Janet Zimmermann

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Meu barco tem dois motores, um para as alegrias, outro somente pras dores.

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O frio de fora pra dentro é mar procurando alento. O frio de dentro pra fora é mal causando sofrimento.

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Alvoreci com olhos de arvorecer.

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Segunda de mera ilusão,
Terça, felicidade,
Quatro dias solidão,
Domingo pede saudade.

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E, dentre todos os vãos momentos,
Resta, de mais profundo mar,
Este instante perpétuo,
Este mágico sentimento,
Resta este amor.

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Dia após dia,
Noite após noite.
Noite após pó do dia,
Dia após pó da noite.
Noites após pós do dia-a-dia,
Dias após pós da estrela-guia.

E a vaidosa lua viu-se refletida nos espelhos olhos de milhões.

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A manhã cai sobre morna tarde e sobe a escada da noite pra acender estrelas.

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E tudo vira asa
E tudo vira vento
No vento que venta nas asas
Nas asas do pensamento.

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Em noite de lua cheia
Sob auréola de brilhante lua,
Poetas viram santos de rua.

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PLUMINHA

Minúscula iridescência
paira
arco-íris no ar...
Existe um quê
de abuso
nesse maravilhoso
dom de voar...
Leve encantamento
sobe,
desce
e vai
pra frente
e pra trás...
Destreza,
magia e beleza
zomba
da nossa arte
de não voar...
Paixão sonora,
namora, namora,
avezinha canora!
Beija-flor,
beija a cor
e bebe o mel...
Beija o ar
e sorve o azul...
Beija o sonho
E nutre o amor...

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INTERDEPENDÊNCIA

Que liberdade é essa
que tanto almejo,
antiga asa de desejo,
se sou este mundo
dentro de um,
dentro de alguém,
dentro de algum?
Se sou este ser carente,
dependente
do pai
da mãe
da mãe
de ti
que de mim
espera
um prato cheio de amor?
Que liberdade é essa
que tanto almejo,
antiga asa de desejo,
asa sem coração...
Liberdade então,
meu amor,
é solidão?

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Saudade é um passarinho...
Carinho querendo voltar ao antigo ninho.

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Amar é...olhar, gostar, mergulhar fundo no mar de amar!

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CASA DA ÁRVORE DO CÉU

Mais uma noite
caindo do firmamento.
Enquanto o lado de cá do planeta
acende seus vaga-lumes eletrônicos,
eu aqui, grãozinho de areia de gente,
olhando pr’aquela estrela cadente,
pr’aquela outra estrela,
pr’aquelas centenas de estrelas da gente,
pro céu do Cruzeiro do Sul.
Aqui em baixo,
abaixo da eternidade,
com meu pensamento distante,
olhar pousado nalgum mundo irreal,
nalguma esperança prateada,
nalguma saudade dourada,
lembrando de outra cidade,
eqüidistante daqui,
nalguma cidade ideal.
Ah, saudade que
nem bem sei do que,
porque, de quem,
Alguém?
Quem?
Só sei que insisto
em dizer que existe
algum infinito consolo
por trás do horizonte triste,
além da cortina, do véu,
além das estrelas em fogaréu.
Há de existir
algum destino amoroso
naquele pontinho do breu,
naquela luzinha do céu.

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POESIA PARA DEUS

Pai,
Meu Pai,
Com que amor eu te amo!
Venho oferecer-Te,
Uma poesia em forma de oração,
Uma homenagem singela
Em forma de comunhão.
Na ânsia pela Verdade,
Procura gemida, chorada,
Roguei a Ti, Rei dos Reis,
Por uma prova divina.
No mesmo instante senti
Tua aliança eterna,
Um arco-íris de luz,
Nossa herança em Ti,
Dentro da Bíblia Sagrada.
Quanta emoção eu vivi!
Te descobri em Jesus,
Amor dos amores no mundo,
Cristo carneiro imolado.
Reconheço Senhor,
Teu santo existir alado
Pois desde menina sentia
Etérea “presença”
Ao meu lado.
Neste planeta sangrento
Rios e rios de lágrimas,
Sei que de longe habitas
Nossos lugares sagrados.

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SOL EM FLOR

Com dor,
Sem dor,
Lá fora o sol
Por
Puro amor,
Beija-flor.
Com dor,
Sem dor,
Lá fora
A flor
Desabrocha cor
A nosso favor.
E a flor,
Com
Tanto lume,
Lança perfume...
E o mel,
Das mis
Abelhas,
Cura
Mis dores,
De tanto mal,
De mal de amar
Mis desamores.

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POEMINHO

Coraçãozinho de asas passa por mim,
pipilando, desconfiado...
Zoinho pretinho, fininho,
olha-me ligeirinho...
E me encharca de liberdade
de céu d’ouro azuladinho,
de perfume d’orvalhinho...
Sinto-me beijada por esse olhar alegrinho.
Não sei por que,
chega dar imenso dó...
Dá um não sei quê de carinho...
Dói de lindinho...
Vem, menininho,
não tenhas medo, pequenino,
pois todo o passarinho é um poema
e todo o poeta é ninho...

Inserida por JANETZIMMERMANN

Onde não há gratidão
há falso amor.

É na zombaria que o ser revela a sua altura.

Inserida por janet_zimmermann

Inteligência sem humildade é lata caiada. É o legítimo ouro de tolo.

Inserida por janet_zimmermann

Sabedoria milenar muita vez se resume num simples patinho a nadar.

Inserida por janet_zimmermann

Certas fraquezas são franquezas. Elas revelam os fortes.

Inserida por janet_zimmermann

Resistir: Reexistir.

Assim como nem todo o poema contém poesia, nem toda a arte contém bela-arte.

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