Prosa Poetica
Vestígios de uma carta poética
Não, não tentes me usar,
Pois não sou brinquedo.
Não, não tentes me manipular,
Pois não sou manipulável.
Eu sou seu pior pesadelo nesses dias de calmaria e treva.
Eu sou sua Deusa encontrada em um corpo de menina.
Eu sou sua excitação mais gostosa.
Não, não tentes me convencer de que sou um melhor, a verdade é que sou como a lua cheia de fases e você é o oposto de tudo aquilo já vi.
Não, não tentes brincar com o resto do meu coração e depois sair fora.
Eu sei é muito tentador brincar comigo,
Porém talvez seja impenetrável...
Não irei mais me afogar na minha própria solidão, estou te deixando não por egoísmo ou por não te amar, a verdade é que ainda amo-te profundamente por essa razão estou a te deixar. Espero que um dia entenda, assim como entendi o que fez comigo nesses últimos anos.
Adeus.
Controvérsias
Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.
De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos
Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor
No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.
Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.
Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras
Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura
Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros
Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento
Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida
Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.
Com a dor de ser o que sou,
Acabou.
Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Suor descia de minha testa, cansativa obra poética
Eclética com vários tons que agrediam o psicológico
Quadro de mármore banhado a ouro, grisalho riso estonteante
E mais alguns goles de conto fadas, mais doses de saudade
As fadas voaram sobre as grandes arvores enraizadas no meu peito
Realizaram o meu grande desejo, crie vida grande obra literal
E em mil versões poéticas você me apareceu, cheia de toda reclamação, falação,e paixão
Ela tinha todos os defeitos, que me pareciam tão perfeitos
Ainda ouvi amigos que me disseram tá louco Pedro, logo aquela moça ali?
Mas o que eles não sabiam, é que aquela ali, Jesus que fez pra mim.
Pichação poética nos muros
Declarações diretas
Manifestações
Protestos
Não necessariamente de forma artística
Em telas não autorizadas
Tudo bem
Respeito as propriedades alheias
Entendemos
Mas E as opniões?
Onde serão expressas?
Onde agora serão nossos palcos?
Onde estão os ouvidos que ouvem e os olhos que veem?
Aquela tal liberdade de expressão que tanto buscamos
Serão expressas onde agora?
E se em algum lugar
Serão ignoradas?
LABAREDAS
De João Batista do Lago
Minha poética ‒ chama eterna que arde! ‒
Movimento são de vívidas labaredas
Inquietas procuram todas as consciências
Seja nos casebres ou salões das nobrezas
É flecha mortífera que fere a destreza
Miserável luz de toda dominação
Capaz da subjugação sobre qualquer néscio
Incapaz de perceber sua escravidão
É bala de ouro matando a servidão
Do fiel encantado pelo vil discurso
Hóstia de fel ofertada como pão
Alimento de toda opressão miserável
Que mascara de toda vida o amargor
Encarcerando o ser na história de dor
O poder da cura pela poesia
arte poética fundamentada na poesia
saudável à mente nossa de cada dia.
ao se descobrir ser o todo saudável.
ser o seu próprio pensamento, verá
ser deus a se ver do fiel firmamento.
totalmente a todo momento crente.
ser deus não é pecado assim disse
O amado Jesus, antes de ir à cruz.
Vós sois deuses filhos do Altíssimo.
10 de João a quem impôs sua mão.
é deus, tudo lhe é possível
até mesmo o mais incrível.
neste imperdoável mundo
imundo, perdão insaciável.
considere-se deus curável.
além de ser cura ao seu irmão
também, assim enseja: o amém!
se o seu Pai é dono de tudo
você é nababo ser ao se ver
herdeiro de todo o saber,
inclusive da autocura,
antes do amanhecer
pela fé que em si
se apura, além
do sobretudo.
tudo pode
ser!
sobre tudo é bom saber
que o amor tudo depura
ser divinizado é a cura
após saber do ato em
si intercalado. querido
irmão amado não é
preciso estar do
outro lado.
para obter a cura.
sinta-se aqui curado.
Qualidade de vida
afinal o que se descobre
na qualidade de vida nobre?
bons sentimentos são causadores
do bem-estar humano. a paz é o principal
sentimento a suplantar os maus desenganos,
aos outros sentimentos ao seu bem-estar deve
estar sempre atento. a verdadeira paz advém
do espírito de amor ou de dentro dum musical
instrumento ou na música que se possa tocar
ao vento. aí vêm os demais sentimentos:
Alegria, o bem-estar da família, o trabalho,
o malho do dia a dia, o bar ou a benta
pia da sacristia, a padaria, a pradaria,
a boa saúde, o sossego, o dinheiro
ou qualquer sentimento que venha à miúde.
Pense como paz, a tranquilidade, o sossego
ou estar zen de verdade sem qualquer apego.
Observação:
a verdadeira paz somente se
faz sob a égide do amor veraz!
É bom que se entenda que a verdadeira paz está
completamente atrelada aos bons sentimentos sem
contendas, principalmente ao amor fraternal, verdadeira
prenda. quem tem entendimento, entenda e sob ele arme
a sua tenda.
paz e amor.
no prelo o livro:
o poder da cura pela poesia
jbcampos
Com licença poética
Quando nasci um anjo barroco,
desses rechonchudos, disse:
- ide e seja devaneador e louco
trovador, saia da mesmice.
Aceito está sorte, tampouco,
serei neste fado só sandice,
terei, também, a imaginação.
Não sou tão eu de maluquice
que venha sem a razão.
Acho o cerrado uma beleza
ora sim, ora não, darei adeus ao sertão.
Mas o que sinto, e que seja pureza
ponho a inundar o meu coração.
Dor tenho não. Só leveza!
Se choro ou lamento é de emoção.
Cumpro a sina!
Já a inspiração a levo aonde vou.
Se é maldição, eu, ave de rapina.
Poeta é fingidor. Eu sou.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro, 29, 2018
Cerrado goiano
Paráfrase.
Poética
De repente viu-se só
só sem os seus sonhos
sem os irmãos de outrora
nem mesmo engano teria.
De repente viu-se só
sentia-se o triste fim
sentia dissolver-se ali
seria mesmo o seu fim.
Pensou não ser ninguém
até sou poética desconhecia
seus versos em despedida
de sua vida saiam...
Enfim não era ninguém
decidiu-se ser mesmo só
no enlace dos seus versos
melhor seria, morrer só.
O SENTIDO DA ALMA POÉTICA
(14.10.2018)
Não há momento mais preciso
Que envolve o poeta profundamente,
E o deixa entrar em um mundo místico,
Revelando todo o sentido da sua alma..
Do que a inspiração a chegar
No silêncio do mar a cercar
A sua consciência, e a trazer ideias,
Nascendo com toda inocência.
Tentativa Poética
Quando o dia clarear
Quando a flor desabrochar
Quando o tempo não existir
Quando a chuva não mais cair.
Quero ver o sol brilhar
Quero sentir o aroma no ar
Quero ter a certeza que vivi
Quero ainda seu cheiro sentir.
Pra poder te ver chegar
Em minha mão poder pegar
Olhar pra trás e sorrir
O seu gosto ainda vai estar aqui.
O MUSO POR LICENÇA POÉTICA
Passei tanto tempo
esperando uma oportunidade.
De um dia conhecer alguém
Que o vento traria como um bem
Poderia ser ate uma Divindade
Ou quem sabe um Deus
Tal qual Zeus.
Há sempre alguma razão
para sentir-se não bastante bem
Então pedi a uma estrela que me
Trouxesse um presente em verso
Ou em prosa, na verdade ate um Soneto
Foi ai que um dia apareceu o tal
Verso, que trouxe consigo até
A Prosa, o verso, reverso, contos
Ate descontos, com muita poesia
Alguns fragmentos...
Nada que uma fisioterapia não resolvesse!
Minha alegria era notória, que ate
Despertou a do sono umas escritas
Em oratória, versada, prosada, poetizada,
As Crônicas se empolgaram, os sonetos
Pediam " bis "
Vícios de linguagem brotavam
Criatividade, e é claro sempre
Em sua Homenagem
Diria ate que eras o " muso"
Que por licença poética
Assim O denominei.
E assim, dia e noite eu estava sempre
Nos braços do Muso real para mim
e criativo para as letras de concordâncias
Verbal , Nominal e Adverbial
Muso tão desejado e ate amado
Chegou puxado do naufrágio do meu
devaneio silencioso
Vivo nos braços do Muso,
E nele encontro um pouco de conforto.
Assim que chegou , o Muso ficou
Para a composição verdadeira
Todo sentimento armazenado em
Mente e decifrado em alegrias ou
Tristezas, declarações de amor
Ou sintomas de Saudade !
Outrora jamais imaginei
Receber um presente tão
Especial como voce...
Meu querido Muso, que por
Licença poética assim o Denominei
Para sempre meu ,na saúde
Na Doença na Alegria e na Tristeza.
_____________Norma Baker e Sá Ribeiro
UMA OBRA POÉTICA.
Quando te vejo englobo-me na humanidade
Quando te vejo sou universal
Quando te vejo
Vejo o verde do mar de amar...
E sei que irei navegar no seu olhar
Vendo o universo entrando dentro de mim
Neste espaço que sinto que componho
Sinto que tenho meu planeta esmeralda dentro de seus olhos...
...Sim!
Você faz parte de tudo
Ho! linda mulher tudo mescla contigo
O vento
O mar
As ondas nas ondas das asas de uma gaivota que está dentro de mim...
Hoje voltei a enxergar tudo de novo
Porque você sabe olhar
Porque amo seus olhos
Hoje voltei a sorrir
Porque amo seu sorriso
Ele diz que existe o amor...
Quando você sorri seus braços me abraçam
Hoje voltei a ouvir
Porque você sabe ouvir...
E todo o universo por isso mescla em ti
Linda!
Linda Mulher!
Parece que é a primeira vez na vida que faço uma poesia
Porque sua fotografia mesclou também dentro de meu ser
Mesclando não a ficção mas você inteira
Com toda a beleza do mundo...
Linda!
A única maneira de terminar está poesia
É dizer que você é uma obra poética de amor...
Uma obra poética: Bb,Bb,Bb...
O MEDO DA VERDADE
[...] A palavra é uma organização poética de sons, fonética, nela está a verdade, nela temos a racionalidade do que de fato é a verdade. O mudo desconhece a verdade racional, pois desconhece a palavra. Um político tem medo da verdade de outro político. Um padre tem medo da verdade de outro padre. O medo da verdade nos impede de entender o que a verdade faz; impede a existência na unidade somente por verdade, o medo da verdade é Deus criador da mentira, que é seu oposto manipulável por aqueles que possuem "o medo da verdade". [...]
Manuscrito indivídual do filósofo desfragmentador; trecho de um dos interesses do próprio.
Escalafobética:
Hoje dia da poesia quem dera fazer jus a minha veia poética
Não queria rimar amor com dor na busca da rima hipotética
Mas sim trazer na lente da memória o lampejo da poesia imagética
Talvez eu não me faça claro na escrita pela forma hermética
Talvez possam acusar minha escrita de uma coisa escalafobética
Mas se meu oficio agora foi escrever / Que tu tenhas forças pra ler
Eu registro para que se faça saber / Que o meu esforço foi pra valer
E ponto de merecer / Pois não foi fácil a busca da Fonética.
LICENÇA POÉTICA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O poeta não tem que ser poeta
nem sereno, ajustado, cavalheiro,
quando a raiva se alastra em seu terreiro
e uma curva provoca sua reta...
Se lhe cumpre ser bárbaro, guerreiro,
o poeta não tem que ser poeta,
porque sua caneta vira seta
onde o vento provoca o seu braseiro...
Todo anjo estagia pra demônio;
o divórcio nasceu pro matrimônio
como toda ilusão se rende ao fato...
Manda o mundo pras favas ou pro inferno;
mesmo sendo sensível, frágil, terno,
o poeta não tem que ser um chato...
VENTO NO LITORAL
Sentia a sua falta, mesmo quando você estava aqui. Perdi minha licença poética no refrão da ingenuidade que ainda cantava o poeta a mais pura verdade.
Você estava sim aqui, mas como dizia ele: “dentro de mim”. Porém da nossa mocidade ficou só a canção, pois na atualidade se mostrou cruel a realidade da triste desilusão por acreditar naquele lindo refrão de pensar que “olhávamos junto na mesma direção”.
Quando penso nisso hoje apenas choro nos acordes e no dedilhar do pianista que fez triste e eterna lembrança na introdução da música. No contexto o profundo da linha do horizonte deste mar, apenas retrata o quão distante foi nossa relação. Eu quis uma coisa, você talvez a mesma, mas amores diferentes.
Não adianta se encantar com passado eu serei triste, porém feliz por ter te amado. Você fez de mim um poeta. Disso nunca esquecerei das páginas da minha vida, nas entrelinhas da minha escrita, ali está você. E quem sabe um dia num livro, porque ainda não sonhar? Pois sei que de tudo isso nasceu coisas lindas nisso eu devo acreditar.
O que vivemos talvez nunca vai voltar. Retiro o que disse numa poesia antiga, talvez o amor more em um só lugar. Sei hoje, por tentarmos, e ver que sonhos meus foram criados e não foi possível introduzi-los aos seus e vise e versa. Mas dolorosamente aprendi que corações energéticos igual ao que temos só podemos sentir das feridas cujo o tempo nunca cicatriza.
Mas mergulhamos na fornalha de fogo ardente desse amor diferente, tornou-se maleável, mas amores que não se fundem - sem deixar de ser o que era; então você pode dar-lhe todas as formas como quiser. Tentar explicar o certo e o errado.
Aprendi que enganar-se é o mesmo que errar. Por não reconhecer que olhávamos para lados opostos. Tentamos até fazer um compromisso de defesa ou morte: armadura, ou contar com a sorte. Eu sou metal e tenho a espada em minhas mãos, contudo perdi a razão de lutar pois não queria que fosse você meu oponente.
Pra quê brigar? Prolongar o quê? Durou mais o meu amor dentro de mim do que junto com você. Volto e repito: sentia a sua falta, mesmo quando você estava aqui. Como já falei no início em tom de lamuria.
Poderia sim ser verdade na ingênua e tenra idade quando olhávamos juntos na mesma direção. Os anos se passaram e compreendo a citação “aonde está você, além de aqui dentro de mim”. Não era a morte e nem a distância que explicaria isso. Há tantas coisas que não compreendemos. Um vento forte soprou as cinzas azul nesse litoral e o horizonte começou a se mover. Procurei cavalos na praia da lembrança então eu me lembrei que aquele amor era imortal.
Mas as margens sobre o horizonte tornaram-se longas de aço e rochas, sentimentos em pedaços. Como objetos frágeis porque eram pesados, não há como vencer a natureza devido as suas propriedades, mas foi pesado demais e parecem que posou no mar eterno submersos na espuma da força do oceano. Rochas simbolizadas de caráter e aços representando personalidade.
O vento puro nesse litoral é como beijos fúteis e apenas isso; E espuma nada mais, quem quer falhar lentamente? Onda após onda inconsequente. Sem ritmo perdemos a direção e não vencemos a corrente. Com o remo em nossas mãos. Eu vivi com o coração dilatado, sob rosto claro, profundo. Eu apenas assistindo a partir perdi a bússola que apontava horizontes distante. Eu senti o fluxo esvair nossas forças. Fui vencido. Mais é imortal ressonante como nos acordes do final. Impossível esquecer que som faz.
Tem dias que acordo atacada por uma veia poética onde sou capaz de escrever mil poemas de amor ao me sentir perdidamente apaixonada pelo indivisível...algo hipotético que acho que foi vivido em outras encarnações...daí me ponho a ouvir melodias que me fazem lembrar alguma coisa, um não sei quê...de encantamento
de misterioso...não sei dizer...talvez escrever...escrever...escrever...fechar os olhos e levitar literalmente sobre todas as palavras escritas ...talvez para anjos e arcanjos..e debruço-me sobre meus poemas, meus escritos e procuro descobrir vidas que vivi...
ou talvez pedaços de vida vivida em minha infância e adolescência que hoje me parecem tão distantes ...e que o tempo levou e não trouxe de volta...o tempo não volta!
E me vejo chorando com saudades de algum pedaço vivido amarelado pelo tempo...mas não apagado pois permanece em minha memória e meu coração!
Da subjetividade da arte que brotou na composição noturna de uma janela
Fazendo florescer a poética da intuição e assombrando assim meu raciocínio vão.
Olhar que diz tudo e dispensa palavras
Fazendo do silêncio, conforto na sua voz
E o despertar mais leve, são os teus carinhos. Reflexo da noite na pele arrepiada
Jogo a dois entre quatro paredes
Jogo em vão comecei derrotado
Sugestão corpos deitados
Apegados e entrelaçados
Sorriso de beleza tão desconcertante
Que brilha com o dourado dos fios de seu cabelo
Aquilo que precede um pedido, um beijo
Sendo assim carinho, portanto silêncio
A relatividade do tempo é um açoite
Noite
Madrugada
Manhã e
Adeus
SURRA POÉTICA
Levei uma surra poética
Que me fez menos osso
E menos patética
Que me pôs a chorar em rimas
E soluçar em soluções salinas
Que não me fez nobre
Nem pobre
Apenas apanhei das letras
Lapidei a carne com certezas
Uma surra surreal
Que me fez pingar
Até a vela apagar
E escurecer tudo
Em pleno dia
"Assassinei o português,
porém com uma licença
poética, o leitor não
gostou e me criticou.
Pena que não intendeu
a moral, e eu jamais
queria abalar algum
lado sentimental. Aceite
minhas desculpas querido
leitor, este poema é especialmente
para ti, quero me redimir, saiba que você
leitor é sempre importante, quero manter
uma harmonia constante"....
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