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" O mundo foi girando enquanto a gente tentava ser equilíbrio, mas era eu que estava a beira do abismo.
E eu me vi em torno do mundo, tão pequena, tão insignificante, enquanto as pessoas corriam para suas casas ou para os braços de alguém. E eu nunca dei muita importância para quantos passos eu dava e o caminho que seguia… Eu apenas fechava os olhos diante do abismo abaixo dos meus pés, meu próprio caos se manifestava contra mim. É mais fácil encarar a queda de olhos bem fechados, então eu fechei. Ninguém entenderia meu caos, meus rabiscos e as minhas palavras, Essas palavras… Tudo que escrevo se dirige a você, mas dessa vez eu entendo que não é para você, é para eu mesma e tudo que me tornei. Reticências e palavras repetidas.
Mas o mundo continua girando, e eu ainda tento me equilibrar, nada me conforta, nada me acalma, mas é o meu caos que me sustenta, Além do mais, tem uma certa beleza nesse abismo, você sabe, a vista de cima sempre é mais bonita. "
Reticências num pensamento vazio nesse mundo que não consigo entrar, apenas observo o que os meus olhos conseguem enxergar...
Ocultei versos nas reticências de algumas frases. Ocultei cálices, melodias, poesias, silêncios, encantos, notas musicais, amores, prantos, risos. Por não querer provocar em ti a mesma bagunça que advém de mim.
Eu queria dizer muito sobre algo ou dizer pouco sobre tudo. Nas reticências do ‘Oi... ’ existe um universo de interrogações, exclamações, vírgulas e mais reticências... Sempre reticências. Talvez seja porque eu não leio o que foi escrito e às vezes até escrevo ás cegas pra não cair na tentação de usar a borracha sem cessar.
Sei que é preciso dizer, eu escrevo pra desancorar. E nesse naufrágio de palavras eu me afogo de tanto hesitar. Também gostaria que você percebesse. Os olhos também leem ações. Você lerá.
[Aposiopeses]
" Na minha vida, adoro reticências...Sempre tem alguma coisa prá completar, por escrever, por dizer... Não gosto de ponto final...Se houver, estaremos acabados..."
(veraregina14)
Entre nós nunca foi apenas nós, sempre foi Mais Íntimo, sempre foi nós e as nossas Reticências ( ... ).
E num passado não muito distante, reticências, sim reticências (...), escreviam uma história que iniciava tão linda, e sem que eu pudesse entender, ela foi interrompida. Achei que um ponto teria vindo pra por fim as reticências, ou será que era uma vírgula? ... ← voltam as reticências →...
Sou toda reticências...
Gosto de ser suspensão...
às vezes interrupção...
Hesitação...
possibilidades...
até mesmo reflexão...
Mania de ler entrelinhas e escrever a própria história, ato simples: Papel, lápis e borracha. Apesar que alguns borrões agente nem apaga, parece até que a vida é um rascunho, adora textos grandes e tramas neuróticas, porque é intensa e ponto... Final? Não, ela não se dá bem com renúncia. Então enche a vida com três pontinhos. Esses repletos de incertezas e alguns recomeços.
Tudo na vida tem um ponto final, mas é impressionante como nossa cabeça gira por entre as reticências.
ESCOMBRO MACHO
"O ancoradouro dos meus compassos
Me tensiona em polivalentes verdades
Com reticências gravitacionais.
Não amanheço sem o escombro macho que me nivela
Por querer pavimentar a ab-rupção
De trovas e pernoites contundentes.
Vagueio em meus albertinhos,
Premedito o escólio da humanidade,
Singularizo a ganância de ver enumerações leais
Do que distancio em meus guardeamentos.
Agudo o penhor da traça retinta
Que clama por conhecer o saibro de que me rogo
Em estandartes de pontualidade."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
ROUPAGEM DE QUIXOTISMO
"Ó roupagem acurada vestida de quixotismo,
Diz-me onde aportar nesta imensa aclamação
Entupida de mim, de reticências, de ansiedades,
De arpões desencabeçados, de importunações,
E acolhe-me com frieza
Sem que eu aspire a todos os receios
Que tanto me desacasalaram nesta caminhada escatológica."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES
Ser feliz, apenas.
E isso me preenche.
Completa todas as minhas lacunas,
as reticências e parênteses...
E me basta!"
Infinita!
Eu sempre
fui infinita em
meus quereres…
Em meus gostares
Por isso,
nunca colocarei vírgulas
e pontos finais
em meus desejos…
Prefiro que fique
sobre os cuidados
das reticências…
Devemos encerrar ciclos, sim! Quando esses não cabem mais em nossas vidas. E pôr pontos finais em alguns relacionamentos que são nocivos e nos fazem sofrer, sejam amizades, sejam romances. Não importa!
Para isso, devemos ter certeza do que estamos fazendo.
Não podemos esquecer que depois do ponto final, não há mais o que argumentar.
Por isso, tenha cautela. Pontos finais existem e têm um poder muito grande. Eles encerram, finalizam o que a gente pode querer continuar. E não vai poder, inquietando nossa alma e nos dando muitas interrogações (?).
Por isso, sou adepta das reticências...
Com elas, tudo pode ser continuado, restaurado, moldado, modificado. Reticências têm cara de esperança...
Podemos colocá-las aonde quisermos. Use-as sabiamente!
Tem muita coisa para acontecer...
E quem sabe assim, a vida te enche de deliciosas exclamações (!), não é?
Não recuo com a primeira vírgula
No meio do caminho
Não me assusto com exclamações
Nem desisto
Quando aparecem interrogações
Sou poeta
Para mim
Ponto final não significa fim
Dos pontos
O que melhor me representa
É a reticência…
Gilmar Chiapetti
Não sou aquela menininha perdida no bosque que um dia fui, caprichos emocionais não me compõem mais, coisas banais há tempos não me satisfaz.
Aprendi a rugir como leoa, afaste se! Sem reticências dessa vez. Ponto final.
Minhas preocupações tem rimas, vírgulas, reticências, e até pontos audaciosos. Às vezes são versos livres, quando querem, compõe - se em tercetos; em outras vezes, surpreendentemente são quadras perfeitas. Por isso não tem jeito...
Resposta aos leitores...
Inspiração.
Alguns leitores me perguntaram...
Oh Poeta....!
O que você faz em suas escritas...?
Porque três pontinhos finais em cada verso seu...?
Com riso estampado nos lábios...
Respondi eu;
_____Pontos...
Ah pontos meus...
Nas tuas emoções...
Três ou mais pontinhos finais...
Aliás...
Ou até dois quem sabe...
As vezes são quatro....
As vezes são cinco....
Não minto....
As vez nem um...
Entendam...
No verbo parar....
Minhas reticências não são más...
Elas querem continuar...
Nas frases seguinte que surgirão...
Elas significam....
Código de conduta...
Somos falhos...
Só estou tentando acertar o travessão....
O poema um dia...
Exclamou a mim...
E não me fez nem uma interrogação....
Por um motivo....
Dois pontos cardeais eu encontrei...
O leste e o Oeste....
Colchetes e aspas....
Por favor....
Não quero parênteses nesse refrão.....
Não compreendo muito de escritas...
Também não sei se essa resposta pra vocês foi útil....
Com acentuada dedicação...
Faço até desenhos...
E exponho nele minha resposta...
.+ “” -..- “” +. . .¤¤¤¤¤₪₪₪₪₪
(É. Ele que
. .”+. . .faz . +” ” ” “
. . . . “+.+” . . . …’….’
E pulsa...
E como pulsa....
-_:;( ) '?!,
[ ° ¤~ ° )....
Sou inimigo da palavra que me faz limitar...
Credo em Cruz +++
Não quero isso jamais...
Além do olhar de cada leitor(a)
Exponho primeiro o amor...
Após isso...
Olho para cima...
E vejo o Sol sem ilusão...
Com ele...
Falo comigo mesmo...
E pergunto-me....
Cadê o meu Sul....?
O Tabelião abriu as portas...
Sem ler esse poema....
Aprovou e carimbou....
E o Poeta encontrou o seu Norte nessa inspiração....
E com reticências...
Finalizou...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.