Texto eu Amo meu Namorado
MALOGRO
Fui seu bebê
Fostes meu último amor
E do último amor
Fui o aborto que não deu certo
Não cai no sanitário
Nem no recipiente de coleta
Só despenquei...
Agonizando, em lugar qualquer.
De agonia em agonia, vou renascendo
Até ando sonhando...
Logo, logo, estarei engatinhando,
Correndo...
E talvez voando.
Um retorno a minha inocência
Hoje decidi apenas olhar dentro do meu coração e retornar a mim mesma
Abrir as janelas da alma para o mar
Deixar-me levar pelas ondas infinitas
Sem me importar com o que as pessoas digam
Seguir o meu próprio caminho.
Rir sem motivo aparente.
Chorar com a pureza deste sentimento.
Não desistir de lutar.
Usar a oportunidade de mergulhar fundo na minha alma
... e retornar a inocência.
Acreditar no destino sem medo de ser fraco e sem tanto orgulho de ser forte.
Ser apenas eu na minha essência.
No alheio.
Vivo no alheio
completamente distraído
do ódio
de quem jura ser meu amigo.
e do político
que jurou velar pelo
meu-estar.
Quando no fundo
pretende acabar com o meu suspiro.
Vivo no alheamento
nada de jeito sei
dos interesses de quem
jura estar comigo
nos bons e maus momentos.
E aquela mulher
que jura me amar.
sem ter me conhecido.
conheço a máscara
mas desconheço a pessoa.
nada sei dos seus sentimentos e pensamentos.
sou um ovelha
junto dos leões
mascarados de pessoas.
Autor: Massivi S. Odisseia
Em algum momento um médico determina que meu coração há deixa-lo de
funcionar, e que minha vida há terminado. Quando isto suceder, não trate de
reviver-me artificialmentee onde quer me encontre, não chamem “meu leito de
morte” chamem de “meu leito de vida” e deixem que meu corpo ajude a que
outros gozem de uma vida plena.
Doem meu coração a quem o seu não haja causando mais que intermináveis dias
de dor. Doem meu sangue à alguém ou a um adolescente resgatado das ruínas de
um automóvel, para que algum dia ele possa a chegar a goza das brincadeiras
de seus netos. Doem meus rins para quem depende de uma máquina para seguir
existindo.
Também meus ossos, músculos, fibras e nervos, e façam caminhar a um jovem
paralítico. Explorem cada canto de meu cérebro e tomem minhas células para
que uma criança muda possa gritar um “gol” e uma criança surda possa ouvir a
chuva contra os vidros da janela e se tiver necessidade de enterrar alguma
parte de mim, deixe meus defeitos e todas as magoas que causei aos meus
semelhantes.
E se por casualidade querem recorda de mim, façam com uma palavra amiga ou
com uma boa ação para quem necessita.
DESPIDA DE MIM
- Por favor
Não me olhes que ainda não acordei
O meu pobre corpo, a minha alma
Apenas conheço um mar de escuridão
Onde guardo as palavras já sem voz
Dentro de uma velha gaveta de madeira
Cômoda de carvalho, posta atrás da porta
No tempo esquecido, memória da história
Onde as palavras mordem-me os lábios
Ferem-me o peito com os abismos distantes
Despida de mim, quando me deixas possuída por ti
Há nevoeiro, sigo as palavras desconhecidas
Que voam nas asas do norte, atalhos movediços
No corrupio das águas de um mar morto de letras
Que me beijam, quando eu já não estou ou estarei aqui.
AMOR ONIPRESENTE
Nunca se sinta só,
meu amor.
Estarei, mesmo quando distante estiver,
sempre ao seu lado.
Pois, o amor que a você dedico
voa no vento que sopra,
nos raios de luz onde o Sol
faz vida,
Nas partículas de água, soltas
Sem medida.
Na noite mais escura, eu sou a
sombra que traz guarida
para a sua alma silente.
E nesta vida tudo farei para lhe
Dar a certeza de que
No mundo, nada me é tão precioso
que eu não lhe daria de presente.
À deriva
Meu barco está à deriva
Nesse mar de solidão
Na escuridão da alma
Viajo sem rumo certo
De um sono profundo
Acordei sem mim
Sem passos, em silêncio
Fustigado pelo tempo
Fugindo da vida
Cavalguei pra longe
Para não me ver partindo
Então morri mil vezes
Mas vivi sorrindo.
Ignore, é só solidão
Não ignore o meu peito
deslumbrado feito doido
amarrado
ao teu
E teu sorriso
de menina
transborda
minha falha rotina
de fumar sem companhia
em noites
e tardes frias
Fica
ajeitei teu banco
sem pernas
mas com os prantos
de juras eternas
de mudas conversas.
E se eu disser que
to entregue?
E que a doce solidão
não tem graça
nem disfarça
se for outra mulher?
Teus lábios
resmungaram as palavras
que vibram no mesmo tom
das notas
que saem do meu coração.
Chegue mais perto
sente mais certo
que eu não desaponto, não
só desaponto o lápis
das poesias
que te escrevi
e o sonho
da lápide
com o epitáfio agradecendo a ti.
Fica
não tens obrigação
mas fica
aqui é sem graça
se não fica
Bucólico
aos teus encantos
melancólico
em todo canto
sou eu
a parte que foi minha
mas que agora é linha
pras frases de Romeu
Meu olhar perdido entre a multidão!
Procurando naquele momento... Não sei dizer ao certo o quê ou a quem.
Simplesmente se perde na imensidão. Nos movimentos corpóreos, das pessoas que caminhavam nas ruas e calçadas. Na velocidade das paisagens que se perdiam além... do meu olhar.
Pensamentos meus, e passando por eles momentos que não mais retornarão e detalhes que se pudessem queria tão somente esquecê-los para sempre.
Caminhando em frente eu com meus pensamentos, lembranças que se perderam, porém, não foram esquecidas. Prossigo sempre em frente. Sabendo se eu relembrar os momentos que me fizeram tão bem, terei forças para prosseguir minha caminha, porém se eu ficar migrando nas que eu não quero mais relembrar se assim eu pudesse... não sairei jamais das inércias que apareceram e teimam em reaparecer na minha vida.
Cada detalhe, cada momento, cada emoção, tudo passa como um filme em meu coração e na minha mente.
Um AMOR incrível existe em mim por você!
Você não está nesse plano, mais meu amor é o mesmo por você. .
A morte adormeceu esse amor, para não me deixar
morrer de amor.
Te amo meu filho!
Sou meu próprio reflexo,
não me espelho em ninguém.
Cada um sabe
do que alimenta
sua essência.
Ninguém sabe da minha.
Dos filtros que tenho usado
para protegê-la
intacta, digna.
Pois ela é nossa seiva.
Da sua qualidade depende
a sombra que acolherá
a quem amamos
e o sabor dos frutos
que será alimento
da alma.
27/08/2015
ME DEIXE TRISTEZA
Oh! Tristeza por favor,
Traz de volta o meu amor,
E me deixe de uma vez.
Chega de tanto sofrer,
Longe do meu bem-querer,
Eu já não aguento mais.
Eu a quero aqui comigo,
Pra que eu tenha o seu abrigo,
Seu carinho e o seu amor.
Vai tristeza, vai embora,
E pede a ela vir agora,
E tu não voltes nunca mais.
SIM!
Meu bem, sou bem assim,sim: tim-tim por
tim–tim, de verdade, pra lá de verdadeira,
espevitada, serelepe, moleca, traquina,
fagueira, festeira, faceira, feiticeira,
beijoqueira, brejeira, atrevida, afetiva,
comprometida, escrivinhadeira,
matraqueira, indecente de tão
inocente, amorosa, ambiciosa,
vaidosa, orgulhosa, gaúcha sim,
do tipo filé, uma mulher de primeira,
enfim, do início ao fim, bem
brasileira, sempre tão intensa
quanto inteira!
Guria da Poesia Gaúcha
Problemas.
Meu pai dizia que quanto mais coisas a gente tem, mais problemas a gente arruma.
Não que ele tivesse poucas coisas, mas ele tinha poucos problemas.
Sou sincero, demorei muito para entender o significado daquelas palavras e por um tempo não medi esforços para ter tudo o que o dinheiro podia comprar.Comprei algumas financiadas, outras tive que vender, pois estavam acima das minhas posses.
Tive coisas que custavam cada vez mais caro depois que eu as tinha, porque para mantê-las, tinha que ter tantas outras e isso dava mais dor de cabeça, era um ônus pesado demais.
Com o tempo aprendi que ser admirado pelas coisas que se tem, quer dizer que a gente vale menos do que elas.Um dia ou outro a admiração pode virar inveja, ciúmes ou vontade de tirar um pedaço das nossas coisas, ainda que a gente tenha deixado que as pessoas tirassem várias casquinhas.
Não acho que eu precise pouco para viver, mas sei que elas devem acrescentar mais que um carro ou uma roupa nova e outras coisas que depois de alguns anos ninguém quer mais.
Hoje as coisas têm que me dar prazer em usá-las e não em mostrá-las, e se elas forem invisíveis, como entender as coisas que meu pai me ensinou, aí sim, estará o grande valor.
Há coisas que a gente nem quer e nos são oferecidas de graça, outras que custam tão caro que a gente não pode comprar, e tem gente que troca a honra por coisas que não vão usar, coisas que só servem para mostrar aos outros, coisas que não levam ninguém a nenhum lugar.
Balaio
Ói, vou abrir o meu balaio
Vou começar a dizer
Quem quiser sair, que saia
Mais quem ficar não vai se arrepender
No meu balaio tem de tudo
Parece até a feira de caruaru
Arrasto bala, espingarda
Arrasto até cururu
Vem vê menina espeio
Pra você se embelezar
Que daqui arrasto até marido
Se você quiser casar
Num se ispante meu amigo
Pra você tenho de tudo
Tenho pó de guaraná
Pra o veio mais maduro
O bicho dá um fogo danado
Vem isperimentar pra vê
Sua veia vai ficar doida
Coidado pra ela não correr
Minha gente to ino embora
Vem ainda da tempo
De vê o balaio mágico
Ô bicho fi do febrento.
Não perca oportunidade
Que o balaio ta fechano
Vem que to ino embora
E só volto no próximo ano.
(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (06/05/2011)
Canção de amor
O dom da criação
Refletiu-se em você
Meu dom, meu tom
Minha canção de amor
Meu canto em silencio
É seu, só seu
Aportei nesse cais
Agora já não tenho
Só uma canção de amor
Tenho a vida completa de você
Duas vidas, uma canção de amor
Senti os versos em você
Senti o amor acontecer
Simples assim, te amarei
Nos acordes dessa nossa
Canção de amor.
(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (23/05/2011)
Ha....quem me dera poder em meu confuso ser poder te encontrar.
Quem me dera se você permitisse te amar.
Que me dera poder acordar ao teu lado com um carinho,um beijo um afago e tua suave voz a me falar "Eu te entrego o meu coração,e o direito de me amar".
Quem me dera poder tocar teus lábios,e em teu beijo sentir a essência de meus desejos!
Permita-me te beijar, e sentir a razão do meu sorriso todas as manhãs!
FIM DE UMA ESPERA
A ânsia desta espera
finda-se ao sentir
teu alento voraz,
que devolve a meu peito
o fôlego da existência.
O calor do nosso beijo
acende meu coração,
aquece a minha alma
e liberta a perspectiva,
antes encarcerada na solidão
dos meus silenciosos sonhos.
O brilho do teu olhar
reflete no mar azul
do nosso Amor
a intensa emoção,
salva na confiança
de cada amanhecer
fazer valer
a nossa esperança.
Carta de um ex-apaixonado
Imune dos teus ataques estou. O conjunto formativo do meu ser criou um escudo imbatível. Ele responsabilizou-se a proteger-me. Em algumas ocasiões posso aparentar ser frio, mas esta é apenas uma resposta automática do meu corpo que visa evitar recaídas. O amor, próprio e para com os outros, ainda se encontra no meu interior.
O fato de você me ignorar já não me faz sofrer noites de ansiedade, meus pés não soam demasiadamente, como antes, a espera de uma resposta sua. Sua frieza já não me arranca lágrimas. A sua ausência deixou de me causar dores internas. Meu corpo aprendeu a comportar-se no mundo sem o seu do lado.
Você trouxe a mim outra concepção do uso do amor para com indivíduos frios. Deixei de me portar como quando me conhecera. Pensava eu que aqueles incapazes de corresponder um amor e/ou exageradamente insensíveis não carecessem de amor. Todavia eu estava equivocado, eles necessitam muito mais de amor que os demais, eles não sabem o que é esse sentimento, estão estagnados às geleiras contidas em suas almas, desconhecem o calor e a vivacidade proporcionados pelo amor.
Mesmo após ter a ciência que você precisava extraordinariamente de amor, ainda assim, eu decidi afastar-me de você. Cresci enquanto habitante deste mundo de errantes. É natural procurar seres evoluídos quando nos elevamos como ser humano. Cansei de transbordar amor pelos poros e permitir percorrer sentimentos benévolos pelo meu corpo aos inaptos a corresponder tamanha magnificência.
Ignorar não faz parte de mim, ainda lhe tratarei como alguém valioso. Porém você jamais terá o que um dia fora capaz de receber da minha pessoa.
A água cai do chuveiro até atingir as minhas costas e percorrer as curvas do meu corpo. Olho até o líquido no chão que segue para o ralo. Ao entrar em contato com a minha pele, a água assume tons distintos. As cores diversificam-se conforme meu estado. O líquido é tingido pelas minhas emoções, ele sofre metamorfose ao tocar e correr pela minha pele que exala uma porção demasiada de sentimentos. A raiva faz a água contrair um tom vermelho sangue, a luz do banheiro adquire autonomia acendendo e apagando em intervalos incalculáveis. A felicidade gera um líquido verde, um aroma viciante, tranquilizante e sedutor ocupa o pequeno cômodo. O ódio gera uma lama escura, os músculos se contraem, as sobrancelhas tornam-se uma só linha, a locomoção é impossível, a escuridão domina o pequeno cubículo, os olho se tornam incapazes de ver. A água funde-se em tons marrons e cinzas ao deparar-se com a tristeza, o corpo se contrai, a respiração fica ofegante. As lágrimas são incontroláveis pelo consciente, jorram dos olhos como cachoeiras em meio a uma tempestade.
O amor transforma o transparente da água em azul reluzente, feito água do mar quando atingida pelo sol de fim de tarde, a água purifica o azulejo tirando a sua cor, focos de luz cintilante saem das paredes,do teto e do piso, o corpo assume uma postura leve, como se não existissem partes palpáveis. A respiração invade o interno, atinge todos os pontos e extremidades do corpo. Minha alma salta, gira freneticamente sem medo de obter lesões ao atravessar, com braços e pernas, as paredes. Um sorriso abrilhanta a minha face, a benevolência domina todos os cômodos da casa. Sou sentimento em carne e osso, meu corpo é um depósito formado para comportar minhas emoções colossais.
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