Poesia Completa e Prosa
Dedica-me no fim.
E bem no fim
Antes que houvesse tempo de te perceber
Dedica-me a poesia em forma de canção
A mais bela que se pode ler
A tua doce inteligência misturada com sabedoria
Transforma os pantones em quatro cores
Os símbolos decifraveis
Dando adeus a minha antiga melancolia
Tuas roupas sem sentido outrora
Faz olhar-te com admiração
A bela paisagem torna-se comum
Acho que me rendi agora
ADIAR
Adiar alegrias é como guardar para mais tarde toda poesia que o coração ousou sonhar.
Adiar alegrias é juntar cada grão de qualquer triste realidade e permitir que virem miragens para nos assombrar.
Adiar alegrias é deixar de observar a anunciação que faz o dia, um espetáculo bom ou ruim, mas que ainda nos deixa vivos aqui.
Adiar alegrias é negar-se por inteiro e deixar os remendos da rotina dominar, é pautar-se pelos medos, e estranhar-se no espelho de si mesmo, buscando uma fuga que inclina a alma para qualquer lugar.
Adiar alegrias é retornar para qualquer dia, repetindo a triste sina sem alternação.
Adiar alegrias é não viver para colher o dia, é deixar de se encantar e se entregar a monotonia do tempo que nos rouba nossa juventude audaz.
Adiar alegrias é perder o momento, é sepultar a semente ao vento e depois querer colher no ar.
E no adiamento dos risos, só restará lembranças vazias e uma “embarcação naufragada” que a duras custas ficou abandonada, esquecida, suspira e ainda é inspirada e reflete sobre as cargas sustentadas, trazidas e levadas pelo porto do coração que se perderam, mas apenas no”alto mar” da distração.
Katiana Santiago
Poesia cantada a reggae
Ao escritor
Obrigado meu Deus, pelas palavras concluídas;
Foram várias tentativas de letras pensativas,
de alternativas;
Palavras positivas, outras negativas;
Poesias e canções criativas;
Histórias, religiões, culturas nativas;
Paixões, amores, pessoas ativas e passivas, imperativas e afetivas;
Eu tentando ser poeta ou compositor,
buscando perspectivas;
As minhas nuvens de pensamentos
avia muitas linhas com interrogativas;
Mais logo me veio uma luz, afastando
as vibrações depressivas.
Agora estas palavras são inspirativas, construtivas;
Vidas não são perfeitas, as vezes invasivas,
mais são evolutivas.
Obrigado meu Deus, por estas palavras expressivas.
“A vida é uma bela poesia
Escrita passo a passo
Com ponto inicial,
Com vírgulas, acentos
e acertos, pontos de continuação.
A vida é um belo som de
Violão com notas afiadas, afinadas,
desarranjadas, com cordas quebradas,
Ainda assim, dando um tom.
A vida é uma bela viagem
começa na terra natal, vai à vila,
à pequena cidade ou à Portugal
veraneio ao Rio de Janeiro
E inverneiro em Paris.
A vida é assim, uma bela canção,
um passeio na praia, um vento frio,
um arrepio sentido depois de um abraço
lindo, um balanço no quintal, um barco à vela
no meio da lagoa.
A vida é bela no rabisco de uma folha
de papel amassada, com uma singela declaração
de amor deixada propositalmente
ao destinatário que achá-lo.
A vida é bela numa conversa casual,
uma xícara de chá numa catina qualquer
no final da tarde, numa reunião entre amigos
nos risos largos por razões simples.
A vida bela é assim, vivida verdadeiramente,
simples, sem exagero, sem pesos, sem vergonha,
sem medos, com pedaços e inteiros.”
Profissão poeta
Pensei em viver de poesia
mas nunca ouvi falar que ser poeta era profissão
e nem que escrever versos pudesse ser ofício de alguém.
E se ser poeta e escrever versos compusessem uma profissão
- a de ser poeta - quanto ganhariam?
Qual seria sua remuneração?
Ele teria os mesmos direitos trabalhistas que os outros trabalhadores?
Teriam direito a fundo de garantia por tempo de serviço,
vale transporte com seis por cento de desconto em folha,
vale refeição e alimentação,
plano de saúde e dentário,
participação nos lucros da empresa e festa para funcionários no natal?
A ele pra que serviriam esses benefícios?
E se tivesse direitos exclusivos devido ao estresse do exercício de seu ofício
quais seriam?
Subsídio lápis, subsídio papel com linhas e margens, auxílio borracha?
Já imagino até a cena:
O poeta na linha de produção de poesias
os milhares de versos se entrelaçando na esteira e ele pensativo,
tentando dar conta de todo aquele volume de ideias encaixotadas
seguindo em sua direção, uma a uma incessantemente.
Todas aquelas palavras desconexas, se acumulando no chão ao caírem da esteira
formando à revelia de sua vontade poesias sem sentido
em poemas disformes, sem métrica, sem rima.
Mas pra quê rima, métrica, forma, título...se a poesia pode ser livre?
Se você pode ser livre também!
Livre dos rótulos, das formas conformadas e das fôrmas sociais.
Arrumei um emprego informal!
Agora sou poeta, mas não em tempo integral, só quando quero.
É verdade que não tenho carteira assinada, nem INSS
mas ando feliz a beça com esse meu novo ofício.
Esse sou eu e ninguém copia
sou poeta e escrevo poesia
crio rimas, falo, canto
digo verdades, desperto encanto
vivo da rima
respiro emoção
cada palavra
bombeia meu coração
meus olhos enxergam
poesia e beleza
no cotidiano em pessoas
na linda natureza
tudo que escrevo
eu vivo todo dia
pois poesia e vida
e minha vida é poesia
A POESIA:
Quando ouvimos essa palavra,já nos vem a mente textos bem elaborados que parecem ter levado uma eternidade pra serem escritos.
mas não é bem assim.
Ela não é essencialmente algo complexo,cheio de "palavras difíceis" essa "coisa de louco" está presente em nosso dia a dia e nem percebemos...
Uma mãe que cria treze filhos sozinha, trabalha,cuida da casa e ainda têm tempo pra ser linda!
isso sim é poético.
um garoto negro,pobre que nasce numa favela e ainda consegue se tornar um advogado respeitado...
isso é que é complexo.
Muitas vezes,tentamos encontrar as coisas certas nos lugares errados.
Tentamos fazer as coisas certas com as pessoas erradas... e tentando acertar vamos errando.
Mas sempre que erramos...
Aprendemos,sempre que aprendemos amadurecemos e quando amadurecemos deixamos de errar!
certo?...
Errado!
POESIA MÓRBIDA
E era sem vida – e débil presença
A procurar na poente visão,
E sentir no corpo a ausência
Um frágil instante de emoção.
A buscar o túmido dia
Será o ocaso e o fraco vigor,
A unir nossa triste poesia.
A ser de inerte langor.
A inverter a lânguida vida
E a transpor toda tristeza,
A ocultar a luta aguerrida
A exaurir o encanto e a beleza...
Na morbidez do puro espanto,
E foste frágil desventura
A revelar com orgulho o pranto,
O segredo da vida e a nascitura.
Há de nascer a oculta chama
A esconder o meu triste ser,
Latente angústia de quem ama
E fúlgida agonia do querer.
Poesia caipira
Descurpe mais eu vô dizê,
Num posso ficá calado,
Só quero que ocê me escute
Senta aqui do meu lado
Num tenho leitura ninhuma
Num sei lê, nem escrevê,
Falo meio atrapaiado
E fico meio vexado
Si tô perto de ocê
Por isso eu tô assim
Andano pra là e pra cá,
Sabe aquela flô que te dei ?
Foi a forma que encontrei
pra podê te declará.
Poesia em forma de canção
Arte sobre pauta, pentagrama
Feitiço que invade a imaginação
Provoca efeitos impensáveis
Pensamento crítico e reflexão
Inteligível abdução
Do sentido
Dentro em mim metido
Quanto vale a vida de alguém?
Perguntou o cantor
Direciono tal pergunta a meu senhor
Não vela-se a vida de alguém,
Mas a casca vazia de ninguém
Sem essência nem voz, sem bem
Um poema a minha poesia.
Como o vento tu vieste, não foste mansinha.
Foste forte como um vendaval, levaste-me contigo em teus lábios.
O teu beijo como uma chapada, fez-me desmaiar e acordar num mundo onde só tu existes.
Vez o espaço existente nas palavras que compõem estas frases?
Nem esse espaço eu quero que exista entre nós, juntos não iremos formar só frases.
Iremos nos amar...
Quero caminhar sobre frases de amor, sobre actos de amor.
IMPREVISÍVEL
Vento que sopra meu rosto
Pensamento fixo atento
Fazer poesia com gosto
Andando ou quando me sento
Entendo e não quero entender
Espero o que ainda não sei
Quero tanto esse querer
Às vezes não vem o que eu esperei
- Qual o momento certo?
- Queria eu saber...
- Está longe ou perto?
- Deixa pra lá, deixa acontecer...
Que venha do seu jeito
Na metamorfose acontece o efeito
Até que a poesia nos repare.
Sentimentos transmutados...
É algo que grita, mas parece inaudível.
Tem beleza, mas parece invisível.
Porque há quem os matem no distanciamento
para dar espaço a outros tipos de abraços,
preferindo viver relações impossíveis,
execrando a amizade que deles possam surgir.
É preferível nem entender
certos sentimentos que pareçam,
deveras, uma incógnita.
Quero deixar livre o que é de direito.
Nem as leis da física entenderia
o que pende para dois lados.
Quem sou eu?
Me recolho no direito de fazer
de incertezas e decepções um expurgo de palavras,
até que "a poesia nos repare"...
www.espectroderosa.blogspot.com
A poesia pulsa no sangue
A poesia pulsa na alma
A poesia pulsa no coração
A poesia é calmante
A poesia é doce e sal
A poesia é o sol é a lua
A poesia dança, ama
A poesia faz amor em muita cama
A poesia se apaixona e odeia.
Ela mata, ela fere
A poesia é o mar envolto
A poesia é a areia na praia
A poesia é o ser humano
A poesia é a criança
A poesia é o sol nascendo e si pondo
A poesia é alegria, tristeza, politica, safadeza.
A poesia é delicadeza.
A poesia é imensidão, infinita, universal
A poesia é o nascimento é a morte
A poesia é a noite é o dia
A poesia é vida.
Esse poema está a minha segunda antologia, publicada pelo Beco dos Poetas
Amor é poesia
Amor é poesia, alegria,
fantasia,tolerância.
Quando se tem algo
que não seja próximo disso
não deve ser amor talvez ilusão.
Amor se completa não tem inveja,
não se envaidece
è a cumplicidade perfeita.
Amor não é correnteza
mas, é o ar, é o vento, é livre,
Amor não humilha, não prende,
não mata, amor é total liberdade,
amor é poesia.
(Antonia Diniz)
Natal, a poesia é Jesus!
Natal, comemoração cristã no mundo
Muitos festejam sem saber o sentido
A poesia natalina é Jesus o amor profundo
Que faz rimas para afagar o iludido
Natal, muitos exploram esse dia
Tudo festa, tudo é alegria e
Tornam se puramente comerciais
Perdendo o significado dos versos espirituais
Nada contra os festejos, os presentes,
Famílias unidas, reconciliações e as reflexões,
Mas se Jesus não for lembrado
E não for o centro, são sonetos de ilusões
Jesus veio ao mundo não foi para julgar
Ele chegou com o propósito de nos salvar
Como seria bom se o Natal fosse continuamente
Para que muitos mudassem sua estrofe e a mente
Comemorar o Natal sem lembrar de Jesus
No meio de comes, bebes, mimos e folia
Seria semelhante ir assistir a uma orquestra
E chegando lá não tivesse a sinfonia. Elias Torres
Soneto de esperança
Quando pego a caneta pela mão
E eu risco a esmo em um livro de poesia
Não sei que pensamento me alucina
Rabisco inconsciente “Amadeus”. Não!
Recuso a ti em mente, se te recuso
E volto ao meu recluso pensamento
Mais grita e se expande o sentimento
Já me vejo diante do teu vulto.
Balanço as mãos ao vento e só me admira
Que esteja em frente a mim sempre mais nítido
No espelho do banheiro em que me via
Amadeus não é o amor de uma vida
É um consolo para um semblante aflito
A espargir água santa na cortina.
PORQUÊ LER POESIA?
Poesia só serve pra isso:
Tirar a gente
da gente e jogar
no mundo.
Depois…
Tirar a gente do mundo,
e guarda a gente
bem mais
F
U
N
D
O
na gente de novo.
Assim, os olhos dos
poetas são distantes
de tanto ir pro mundo e descer
mais profundo…
Que um dia de tanto
D
E
S
C
E
R
rasgará a alma
para fazer
poesia com
Deus.
POESIA DO EXÍLIO
W.W. MATTA E SILVA
_O ESCRITOR ESPIRITUALISTA _
GARANHUENSE,
TORNOU-SE PÁGINA VIRADA?
O berço deixado, caiu na estrada
No Rio de Janeiro fez casa, tenda.
Na caridade desmanchando contenda
Sabedoria, tirou: porque a vida é jangada
E sem rumo não chega, quem se deixa levar
A rota da fé, só o íntimo é timão
Não vive na paz, quem não tem coração.
Foi na caridade que serviu a ajudar.
Escritor de diversas obras religiosas
De cunho afro-brasileiras e míticas
É estudado em suas obras volumosas.
Dos acadêmicos, recebeu positivas criticas
Tornou-se por mérito referencia
No fundamento esotérico umbandista
Com preparo argumentou com ciência
Abrindo caminho para linha doutrinista
Sua inteligência, abaixo da humildade
Na aflição e na doença o povo atendia
Guindo como podia: os pequenos da sociedade
Atraindo também, os cultos da época que vivia
A fama que trouxe consigo, não o tirou
O sacerdote da fé; do prumo da razão
A disciplina, estudo e caridade o guiou
Simplicidade, amor e trabalho sua missão.
Assim, foi chamando pelo saber profundo
Que sem todos, não somos nenhum
Semeando na prática como de um
se faz quatro, correr o mundo.
Há tanto entre o céu e a terra,
que até a minha simples filosofia se encerra!
Minha poesia se enterra e brota firme pelo chão,
quem enterrou minha poesia no coração,
não imaginava que ela era semente,
que alimenta-se na mente
e voltava ao coração!
Volta e brota da terra tocando os ares na imensidão!
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