Poemas Sombrios
Eu tentei viver nas sombras, mas ela era o sol.
E de alguma forma, eu a escolhi.
Por isso, toda vez que ela se aproximava,
Meu mundo diminuia, até caber na palma de suas mãos.
POR TUA ALMA É QUE ANELO
As violetas passaram sobre o meu olhar,
deixando sombras arroxeadas.
E os nardos cobriram a visão da tua passagem...
Indas que ouvia a carruagem de um príncipe,
não pude sentir o gosto por te ver passar...
Mas os olhos da minha alma ferida sentiu tua sombra...
- Podes passar-te, oh majestade!
E sobre mim, essa sombra palpitará,
como se meu corpo estivesse tocado!
Será imenso esse amor que me abrigas.
E nunca mais, nunca mais, haverá um estribilho,
em meus versos onde te pousarás teu brilho!
No encanto da alma, e por quem anelo.
Então apenas os nardos e as violetas se passaram
arroxeando meus olhos e cobrindo-me a visão
da tua breve passagem.
E meu corpo palpitará
como se lhe houvesse tocado.
OBRIGADO!
Mais um dia feliz
A luz abre as portas e espanta as sombras
Amuletos, velas e brancas pombas
Sempre nos livrando e salvando nas batalhas contra o mal
Algumas vezes com intensidade dos trovões e força dos leões...outras com rosas, incensos, pontos e refrões
Nunca faltando sabedoria e caridade
Respeitando o conhecimento trazido pela idade
Tendo orgulho do mais velho e cuidando do mais novo
Trazendo do espírito o abraço, com carinho e conforto
Todos em um só movimento
As águas que regam para o alimento e
choram para nos livrar do sofrimento
Purificam as mãos e furam pedras emocionais
Ao toque macio dos ventos... ver a Sensível natureza e suas arvores gigantescas recheadas de paz e sabedoria, carregando todos os frutos em seus galhos...sejam eles doces ou amargos.
Sem julgar...
Puro amor...
Terra sagrada...
De dia e madrugada
Todos unidos em um só elo
Sem besteiras e desatenções
Do branco novo ao preto velho
Viver só por amor...é isso que eu quero
Seja essa a nossa raça humana
Somente essa...com honra e sem drama
salve nossa humanidade e irmandade
Salve nossa amada umbanda
Obrigado Pai...
Pai nosso! ❤️🙏🏻
15/11/2019 17:30
ThiagoSchwanz
Apesar de todos meus passos,
Todas minhas Fotos e sombras
Armaduras e entregas
Sonhos e ruínas,
Ainda me sinto só.
Ainda sinto o vazio em mim.
Um transtorno de não saber quem sou.
Desconforto em não me achar.
Me busco em livros, poesias,
Ternos, gravatas, procissão.
Me busco em sarjeta, vielas,
Butecos de Vila.
Me reconheço em todos.
Me encontro em tudo.
Me arremeço em tudo.
Me torno tudo.
Porém após todos os atos;
Tiro a roupa que encontrei.
De novo estou Nu.
De novo Eu comigo mesmo.
De novo não sei quem sou.
De novo não aprendi o caminho.
Porém consegui voltar pra casa.
Para meu lar de mim mesmo.
Estou seguro aqui.
Apesar da indecisão, não feri ninguém,
Ao menos ao meu ver.
Mas se feri, que Deus e alheio me perdoe.
Mas no entanto ou tanto,
Continuo a me procurar.
A vestir e me despir do que encontro.
A me compor e me expor.
Num eterno caminhar.
Numa longa estrada de vestes.
Sóis, Ventos, Carmas, Dias
Amor, Berço, Abraço, Despedida.
Aprendendo em cada sorriso.
Em cada ranso de rancor.
Em cada tristeza de penhor.
Em cada canto de louvor.
Amanhã ao acordar, novas vestes a me esperar, a me fazer necessário respirar.
Há me fazer necessário me procurar.
Há me encontrar , e depois, a me procurar de novo.
Sombras me rodeiam a mente
Enquanto busco luz dentro do peito.
Sinto em meus olhos o ar desses dias frios...
PauloRockCesar
Este dia que amanhece
Rasga-me como numa luta de morte
E as sombras que me cobrem
Abrem-se ao silêncio, ao esquecimento
Numa ferida em agonia neste medo de viver
Ilusão numa cova coberta de flores ciprestes
Nas emoções que geram o sal da vida
Da nossa própria dor flagelada que nos ceifa
Nossas Sombras
Nossas sombras permanecerão escondidas
na penumbra daquele quarto,
aconchegadas entre os lençóis
e sedentas de nós,
implorando para que o dia não amanheça
e para que nossa paixão nunca envelheça.
momento obscuro
detalhes das sombras
deixados em alguns momentos,
despedida pouco a pouco,
desdenho um sonho que terminou
pura morte que te amo de verdade,
ser eterno pura morte,
no veneno a perfeição,
no instante que a encontrei
desejo único transcende
a eternidade me espera,
num sono profundo e tardio
suas lagrimas derrama sangue,
entre esses instante tentei chora
tudo secou como um deserto.
TRIGÉSIMO HEXÁSTICO
há por certo ainda muitas sombras
a caverna no ser resiste
“eus” diversos acorrentados
vidas assim são condenadas
Guaraci há de resgatá-los
luz… calor… há de libertá-los
saindo das sombras,
o portador das chamas
ganha a linha fina da liberdade,
tendo a dor que prospera na alma,
viajante entre tempo
até ninguém compreenda a vida que passou.
TRIGÉSIMO QUARTO HEXÁSTICO
silencia o choro do espírito
todo lamento gera treva
tuas sombras não são realidades
são ilusões da mediocridade
geradas pelo te’universo
prenhe de tua sabedoria
Não te rendas!
Ainda está em tempo de alcançar e começar de novo.
Aceitar as tuas sombras;
Enterrar teus medos;
Largar o lastro;
Retomar o voo.
Era uma vez uma garota, uma pequena garota, que vivia nas sombras dos gigantes do mundo. Coitada, inocente, não continha nada mais em sua mente. Cuidado pequena! Para não tropeçar no rejeito dos imundos. Imaginava que suas cabeças eram as nuvens, e seus troncos, grandes árvores, coitada dela, tão inocente era.
Se perguntava porque nunca olharam para baixo, para saber em quem tanto pisavam, mas pensava, a pobre garota, que era porque estavam muito ocupados tentando protege-la do grande vilão. Este era grande como sua imaginação, queimava como coração partido e cegava como o amor, coitada da inocente, nunca conhecera o Sol. Nunca tivera verdadeiros amigos, pelo menos não daqueles que respondem, mas se sentia feliz, pois acreditava, desde o fundo de seu coração, que, algum dia, tivera tantos amigos que estes não couberam no mundo, e acabaram se apertando até restar somente suas lembranças.
Um dia obteve a coragem, e escalou. Escalou até o ombro dos gigantes para saber o que tanto admirava. Surpreendeu-se quando não viu objetos voando livres no céu, mas sim fumaças que eram despejadas nele, tornando-o cada vez mais cinza. Surpreendeu-se quando não viu castelos com princesas, mas sim com escravos. Surpreendeu-se quando não viu sorrisos, mas sim rostos sem expressão, faces aprisionadas pela própria liberdade. Surpreendeu-se quando não viu super-heróis, mas sim vilões, humanos, todos iguais, que mesmo assim acreditam ser melhor que outros. Decepcionada, a pobre garota desceu, convidando todos os gigantes do mundo a descer também, e começar de novo em uma nova terra, mal sabia ela que eles iam destruir esta também.
[A OUTRA]
Onde estas?
Saia das sombras, porões
e corredores a que tens habitado.
É a mim que tu pertences
e não a este mundo de mentiras
que te contaram.
É em mim que tu vives,
no meu sangue,
na minha alma.
Só você me dá coragem, clareza e leveza.
Permita-se voltar.
Permita-se ser a alma que tu és.
Eu te permito.
Caminho vivo
olhares agudos, sombras e raios fosforescentes
é o melhor ir sob raios, trovoadas e impropérios
o que me restou, andar e sonhar.
Hoje me apetece, me aquece, me adormece.
Não reclamo, mesmo que me esqueça em qualquer rua de nossas vidas.
Amar...
É uma luz tão forte
que não nos permite
ver as sombras que
essa mesma luz produz.
Mas como não amar?
Não amar e ainda viver?
Quem não ama,
vê sempre
uma única sombra no chão...
Pintei anjos no teto do meu quarto
Corri de sombras com vida
Chorei de medo na noite
E os anjos haviam desaparecido.
Olhei as brechas de todas as portas
Guardei segredo de tudo que nada vi.
Pintei então, os anjos em cada espaço vazio.
Sentei calada e junto com eles desapareci.
Fiz sacrifícios por alegria
De qualquer modo me entristeci.
Desgosto ou saudade
Foi com eles que sobrevivi.
Pintei anjos no céu da minha vida
E agora os vejo partir.
Como tola continuarei sonhando
Um dia com eles, quem sabe eu possa ir.
Na cidade grande
Completo a legião anônima
Dos renascidos para o cotidiano,
Caminho sob sombras de arranha-céus,
E apoiada nos pilares da tarde
Sinto a metrópole despertando
Para as loucuras noturnas.
Á lua espia a cidade
E sob nuvem negra desaparece.
Meu coração é um vulcão de revolta
No burburinho infernal.
Em vão eu clamo a paz noturna
O silêncio das coisas adormecidas.
Em vão eu sonho rosas
Acontecendo nas praças
Da cidade desumana e desvairada.
Na noite em luz
Dentro da paisagem de concreto
Sou apenas uma solitária.
Balas-delícia
A tarde era contente.
Árvores projetavam sombras.
O sol não alcançava a gente,
que andava distraída entre as cores.
As diversas flores encantavam os olhos,
seduziam com seu aroma e despertavam o paladar,
que só era saciado pelas balas de uma firme senhora
também agraciada pela tarde de delícias.
“Seu sono,por vezes conturbado,
esconde sombras de um passado que atormentam o teu ser.
Que num amanhecer,de qualquer estação,você desperte disposta
a aceitar as armadilhas do coração.
Descobrirás então, tarde demais,que o tempo não espera e que
o sentimento maior ,quando verdadeiro,tudo supera” (Dato)
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