Poesia sobre o Inverno
ARROZ DOCE
A tarde se derrama
Sem graça, sombria.
É final de maio e
O inverno enfia sua cara
Encardida para fora.
Aqui dentro, meu coração
Badala saudades,
Anseia novidades.
Mozart, Chopin e Bach
Encharcam a sala de melodias.
Como nada de mais acontece,
Acarinho os pelos do gato
E ensaio cozinhar
Arroz doce.
Faça essa sementinha do amor germinar e florir em qualquer estação.
Seja inverno ou verão.
O que importa é amar, é sentir no abraço dois corações bater e sentir o amor feito sol os aquecer.
Há poesia em mim.
Verso o amor
e mesmo no inverno há
de desabrochar a flor.
Que perfuma os caminhos,
afasta a dor.
Verso o amor,
meu céu é multicor.
Minh'alma transcende harmonia,
sigo em paz.
Meu sorriso transborda alegria.
Sintonia!
Sou poesia que floresce amor todos os dias.
O inverno passou.
O sol despertou.
Um novo dia no céu raiou.
Faz primavera no coração que só floresce amor.
Nascimento
Solstício
Meu querido!
Inverno
Que chegou
A data esperada
És meu primeiro amor!
De tu fui abastada
Com casa, alento e paz
Meus pais me acolheram
Nos solos invernais!
Solstício
Meu querido!
Inverno
Que chegou
A data esperada
És meu primeiro amor!
O inverno vem
E o frio trouxe uma versão profunda
das coisas invisíveis que essa vida tem
Pois, quando a estrada foi florida
Cada qual tinha as mãos dadas
Numa ilusão acompanhada
O inverno vem
E frio traz uma versão vazia em nossas casas
Os velhos bancos de madeira
Há muito se tornaram cinzas
No calor da fogo há companhia
Verdadeira e quase que tão passageira
Quanto as mãos que seguraram velhas mãos
Não tem mais quadros na parede
Não há porque encher os cântaros
O inverno carregou também a sede
Ainda resta alguma coisa
E ela só presta pra queimar
Dentro em bem pouco
Quando anoitecer no quarto morno
Do forno triste desse inverno interminável
Que existe sim, pra todos nós
Dentro de cada um
Esperando apenas pelo escurecer.
Edson Ricardo Paiva.
“No meio do inverno sombrio” part 2
Já estou na escuridão
Sorrir de dia
E nas noite apenas solidão
Sinto-me como um poeta preso na depressão
Acostumei-me ver pessoas morrendo
Mas nunca me conformei em ver meu pai morrendo
Partindo aos poucos
E por fim sumir sem alguma explicação
No meio do inverso sombrio
Meu pai não aguentou morar num mundo de guerra
Preferiu partir e achar a paz
Mas ele se enganou
A paz está na alma de cada um
E mesmo assim eu nunca a achei
Apesar de tudo eu cheguei tão perto
Cheguei tão perto de nunca ter achado a paz
Últimopensador
O MANACÁ DA CALÇADA ...
Quando o inverno punha o manacá florido na calçada
A tua dorna tomava a manta das cores branco e rosa
E ficava a exibir, orgulhosa, imponente e tão garbosa
A pureza de menina, vaidade de moça, tão imaculada
E, em julho, com tua flor tal saia rodada, bela e ditosa
Ao vento agitando as suas cores e o sol com sua rajada
Reluzindo de fascínio o imaginário como contos de fada
Bordando aos olhos a tua florada majestosa e formosa
Ora, encantada, no passeio, és dos matizes um tinteiro
De duas cores, pintalgando a sensação de quem passa
Exalando elegância, bons sentidos e fartura no cheiro
E, manso a admirá-la da janela, ela, num ar sedutor
Abana os galhos em um aceno, e tão cheio de graça
Põe a adornar o soneto com um poético esplendor! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/02/2021, 13’33” – Triângulo Mineiro
Ninguém perguntava: "Onde mora essa tal de felicidade?"
Nosso aquecedor, no inverno, era a taipa do fogão à lenha.
Nossa banheira era a bacia coletiva. Os primeiros, por ordem de idade, aproveitavam a quentura e a limpeza da água, os mais jovens ficavam com o que sobrava na bacia.
Nossa manteiga era banha de porco com sal.
Nossas roupas de inverno, era constituída de: calção de elástico e camisa de flanela. No verão era só calção e camiseta "uma qualquer" de "qualquer tamanho e fosse de quem fosse sempre servia."
Sapatos: Não, não existia.
Cabelos penteados? Não a maioria tinha o corte "bodinho". Bom para pegar piolhos.
Mochila para a escola: Uma sacola de pano de saco de açúcar com alça. O guarda pó sempre manchado de azul, só ia, na volta vinha dentro da sacola.
Os cadernos e a cartilha "caminho suave", dormiam juntos.,
Os lápis, na sua maioria com a borracha já mastigadas, eram apontados à faca mesmo.
O Hino Nacional, "..das terras mais queridas".. o perfilhamento com distanciamento, as brincadeiras nas classes, as perguntas difíceis que as professoras faziam, principalmente as de matemática , cobriam a manhã. Na saída, sempre havia um "acerto de contas, claro, sem armas, somente no máximo com um: _quem for mais homem, cuspa aqui. e, vez ou outra, uma que dizia: fdp é leque leque se sua mãe......." mas no outro dia estava tudo bem, novamente.
A vida desviou os "caminhos suaves" da gente. Uns foram ficando por aí, outros pegaram outros caminhos, não tão suaves e se perderam, mas uma parte grande foi embora. Foi em busca de um "futuro melhor" e se esqueceram da infância, onde a felicidade, que não da bola para o futuro, permanecia sempre com as portas abertas, pedindo que aproveitássemos o tempo curto que temos. i/
Covid-19 ou mais um inverno nesta nossa humana VIDA!
Neste inverno da vida em que vivemos;
Por termos no vacinar a esperança;
Que a em nós, vem reduzir tanta matança;
Então UNIDOS o tal, pois, respeitemos!
Porque a nós tal chegou, para o vivermos;
Jamais de tais pode ser retirado;
Enquanto houver em nós, sem ser coitado;
Um único em tais a quem não valermos!
Não valermos por falta de irmandade;
Neste tão curto viver pra morrer;
Quando evitarmos a alguém socorrer;
Sempre que a tal tenha necessidade.
Não valermos por sermos egoístas;
Num tão olharmos, cá só por nós abaixo;
Num tão pensarmos, em tais não me encaixo;
Num tão, pra os tais; fazermos grossas vistas.
Não valermos se o deixarmos morrer;
Enquanto e a por ser pobre, abandonado;
Em seu triste viver por triste fado;
Logo e a em algum de nós, ver socorrer!
Não valemos se só por nós olharmos;
Como o estamos a ver em pobres ricos;
Que se comportam que nem mafarricos;
A roubarem vez de nos vacinarmos.
Coitado de quem corra a vacinar-se;
Sabendo que a vez de outrem vai roubar;
E quem sabe o seu viver, vai matar;
Pois tal mal, jamais vai remediar-se!!!
Porque a quem o viver de outrem tornar;
Em morte aquando devia estar vivo;
Sequer com pena de seu ser convivo;
Por matar jamais dar pra contornar.
Vamos por isso enquanto ela não chegue;
Pra todos, respeitar tão grande feito;
Que a todos chegará, se houver respeito;
Pra quem por tais tão luta as tais entregue!
Pois elas pra todos nós vão chegar;
Importa é respeitarmos, sabermos
Que a um delas precisarmos pra vivermos;
Não implica a alguém, pois, termos que ir matar.
Bom dia!
Vamos dar as boas-vindas ao inverno!
Muitos gostam do friozinho, do aconchego que o inverno proporciona...
Mas que o frio do inverno seja o oposto dentro de nós, que aqueça nossos corações e pensamentos para que a prece se faça presente em nossas vidas pelas pessoas que não têm onde morar ou que moram em áreas de risco. Que possamos ajudar como pudermos e que Deus proteja cada um dos riscos das fortes chuvas.
Lembremos, o inverno é como as fases da vida, passa, depois o sol volta a brilhar, dentro e fora de nós!
Feliz semana pra gente!
21/06: Início do Inverno
No frio do inverno, acenda a lareira interna, derreta o gelo, aqueça o coração e assim, sinta na alma, o conforto da estação.
( Edileine Priscila Hypoliti )
( Página: Edí escritora )
#Amnésia_Retrógrada
Um papel em branco
Como a neve do leste do inverno
Nevoeiro a volta do relógio
E o ponteiro morando nesse frio infernal
O Coração amando sem saber
A Gentileza atraindo o ímã sem querer
O Céu tão escuro para quem não consegue enxergar
Tudo quanto o mundo tão surdo para quem consegue me escutar
Amnésia retrógrada
Será que você vai se esquecer de mim algum dia?
Porque se perguntasses para mim
Eu jamais diria sim
Toda vez que eu soubesse que amanhã não é o fim
Amnésia retrógrada
Ontem esqueci quem era
E hoje lembrei quem somos
Simplesmente dois adolescentes brincando de amar
Brincadeira que tornou tudo tão real
Que hoje eu não vivo sem você
Promete ficar comigo até o fim?
E se você me abandonar?
Eu morarei a beira do mar
Os dias passarão eu perdido nas marés procurando alguém para amar como te amei
Maurodarg
sou como um cão no inverno
encostado às cinzas do que foi.
a ferida ainda dói no cadáver.
o esqueleto tem a fome da carne.
No calor dos seus braços,
me aqueço com seus abraços!
Assim, o inverno se transforma
em verão
e o meu corpo vira fogueira!
SÃO PESADELOS
São os pesadelos que já sepultam
Todos os tédios do inverno ao inferno
Magnólia escondida entre o céu
De mil cores perfumadas de amores
Sobrevive no sono de sonhos excêntricos
Quisera eu ser tua, tu meu, nas cerejas que colho
E as cegonhas que voam além do tempo
Abismos nos olhos de quem nos olha ao longe
Primavera de tédios sepultando o inverno
Neste dia tardio, gavetas invernando palavras
Já o amor agita o meu coração como um vendaval
Nos pesadelos a desabar sobre os carvalhos.
Sineto: inverno
No amanhecer gelado de inverno
O calor humano agasalha o corpo
Aconchega-te do frio sulino
O toque e o beijo antecipo
Lá fora o vento dança rigoroso
Sobe e desce das folhas sopradas para longe
A cor sombria do dia tedioso
Num pensamento que diverge
O frio chega de mansinho
Avança dia após dia
E cruza doloroso caminho
É tão esperada a primavera
Após longos dias de inverno
Saudosa, bela e sedutora
@zeni.poeta
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98
"Amanhã
Quando o inverno se for
e chegar a primavera
Farei versos de amor
Forjados na longa espera
De dias mais coloridos
De noites doces, sinceras...
Porém hoje não.
Hoje canto a tristeza
Dos dia frios e insolentes
Das horas duras, incertas
Dor vadia, resiliente!
Ah, mas amanhã sim.
Louvarei o florir da vida
O recomeço da paixão
O sol no rosto, a cantiga
Versos de meu coração
Amanhã."
__Que a noite fria de inverno, não apague as brasas da fogueira do coração.
__E que seja alegre o crepitar, para ritmizar e colorir os sonhos.
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