Poemas de Ausência

Cerca de 4103 poemas de Ausência

⁠Ser família...
É muito mais do que curtir suas fotos
Nas rede sociais
E acompanhar seus status no WhatsApp
É está presente,
Mesmo que distante.
É importar-se,
É ligar ou mandar mensagens,
É perguntar se você está bem.
São coisas tão comuns,
Que com o tempo
Deixamos de praticar
E quando percebemos,
Não passamos de meros estranhos
Portando o mesmo sangue
E usando o mesmo sobrenome.

Inserida por eduardolimal

⁠Saudade não se explica ? Quem disse tal absurdo ?
Se tem uma coisa que estrangeiros talvez nunca vão saber ou experimentar é a essência desse sentimento nobre da língua portuguesa.
Saudade não é tristeza pela ausência, mas sim uma experiência carregada de sentimentos profundos que trazem conforto memoral agradável que se exala gratidão.

Inserida por Melchisedech

"Eu não posso desejar sua infelicidade, seu desalento.
Eu só rogo para que lhe bata o arrependimento.
Veja o que reside aí dentro.
Peço tempo ao tempo.
Para vivermos nosso momento.
O tempo é a cura mas, sem ti, o tempo só me é sofrimento.
A ausência do seu sorriso, repleto de vida, é o que me mata por dentro.
Da felicidade, você está sempre correndo.
Uma hora, vou-me com o vento.
E nem a mais amarga das lágrimas, nem a mais doce das palavras, poderá me manter por perto.
Então, aquele que sempre lhe amou, não continuarei sendo.
Mas ainda sim, eu não desejarei sua infelicidade, seu desalento..."

Inserida por wikney

"Eu vivo melhor a vida porquê não temo a morte.
Não temo o azar porquê flerto com a sorte.
O que eu vejo como riqueza jamais me deixara pobre.
Dirijo o filme da minha sobrevivência sem nenhum corte.
Com o sucesso, ando na penumbra, pra que a inveja não nos note.
Nenhum ferimento me causou tanta dor, quanto a ausência do seu toque.
Se eu decidir ir, não espere nunca que eu volte..."

Inserida por wikney

Olha pra mim, não estou nada bem
É que sem você eu não sou ninguém
Com palavras me fez acreditar
E me prometeu que nunca ia me deixar

Inserida por pensador

Muitos se desdobram para serem admirados e percebidos.
Porém o mais importante, na realidade, é ter sua ausência sentida.
(Teorilang)

Inserida por ivan_teorilang

⁠Quando a noite se despede da luz e as estrelas bordam o céu com sua tímida claridade, a saudade emerge como uma brisa suave, sussurrando o seu nome ao vento. É nesse silêncio profundo que o seu rosto se desenha na minha memória, cada traço tão vivo, cada detalhe tão nítido, que quase posso sentir o calor do seu olhar e o toque delicado da sua presença. A lembrança se torna meu refúgio, um lugar onde o tempo se curva e a distância se dissolve, trazendo você para perto de mim.

Na solidão desse instante, uma lágrima tímida escapa, carregando consigo o peso de um amor que as palavras jamais poderão conter. Ela desliza lentamente, traçando caminhos invisíveis em minha pele, como se fosse uma prece silenciosa, uma oferenda à mulher que domina meus pensamentos e faz o meu coração pulsar com intensidade.

E assim, no santuário erguido por essa lágrima, encontro um abrigo onde você reina absoluta. Ali, entre as sombras da noite e a luz da lembrança, você permanece viva, imortalizada no espaço sagrado que o amor construiu em mim. Cada batida do meu coração é sua, e cada pensamento meu é guiado pela sua doce existência.

Inserida por italo0140

Desligamento

Criei tantas defesas para não sentir,
Que acabei desligando minha própria essência,
Minha função natural de sentir perdeu pro instinto de sobrevivência.

Se antes, tudo eraeuforia,
Como um turbilhão de emoções que me fazia vibrar,
Hoje, tudo chega e passa,
sem se quer me alcançar.

Eu me anestesiei para evitar a dor,
Mas, no processo, também silenciei a alegria.
Aprendi a me proteger do que machuca,
mas perdi minha harmonia.

Acho que devo permitir que as ondas batam novamente,
Que o coração volte a sangrar ou sorrir,
Que as sensações estejam mais presentes.

Inserida por TatianaGraneti

⁠De repente, eu não tenho mais pressa.
Não tenho pressa de sair, não tenho pressa de chegar. Curiosamente, ao chegar num ponto da vida em que o tempo que me resta vai-se tornando cada vez mais curto, cada vez mais urgente, percebi que não vale a pena perder esse mesmo tempo com preocupações desnecessárias.

Se preocupar com o que os outros vão pensar, sobre o que os outros vão dizer, sobre a opinião ou julgamento alheios que não vão significar nada realmente, não vai trazer, da mesma forma, absolutamente nenhum proveito prático para sua vida. Não vão te pagar para ouvir o que pensam de você, não vão te trazer nenhum alívio espiritual, sequer um momento de alegria verdadeira, genuína. Mesmo que o que possam dizer a você sejam palavras elogiosas. O que você é está em sua própria essência, em sua personalidade, em seu temperamento, em como você lida com cada pequeno fato que acontece em sua vida.

Talvez, nesse ponto da vida, você possa questionar se a pressa de chegar perto dos que você ama não possa ser legítima, válida. Porém, também nesse ponto da vida você possa, sim, avaliar se não vale mais a pena você se privilegiar da companhia apenas de quem realmente vale a pena em sua vida. Porque se, ao se cercar apenas das pessoas que você realmente ama, você sempre estiver em companhia de quem você merece ter ao seu lado, você não terá motivos para ter pressa. De chegar, de ir embora, de deixar quem quer que esteja ao seu lado.

Deixe de procurar a companhia de quem não agrega, não acrescenta, não traz alegria, a risada frouxa, o carinho, a afeição, a verdadeira demonstração do amor. Esforce-se em manter por perto e manter-se perto de quem valha a pena passar junto o tempo que lhe resta.

Inserida por amauriangelino

⁠Morada da Saudade

Saudade, dor que castiga,
Silenciosa, cruel, imprecisa,
Se agarra à alma, intrusa antiga,
E ninguém ouve minha brisa.

Grito alto, ninguém escuta,
É lamento que o vento carrega,
Coração sangra, a dor é bruta,
Na noite fria, a esperança nega.

Rasga o peito, faz morada,
Deixa em mim ferida aberta,
E a solidão, sempre calada,
Se torna a visita mais certa.

Por que me tomas, sentimento vil?
Levas a paz e me deixas assim...
Traz de volta o amor sutil,
Que era luz no meu jardim.

Inserida por WisleneCardoso

⁠Quando a Noite Cai

Quando a noite cai
e o frio desce devagar,
vem com ele a angústia —
silenciosa,
sutil,
letal.

Quando o frio me visita,
sinto falta do teu calor,
aquele que apagava
toda dor,
todo medo,
toda solidão.

Quando percebo tua ausência
no eco da casa vazia,
bebo tuas palavras guardadas,
e nelas,
me cura a poesia.

Quando olho ao redor
e não te encontro,
as lembranças surgem —
nítidas, quentes,
com o gosto do nosso
último beijo.

E quando tudo silencia,
até o tempo se recolhe…
Fecho os olhos —
e, inevitavelmente,
é em ti
que meu pensamento dorme.

Inserida por WisleneCardoso

Tem uma frase que diz:
"tudo que você deixa sem atenção, vai se desfazendo aos poucos."
E isso é muito real.
Ausência sempre me gerou desinteresse, você some e eu te esqueço.
Simples assim.

Inserida por jhennimarques

⁠Eu preciso te ver, porquê, partes de mim ficaram em você.
Você precisa me ver, porquê, partes de você ficaram em mim.
Nós, precisamos nos ver...
E por fim a está saudade que a insanidade de um momento criou.
O gosto do teu beijo, que mora nos meus lábios, é único por ter sido único e nunca houve outro igual.

Inserida por Colicigno

⁠Contei-lhe minha história e para ti fiz nascer poemas...
Coração solto em terra ímpia a florescer...
Da ilusão por mim criada só tive algemas...
Onde aprendi a sofrer...

Todas as portas já cerradas...
Todas as ruas vazias...
Vejo as estrelas a chorar...
E até, quem diria...
Não é mais bela a lua...
É só uma luz fria...

No jardim das almas...
Ninguém acompanha meu caminhar...
Saudade ou aspiração?
Deixei minhas virtudes cair ao chão...

Cansei de tanto oferecer...
Do que não há de voltar...
Do tempo que há de chegar...
Castigo inexpiável...
Tamanho é meu parecer...
Para ter meus sonhos realizados...
A quem devo obedecer?

Para quê a busca das coisas?
Quando por fim tudo acaba?
Valerá a luta da conquista...
Onde ainda se crê e se ama ainda?

Sim, é certo...
Quem eu amo...
Agora zomba e ri do meu amor…
Em tudo o que fiz pus o cuidado...
Será possível mesmo o fim de tudo?
Restando-me só ausência e dor?

Sandro Paschoal Nogueira

Era uma vez um quase-amor. Intenso, confuso, bonito… mas mal vivido. Não faltava sentimento — faltava coragem. Ela amava com presença, ele respondia com ausência. E nesse vai e vem, perderam um ao outro sem nunca terem se tido por inteiro.

Ela foi embora pra se proteger. Ele ficou, tentando disfarçar saudade com distrações. No fim, o que restou foi silêncio onde havia conexão, e um “poderia ter sido” que pesa mais que qualquer adeus.⁠

Inserida por italo0140

Por todo este tempo, eu vivi... respirei, caminhei, cumpri os dias como quem atravessa paisagens sem se deter nelas. Estive presente, mas não inteiro. Fiz o que se esperava, sorri quando era preciso, calei o que gritava por dentro. E, ainda assim, algo sempre faltava.

Agora entendo: eu vivi, sim… mas nunca tive uma vida que fosse verdadeiramente minha. Nunca abracei meus próprios desejos sem medo. Nunca me permiti ser, apenas ser, sem me moldar ao olhar dos outros.

Talvez, só agora, ao reconhecer essa ausência, eu comece a construir o que é meu... um caminho onde viver não seja apenas existir, mas pertencer a mim mesmo. E nisso, finalmente, pode nascer uma vida.

Inserida por italo0140

⁠⁠Somos um eterno devir.
As mesmas coisas que eram dignas do nosso afeto ontem, podem não produzir sentido nenhum em nós amanhã.

Pois se em um dado momento somos presença, no momento seguinte podemos nos tornar ausência.
Em um dia somos especiais, no outro não significamos mais.
Um dia somos presentes, em outro história, depois uma vaga lembrança e depois esquecimento e nada mais.
Então o esquecimento assim como a indiferença, se torna um tipo de morte símbólica do valor externo que um dia ilusoriamente demos ou tivemos. E somos enterrados e enterramos simbolicamente todos os dias alguém cuja história não acompanha o nosso próprio desenvolvimento.

Inserida por LucyMel21

⁠Vazio

Já sentiu saudades de algo que não teve?
Eu as vi, nascer, crescer, aprender e se desenvolver.
Tudo isso com você.
Mas eu era uma sombra, um vazio para você

As noites calorosas, eu só poderia ver
O espetáculo onde a atração principal
Só fazia doer

E que dor, um peito vazio
E cheio de rancor
Só vejo cor
Se houver dor

Mas sinto saudades
Saudades do seu amor
Amor que crescia e se desenvolvia

E que ironia
Estou falando do seu amor
O amor que para mim se escondia


Isso doeu muito, pai...

Inserida por Aprendendocomador

⁠Eu sofro com um medo ridículo de te encontrar por acaso e o coração me entregar antes do olhar.
De você me tratar com a leveza de quem já esqueceu tudo — e eu ainda carregando cada detalhe como se fosse ontem.
De te ver feliz demais… e perceber que quem te fazia mal era eu.

Inserida por dizemporaquiNotumblr

⁠O Peso do Esquecimento

Dói. Dói ver as promessas se desfazendo no ar, como se nunca tivessem sido ditas. Dói perceber que o olhar que antes brilhava ao me encontrar agora desliza por mim sem se deter. Como se eu tivesse deixado de ser alguém e me tornado apenas um detalhe no fundo da cena.

Dói a fuga silenciosa de quem não quer mais ouvir, de quem se esconde atrás da indiferença como quem diz, sem palavras, que o amor acabou. Porque se ainda existisse amor, se ainda existisse um mínimo de cuidado, não haveria esse machucar consciente, essa escolha fria de ignorar o que fere.

O que mais pesa não é a ausência, mas a lembrança do que já foi. Porque eu fui transparente. Desnudei minha alma, mostrei minhas cicatrizes, confiei o mapa das minhas dores e ensinei como não me ferir. Você ouviu, aprendeu, cuidou. E agora, usa tudo isso contra mim.

Como alguém que um dia foi tão gentil se torna esse estranho indiferente? Como a mão que um dia segurou a minha com tanto carinho agora apenas solta, sem sequer hesitar?

O amor foi abrigo, foi promessa, foi cuidado. Hoje é ausência, frieza, silêncio. E nesse vácuo, só restam saudades e dúvidas ocupando um espaço que antes era cheio de nós.

Será que, um dia, você vai lembrar? Será que vai sentir falta daquilo que deixou para trás?

Ou sou eu quem precisa aceitar que, para alguns, o amor nunca foi casa, apenas passagem?

Inserida por Jorgeanesquivel

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