Coleção pessoal de Marco_Henrique

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Quisera eu um dia desposar de ti
Nunca acreditei ser tangível
Apenas uma eutrapelia de minha mente
No solaz palco das minhas ideias
Entretanto embora porém mas todavia
O destino resolveu divertir-se conosco
E só por capricho
Nos fez um para o outro

⁠Não confio nas augúrias do destino
Mas talvez o acaso
Desse caso
Me confesse
Que trouxe teu beijo pra mim

⁠Meu olhar ao encontrar o teu
Parece esquecer
Furta-se em transparecer
Que meu desejo obstante
é você

⁠Nas hipotenusas da lira
Entoando minha canção
Levo de lembrança
O malgrado da tua paixão
Que ao encontrar meu amor
Me atirou à solidão

⁠Angelicais são as sinuosidades do teu corpo.
Teu suor agre
Tua alva pele
Teus cabelos negros
Tua voz calma

O despontar das estrelas na noite a brilhar
Jamais irão representar
Em meus decênios a trovar
o calor canículo que emanava
Dos nossos corpos a amar

Eclipsados na voluptuosidade do mundano desejo

⁠Auspiciosa noite anunciava-se quando te vi
O intento secreto me consumia
E do branco de teu corpo
Senti a candura da sua alma
Aguardo mais uma vez te ver
E mais uma vez espero aquela noite
Noite aquela
Só se esperar viverei até te ver de novo
E se só de esperar vivo
Minha saudade agora mora contigo
Nos entremeios dos seus cabelos
E no calor dos lábios seus que me aquecem

Ao avançar da vida percebo que meu destino, pelas mãos do criador, já está selado, assim como foi o de D. Pedro II:

morrer amargurado por não ver meu país no lugar de grandeza que lhe cabe.

No âmago do meu ser
Vê-se a quididade do meu canto
Que teu olhar cerúleo
Me trouxe profundo encanto

Digo-te, que do plano azimutal
Ao zênite austral
Tens meu amor incondicional
Pois a essa opressão vou anuir

Acolho com prazer
Enquanto viver
Pelos relentos a trovar
O embeiçamento que me alavancas

Filosofia de vida: nunca confie em um Brasileiro que não come churrasco e não bebe cerveja.

Qualquer decisão política no Brasil ou é oriunda de um desgastante debate político ou é advinda de decisões confabuladas pelo estamento burocrático, em ambas as situações o resultado final é uma vitória de Pirro para a nação.

O rancor político é tão somente a forma mais pura da natureza vingativa dos homens que Dante ao pensar os rancorosos chafurdando na lama do Estige parece, antes de tudo, ter feito as previsões acerca dos debates políticos modernos.

Conquanto vivo, te amo
Ao expiar, te chamo
Em meu imo, clamo
Ama (tu) a mim

Das noites estreladas
Ás vistas da união
Meu lugar querido
Criadouro desta canção

Meu dialeto te faço ouvir
Anseio o amor fixo, não souvenir
É meu desejo
Do ócaso por vir

Magistral é teu olhar
As vezes penso nele me afogar
Rindo feliz de ser seu
Idôneo é para mim teu amor
Efêmero?
Lírico
Lábaro do meu desejo
Yang do meu Yin

para as maravilhas do paraíso, guia-me teu olhar
em teus amores fracassados, aprendo o que não ser
o horror Dantesco de contigo não estar
subleva-se no meu peito quando este soneto na gaveta guardar

exaustante demora dos momentos de te ver
exílio doloroso, dor no meu ser
não mais protele moça, nosso encontro
deixe que eu possa dar-te meu amor

alma aquebrantada
dor mortal
a cola é teu carinho, pra ti banal

ei de enamorar então meu país
de paixões não morro
o Brasil jamais vai me trair, e há de incorrer em meu socorro

se só o amor cura o amor
só meu Brasil minha dor
só a ele vou cantar
e para ti meu choro irei legar

meu choro noturno
no cair vespertino
nesse amor desatino
da lucidez diurna

Se teu amor é intangível
Vivo desonroso ostracismo
Dipsomaníaco contumaz
Arguição da dor mordaz

Vá linda moça
Acautele Bandeira
Para pasárgada irei
Juntos evocar Recife; trovarei

Do meu Arrudão ao Espinheiro
Boa viagem á Casa amarela
Da tarde de Valença és a mais bela
Deixe-me no Rosarinho, cantar para ti à capela

E quando em pasárgada
Lembra-te do meu amor
Ide
Ide para lá

Mas vá e fique linda moça
Pois quando o ócaso raiar
Poderei ter a mulher que desejar
E se ficares, lá ela estará

Longe do teu amor; quimérico
vivo em ininterrupta embriaguez
na imaginária pretensão de usufruir
azos numerosos e desmedidos; porvir

deixe-me, ó senhora, na agnição
deixe que esse devaneio seja exequível
fazível
redundantemente factível

no seu malquerer delega-me o obuscurantismo
a distância de ti é minha contrastição
deixe, ó senhora, que seja amor; não comiseração
tende condoimento desse trovador desalento

A social-democracia apresenta-se como a caixa de pandora dos tempos modernos. Pergunte aos Gregos (por pura experimentação científica) se eles querem de novo aceitar esse sistema repleto de incongruências para que no fim sobre a esperança.

A força de um Estado socialista não se baseia unicamente no poderio bélico, contigente militar ou fatores de dissuasão estratégica internacional. A real força de um Estado socialista ultrapassa as fronteiras de sua ideologia, permuta-se e converte-se no seu oposto quantas vezes forem necessárias para controlar, por meio da alienação cultural e da fala mansa, cada aspecto da vida civil, nada mais sendo que um algoz espião da liberdade individual que age para beneficiar uma elite em comando do partido.

Pela insólita noite irei ruar
Recôndito
Com minha rubicunda face preconizando tegiversar
Confabulando sozinho suscitar em tu o perene amor que em mim reside

A irrupção não deixou incólume minha lucidez
Este nada frugal sentimento não torna-se-á fugaz

Fleumático em meu imo
Deixou-me inquieto
Pacávio ocasional
Pândego sob a lua cintilante
Taciturno no azul céu dos teus olhos

E nesta epístola que é a veneta do meu traquejo peço que me dê a vitória do teu beijo

Sanar os grandes problemas da vida humana é o que move a sociedade. Mas as diferentes soluções geram problemas em maior magnitude.