Poesia de Desejo
Quando te vejo
Ah! Nem sei
Quando você ergue o olhar
Ao me ver chegar
Indescritível
Não você não me enlouquece
Mas provoca em mim
Algo inusitado
Uma histeria controlada se existe
É isso
Adrenalina a cem
Disfarce a mil
Não dá pra medir forças
Também não dá pra saber
O simples toque
Aliado ao seu olhar
Ah! Um arrepio
De desejo no ar
Quando te cheiro
Ah! Esse cheiro me persegue
Eu me deixo alcançar
Incrível
Como tudo fica diferente
Com a tua presença
Quente
É...me deixei levar
Touché
O que te faz querer
Provar do gosto
O que te instiga
O que te faz sair da redoma?
Construiu muros a vida toda
Querendo proteção
Evitando a desilusão
Mas sempre tem algo
Um calcanhar de Aquiles
Aí as defesas caem
E com a guarda baixa
O amor entra novamente
Derruba as paredes
O controle foge das mãos
Mas o que te move
Porque mudar a direção?
O que faz o amor vencer a razão?
Talvez eu saiba a resposta
O racional é chato
Previsível demais
Se aquela fagulha de curiosidade
Te visita toda noite
De que adianta saber o próximo ato?
Matar o medo
Seguir ao sabor dos instintos
Romper as amarras
Deliciar-se
Refrescar-se
Basta apenas ceder
Dizer sim pra nós
E aí vamos descobrir juntos
Que o coração não tem paredes
Agora parecemos crianças
A brincar na chuva
A sensação é a mesma
A resposta é uma só
Liberdade
Dois
Dois amantes
Vidas que se cruzam
Desejos que se enroscam
Na pele, no toque e na voz
Dois cúmplices
Dois iguais
Dois momentos
Dois finais
Felizes enquanto somos
Corpo, alma e sensações
Estranhos se nos perdermos
No cotidiano das preocupações
Quem bem quer amar
Deve sempre lembrar
Do início, do conquistar
Ir mais além e ousar
Acreditar que é possível
Renovar e reinventar
Sair do marasmo da acomodação
Manter a paixão
Apaixonar de novo
Com o mesmo encanto
Ainda que com o velho canto
Dos agora bem conhecidos
Personagens da vida
Tão certo
Como dois e dois
Ensina-me a dançar
Vida, ensina-me a dançar
Toma-me pelas mãos
e corrija-me o passo
Tenho alma dançarina
Mas meu corpo insiste
em atravessar o compasso
Às vezes, acelero
Noutras, atraso
Às vezes, quero
Noutras, crio caso
Às vezes tropeço
Noutras, me afasto
Às vezes despeço
Noutras, me arrasto
Temo que a música termine
sem que eu tenha me ajustado
à sua cadência
Temo que alguém imagine
que eu tenha descartado
a minha essência
Não sei que ritmo seguir
Se o que toca no salão
Ou o que brota do meu coração
Pois o que minh’alma sente
nem sempre meu corpo consente
E o que o corpo implora
Nem sempre na alma aflora
Uma recordação da infância
Pensamento vai ao longe,
em procura de um rastro seu;
lembranças me vem a mente,
trazendo recordação do que se viveu.
Em meu sembrante, atravez
do olhar, revelo saudades que neste
momento, já não consigo disfarçar.
Quem terá eu ter o poder de
voltar os dias, regredir as horas
e no momento certo do passado,
retornar a minha infância.
Momentos felizes e alegres em
que vivi, recordações e lembranças
em que hoje me fazem refletir.
Questões e dúvidas sobre
quem hoje me tornei, confrontam
meus anseios e desejos
que na minha infância sonhei.
Mas quando olho para a lua,
escuto uma criança a brincar na rua;
Travessa e traquina, que naquela
noite se apaixonou por uma menina.
Amor sublime
Encontro-me perdidamente apaixonada...
Perdida entre teus beijos, clamando por teu amor.
Perdida entre desejos de um amor tão puro.
Sim... és tão puro, tão sublime.
Meu coração anseia por ti.
Sacie meus desejos mais secretos e insanos.
Desfrute dos prazeres do amor.
Sussurre ao meu ouvido, acaricie meu corpo.
Encontre-se e perca-se em meus desejos, disfarce a saudade.
Desejo-te loucamente...
Um amor sem limites.
É tão sublime desfrutar dos prazeres do amor
E encontrar-me perdidamente apaixonada.
Seus pensamentos se propagam em ondas
e se materializam.
Coloque energia somente
naquilo que você deseja que se materialize!
Se for pra compor uma música,
Que a letra seja verdadeira.
Se for pra me entregar a ti,
Que em paixão,seja por inteira.
Eu sinto em desejo,
O que o amor se apega.
Eu sinto em amor,
O que o desejo entrega.
Mas se é sobre amor
Que quereis falar,
Esquecerei a dor,
E aprenderei a amar.
Porque nem todo poeta
Viverá de dor,
E nem toda a gente
Viverá de amor.
Surreal
Seu jeito, seu corpo, sua boca
Tudo parece carnal,
Mas garota, olhe
Você é surreal.
Vivendo um sonho acordado
Me sinto leve, apaixonado
Sonhando sempre,
Pensando na gente.
Desejo você
Eu quero te ter
Te beijar, te abraçar
E principalmente, te amar.
Como um anjo você surgiu
E meu mundo reconstruiu
Eu quero te agradar,
Eu quero te namorar.
"Para o olhar de muitos
Isto é erro
Mas quem é que manda no coração
Tolo e irracional que vive de emoção
Vamos esquecer este mundo
Apenas por um momento
Feche os olhos abra sua mente...
Venha aqui do meu lado
Nesse inverno gelado
Não há lugar melhor que debaixo do nosso edredom
Nada de filme, aperte o play e curta o som
Vem e me lambuza com teu beijo molhado
Minha mão acariciando teu corpo delicado
O clima esquenta já estamos nas preliminares
Nossos corpos entrelaçados
Vem e me ama, bota pra fora todo este prazer
Após esse intenso amor
Deite-se sobre meu peito que te faço um cafuné
Pegue no sono tranquilamente
Estarei aqui pra te proteger mulher..."
Aqueles olhos castanhos
Você pode dizer muitas coisas sem pronunciar sequer uma palavra, seus olhos castanhos me fitam com desejo oculto, talvez apenas eu perceba isso, talvez queira que eu perceba. O sorriso é tímido, porém convidativo, está me convidando? Não consigo parar de olhar, suas mãos delicadas repousam sobre o colo, mãos femininas, as unhas ostentam um vermelho intenso, maior feminilidade não há. As pernas estão cruzadas...não por muito tempo...
A Night To Remember
Aqui estou novamente sufocado em meus pensamentos
E essa indecisão de onde veio.?
Talvez daquela ingênua conversa, conversa que libertou o foco
O foco que nunca existiu
Porque foco com ilusões nao existem
Como a lua tentando iluminar o dia
Dia que comecei imaginando sua presença em outros corpos
Corpos de alma vazia
E com vazio tento me preencher
E com isso aonde vou chegar?
Simplistente não sei
Tentei me iludir, iludido estou
Tentei andar, mais nada andou
A vida na companhia de um café amargo se iniciou
Não sei se isso vai chegar até você
Também não sei como isso começou
Mais cada vez que escrevo
Eu percebo que ainda pense em você
Como eu sempre pensei
Agora são 6 da manhã
Primeira coisa que pensei foi voltar escrever
E relatar que acabei de sonhar com você
Sonho confuso, perturbado
Mais sua você pode encontrar
Os dias transcorrem
As horas passam
E a indecisão isalar
Será que é tarde para voltar
Voltar para seus braços e ainda poder te amar?
Fazendo isso será que minha dor vai acaba?
Não sei, tenho medo de tentar
Ou o seu orgulho te atrapalha.?
Não sei, não quero pensar
Deixa as coisas como estão
Que iludido vou continuar
Ressonância
Desisti de relutar você em mim.
És como a morte que assombra o doente.
Como um câncer em ressonância,
Abrigando cada centímetro de meu corpo.
E não se trata apenas de um desejo fogoso
É paixão. Uma arma contra a calmaria!
A primeira luz do incansável pensamento abstrato, substrato ou concreto encaminha-se sob a tendência do caloroso coração o desejar do seu encantado refúgio repousar.
A última semente do vasto campo se faz com as rosas entre duas mãos. A perfumar aquele cujo nela tocar.
Às
vezes a
sensualidade...
Rouba parte
do amor!
Por isso,
o amor que
deveras sente...
Não é amor.
É desejo!
E na conversa pra saber
qual o vinho bom,
o olhar cruzou,
parou....
e por segundos,
tudo se contou.
No olhar,
ficou aquela fome,
um do outro no ar,
tudo parado,
desfocado,
tipo aqueles filmes noir.
Longe de ti
Longe de ti,
Eu sou uma miragem,
Refletida nos campos sem vida da solidão.
Sou um sonho,
E sou uma imaginação.
Longe de ti,
Eu sou uma saudade,
Sou um pranto de lágrimas,
Quase uma insanidade.
Longe de ti,
Eu sou um rio frágil,
Ansioso para encontrar o mar,
Sou um arco-íris apagado no céu,
Sou o reflexo de um sonho bonito,
Suspenso, planando no ar.
Longe de ti,
Eu sou uma flor pálida,
Nascida à beira de um escuro caminho.
Sou uma poesia lacrimosa e nostálgica,
De um poeta triste e sozinho.
Longe de ti,
Eu sou um andarilho incompreendido,
Perdido nos labirintos do pensamento.
Vivendo uma vida inventada,
Em um mundo sem sentido.
Seu Calor
O calor que invade minha alma,
Acalento-me no peso do seu corpo sobre o meu,
Pois só assim, sei aonde me refugiar...
...dentro de ti.
"Que nada neste mundo jamais roube
meus bens mais preciosos:
Minha fé inabalável, e este meu
desejo incontrolável de vencer!"
O pior da morte
O pior da morte é a falta de tempo de fazer aquilo que você deseja. É saber que não dá mais.
