Nina Arueira.

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Meu barco andou buscando um navegante
Que se esquecera ao longe e, muito embora
Venha das sombras de um país distante,
Vai demandando a luz da eterna aurora!

Quantas vezes chorei no barco antigo!
Eram tempos de trevas e tempestades,
Vagas de dor, em noites de perigo,
Chuvas de pranto, névoas de saudade...

Mas, um dia, Jesus deu-me a ventura
De revelar o viajante amado
O grande sonho, o anseio de ternura,
A esperança no porto desejado.

Desde então, o outro barco, enchendo as velas,
Vem, quase rente ao meu, sem descansar!
Não mais só!... Adeus morte, adeus procelas!
Nós dois sigamos pelo mesmo mar.

Inserida por NewtonJayme

O sol, por amor, sustenta os mundos de nossa família planetária, sem esquecer-se de oscular a pétala da rosa perdida no vale anonimo e desamparado.

Inserida por silvaferreira