Prosa Poetica

Cerca de 768 frases e pensamentos: Prosa Poetica

Poética

Alma derramando
Gota a gota
Letra a letra
Vou montando palavras
Vou montando meu verso
Derramando sementes
Vogais e consoantes
Faço meu poema
Teço todas as letras
Entendo sentimentos
Entendo sensações
Palavras em metáforas
Preenchem espaço vazio
Ao final de cada frase
Ar entre parênteses

Inserida por iristerrasborges

Peço desculpas aos Geólogos, aventureiros e afins...

Mas com toda a sinceridade poética...

Não existe geografia mais bela que os montes, vales e curvas de um corpo feminino...

Não existe maior aventura que explorar tão sagrada geografia...

Lentamente... Delicadamente... Com a ponta dos dedos... Percorrendo cada desenho...

E cada mistério...

Inserida por PoetaUrbano

Receita poética


Uma boa relação começa pela troca de olhares...

Tanto os ingênuos como também os mais libertinos...

Adicione aos olhares o fogo da paixão...

Que com o passar da mistura fina passa a ser homogênea igual ao amor...

Adicione pitadas de união e cumplicidade a mistura...

Pode adicionar também um pouco de açúcar ou chantilly ou qualquer outro ingrediente que apimente a a curiosidade de explorar...

Continue mexendo até o amor ganhar forma...

E assim, quando a mistura fina estiver bem ligada se desprendendo dos ciúmes...

Coloque a massa em forma untada de esperança e bem-estar...

Leve-a ao forno caliente da paixão...

Nesta fase tem que ter paciência... Pois, se retirar antes do tempo a mistura fina desanda...

Alguns longos minutos depois...

Esta pronto o casamento...

Ops...

A receita de casamento poético...

Inserida por PoetaUrbano

Missão Poética


É a eterna busca do poema perfeito...

Buscar no universo de cada sonho...Sonhos bons e os ruins...

As respostas do mundo...

A missão de um poeta é árdua...

Unir as palavras em frases...

Destas frases formar os versos...


E assim expressar o mundo em linhas tortas...

Tortas iguais ao mundo onde vivemos...

Um poeta nunca é perfeito...

E quem neste mundo é....

Na poesia escrevo o mundo...

Bonito e feio...

Gentil ou agressivo...

Na poesia escrevo sobre tudo...

Escrevo sobre o meu maior amor...

Escrevo sobre a minha maior dor...

E assim continuo a caminhar...

Palavra por palavra...

Verso por verso...

Até o dia que encontrarei o poema perfeito...

O poema final... Onde encontrarei todas as respostas...

Ou morrer com todas as dúvidas poéticas...

Inserida por PoetaUrbano

Não,amor. Não.
Porque não há coisa mais poética do que a dor e o sofrimento [ e o poeta que é poeta sabe disso e sabe o o porquê]
Não há poesia mais bela a fossa versada – ver a dor em versos ajuda a entendê-la e até a superá-la .
E a poesia, para sobreviver, precisa da morte do poeta.
A rima se completa, a metáfora fica cheia de graça, e o leitor que se apaixona pela poesia, nem imagina que um dia aquilo foi a tua morte – em metáfora ou não – e por fim apenas sorri.

Inserida por LonelyAngel

GOTEIRA POÉTICA

Não tem jeito.
Eu já tentei
Escorre sempre
Toda vez que percebo
Lá está ela
Respinga nas ponderações
Ou em comentários despretensiosos
São metáforas
Licenças poéticas
Brincadeiras linguísticas
E cá está ela
(Es)correndo na lentidão do tempo
Quando a tempestade aparece
Ela fica incontrolável
Essa goteira poética
Que me acompanha
De tempos em tempos
Em meu apartamento

Inserida por heldicemachado

O MUSO POR LICENÇA POÉTICA

Passei tanto tempo
esperando uma oportunidade.
De um dia conhecer alguém
Que o vento traria como um bem
Poderia ser ate uma Divindade
Ou quem sabe um Deus
Tal qual Zeus.

Há sempre alguma razão
para sentir-se não bastante bem
Então pedi a uma estrela que me
Trouxesse um presente em verso
Ou em prosa, na verdade ate um Soneto

Foi ai que um dia apareceu o tal
Verso, que trouxe consigo até
A Prosa, o verso, reverso, contos
Ate descontos, com muita poesia
Alguns fragmentos...
Nada que uma fisioterapia não resolvesse!

Minha alegria era notória, que ate
Despertou a do sono umas escritas
Em oratória, versada, prosada, poetizada,
As Crônicas se empolgaram, os sonetos
Pediam " bis "
Vícios de linguagem brotavam
Criatividade, e é claro sempre
Em sua Homenagem
Diria ate que eras o " muso"
Que por licença poética
Assim O denominei.

E assim, dia e noite eu estava sempre
Nos braços do Muso real para mim
e criativo para as letras de concordâncias
Verbal , Nominal e Adverbial
Muso tão desejado e ate amado
Chegou puxado do naufrágio do meu
devaneio silencioso
Vivo nos braços do Muso,
E nele encontro um pouco de conforto.

Assim que chegou , o Muso ficou
Para a composição verdadeira
Todo sentimento armazenado em
Mente e decifrado em alegrias ou
Tristezas, declarações de amor
Ou sintomas de Saudade !
Outrora jamais imaginei
Receber um presente tão
Especial como voce...
Meu querido Muso, que por
Licença poética assim o Denominei
Para sempre meu ,na saúde
Na Doença na Alegria e na Tristeza.
_____________Norma Baker e Sá Ribeiro

Inserida por NormaBaker

UMA OBRA POÉTICA.

Quando te vejo englobo-me na humanidade
Quando te vejo sou universal
Quando te vejo
Vejo o verde do mar de amar...
E sei que irei navegar no seu olhar
Vendo o universo entrando dentro de mim
Neste espaço que sinto que componho
Sinto que tenho meu planeta esmeralda dentro de seus olhos...
...Sim!
Você faz parte de tudo
Ho! linda mulher tudo mescla contigo
O vento
O mar
As ondas nas ondas das asas de uma gaivota que está dentro de mim...
Hoje voltei a enxergar tudo de novo
Porque você sabe olhar
Porque amo seus olhos
Hoje voltei a sorrir
Porque amo seu sorriso
Ele diz que existe o amor...
Quando você sorri seus braços me abraçam
Hoje voltei a ouvir
Porque você sabe ouvir...
E todo o universo por isso mescla em ti
Linda!
Linda Mulher!
Parece que é a primeira vez na vida que faço uma poesia
Porque sua fotografia mesclou também dentro de meu ser
Mesclando não a ficção mas você inteira
Com toda a beleza do mundo...
Linda!
A única maneira de terminar está poesia
É dizer que você é uma obra poética de amor...
Uma obra poética: Bb,Bb,Bb...

Inserida por portesromildoportes

Escalafobética:
Hoje dia da poesia quem dera fazer jus a minha veia poética
Não queria rimar amor com dor na busca da rima hipotética
Mas sim trazer na lente da memória o lampejo da poesia imagética
Talvez eu não me faça claro na escrita pela forma hermética
Talvez possam acusar minha escrita de uma coisa escalafobética
Mas se meu oficio agora foi escrever / Que tu tenhas forças pra ler
Eu registro para que se faça saber / Que o meu esforço foi pra valer
E ponto de merecer / Pois não foi fácil a busca da Fonética.

Inserida por AntonioSabino

Tentativa Poética

Quando o dia clarear
Quando a flor desabrochar
Quando o tempo não existir
Quando a chuva não mais cair.

Quero ver o sol brilhar
Quero sentir o aroma no ar
Quero ter a certeza que vivi
Quero ainda seu cheiro sentir.

Pra poder te ver chegar
Em minha mão poder pegar
Olhar pra trás e sorrir
O seu gosto ainda vai estar aqui.

Inserida por umtaltonne

O MEDO DA VERDADE
[...] A palavra é uma organização poética de sons, fonética, nela está a verdade, nela temos a racionalidade do que de fato é a verdade. O mudo desconhece a verdade racional, pois desconhece a palavra. Um político tem medo da verdade de outro político. Um padre tem medo da verdade de outro padre. O medo da verdade nos impede de entender o que a verdade faz; impede a existência na unidade somente por verdade, o medo da verdade é Deus criador da mentira, que é seu oposto manipulável por aqueles que possuem "o medo da verdade". [...]

Manuscrito indivídual do filósofo desfragmentador; trecho de um dos interesses do próprio.

Inserida por desfragmentador

VENTO NO LITORAL
Sentia a sua falta, mesmo quando você estava aqui. Perdi minha licença poética no refrão da ingenuidade que ainda cantava o poeta a mais pura verdade.
Você estava sim aqui, mas como dizia ele: “dentro de mim”. Porém da nossa mocidade ficou só a canção, pois na atualidade se mostrou cruel a realidade da triste desilusão por acreditar naquele lindo refrão de pensar que “olhávamos junto na mesma direção”.
Quando penso nisso hoje apenas choro nos acordes e no dedilhar do pianista que fez triste e eterna lembrança na introdução da música. No contexto o profundo da linha do horizonte deste mar, apenas retrata o quão distante foi nossa relação. Eu quis uma coisa, você talvez a mesma, mas amores diferentes.
Não adianta se encantar com passado eu serei triste, porém feliz por ter te amado. Você fez de mim um poeta. Disso nunca esquecerei das páginas da minha vida, nas entrelinhas da minha escrita, ali está você. E quem sabe um dia num livro, porque ainda não sonhar? Pois sei que de tudo isso nasceu coisas lindas nisso eu devo acreditar.
O que vivemos talvez nunca vai voltar. Retiro o que disse numa poesia antiga, talvez o amor more em um só lugar. Sei hoje, por tentarmos, e ver que sonhos meus foram criados e não foi possível introduzi-los aos seus e vise e versa. Mas dolorosamente aprendi que corações energéticos igual ao que temos só podemos sentir das feridas cujo o tempo nunca cicatriza.
Mas mergulhamos na fornalha de fogo ardente desse amor diferente, tornou-se maleável, mas amores que não se fundem - sem deixar de ser o que era; então você pode dar-lhe todas as formas como quiser. Tentar explicar o certo e o errado.
Aprendi que enganar-se é o mesmo que errar. Por não reconhecer que olhávamos para lados opostos. Tentamos até fazer um compromisso de defesa ou morte: armadura, ou contar com a sorte. Eu sou metal e tenho a espada em minhas mãos, contudo perdi a razão de lutar pois não queria que fosse você meu oponente.
Pra quê brigar? Prolongar o quê? Durou mais o meu amor dentro de mim do que junto com você. Volto e repito: sentia a sua falta, mesmo quando você estava aqui. Como já falei no início em tom de lamuria.
Poderia sim ser verdade na ingênua e tenra idade quando olhávamos juntos na mesma direção. Os anos se passaram e compreendo a citação “aonde está você, além de aqui dentro de mim”. Não era a morte e nem a distância que explicaria isso. Há tantas coisas que não compreendemos. Um vento forte soprou as cinzas azul nesse litoral e o horizonte começou a se mover. Procurei cavalos na praia da lembrança então eu me lembrei que aquele amor era imortal.
Mas as margens sobre o horizonte tornaram-se longas de aço e rochas, sentimentos em pedaços. Como objetos frágeis porque eram pesados, não há como vencer a natureza devido as suas propriedades, mas foi pesado demais e parecem que posou no mar eterno submersos na espuma da força do oceano. Rochas simbolizadas de caráter e aços representando personalidade.
O vento puro nesse litoral é como beijos fúteis e apenas isso; E espuma nada mais, quem quer falhar lentamente? Onda após onda inconsequente. Sem ritmo perdemos a direção e não vencemos a corrente. Com o remo em nossas mãos. Eu vivi com o coração dilatado, sob rosto claro, profundo. Eu apenas assistindo a partir perdi a bússola que apontava horizontes distante. Eu senti o fluxo esvair nossas forças. Fui vencido. Mais é imortal ressonante como nos acordes do final. Impossível esquecer que som faz.

Inserida por Flares

Tem dias que acordo atacada por uma veia poética onde sou capaz de escrever mil poemas de amor ao me sentir perdidamente apaixonada pelo indivisível...algo hipotético que acho que foi vivido em outras encarnações...daí me ponho a ouvir melodias que me fazem lembrar alguma coisa, um não sei quê...de encantamento
de misterioso...não sei dizer...talvez escrever...escrever...escrever...fechar os olhos e levitar literalmente sobre todas as palavras escritas ...talvez para anjos e arcanjos..e debruço-me sobre meus poemas, meus escritos e procuro descobrir vidas que vivi...
ou talvez pedaços de vida vivida em minha infância e adolescência que hoje me parecem tão distantes ...e que o tempo levou e não trouxe de volta...o tempo não volta!
E me vejo chorando com saudades de algum pedaço vivido amarelado pelo tempo...mas não apagado pois permanece em minha memória e meu coração!

Inserida por celinavasques

“Minha perdição”


A desgraça de uma vida poética é ter seus atos enxergados de forma vil e barata, onde os aplausos não valem nada.


O convite para o belo banquete, a cobiça veemente, a ausência que se sente é a loucura proseando calmamente.


Os talheres prateados estão espalhados pela grandiosa mesa e seus convidados são aqueles que refletem sua imagem na prataria cara.


Olhe ao redor e veja uma vida fadada aos anseios dos idiotas, semelhante à velha anedota que só faz rir os inocentes.


A ironia do desperdício de palavras sensatas é como a bela flor pisoteada, aviltada e depositada de forma sutil naquela alma lavada.


Os ladrilhos já não estão sob meus pés, a caminhada na qual te falava deixou há tempos de ter sentido,nada mais afeta meus anseios.


As vozes que ressoavam em meus ouvidos conseguiram acalmar meu ímpeto incontrolável, foi como tempestade que dissipa em um piscar de olhos; neste instante a calmaria é minha glória.

Inserida por MARQUESBUENO

Voos de fantasia...


Busco-te numa estrela poética
Em estrofes... rabiscos...versos e rimas...

Convoco o vento forte...
Para que me leve nas suas asas
e nesses meus voos de fantasia
saboreio o vai e vem das marés...

E volto a sonhar e te vejo
E fico encantada...enamorada
Ao ver o sol deitar-se...

E neste entardecer
Fico a recitar poesias loucas
Com palavras cheias de paixão...

As palavras dançam...numa harmonia encenada
Nossos corpos unidos...na minha visão de ilusão!

Inserida por celinavasques

O fraseador

O poder da palavra poética está além da ideia. A sutileza do verbo é algo a ser mensurado com carinho e cuidado, sem ser quadrado. O resto é mera panaceia. É como “faca de dois gumes” agudos, poderosa, podendo trazer a paz airosa, ou a guerra subliminar, portanto, cortante de ambos os lados; ideias as quais advêm de além-cume, cujo azedume deve ser trasladado à fino perfume. Se for preciso seja normal ao mudar de ideia para que o bem suplante o mal.
Dizem que o amanuense deve ter nascido assim; uns dizem ter sido acometido por fatores congênitos advindo de negros querubins, outros, ter sido atacado pelo vicio de escrever, comparam-no a um jogador inveterado de doer, viciado em carteado, jogador de futebol alienado, de pseudovivaldino em cassino, de esquizofrênico das letras, enfim: de sonhador, sofredor de frenesim, afinado em complexo feminino, quiçá, um cigano transtornado em ladino ou afim, quiçá, exilado beduíno num deserto dependurado prá lá de Marrakesh longe de Bangladesh...
Amanuense é o escriturário da literatura extrafísica, que deve funcionar como filtro de pensamentos difusos, haja vista a grande responsabilidade indutora de suas palavras, recebidas dos orbes astrais. O mal e o bem são ideias que plasmam nas vidas reais, se a inspiração for boa, com certeza as obras também o serão. E se for maligna os atos as contraporão.
Pensando bem, o seu inocente jogo pode não ser prejudicial, bem como pode fazer muito mal, já que faz uso duma arma fatal, a mais forte que existe: a palavra sutil, a única que subsiste; mesmo que seja chiste da vida mortal; que tem o poder de induzir sem muito refletir, encaminhando à lavagem mental do seu leitor ideal e tudo isso se dá pelas suas frases escritas dentro da boa ou má inspiração restrita... Com o passar dos anos o poeta percebe que uma força estranha o domina, porém, começa a entender que essa força tem nome: Missão ou Sina que fascina, quiçá, seja divina. Então pensa consigo mesmo e analisa os fatos históricos dos sistemas caóticos: Haja vista o rumo da humanidade a qual segue peremptoriamente seus antigos líderes políticos, religiosos ou idealistas, e seus preceitos grafados em velhos pergaminhos de muita idade dentro de extensiva lista, e não há quase nada que se possa fazer para mudar o seu caminho, pois, entrega a própria vida em nome de sua visão mesquinha adquirida...
Disseram por aí, há milênios, que existem céus de eternas e gloriosas vidas, e infernos onustos de arsenais robustos, e o medo toma conta dessas cabeças bruscas as quais dentro de suas conveniências convexas agem de acordo com seus condicionamentos mentais anexos. Ao final vemos que a história registra a destruição do homem com seus conceitos e preceitos de tacanhos ideais imperfeitos.
O fraseador que se preza procura a auto-conscientização de suas escritas, para não se auto-corromper, até porque, deve crer piamente na responsabilidade do que tem de escrever. A mente humana é muito sensível à indução. Se a mente religiosa for talhada para matar ou morrer até de fome em nome de seu deus, com certeza o fará sem problema de consciência tal a ambivalência que considera nobre ao mais perfeito ateu. Temos visto isso ocorrer nos meios religiosos, e porque estamos falando de religiosidade neste contexto de simplicidade, simplesmente porque se não há o consenso do bem nesse ambiente santificado pelo desejo de ganhar a salvação de Deus qual a tem muito além, então quem dirá fora desse metiê à mercê do aquém...

O fraseador continua um pensador inveterado sem se importar com o que digam a seu respeito, certo ou errado, pois, aprendeu a cumprir sua missão de trazer ânimo, saúde e alegria à alma malfadada pelo seu pseudopecado e, que a considera de direito.

Assim crê em sua verdade extrassensorial, muito embora, não passe de mais um mero aprendiz de sua musa inspiradora real...

jbcampos

Inserida por camposcampos

De forma poética
Passo uma idéia patética
Pro papel, busco inspiração, olho pro céu.

Um tonel de solidão
Em todos os cantos
Cada qual na sua função
Escondendo os prantos.

Letras tortas, papel reciclado
Falo de poesia sem sentir
Faltam sentimentos em todos os lados
Ódio ou frieza, não sei distinguir.

Inserida por brunoleitao

Encontros e despedidas (crônica poética)

E como já dizia Milton Nascimento em uma de suas composições '' a hora do encontro é também despedida''.
Estava eu sentada na varanda em um dia de chuva refletindo sobre esse vai e vem, essas idas e vindas, esses encontros e desencontros que a vida nos proporciona. Tanta gente passa pela gente e tão pouca realmente fica, cada pessoa que cruzam nossos caminhos levam um pouco de nós e deixa um pouco de si.
Lembro bem daquelas férias de verão do ano anterior, conheci pessoas tão especiais e, uma apenas uma específicamente, me encontrou, encantou, fez sentir, fazer sentido, me inspirou, tocou fundo e foi tocado. É meus caros leitores, tanta gente passa mas somente aquela faz seu coração vibrar! Digo eu tão jovem, mas também tão inexperiente na arte de amar.
Esse tal de amor tão impontual e imprevísivel me deixou impaciente, sonhadora e iludida. Poucos experimentaram nessa vida a sensação de sonhar acordada, esperar uma ligação, aguardar ansiosamente pelo fim de semana com aquele sorriso estampado no rosto que chega até soar brega e cafona.
Mas havia um questionamento, porque um sentimento abrangente poderia me tirar o sono, porque o sinônimo de amar seria sofrer e porque aquela afeição passou aligeirada e intensamente.
É, agora eu entendo esse chegar e partir que vai se repetindo nas estações, tem quem vem e quer ficar, quem veio só olhar, gente que vem pra acrescentar e aquelas que vão pra nunca mais. É assim, encontros e despedidas.

Inserida por brendaacruz

POÉTICA

Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (25/04/2014).

Preito à: George Cerqueira Felix | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.

Homem valente, #GeorgeCerqueiraFelix psicologicamente, sujeito aos laços, dos enlevos de aços.
A afeição pranteia em situação difícil, na grandeza da mata espessa que guarda escondido, um amante escolhido.
A separação, o desdém do estado social, expurga por baixo da forração, os olvidados, os negados, os negrados.

http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/poetica.html

Inserida por OficialECF

Devolução Necessária

Tento novamente escrever alguma coisa inteligente ou poética, ou ainda, romântica. Todavia esbarro na falta do que dizer ou no medo de dizê-lo.
Poderia dissertar vagamente sobre o amor. Um tema quase sempre bem aceito e nunca verdadeiro. Por quê? Como poderia ser descrito em palavras um sentimento?
O que é descrito, são as nossas impressões sobre ele, ou seja, nós o sentimos pela semelhança do que lemos, com nós mesmos!
Mesmo assim insisto!
Pois se posso fazer com que entendam algo pela semelhança dos nossos sentimentos, é possível que alguém saiba exatamente como me sinto. Como uma mensagem codificada que se decifra.

Eu deveria ter dito...
Ter roçado em teus cabelos,
Insistido em meus meios,
para não tê0la perdido.

A Poesia é de quem a inspira, não de quem a escreve.

Inserida por Leonascor