Poemas de Janela
Quando o outro não quer ficar...
Não é a porta aberta , a janela escancarada que vai faze-lo mudar de ideia ...
Passarinho preso na gaiola não canta...
Ninguém é feliz contrariado...
Um novo dia nasceu!
Abre a janela,
vem sentir o sol
acariciar seu rosto,
vem sentir o aroma
das flores, ouvir o
canto da passarada
naquela árvore em frente a
sua casa.
Um novo dia nasceu!
Vista o seu melhor sorriso,
cante uma canção,
dê um bom dia amigo.
Deixe seu coração se encantar
com tantas coisas bonitas que no mundo há.
Deixe seu coração a outro abraçar,
espalhe o amor que em você há.
Um novo dia nasceu!
Acredite nos sonhos teus.
Persista!
Insista!
Um dia chegará o que é seu.
Um novo dia nasceu!
e no meio da multidão
meu olhar encontrou o seu.
Dentro de mim amanheceu,
a paz me envolveu.
Deixei meu coração amar
àquele que estava á me esperar.
Tão bom acreditar que sonhos podem se realizar.
E para todos, um novo dia nascerá.
Com amor, tudo há de se realizar.
Abra a janela da tua alma
e sinta o amanhecer em você.
Sinta a dádiva que é viver.
Ouça o barulhinho da chuva que cai,
que refresca o tempo, elimina os ais.
Ouça a canção que embala teu sonhar,
seja paz.
Deixe - se abraçar.
E abrace para sentir bater o coração de outro alguém.
Mesmo que o plantio venha doer,
pode acreditar que muitas alegrias irás colher.
As estações mudam.
Mas sempre há em nós um sol á nascer.
Deixe o amor te envolver.
Deixe o amor segurar as suas mãos.
Deixe o amor te cuidar,
tuas lágrimas enxugar.
Deixe o amor te sorrir.
Sorria de volta e seja feliz.
As estações mudam.
Mas em nós, o amor sempre há de florescer.
Amar é um eterno amanhecer.
Debruçar sobre a janela,
ouvir pássaro cantar.
Manhã de primavera
faz o coração com a vida se encantar.
Manhã de primavera
traz flores para os caminhos perfumar.
Debruçar sobre a janela,
ouvir o riso da criança, contemplar
o amor, abraçar a esperança.
Manhã de primavera
faz o sonho acontecer, a poesia escrever que de amor somos feitos.
Permita - se amar.
Permita - se ver o sol nascer.
Permita - se em todas as estações,
florescer.
Abra a janela.
Olhe o céu lindo que Deus para ti preparou.
Olhe o sol.
Deixe o entrar.
Deixe a sua vida leve.
Ouça aquela canção que afaga seu coração.
Leia aquele poema que te faz transbordar de emoção.
Deixe o bem te abraçar.
Cultive o amor em qualquer lugar.
Espalhe.
O amor é pétala que dança quando o vento vem chamar.
Deixe voar.
Feito borboleta.
Metamorfose.
Vida.
Cheia de cores.
Quanto amor podemos espalhar!
Se o vento aí bater, abra a janela e deixe o amor entrar.
Devagarinho, pétala por pétala, esse amor há de desabrochar.
Nada e nem o tempo, ou mesmo o vento poderá esse amor levar.
Se você cultivou, raiz fincou.
O vento não pode derrubar.
O amor permanece em quem deseja amar...
►Vela ao Norte
Passei por lá hoje cedo
Esperava te avistar na janela
Ao não te ver, senti um medo
Como se não fosse mais vê-la.
.
A labuta foi árdua pela falta
Minha mente estava toda em ti
Pensei em sair cedo para ir a sua casa
Mas o dever me proibiu de ir.
.
Logo ao tardar, lá passei novamente
A janela continuara fechada
Toquei a campainha brutalmente,
Esperando que viesse toda empolgada.
.
No silêncio da noite acendi uma vela
A encostei perto do nome ao Norte
Admirei por um tempo sua foto bela
Até me adormecer sob o aroma da morte.
Debruçar sobre a janela
é observar o tempo
para sentir saudade.
Um canto de pássaro,
a chuva fina que cai.
O dia fresquinho,
o sol já se despedindo.
O cheirinho do bolo,
do café, da mãe, do pai.
Na memória do meu coração,
guardei esse tempo.
As brincadeiras, as incertezas,
as tristezas, as risadas também.
Guardei com carinho, cada jeitinho
daqueles que me fizeram tão bem.
Debruçar sobre a janela
é absorver o amor,
esquecer a dor.
Ser paz.
Ser o sorriso que faz serenar o olhar
de quem ao nosso lado sempre estará.
Podem as estações passar, o amor em mim sempre florescerá.
Debruçada sobre a janela,
observo o tempo passar
colhendo as rosas que hoje
começaram a desabrochar.
"Poema: Canção de verão em Primavera
Era uma tarde de domingo na janela, e um menino espiava uma donzela - o nome dele: Verão, e o dela- linda princesa Primavera!
Verão por dentro trovejou de amor por ela - e a menina acenando da janela disse: -adeus Verão, pois já findou minha estação.
De onde vem este cantar tão só?
É de Verão que se apaixonou pela linda princesa Primavera!
Chora, chora, chora de dor! Lembra Primavera que partiu!
E no seu pranto brotou uma flor, lembrando primavera que partiu!
Canta, canta de amor!
Pois da Primavera, só restou uma flor! "
(Marcos Müzel- readaptado- festival de MPB Unesp-Ilha Solteira - 1998 )
Abro a janela,
tento respirar um ar puro
mas a noite é um soco no estômago
dos loucos apaixonados.
Tuas coisas ainda estão no meu quarto,
me encarando como se quisesse ouvir
meus relatos de saudades
e teus livros ainda estão na estante,
contando a nossa própria história em outros enredos e épo#2;cas.
Já não sei mais como faz para você ir embora,
já não sei mais como calar um coração
de eternos barulhos.
Sinceramente eu não gosto de pensar na morte como se fosse o fim.
Eu venho a espiar da janela e só vejo um mar e as ondas a me soprar.
Coisas do pensamento, a essa loucura já me entreguei!
Esperar
Olhando a janela da vida
Vi o preço do esperar
Será que vale a pena,
Tudo que se deixa passar?
Cada um, uma resposta tem
Se importa, se te custa, se faz bem
Daí cabe uma reflexão
A vida é rápida, sem demora
Quando penso que vem, já foi embora
Esperar é perda de tempo ou não?
QUEM DEFINE É VOCÊ...
Uma tarde de chuva, as gotas escorrem pela janela e tudo que você tem é um bom livro e uma xícara de café quentinho.
Nada mais que isso importa, apenas você e seus pensamentos.
E por falar em pensamentos, eles te remetem a um encontro com o passado e com isso a lembranças de momentos em que você sofreu por coisas que não valiam a pena.
Quantas lágrimas derramadas, promessas não cumpridas e quantas ilusões de uma vida feliz e perfeita.
Então você olha pela janela, janela essa que ampara as gotas da chuva, mas que reflete também o rosto e com isso você percebe que o seu olhar não é mais de tristeza, com isso enxerga o quão importante você é, pois não precisa de ninguém para ser feliz a não ser você mesma (o).
Você respira fundo, olha em volta, senta na poltrona em sua sala olhando para a janela.
A chuva cai, você toma o seu café com o livro em seu colo...
Se o momento é de liberdade ou solidão ?
Você Define.
Renatto Oliveira
Amor não se explica, sente-se.
Amor chega sem avisar,
Entra pela janela e porta.
Diz: aqui estou.
Presença viva.
Cheia de nuances e cores.
Várias sinfonias soam
Ao ritmo do coração.
As flores se multiplicam,
Em mil fragrâncias
perfumando o teu caminho.
Toda natureza compactua com esse sentimento,
Ele transborda e corre como um rio
ao encontro do mar.
Transformando em ouro tudo que toca .
Ah! esse amor ...
É tão explosivo,
quando verdadeiro.
Tão intenso,
quando sincero.
Tão teu.
Tão meu.
Tão nosso.
E assim seja, amém.
Aleluia! Aleluia!
QUANDO A LUA BEIJA A NOSSA JANELA.
Penso em você dia e noite; já perdi a noção da nossa vida, em meio da jornada,
Não importa o quanto eu pense, mais ainda eu me perco e achei-me numa cadeira tenebrosa,
Quando me dei por conta já perdi a minha verdadeira estrada.
Pensamentos levam-me ver você perto da janela penosa,
A nobre saudade que deixaste sem a brava espessura as paridade,
Que deliciosamente a memoria a relembra ainda cuidadosa.
A imaginação traz a saudosa voz que dizia – És o bom caminho abandonado.
Eu num tom escarlate de sono os sentidos me tomara. Dizia: - Tomara! Tomara!
Olhando na janela a lua beijava a cidade; pena minha é que tudo estava terminado.
Do alto da janela olhei e disse; - É bom estar às espaldas do planeta.
Mas naquela noite, tudo silenciava do peito o assombro um tanto se aquietava.
À noite me era mais longa que uma eternidade de pesadelos que causara,
Sua imagem me encantara, na alma lá no fundo da colina do coração me cerca.
Cada segundo durava mais que tudo, tudo se transformava em cada instante meu fim do mundo!
Oh! Aí eu gritava: - Amor da minha vida! Amor da minha vida! A solidão e escuridão chegaram bem no fundo.
-Wau! Meu amor benvinda! –És causa de miséria, vi pegar oque é meu: assim respondeu.
-Meu amor vem cá que sou teu Romeu: Cala-te que meu amor não é teu.
Sentada na cama beijei-a, logo abri o véu da janela vimos à lua beijando o céu.
Com lagrimas no rosto ela disse; - Não volte a beber de novo meu Romeu.
-Perdão minha Julieta, não voltarei a tocar a maçaneta do bar.
Ela disse: Meu Romeu vem vamos contemplar a lua enquanto beija o mar. - Meu amor dá-me do teu amor na magia e gemer da tua veste tolar.
A lua e o sol estão distante, mas nosso amor está em cada instante que vivemos.
Uma noite dessas em que a lua fez visita a minha janela, eu assim me sentindo sem luz, com semblante morno meio sem cor, me peguei numa conversa íntima com ela, se me ouviu não sei dizer, mas contei mesmo assim da paixão que me enfeitiçou, queria saber se teria ela algo a ver com tamanho rebuliço que transformou minha vida, ou era apenas uma ouvinte simpática esperando que o sono me viesse e lhe deixasse brilhar sossegada.
Com uma doçura de quem entende o amor ela me confidenciou que fez parte de nossos momentos, que esteve lá quietinha só prestando atenção na gente, que sempre ficou mais intensa, quando nós via juntos, sentia meu coração e se entristecia com a minha angústia.
Como explicar para a lua que a tudo seduz, que não tem um coração corrompido, nem magoado e nem dividido, que é poderosa e nada lhe afeta, lhe diminui e nem lhe inibe.
Aí o AMOR ......deveria ser livre assim, brilhar com tal intensidade sem medo, ser repleto, ser imenso sem medir espaço, ser audacioso em estar presente a cada momento, ser puro mesmo sendo pretensioso.
Doce amargo sabor da cafeína.
Sentado de frente a minha janela,
Uma xícara de café,
Lá fora a fina chuva vai mansamente causando-me uma infusão,
Na mesa,
Meu caderno de rascunhos fica como testemunha dessas horas que parecem nunca passar,
Um gole aqui,
Outro gole alí,
O doce amargo sabor da cafeína me faz ter uma visão,
Cravo a grafite nas folhas já rasuradas,
E um desenho emerge diante do meu olhar,
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São as estrelas junto a garoa fina e fria que caem dos meus olhos,
Fazendo-me delirar nos meus próprios pensamentos,
E também me fazem chorar com uma canção...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Noite incendiante!
Senti sua falta nessa noite incendiante, corri para a janela olhar o luar e me refrescar...
A brisa fresca Percorreu minha pele ardente , a cada sopro de brisa recordo-me de ti...
As carícias trocadas,os beijos volúpia e ardente,que inflama a alma de paixão e desejo...
Peço a brisa para soprar mais forte no meu corpo incendiado de amor ,a Lua está maravilhosa brilhante e radiosa...
Falta você para refrescarmos juntos a olhar a noite divina na companhia da Lua...
O vento sopra gentilmente como um carinho delicado na minha face , as estrelas cúmplice dessa noite incendiante de paixão que percorre minhas veias...
Inebriante desejos e paixão nessa noite incendiante de tanto prazer...
Licia Madeira
É uma obsessão",
A luz que entra
Pela trincha da janela
Faz-me acordar
Meu corpo inerte,
A outra de mim
Está a se refestelar.
Contigo aos doces beijos
Na vida dos sonhos.
A distância dos meus passos
À janela faço-a
Acordar, por-se a pé também.
Espreito-a atentamente,
Sempre a sorrir,
Contas anedotas?
Fazes cócegas
Serpenteia-se toda,
Como uma lagartixa
Se aquecendo ao sol.
Muitas vezes, gargalhei-a
Apetece-me ser ela.
Ter alguém por quem sonhar
E feliz a todo tempo,
A toda hora.
Sem medos?
Sem angústias?
Sem limites?
Eu aqui seca, triste, sem cor.
O dia segue silencioso.
compartilha comigo
As verdades que criou,
Verdadeiramente imaginadas,
Mas por ser tão tola, aluada,
Acredita como reais.
Não me atrevo
A impingir minha realidade,
Sou triste, ela é contente.
E assim vamos as duas
Juntas, como irmãs siameses
Floresta adentro
Respirar a natureza.
Sentir o que tem de melhor
O existir por si só.
Sem erros.....