Poemas sobre o Verão

Cerca de 1836 poemas sobre o Verão

Rodeio no Verão

⁠As flores azuis
do tempo abriram,
O sol da tarde
está alto e as ruas
da cidade de Rodeio
estão vazias,
cá estou adentro
desta casa de poeta
e viajando para longe
só no pensamento.

Sigo acompanhada
pelo silêncio,
as minhas poesias
e este bonito
e pátrio sentimento.

Rodeio no verão
esplende de beleza
seduzindo o coração,
Minha terra amada
brasileira, profunda,
para sempre adorada
que não permito que
seja por ninguém
nem por um instante
nesta vida comparada.

Catarinense torrão
abençoado que faz
sempre apaixonado
por tantas belezas
por todos os lados.

Rodeio no verão
é tesouro encantado
do Médio Vale do Itajaí,
não há lugar tão lindo
como o nosso daqui.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Som de rancheira
romântica carinhosa
em noite de verão,
De longe reconheci
que era o seu violão,
Desde o primeiro dia
que te vi já sabia
que não era só poesia,
E que era o amor
chegando no coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Salpicão de Frango

Para alegrar o paladar
no Verão um bom
Salpicão de Frango
para animar o coração,
Se você quiser
ele pode ser feito
em qualquer estação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nesta noite tudo passa
na minha cabeça,
não ser mais Verão para
quem só oferece Inverno
é dever em qualquer estação
para manter o Ipê-rosa
do meu coração preservado
para a próxima estação
que sei que eu hei de encontrá-lo
e você há de ser meu namorado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu sei o quê fizemos
no Verão passado,
Vivemos um romance
tórrido e sensual
que resultaram
em Versos Intimistas,
poesias de amor
e uma eterna paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nos seus braços
haverá o verão
de desejos apaixonados,
Que só acontecerão
numa viagem que só haverá
espaço para o amor e a paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ilha das Campanhas

Alinhamento de sete planetas
intensidade da Lua de Sangue
e verão com tranquilidade
total na Ilha das Campanhas.

Existência que faz um ponte
para ler os sinais do tempo,
do que há de mais sublime
e de tudo o quê põe e movimento.

Saber como caminhar define
onde chegar e a hora de parar,
porque é preciso em paz ficar.

Porque no final o encontro será
sempre entre a consciência,
a circunstância e a existência.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como as aves do cruzam
as majestosas Américas
para se encontrar no verão
irá me procurar o seu coração.

Do jeito igual que as aves se
encontram na Ilha do Maracujá
na Baía do Babitonga só que
encontrar o pouso e a recíproca.

Desvendar a desabitada ilha
no bailar da aurora matutina
e no bailar da aurora vespertina.

Encontrando sempre uma nova
razão para renovar a paixão
sem se ocupar do mundo em viração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se nos concentrarmos demasiadamente no inverno, não testemunharemos a chegada do verão.

É crucial experimentar todas as estações.

Algumas pessoas optam por viver em um inverno constante, buscando sempre motivos para não se aventurarem.

Inserida por I004145959

⁠Povos verão que sou Teu,
Verão Teu nome brilhando no meu.
Tua presença me distingue com luz,
Pois carrego comigo o nome de Jesus.

Inserida por Miriamleal

⁠As nações verão o brilho do céu,
Refletido em mim como um doce véu.
Não por orgulho, mas por Tua mão,
Que firma os passos do meu coração.

Inserida por Miriamleal

⁠O VERÃO NO CERRADO

Nessas tardes cálidas, reluzentes
Do verão no cerrado, de chuvosas
Tardes caprichosas, tão torrentes
E vagalumes com cintilas formosas
Quedo-me frente a tais ingredientes
Que coroam estas terras frondosas
De verde, dando vitalidade as gentes
Do sertão, em alegrias maravilhosas

Um misto de gratidão e felicidade
Criando no íntimo ilusão e vontade
Pulsando com sensação o coração...
É um período que, então, acontece
O novo e a esperança que aquece
Colorindo de poética e luz o verão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 janeiro, 2023, 20’19” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Horário de verão

Roubada hora
E o tempo não para
Adentra o dia, à noite a fora
Nesta roda vida, que mascara
A madrugada mais cedo
O entardecer que não chora
Embora,
O Relógio já não marque as horas!

Inserida por LucianoSpagnol

Verão

Nos raios de calor do verão
O filtro solar tronou-se fator
O aquecimento global apreensão
E o tempo um mero espectador

Se o Sol tornou-se em demasia
O vento um bravo na destruição
As tempestades vilãs num só dia
O homem artesão desta mutação

Mas és ti Astro Rei, eterno douto
Genitor do afável abrigo o souto
Mestre da natureza o nosso couto

E em ti debruça toda nossa vida
Por nós temos que render a partida
Da ruina, pois tu és a nossa ermida.
(Salve o Verão! E sua alegria seja bem vinda).

Inserida por LucianoSpagnol

Quando o sol está no horizonte do coração, o amor se faz verão...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

HORÁRIO DE VERÃO

Roubada hora
E o tempo não para
Adentra o dia, à noite a fora
Nesta roda vida, que mascara
A madrugada mais cedo
O entardecer que não chora
Embora,
O Relógio já não marque às horas!

Luciano Spagnol
Rio, 16/10/2011
20”14”

Inserida por LucianoSpagnol

MINHA PESSOA (soneto )

Eu sou o do fio da meada perdido
O que poeta devaneio e quimera
Verão ou inverno é só primavera
Neste fado, sonhar, é permitido

Emaranhado, pensado, eu quisera
Em exequível gratulação ter vivido
Mas olhar amargo me foi servido
E tal refutado, tive sorte megera

Aos olhares um quase despercebido
Impelido pra muito além da biosfera
Espírito enlutado, dum senso sofrido

Nas tiranias, choro, sou pessoa sincera
Áspero, sem ser, de amor sou provido
E no querer mais, me tenho em espera

Novembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

VERÃO NO CERRADO

Um vento seco, no sertão ressequido
Mas, o céu está úmido, está aquoso
As nuvens cavalgando no azul vívido
As aves (andorinhas) num voo gostoso...
Pontilhando o céu com o seu colorido lívido
Ao som das cigarras num canto preguiçoso
É o verão dando as caras no cerrado árido...

Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

VERÃO NO CERRADO (soneto)

Lá fora o vento em agonia e rebeldia
Redemoinhando o taciturno cerrado
Do silêncio carrascal, fez-se agitado
Sob a chuva nua, acordando o dia

Na vastidão do chão, o tempo arado
Da sequidão para o sertão em urgia
Molhado da tempestade em romaria
Empapando o alvorecer enovelado

E neste, porém de tão boa harmonia
O horizonte na ventura é amansado
Enxurrando na procela a melancolia

Assim, vai-se avivando o árido cerrado
Do acastanhado que ao verde, barbaria
Ao rútilo encarnado do verão variegado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A Poesia

E foi no cerrado,
veio a poesia pra me buscar

Me trouxe do mar, de lá cheguei
verão, inverno, do chão
comigo emoção, contigo chorei

Não sei de onde pariu
se do silêncio ou comoção
só sei que nunca mais saiu

Não, não eram visões
nem palavras enfileiradas
nem a lua nas suas estações

Nem tão pouco inação...
pois, não mais ficaram caladas
desde então, só submissão
e no papel estão estacadas

E fui ficando ao teu lado
e ela balbuciando sentido
e eu de olhos fechado
nos sonhos me vi perdido

Alucinação? Ou asas da meditação?

E daquele vazio o mistério
se fez constante, pura sabedoria
escrevi a primeira linha, galdério
crivada de flechas, dor e arrelia
e assim me levou a sério...

E foi nessa idade,
chegou à poesia para me buscar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Paráfrase Pablo Neruda

Inserida por LucianoSpagnol

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