Poesia sobre Cidade
O PREGADOR
Um certo dia, numa cidade do interior,
Um homem com semblante sofrido,
Entra no consultório e confessa ao doutor:
"Não consigo dormir. Estou deprimido!"
Ele diz que cansou de clamar os céus,
Se sentia sozinho caminhando num deserto
Declara que o mundo tem sido duro e cruel,
Que o dilema que vive é vago e incerto.
O médico diz: o tratamento é inovador,
" tem um pregador na cidade abençoado
Sua oratória induz à vitória e alivia a dor,
Tenho certeza que ele irá reanimá-lo."
O homem se desfaz em lágrimas,
O doutor sem entender exclamou:
"O que houve? Porque esta lástima?"
O paciente falou: "sou eu o pregador!"
Rodivaldo Brito em 30.03.2019
Em seu livro A Cidade do Sol, ele exemplifica muito bem qual é sua ideia de sociedade ideal. O Estado perfeito era liderado por um príncipe sacerdote chamado de Sol. Esse príncipe tinha outros três príncipes ajudantes, Pon, Sin e Mor, que são a Potência, a Sapiência e o Amor. Em seu Estado perfeito tudo e detalhadamente organizado e os moradores desse estado utilizam a razão para organizar suas vidas. Segundo Campanella eles sabem que a propriedade privada cria o egoísmo no homem e os incentiva a lutar pela propriedade, por isso todos os bens são comuns. Todos tem que trabalhar e até os menores atos são feitos em comunidade. A Cidade do Sol é comunista e liderada pelos sacerdotes e sábios.
(sobre a filosofia de Tommaso Campanella)
Lembro me de quando te conheci...
Percebi que estava me esquecendo de voltar à cidade destino e que estava ficando em São Paulo até o fim da noite...
O céu cheio de estrelas,
Os meus pés fora do chão,
O que eu sentia era algo muito bom !
Eu sei que é loucura, mas é verdade...
Quando você se vê entre a lua e as luzes da cidade de São Paulo, o melhor que você pode fazer é se apaixonar!
Então, garçom, me traz mais um drink...
Uma canção dizia no meu coração, que disparava sem parar:
"Eu sinto que estou te amando"
Toda vez quando me vejo entre a lua e as luzes da cidade de São Paulo...
Eu sei que é assim, eu sinto você !
Enquanto as luzes da cidade brilham
E o lustre da saudade no seu alto esfria
O que queima é a vontade
Afogada na sua própria cria
Desencantado em desapontamento
Vendado para o sentimento
Curado de dor alguma
Ferimentos do amor
Escrevendo poesias ao vento
Intangível ao abraço
O espaço é a menor distância
E ainda que pudesse ver
Sempre faltaria um pedaço
Em meu direito de errar
Virei a esquerda da avenida Redenção
Pobre de mim pecador
Acertar o meu coração
Embora eu já tivesse mudado
E as vidas continuado
Fui tentado
Memórias em fragmentos
Só ficou o torpor
Quem sofreu já esqueceu
Não há linha do tempo
Não há medidas
Só vestígios
E os prestígios que o passado prometeu.
Andei por toda a cidade, coração quebrado
Sem querer eu sempre quis alguém do lado
E o destino veio e me trouxe você
Aleppo
Havia uma cidade
E uma população
Padarias, doces e cores
Flores e odores
Famílias vendo televisão
Havia felicidade
Havia uma cidade
Havia um país
Casas, crianças e cães
Mas o ódio fincou raiz
Choram todas as mães
Pelo que restou da humanidade
Já não há cidade
Nem casas nem nada
Fez-se a destruição e o caos
Levando vidas pela metade
Já não há amor nem nada
Só ganância sem piedade
amor
bateu
para ficar
nesta varanda descoberta
a anoitecer sobre a cidade
em construção
sobre a pequena constrição
no teu peito
angústia de felicidade
luzes de automóveis
riscando o tempo
canteiros de obras
em repouso
recuo súbito da trama
Para te esquecer:
Talvez amanhã eu nade pela cidade de Atlântida, ou passeie por Arcádia. E depois de amanhã, eu passe pela ilha de Creta e lute contra o Minotauro, depois voe em um grifo. Semana que vem, eu poderia ver os escudos de ouro em Valhalla, ou pedir conselhos à Atena. E mês que vem, talvez eu fique em casa e dance com as fadas, e depois dê uma volta no ombro de um gigante.
Premeditado e arquitetado, mas não sei porquê, tenho a sensação de que vai dar errado.
Não sigo a trilha
de versos regulares,
caburé urbano no ar,
no campo, na cidade, no vale…
À procura de versos
livres,
livres,
livres...
Os animais fogem para a cidade,
os homens para a selva,
rastro de pétalas, caule e espinho,
vereda de flores feridas,
fragrâncias fúnebres.
Na pequena cidade, o galo não canta,
os jardins escavados, o povo acorda tarde,
nas soleiras das portas, toda mulher solteira
tem um buquê de rosas.
QUANTO VALE UMA VIDA?
Cidade: Barão de Cocais
Estado: Minas Gerais
Local onde eu nasci para o mundo, por escolha dos meus pais...
Lugar repleto de riquezas naturais...
Região explorada pela Cia Siderúrgica Vale para retirada de minerais...
Devastaram a paisagem e afugentaram alguns animais...
Mas, não foi suficiente, ainda querem mais...
Mais uma barragem está prestes a se romper, como já aconteceu em outros locais...
Reincidentemente, todos em Minas Gerais...
Tragédias estampadas nos jornais...
Sim, já estamos nos plurais...
Os problemas do passado continuam atuais...
Agora escancaram um novo risco de soterramento em ritmos chacinais..
Puro descaso, há muitas provas cabais...
Precauções totalmente anormais...
Manutenções que deveriam ser semanais passaram a ser anuais...
Atitudes radicais...
Visando lucros fenomenais...
Vale, quais são os teus ideais?
Até parece que estão lidando com rivais...
Destruindo casas, farmácias, escolas, igrejas e hospitais...
Os moradores são seres humanos, não são imortais...
E ainda há as perdas materiais...
Tiraram das crianças as tranquilas canções de ninar e impuseram as sirenes matinais...
O que será necessário para cessar todas estas ganâncias sobrenaturais?
Sanções governamentais?
Retiros espirituais?
Retaliações mundiais?
Vale, por favor, dá para ser um pouco mais racionais...
E deixar os Mineiros viver em paz?
"Nasci numa cidade pequena do interior da paraíba. Monteiro, lá ainda não tem água encanada nem esgoto, mas disseram-me que em breve o rio são francisco será desviado para lá.
Acho que isso não é verdade, quem poderia fazer tal obra, cavar todo o sertão para levar água a meia dúzia de nordestinos famintos, pessoas sem muita importância na cadeia social?
Não será mais uma promessa de campanha de algum candidato desesperado?
Os senhores sabem, que em época de eleição os homens fazem mais milagres do que os santos!"
De algum livro que não escrevi...
VALOR.
Pouco importa o seu destino
se é na cidade ou na serra
se sofreu quando menino
se lutou, venceu na guerra
se é pobre ou é granfino
mas é triste um nordestino
quando nega a sua terra.
ESCUTA-ME AMOR.
Com você
Felicidade
Sem você
Ando vago
Pela cidade
Com você
Só sorriso
Sem você
Monotonismo
Com você
O tempo passa
Sem você
O tempo para
Com você
Poesia
Sem você
Palavras vazias
Com você
Vontade
Sem você
Apenas a metade
Com você
Um homem de verdade
Sem preconceito
Ou vaidade
Declara o teu amor.
Mãos Dadas.
Caminhando a noite pelas ruas históricas da minha cidade, quero sentar com você na beira do lago, ouvir você cantar e depois se envergonhar. E te explicar, que o motivo de eu não falar muito, é que eu me senti completo ao seu lado, como se a sua presença já fosse o suficiente. Uma tranquilidade no meu coração, e a única coisa que eu não queria fazer aquela noite era ir pra casa, e voltar ao meu velho quarto sombrio.
A CIDADE NAQUELA TARDE
Foi assim que vi a cidade naquela tarde!....
Como gosto do imprevisível, naquela tarde entrei no seio da cidade, como que puxado por uma força de simples curiosidade e, caminhando..., embevecido pelo próprio ar que respirava, sem saber como, encontrei-me no meio daquela multidão que normalmente vagueia naquela encantadora cidade.
E, então, tudo quanto vi, me impressionou bastante. Acrescento: “magoou-me”! Aquele miúdo que pedia esmola. Coitado! Se eu pudesse ler-lhe na alma a mágoa que ele sentiria por certo...; aquelas dezenas largas de sem-abrigos, deambulando por toda aquela zona histórica; traficantes e consumidores dos mais variados estupefacientes; e aquela moça que se exibia em plena Avenida, seduzindo tudo e todos?, isto para não dizer provocando a maioria dos que passavam.
Seguindo, vi:- senhoras sem maridos, “mas acompanhadas”; homens esbanjando tempo e dinheiro, infantilmente, quando em casa, alguém espera marido ou seu papá; senhoras que pareciam “meninas” e senhoras que não pareciam ninguém; vendedores de todas as espécies de mercadorias, em todos os cantos do centro da cidade, gritando e pregoando numa inclassificável conversação.
Acreditem, amigos, se fosse alguém a contar-me, dificilmente eu acreditaria! Mas, ao deparar-me com tudo aquilo que acabava de ver, senti vontade de vendar os olhos e alhear-me de tudo quanto via. Não consegui mostrar-me indiferente àquilo que vi naquela tarde!...
Todo o encanto tinha desaparecido da tão bonita baixa da cidade. Acreditem que vim triste para casa e, perdoem-me se exagero, senti até vontade de não voltar mais àquele local!
Foi assim que vi a cidade naquela tarde!...
Alaranjado
Vejo as luzes alaranjadas
Espalhadas pela cidade,
Passo de carro por elas
Apreciando sua beleza coletiva
Mas não a individual
Perco a chance de apreciá-las
Uma a uma
Enquanto me aconchego
Na suave brisa da noite
Olhar cada luz,
Da mais fraca,
Até a mais forte
E é apreciando essas pequenas belezas
Que termina mais um dia
E devo dizer,
Não é um jeito tão ruim de acabar por hoje.
POR AÍ
Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez
Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei
Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.
GUARANÉSIA E SEUS 117 ANOS
Chegou mais um aniversário de Guaranésia,
Nossa cidade querida.
Ontem e hoje foi atrevida,
Tem história de vida bem vivida.
Grandes nomes ao mundo, lançou,
Nas letras, nas artes, até bola no gol.
A cidade emancipou,
Hoje muita gente se destaca, como antes se destacou.
Forte na atividade industrial,
Está alavancando o seu lado comercial.
Por certo tempo esquecido,
Hoje está mais aquecido.
Nosso centro comercial era apagado,
Hoje está mais povoado.
Empreendedores de visão,
Estão investindo de montão.
Hoje podemos falar,
Perdendo a razão de reclamar.
O comércio tem um recado para dar,
Agora em nossa cidade tem o que se deseja comprar,
Lojas modernas já estão instaladas,
Padrão moderno e modeladas.
Entusiasmadas e preparadas,
Tem o casual, o moderno, também as marcas afamadas.
Há algum tempo temos o bairro afamado,
Rua do comercio, um local refinado.
Ficou conhecido e isolado,
Deixando o centro um pouco desolado.
Uma nova visão se manifesta.
Da cidade que gosta de festa.
A cidade cresceu e o comerciante entendeu,
Em novos bairros e no centro o comércio se estendeu.
Caro amigo me ajude a contar,
Quantas lojas novas podemos encontrar.
Há um novo momento comercial,
O comercio está ativo e não mais inercial.
Há algum tempo a cidade vem crescendo,
Novos projetos os investidores estão trazendo.
Conceitos velhos foram revistos,
Conceitos novos são os requisitos.
Parabéns Guaranésia pelos seus 117 anos de história,
O desenvolvimento e o progresso têm hora,
Não deixe para depois. Nosso futuro dependerá,
De tudo que fizermos agora.
Parabéns!!!
Élcio José Martins
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