Poesia da Cerveja
Acordei
Meio dia e trinta e sete
Meti uma bela cerveja
Dei uma boa cagada
E fui fumar uma cigarro na sacada
Olhei ao longe e avistei uma velha caindo aos pedaços
Notei que nós fazíamos a mesma coisa
E que nos vestíamos incrivelmente parecidos
Era assustador, como ao longo de poucos anos eu me tornara um ser que desprezível
Todo dolorido
Bêbado, como sempre
Fedendo a cigarros de filtro amarelo
Buscando uma faísca de sol em cada dia nublado
Eu me tornara o que fui fadado a ser
Um ignorante, bem sucedido, de pessoas
Um escritor envelhecido, ainda que jovem
Um amante das putas
To pensando o que vai ser o almoço...
Tem dias que eu preciso de uma cerveja.
Tem dias que eu preciso de duas, três ou mais.
Tem noites que ter alguém para brindar, por si só,
já me embriaga...
Não sou a favor da terceirização,más da sextarizaçãoH...
Ação de doar seis cervejas todas as sextas feiras para Helaine...
Difícil é ter dinheiro para comprar cerveja e wuisk ao mesmo tempo.
O resto é mole , mas já que não bebe, boa sorte!
O álcool mata 99% das bactérias do corpo e o 1% que sobra nos mata!
DÁ-ME UMA CERVEJA
Dá-me uma cerveja
Que o engasgo na garganta
Desce gelando minhas vísceras
Aplacando meus desencantos
Acenda-me um cigarro
Que a fumaça nebulosa
Disfarça a vermelhidão
Dos olhos embargados
Dá-me teu abraço
E aqueça-me com teus braços
Do frio que corrói mi'alma
Inquilina da solidão
Aperte a minha mão
Já trêmula e sem força
Dedilhando lamentações
Pensando ser poesias
Se nada disso for possível
Deixa que eu persista em devaneios
Da tua presença ao meu lado
Do teu amor, do teu regaço
Dá-me uma cerveja
Acenda-me um cigarro...
DÁ-ME UMA CERVEJA
Dá-me uma cerveja
Que o engasgo na garganta
Desce gelando minhas vísceras
Aplacando meus desencantos
Acenda-me um cigarro
Que a fumaça nebulosa
Disfarça a vermelhidão
Dos olhos embargados
Dá-me teu abraço
E aqueça-me com teus braços
Do frio que corrói mi'alma
Inquilina da solidão
Aperte a minha mão
Já trêmula e sem força
Dedilhando lamentações
Pensando ser poesias
Se nada disso for possível
Deixa que eu persista em devaneios
Da tua presença ao meu lado
Do teu amor, do teu regaço
Dá-me uma cerveja
Acenda-me um cigarro...
"Tem uns que vendem janta pra ter cerveja
Outros se perderam no mundo tentando se achar dentro da igreja..."
Bebe?
Cervejando a aproximação,
Caipirando a conversação,
Vinho, Café da manhã, intimidade,
Vespertinando um capuccino...
Liberdade!?!?
“(…) fechamos os livros, abrimos mais as cervejas.
Povoamos os ginásios e abandonamos as igrejas.
Mas quais igrejas?
Estas mesmas com finalidades tributárias?
Que nos ensinam que a fé se deposita em contas bancárias? (…)”
Entre uma cerveja e outra e cigarro após cigarro...
Penso na vida e nas atitudes que as pessoas têm; e mais, atitudes que já tive o desprazer que protagonizar. Me envergonho disso!
Preconceitos e prejulgamentos infundados. Confesso que ainda tenho alguns mas trabalho para minimizá-los e quem sabe zerar. Espero conseguir!
Nossa sociedade prega, infelizmente, que você é o que tem no bolso. Você vale de acordo com as roupas que veste, o carro que tem, a função que exerce em uma empresa, cor da pele, religião que professa e por aí vai. Os títulos são mais importantes que o próprio homem. Chegamos ao ponto insano de negar um pão ou um prato de comida a quem precisa mesmo que possamos ajudar.
Muitos arrotam coisas bonitas mas na verdade exalam o pior perfume da vida; a arrogância e o egocentrismo. Em nome do seu bem estar e da sua posição social expõem as pessoas diferentes ao ridículo, humilhando-as e destratando-as. Talvez, quem sabe um dia, possamos viver em uma sociedade justa e com menos maldade. Mas para isso precisamos fazer hoje a parte que nos cabe e melhorar nossas intolerâncias independente se agradará ou não a maior fatia desta sociedade injusta, cruel e desumana.
Meus demônios
Me perseguem
Em botecos sombrios
Fumam de meu cigarro
Bebem de minha cerveja
Apagam as luzes
Tudo se escurece
Até outro dia chegar
E meus demônios
Voltarem a me assombrar.
Papel
Caneta
Cigarros
e
Cerveja
Tudo oque é necessário
Para um bosta de pensador ter ideias.
O Lápis corres
Tão facilmente
Sobre o papel
Que parece
Brincadeira
Me divirto e rio
Tirando sarro
Do próprio universo
Kkkkkkk
/
gargalhadas e gargalhadas
Pura insanidade
\
Criança
Papel
Caneta
Esperança
Tendes Humanidade suficiente para amar?
Tendes Amor suficiente para ser humano?
Amor
Amor
Amor
Maldição
Que nasce
em corações
inocentes
E vai crescendo
E se alimentando
Crescendo e vivendo
Amando
E
Amando
E
Amando
E
Sendo amado
Por tantos
E Tantos
É Tão bom e divertido
Que acho que a
Escuridão
De meu coração e a solidão
Se tranca de medo
Kkkk
Maldita solidão
Maldita solidão
Maldita solidão
Solidão Maldita
Solidão Maldita
Solidão Maldita
Dor
Dor
Dor
Acalme teu coração e pulse
sua alma
Seja Forte
Que as lagrimas caiam...
O baile foi até dia claro.
Whiskies, energéticos, cervejas...
e o sol que fechou meus olhos.
O cetim vermelho engoliu meu corpo
e quando dei por mim a tarde caía.
Meu estômago pedia comidas em esperanto.
Nada lhe dei da minha geladeira cheia de espaços.
Terei de buscar coragem pra ir até a cidade,
pra saciar meus desejos.
Na beirada de Barretos bebendo cervejas caras.
Espora sem bota, destino sem freio.
Lembrando tempos de lençóis mais limpos.
4 Févr, 12
No melhor bar da cidade.
Com a melhor cerveja congeladora de dedos.
A carne gorda desdenhado da brasa.
E meus estimados amigos
mastigando a pauta
num copioso suplício
ao choroso violão.
Te ouvir
Toca
Mexe comigo
Bagunça Juízo
Fantasia
Lua e cor
Sorvete
Pipoca
Cerveja
Mel
Pedaços do céu
Doces de amor
Lambuza
Gira
Roda
Pirueta
Lua
Tom
Tardes
Café com leite
Poesia
Livre, leve...
Melodia
Som !
Se pra me amar você não serve
Pra beber deixa que eu me sirvo
Cerveja quente e mulher que não ferve
Não indico pra nenhum ser vivo.
No meu copo quero espuma
Loira suada, gelada a zero grau
Porque se não a cobra fuma
Eu faço um fusuê no carnaval.
Seja no copo, na latinha ou no gargalo
A cerveja vai pro ralo
A boca beija, eu deito e rolo
Na quarta feira
Depois do cantar do galo
Aí é que eu quero colo.
