via do carma).

Inserida por samuelfortes

Cativeiro Kármico

⁠Não é que no Budismo não tenha a figura dos deuses (como originária da Índia), mas sim que os com ou sem os deuses, eles não influenciam na sua felicidade e nem na sua condição humana. Isso já era algo presente na cultura indiana há muito tempo, como Krishna mostra na Bagavad Gita.

Inserida por samuelfortes

ESTADO DE FOME

Há fome de fama e dinheiro.

Há fome de ascensão.

Há fome de domínio e revanche.

Há fome de ostentação.

Todas insaciáveis,

disfarçadas de saudável ambição,

ao tempo em que cresce a fome do estômago,

curável com alimentos em justa distribuição.

Nesse desequilíbrio,

parte da humanidade padece

por enfermidades da alma e compulsão,

enquanto a outra parte morre indigente

pela ausência de pão.

* Estado de fome é um conceito budista que caracteriza o baixo estado de vida em que pessoas são controladas por seus desejos insaciáveis, vivendo em estado de contínua insatisfação.⁠

Inserida por PalavraMotriz

Andar à velocidade da luz implica perda completa de massa – algo inconcebível a quem deseja manter suas moléculas unidas e sua integridade física intactas. Dito de outra maneira, de modo um tanto conciso (se eu dissesse "reducionista" assumiria minha incapacidade em fazer uso adequado da questão semântica), pode-se verter esse pensamento em um outro, com aspecto mais budista/objetivo possível:

⁠Se você for muito rápido, perderá a oportunidade de conhecer melhor o caminho.

Inserida por profwvmetal

Te convido a pensar um pouco…
Você sabia que de acordo com as religiões de origem indiana, nomeadamente hinduísmo, jainismo e budismo existe uma árvore divina que realiza desejos a Kalpavriksha?
Se você sentar embaixo dela e desejar algo, ela realizará imediatamente. Sendo assim, se você tivesse essa oportunidade, o que desejaria? Lembro que vale a pena refletir nas consequências!

Inserida por Veridianaduarte

⁠Talvez o Tempo, por sua irrevogável efemeridade, seja tal qual um rio que não podemos domar; sempre impermanente, recente, irresoluto, enfim, jovem demais para assumir qualquer forma definitiva. É justamente por isso que nós, sujeitos a esse mesmo Tempo, devemos nos tornar parte de seu fluxo: não tentar resistir contra ele, que mesmo assim ele persistiria; tampouco se alienar dele, porque sua extensão é ubíqua às nossas vidas; em vez disso, tornar-se em sua inefável sintonia. A correnteza tem a água do rio em si mesma; o que acontece com a água do rio quando a correnteza é apaziguada? Em verdade, somos cada um o infinito instante sintonizado do todo eterno.

Nós somos o tempo.

Inserida por Roberto_de_Nasim

⁠𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗙𝗥𝗨𝗚𝗔𝗟
.
Ao alcance de todos
Não encontrei nada igual
É só tomar para si
O que for essencial.
.
Isto é sabedoria budista
Usar e abusar, não faz mal
Realizar tudo com paixão
Menos desejo, eis a lição
Nada de receita! Nada de especial!
Apenas dicas de uma tradição
Como viver de modo frugal.

Inserida por AirtonSoares1952

Caminho Além da Ilusão

Certa manhã, à beira de um rio nas montanhas, uma jovem encontrou o velho mestre que recolhia água com seu discípulo.

Ela fez uma reverência e disse em voz baixa:

— Mestre, há muitos dias venho ao templo. Meu coração se voltou para seu discípulo. Desejo ser vista por ele. Como posso me aproximar?

O mestre encheu o balde antes de responder:

— Para ser vista por quem caminha, é preciso caminhar. Quando o coração está apegado ao fruto, não percebe a árvore que o sustenta.

A jovem hesitou, depois perguntou:

— Então, se eu seguir seu caminho, ele me amará?

O mestre olhou para a correnteza e disse:

— Quando seus passos estiverem no mesmo lugar que os dele, talvez já não deseje mais o que hoje deseja.

Ela se calou. E ficou.

No início, permaneceu no templo acreditando que, ao purificar-se, poderia conquistar seu coração.

Os dias tornaram-se meses. Os meses, estações. A jovem passou a servir no templo, a ouvir os ensinamentos, a observar em silêncio. Meditava ao amanhecer. Foi sendo transformada pelo próprio caminho.

Certa manhã, voltou ao mesmo rio. Lá estava o jovem monge, recolhendo água. Ele a viu, sorriu com gentileza. Ela apenas inclinou a cabeça em respeito — e seguiu andando.

Naquela noite, procurou o mestre e falou com voz serena:

— Mestre… por muito tempo acreditei que amava aquele que caminhava ao seu lado. Mas hoje entendo: eu queria tirá-lo do caminho, como quem colhe uma flor por achá-la bela demais para deixá-la onde está.

— Meu desejo era o do ego: guardar para mim aquilo que brilhava, temendo que outros vissem. Confundi amor com posse, presença com pertencimento. Queria segurá-lo como quem arranca uma flor da terra, sem perceber que, longe do seu solo, ela murcha e morre.

— Hoje, basta-me vê-lo florescer.

O mestre assentiu com os olhos fechados e respondeu:

— Quando o ego silencia, o coração vê com mais clareza. E já não deseja tocar o que pode apenas contemplar.

Inserida por alexandremrd

O potencial para o bem e o mal que existe em todos nós é bem expresso uma antiga "história" zen-budista.
Um samurai turbulento e arrogante desafiou um mestre zen a explicar a diferença entre o bem e o mal. O mestre respondeu, com evidente repulsa:
-Não perderei meu tempo com uma escória como você.
O samurai teve uma acesso de raiva, desembainhou sua enorme espada e gritou:
-Cortarei sua cabeça pelo insulto!
Calmamente o mestre zen declarou:
Isso é mal.
O samurai acalmou-se, compreendendo a sabedoria do que dissera o mestre.
Obrigado por sua percepção,meu bom mestre - murmurou o samurai, humilde.
Ao que o mestre zen arrematou:
- É isso é o bem.

Inserida por IranAndrade

Karma não é Destino

Você não pode negar sua herança kármica, disse o último Traleg Rinpoche, mas isso não significa que não pode mudar.

As críticas ao conceito de karma frequentemente são centradas na noção de responsabilidade individual e sugerem que essa noção gera uma atitude de antipatia em relação aos outros e leva a uma tendência à culpa. O pobre é culpado por ser pobre, e assim por diante. Diz-se, erroneamente, que o budismo culpa os indivíduos por todas as suas circunstâncias e nega-lhes o poder de ação.

Se somos pobres, por exemplo, podemos acreditar, de imediato, que ficaremos assim até acabarem as dívidas cármicas; e então, depois da morte, podemos renascer em circunstâncias afortunadas, quem sabe, nos tornando um rico empreendedor. Entretanto, este tipo de pensamento não combina com a ênfase do budismo na interconectividade de tudo, que confirma a abundante complexidade de influências sobre as pessoas, incluindo seu ambiente.

Certamente o budismo contem a ideia de um acúmulo de carma, impressões, disposições, probabilidades ao longo de nossa vida – padrões de comportamento adquiridos, etc. Mesmo assim, isso não quer dizer que simplesmente esperamos por um karma particular impresso ou dívidas ou heranças que evaporam ou desaparecem, antes que alguma coisa possa ser feita.

A teoria kármica do budismo não é semelhante ao fatalismo ou predeterminação. Nós temos poder de escolha (livre arbítrio) em nossas ações. Se não tivéssemos, então a teoria kármica poderia verdadeiramente produzir julgamentos e atitudes moralistas, e os ensinamentos do Buda seriam muito menos inspiradores e muito menos efetivos.
A teoria kármica não tem se fixado em particularidades como essa e não está ligada a uma ordem moral estática. Evidentemente que um elemento de determinismo está envolvido e isso deve ser aceito. Nós somos quem somos por causas de nossa herança kármica.

Poderíamos não ser como nós somos sem essa herança, mas isto não significa que temos que permanecer assim. O ponto em questão é que a teoria kármica nos encoraja a pensar:

“Eu posso me transformar na pessoa que eu quero ser e não insistir naquilo que já sou”. Esta seria uma compreensão adequada da teoria budista de karma.

Inserida por lyne-sena

Budismo é atitude,não uma vã filosofia...o autêntico budista não se faz no decorrer da vida, nasce imbuído do espírito de procura e parte em busca de sua verdadeira identidade, percorre o caminho das pedras e aprende o real significado da Tolerância e da Dignidade da Vida Humana, adquire a consciência da Missão e luta por Justiça.

Nunca examinamos o medo; desviamo-nos dele e nos refugiamos em nossas crenças. - a hindu, a budista, a judaica, a cristã, as seitas, os grupos "new-age",etc. - e verificamos que elas apenas dividem as pessoas. Cada conjunto de dogmas e crenças possui uma série de rituais, uma série de compulsões que amarram a mente e separam um ser humano do outro.

Eu estudei teologia comparada, estudei muçulmanos, budistas, hindus e vi que todos estão em busca de uma mesma luz. E eu prefiro essa luz antes que ela vire religião. É como se existisse uma luz que passa por um vitral e adquire cores. As religiões são as cores. Eu quero a luz. Minha religião é Deus e a luz de cada ser humano.

Inserida por pensador

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp