Seus Devaneios
Nos meus devaneios que eu cometi, o despropósito quanto a razão de ser feliz talvez tenha sido o maior deles.
A palavra deveria ser usada com sabedoria e astúcia, porém quando usada em devaneios só cria confusão e intrigas.
Em meus devaneios e pensamentos sobre o que eu sinto, porém, descobri que o amor não tem condições de existência, mas existe por si mesmo.
Possui como característica uma espécie de vida própria que, independente da vontade, se debate, insiste e teima, escapa e espalha, uma luz compartilhada.
Devaneios
Tanto tempo passado.
Você tão ao meu lado.
Tudo parecia tão conectado.
Como estava enganado.
Tanto verbo empregado.
Tanto diálogo só de um lado.
Minha vida... falida.
E agora você está de partida.
Não vi os sinais?
Foi tudo puro devaneio?
Eu me pergunto...
Tento e tento...
Exatamente a que você veio?
*Devaneios sãos de uma mente insana!*
Vivo eu, nesta constante inconstância...
Tenho medo deste tumulto solitário que habita em mim.
Respiro uma saudade imensa não sei de que, quando ou quem.
Talvez essa saudade que me sufoca e me angustia seja de mim mesma, que eu perdi por aí...em alguma esquina da vida.
Na escuridão do inverno sombrio,
Onde a mente se perde em devaneios,
Eu encontro a verdade, pura e dura,
Que me guia nos meus mais profundos desejos.
Não importa as trevas que venham a surgir,
Ou a luz que ofusque o meu caminho,
Tudo é efêmero como o fogo,
E só a verdade é que sempre permanece.
E é ela que me guia como uma bússola.
Ela me conduz ao conhecimento sagrado,
Eu supero o sofrimento e evoluo em virtude.
Eu busco a verdade onde quer que se oculte,
Eu busco a verdade em todas as partes,
Nos livros, na natureza e nas artes,
Eu sei que ela é a chave da vida,
E que sem ela, tudo é uma mentira.
Eu seguirei em busca da verdade,
Mesmo que ela seja difícil de encontrar,
Eu sei que ela é o caminho certo,
E que é por ela que vou me guiar.
Os passarinhos são os meus mensageiros nos dias chuvosos; sempre, levam missivas dos meus devaneios... e tem "um codinome" nos seus bicos.
Devaneios
Eu fico sozinho no quarto
Desligo o despertador
Não quero acordar amanhã
Me leve para onde for
E se eu acordar
Você vai vir me buscar ?
E me levar daqui
E me levar daqui
E esse mar vermelho
Eu vejo pelo espelho
No limiar da dor
Dos cortes e devaneios
E o que me segura
Já não é suficiente
Já não consigo mais
Me manter consciente
Entorpecido, reflexo pálido
No sonho que sonhei
Nossas almas não estavam nesse estado
Mas já que se encontra aqui
O que decidiremos
Melhor ficar acordado
Ou dormir durante um milênio
E o mesmo mar vermelho
Calmo como o sereno
Se ficar agitado
Eu me afogo com seu veneno
E esse mar vermelho
Eu vejo pelo espelho
No limiar da dor
Dos cortes e desvaneios
E o que me segura
Já não é suficiente
Já não consigo mais
Me manter consciente
A pandemia me proporcionou um inusitado autoencontro. Em meio a devaneios criativos, encontrei sentido e também dúvidas, mas acima de tudo descobri uma nova e evoluída versão de mim.
DEVANEIOS
Ó caro silêncio, por que se fazes presente aqui?
Quem lhe chamou? Quem o convidou?
Submerso estou nas águas mais profundas de um imenso oceano.
E quem se faz presente? Você, ó silêncio.
Poderei um dia ouvir o som das águas agitadas e das bolhas de oxigênio estourando na superfície?
Me deixe sair, me deixe sentir.
Não seja egoísta querendo tudo pra si!
Me deixe em paz mas não me deixe.
Tu sabes, ó silêncio, que és rude, mas ao mesmo tempo, ironicamente, tu és, ó silêncio, meu companheiro.
Meu isolante, aquele que me faz pensar no oceano mesmo sem ouvi-lo.
Obrigada, caro silêncio, por me permitir refletir. Isso e somente isso, é pelo que serei grata.
Agora me deixe sair e tentar.
Não me deixe com esses devaneios excessivos, pois tu sabes que os tenho.
Me deixe silêncio, e só volte quando eu mandar.
Utopias em meus devaneios
Ilusão dolorida e mitológica,
Ficção dos meus devaneios.
Utopia que invade o meu imaginário,
Causando-me prantos no Baú poético fantasiado de alegrias e lágrimas, que por vezes nem lembro deles.
Quem inventou?
Não sei se nasci assim e se assim morrerei.
Remédio filosofal que me causa anseios e inspirações.
Metralham meus tímpanos.
Que até ouço as gaivotas voarem no céu.
Encantamentos lendários que me fazem caminhar por vezes, em versos atrozes e prazerosos.
Na gema central,
Meus olhos fitam a poesia em minh'alma.
Meu coração congela e descongela em milésimo de segundos.
Me vejo em ilhas paradisíacas que me escondem a minguante imagem lunar.
Oh ! Mitologia real e mentirosa, que me acatam e desacatam até quando estou em letárgico e profundo sono......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Devaneios de uma alma
Germina na mente do poeta,
Fatos...
Acontecimentos que enriquecem a compreensão de quem os vê e os lê.
Enebriam os apaixonados.
Envaidecem os artistas e pintores literatos.
Para os que compreendem o real valor da arte, não se trata de campetições e sim, o fato de ter nas mãos o dom de criar e amar o que produz.
Precisa é sua arte,
Tornando-o um forte condutor de ilusões e verdades.
Porque arte, é isso!
É conceber;
É traçar idéias;
É simplesmente amar.
É entrar em devaneios pintando e se lambuzando de ilusões em seu próprio,
formato...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Mistérios
Mistérios da vida,
Devaneios da minha ilusão poética.
Natureza ousada!
Que geme nos corações apaixonados.
Aquecem almas e vagueiam nas emoções.
Mistérios que emergem Poemas.
Frases que machucam e curam temáticos problemas.
E causan prazer até em escrever.
Poesias do amor e da vida,
Versos de dores que nos deixam a deriva.
Cordas que soam acordes
Nas melancólicas melodias.
Tudo isso é sonho, é ilusão.
Tudo é vivido e pelo tempo é banido.
Inspirações inexplicáveis,
Complicadas até para os poetas entenderem.
Evidências claras e neutras;
Confusas são as sementes que brotam até fora do solo.
Solo este, que a gente pisa e senta.
Nessas misteriosas linhas que vou tecendo,
Sou um mero aprendiz,
Que nem sabe o que pensa e diz......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Devaneios
Olhe pro céu agora
O céu nitidamente azul
O sol brilha la fora
É outono e as aves já foram pro sul
E eu não ligo se faz frio ou calor
Subitamente me pego
Alegremente me entrego
Infelizmente me apego
E sempre sozinho curo minha dor
Eu quero estar perto
Perto de quem me faz sorrir
Estar de amor coberto
Também fazer retribuir
Dias sim , abastecido de amor
Dias não , vazio e com dor
Os devaneios dos meus pensamentos e ideias são como uma criança hiperativa que não sabe a hora de parar.
Os barulhos são divertidos , são tempestades , são alivio, são refugio, são declínio, são ascensão, são diluvio , são sonhos , são sim e também não.