Poemas de Chuva
Que as gotas de chuva que molham meu cabelo,
lave a alma e as tristezas que a vida me acometeu,
e renove as minhas forças para viver.
As pessoas passam por gotas de chuva
Pelas notas a subir o saber de sabor a pó
Embaladas em nublado dia
A sal e sol do sul e melodia a d6
Às vezes com paladar a Ruby uva
Na queda de um salto alto de um ato só
Ao som de uma decidida descida em nó
Com a mão aberta, à cinza esquiva
Com a mão liberta, da prata à deriva
Que se calenta
e ao sopro deambula lenta
De manhã em manhã
Nem sempre azul
Nem sempre cinzenta
É uma gota
Observa atenta
Mudanças
Fresca chuva de trovoada.
Tarde de domingo.
Novembro...
O sol escondido atrás das nuvens
não se deixou ver se pôr.
A noite se fez.
A escuridão assustou meus olhos.
Quatro paredes na penumbra.
Paredes novas.
Recém a mim apresentadas.
Mudar é como se nada fizesse sentido antes da mudança.
Adormeci.
A noite pariu o dia.
Um dia de um amarelado estranho surgiu...
Parecia que seria uma manhã calma.
Parecia que haveria mais paz na alma.
Foquei: ‘a vida é feita de andanças... vida:eternas mudanças’.
CHUVA MANSA
A chuva chega mansa
molhando meu chapéu.
E como uma criança
a natureza dança...
Agradecendo ao Céu.
Chuva!
Chuva que cai lá fora
Que bela e fera
Rega e castiga o humilde
Que sai ao trabalho Mundo afora!
Mas enfim, há felicidade
De lavar as ruas e calçadas
Alimentar as plantas e tua morada!
CÂNCER
das margaridas dobradas ao vento, ela é chuva que fertiliza o solo: sempre nutrindo e sobrevivendo. é ter um coração revigorante capaz de curar qualquer ferida. é ser família, casa que abriga e o cuidado que alguém precisa. regida pela lua, ela é lago movido pela emoção, correnteza pacífica perdida na imaginação. respira poesia, irradia alegria; sabe ouvir com a alma e sentir sem ser tocada. pode te ler como um livro aberto e guardar cada capítulo dentro do peito. o passado é seu amigo, mas só guarda nele o que for preciso: sua candura e lealdade não permite guardar mágoas. ela é das águas. sempre maré. sempre profunda. ás vezes cristalina, ás vezes neblina. menina-frágil-defensiva. luta dentro de sua concha para ser racional, quando é puro sentimento. no primeiro beijo já traça o firmamento. é sensível, generosa e impaciente ao mesmo tempo. coração do mundo, veio para plantar e preservar. para semear e deixar seu amor incondicional por onde passar.
Chuva Simples,
algumas gotas
de tranquilidade,
Cheiro da terra molhada,
O desânimo não resiste
a Um afago na Alma.
Poema:UMBRELA/GUARDA-CHUVA
Meu nome é Umbrela!
No Ceará me chamam de Guarda-Sol ou Guarda-Chuva.
Estou no Centro Histórico de Sobral,
Fico pendurado como gravura.
Viva a Cultura da Arte,
O Artesanato fazendo sua Parte,
O turista acha aquilo uma belezura.
"Amo dançar!!!
Simples, prazeroso e encantador!!!
Amo dançar, na chuva ou não!!!
Não leve a vida tão a sério, como diz Hugh Prather.
Seja protagonista desse espetáculo fabuloso que é a vida de um modo doce, suave, vibrante e deixe o Mestre do Amor, o Grande Maestro, dar o tom, dar a melodia, para que possamos dançar brilhantemente, em qualquer ritmo, com muita felicidade, derramando muita luz a nosso viver e em todos os lugares, e espalhando amor.".
QUE SAUDADE...
Que saudade nesta sensação, agora
A chuva range rumorosa na vidraça
O soar do relógio, de hora em hora
A badalar. No ir o tempo não passa
Solidão. Não durmo. Como demora
Essa angustia que na ideia é pirraça
Traça que corrói, e na alma aflora
Fazendo na emoção triste negaça
Eu sei que o pensamento velando
É furioso, e de quando em quando
Vem fluídico e ao cabecear enlaça
Oh falto! E o instante percorrendo
Suspirando, gemendo e, chovendo
Lá fora. E a saudade que não passa! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10/02/2021, 03’05” – Triângulo Mineiro
Chuva caindo, aqui dentro também chora.
Lágrimas e chuva.
Eu chovendo aqui dentro
A chuva chorando lá fora.
Ambas transbordando excessos
Ela numa linda missão…
Eu, suportando o processo.
Elemento fogo...
A chuva alimenta minhas emoções...
Então vento vem arrebata alma...
O queima minhas tristezas...
A terra traz a esperança...
Voraz sonho maravilhoso...
O ar que respiro desnorteia o espírito...
Aurora trazem sentimentos adormecidos...
Início de uma noite de verão; um tom de amarelo adentra pela janela.
A chuva cai leve, sem pressa e os pássaros estão felizes.
A sensação quente traz um certo conforto e o breve vento refrescante traz um alívio.
Algumas nuvens cinzas navegam o céu assim como navios navegam pelo mar.
Outra nuvem solitária no horizonte, iluminada pelo pôr do sol, se assemelha a uma explosão devoradora de vidas.
Os esboços das casas assumem um tom rosado e as árvores são apenas sombras.
A escuridão quase completa se instala, a luz do poste queimou.
Fim de um dia qualquer em Tamandaré.
Deseje não querer se proteger tanto.
Observe que no lugar onde não chega a chuva, nele também não chega o sol.
Então, não pense tanto.
Tente não se guardar tanto.
A cada pessoa que você se conecta, e cada encontro, é um presente!
Se permita dar a você uma chance de crescer.
Se existe um truque, é de você não entregar suas dores ao tempo.
Mude o truque, e sim, entregue o seu coração para a vida!
A caminhada da sua vida, a cada passo dado, você viverá etapas.
E cada uma dessas etapas da sua vida, exigirá uma nova versão de você.
Todo som do mundo sinto se abafar dentro de mim.
Tudo que ouso são os pingos de chuva
inundando minha alma.
E trazendo paz ao coração que a muito sofre calado.
PauloRockCesar
O mundo do meio entre os opostos
Entre treva e luz.
Pelo raiar do sol e a inundante chuva.
Casado e solteiro.
O luar mais belo e a nuvem negra.
Lati e miar.
Cantar e silenciar.
Céu e inferno.
Deus e satanás.
Homem e mulher.
Deserto escaldante e uma floresta radiante.
Espada e escudo.
Freio e acelerador.
A brisa mais suave e o aspecto da dor.
Sim, é verdade, entre os opostos.
Vivemos risos e momentos indispostos.
Vitórias e derrotas.
A enfermidade e o semblante mais saudáveis.
A loucura e a sanidade.
Taí um embate.
Da força e fraqueza.
Quem deveras tem razão.
O que de fato avalia cada coração.
O mistério mais profundo.
As agonias do mundo.
Se falo não me escutam.
Se não falo condena me a ser mudo.
A liberdade.
A prisão.
É perigoso gritar.
Tem ouvidos cheio de ódio.
A inveja que envenena.
A bondade serena.
Enfim.
Somos tomados e desafiados.
O devaneio insensato de ignorar o irmão.
A sociedade impõe a condição.
Tudo vã, banal, naufragados na ambição.
O egoísmo vivo, o medo, a covardia.
E continuamos a ser navegantes.
Enquanto isso.
O próximo do próximo.
Que está a machucar o semelhante.
Giovane Silva Santos
Quando amamos a pessoa errada,
Somos iguais aquela gota de chuva ali
Vivemos acompanhados de tantas gotas!
Mas acabamos caindo sozinha!
sozinhaaaaa
Talvez não seja a chuva
Talvez não seja o tempo
Talvez seja o processo
Que me fez descobrir o sentimento
E mesmo usando o talvez
Mesmo que pareça incerto
Só eu sei o que eu sinto
Quando estou de coração aberto
Às vezes tento entender
O que acontece com o coração
Um dia descobri que a mente
É quem cria a ilusão
Parece até engraçado
Escrever assim de repente
É que um dia me disseram que a escrita
É capaz de curar a mente
Talvez seja o último verso
Ou então o primeiro, talvez
Voltei pro ciclo de incertezas
De onde esse poema se fez.
CHUVA DE MARÇO
Fevereiro já passou,
e, com ele, o carnaval.
A chuva que aqui cai
é uma gota lacrimal.
É um choro de alegria,
um respiro de magia
na cidade manguezal.
Chuva que molha a flora
sempre numa hora oportuna,
deixando a sua beleza aflorada,
um ato de brandura
como um amor que toca a alma.
