Marcos Abranches Júnior

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Se o meus olhos cegassem
e eu não pudesse mais contemplar a sua beleza,
mesmo assim eu te amaria.

Se eu perdesse o olfato e não sentisse o cheiro da sua pele,
mesmo assim te amaria.

Mesmo que para seu bem me extirpe pra longe,
mesmo assim te amaria.

Te amaria de todo jeito de toda forma,
porque o seu amor é o que me faz viver.
Teu amor é a pura aura da minha alma.

Entregando a casa.
Eu não estou bem!
Não há problema de dinheiro,
nem pandemia que me estremeça.
A contaminação não vem de fora;
É mais do que isso, vem bem lá do fundo e sobe à cabeça.
Peço desculpas por querer às
vezes não ficar, mas eu já não me
conheço mais e não sou um bom lugar... Por mim, já não fico mais!
Agradeço ao que concede graça do ar, que faz os pulmões funcionarem, entrego-lhe à chave, pode por favor desligar? Pois aqui já não me vejo mais. Pena... faz tempo que não sou um bom lugar.
Pode vir me despejar.

⁠O velho jornal levado pelo vento
prevê temporal. Logo quieta e se encobre de folhas, flores e sol. Chegou a calmaria. Somos assim, temporal e sossego. Fases da vida, ciclo que se repete...

⁠Ei moça! Por que choras à janela de sua vivenda?
-Pra fingir uma viagem de despedida na janela do trem em desencaixe, mesmo sabendo que nem as lágrimas me deixarão...
-Foste abandonada pra se fazer assim?
-Nunca, nem viajei e tão pouco tive um amor...
-Razão do choro e soluços!
Alguns choram por terem vivido um amor que não deu certo. Outros por nem terem viajado!!

⁠Um campo gramado, calmo e sereno.
Dantes apenas o vento forte mudava o acalanto até aquela semente germinar.
Trouxe uma bela flor , mais linda, perfumada e âmbar competindo com o fim de tarde.
Trouxe consigo , espinhos afiados múltiplos.
Após uma estação findou-se no campo.
Foi-se a flor mais bela e junto os espinhos que doíam ao serem tocados. Voltou então o campo como era de costume se ver.
Sem a mais bela das flores, porém sem o risco das dores dos espinhos.

⁠Faz tempo que não respiro, não sinto e não sou..
Faz tempo que me deixei ali, no chão, sem voz sem canto, no canto.
Sem força...me ouça;
Não quero hoje, nem futuro, mas sim um escuro. Sinto-me preso ao passado. No presente, estou tentando achar o gosto ...Dali fazer o tempo passar menos que a eternidade.
Ah, se eu ouvisse um talvez...atrasaria o ir de vez!