Poema na minha Rua Mario Quintana
Se não for por baixo, eu vou por cima
Se não for nessa rua, eu entro na outra
Se não for de carro, eu vou à pé
Se não for ao sol, eu vou à chuva
Se não for de fraque, eu vou pelado
Se não for desse amor, eu vou com o meu amor
Se não for, eu vou assim mesmo
#Milorde...
Você nunca me viu...
Sou apenas uma sombra na rua...
E lá vou eu por caminhos que aqui não me trouxeram...
Que me trouxeram a ti...
Uma paragem a seguir ...
Perfeito nos meus quase...
Às vezes basta...
Uma ilusão milorde...
Que a vida, com certeza, oferece...
Milorde se você pensa que pode me conquistar com essa conversa...
Você está certo milorde...
Acreditou que eu ia por minha saudade na sua mão milorde?
Você tem razão...
Você tem razão...
Milorde...
Vai com calma...
Com alma eu amo a carne...
Onde tudo o que existe se seduz...
Quero um tempo longo...
Milorde...
Dentro de mim mora um animal...
Que talvez lhe faça mal...
Em mim germina uma força perigosa...
Que contamina...
Nenhum poder domina...
Sopro de vida...
Que explode...
Fulgaz como um desejo...
Saindo do meu peito ....
Eu te entrego Milorde...
Sandro Paschoal Nogueira
Com a brisa da manhã olhei pela janela e na rua avistava meu amor
com um lindo sorriso encantador
Acenando para min, fazendo assim meu coração acelerar
Aquela bela sensação que só o amor tem
Minha reação e simplesmente querer te abraçar
e mil beijos lhe dar
encher de amor
ate seu coração transbordar !!
Sofro e choro
Em cada fado que canto
Na rua onde moro
Está uma janela de pranto
O fado nasceu comigo
Desde a hora em que te vi
Serás sempre o meu amigo
Deste me alegrias que senti
O LIXO
Sentei na calçada da rua,
Para ver o que acontecia.
De cara eu encontrei,
O caminhão de melancia.
Passou carro pequeno e carro grande,
Passou gente bonita, alegre e elegante.
Uns paravam e conversavam,
Outros, nem cumprimentavam.
Logo passou o caminhão de lixo.
Levou restos e o que não mais prestava.
Levou até o mal cheiro que já incomodava.
Isso me fez pensar, que era hora e era tempo,
De desfazer de meus lixos recheados de sentimentos,
Deixando o caminhão levar, minhas mágoas e ressentimentos.
Élcio José Martins
Todos os meus manos de roupa de grife
Todos os meus manos vieram da rua
Sei que eu sou um menor muito exibido
Mas não sei por que eles se preocupam comigo
Eu não sou famoso, mas olha como eu me visto
Cabelo roxo, eu posso' mano, porque eu tenho estilo
Hoje
Quero a rua cheia
Um samba pra frente
Sem manias de passado.
Hoje
Quero alegria
Fora de qualquer nostalgia
Hoje eu vendo abraços nesta rua
E em troca eu quero o teu sorriso
Só pro teu dia melhorar
Será que vais negar?
Na rua suja segue a multidão.
No seu fim, um precipício.
Muitos caíram, outros tantos cairão.
Cabeças são o sacrifício.
Todo dia, mergulham no abismo sem fim.
Na primavera, o céu desanuviou sobre mim.
Dissipou-se a cinza névoa, revelou-se a turva terra.
Da jornada, a única consequência era vida insensata.
Vi corpos secos, o desespero e os chicotes da corrupção.
De olhos e bocas vendadas, sem saber matavam o irmão.
E há aqueles que lutam por isso,
Em todos, um coração submisso.
Tentei alertá-los, mas o ouvido sangrava.
Lutar já era tarde demais,
Pois primavera é cama arrumada
Que quando se deita, se desfaz.
A mim muita coisa importa
que seja simples e do coração
mas não ligo se a rua é torta
nela continuo a missão
Não preciso de quase nada
vivo entre a calma e a polvorosa
não procuro sucesso na jornada
só a paz sob uma estrela silenciosa
"Ele veio em passos leves,
feito vento sorrateiro,
e olhei sem entender
para a rua, para o chão
vasculhei o mundo inteiro!
Eram passos, eram rastros,
Era o amor, minha paixão?
Era sim, mas ai que pena!
Não parou, passou voando
Nas asas da ilusão."
Lori Damm (Contos, Crônicas & Poesia)
−
invisibilidade —
quem mora nas ruas
tem superpoderes
−
morador de rua
não precisa de celular
ninguém vai ligar
−
não era bicho
era nossa gente
revirando lixo
−
mente aberta
militar não limita
liberta
O eco do mendigo
Ao ver na rua o mendigo
me perguntei:
- Por que estais aí?
E no silêncio num eco pareço ouvir:
-Não tenho casa;
-Nem trabalho;
Aos meus só atrapalho...
e pelas ruas me perdi!
Não tive chances de escolher,
não tive por onde correr
e talvez permaneça aqui...
até morrer...
Mas, se de repente a sorte vier
e alguém nos ouvir e compreender...
outra chance poderíamos merecer!
O que fazer?
Será que vou ali junto deles cantar
e de repente coloco no chão uma cartola
pra ver se recebo alguma esmola
com isso vou acolher e resgatar,
fazendo - lhes um lugar digno pra morar!
O Traiçoeiro
Na rua, o meu olhar cruzou com o teu misterioso olhar,
Ar de quem é muito esperto a caçar!
Corri a te abraçar,
Algo estranho de fumo no ar de formou!
Borboletas a voar,
Sentir o teu calor humano a me abraçar!
Grande alegria no espelho do meu olhar,
Entre uma louca aventura com o perigo a me espreitar!
Paris cidade romântica dos encantos a explorar,
Onde um lobo malicioso com pele de cordeiro me tentava enganar!
Abraço que jamais vou esquecer,
Mas, jamais na vida o mesmo erro voltará a cometer!
Uma vez na vida chegou para aprender,
Que bons corações nem toda a gente conseguem obter!
Em três horas da minha vida chegou para uma pessoa conhecer,
Bastou olhar e ver o que os sinais corporais pretendiam fazer!
"Amar" estranho com espinhos o coração a cortar,
com palavras afiadas a ofender!
Com garras sempre a julgar,
e na boca dizer que me ama com puro fel ulcerar!
Eu vou pintar o rosto e a rua
Igual criança, pura
A catar a única esperança
Alegria na fita, um passo
Batuque na marmita
Apatia na face
Anjo-Homem
Dentro de mim mora um anjo que não sabe voar, vive a caminhar pela rua da saudade em busca do seu amor;
Dentro de mim mora um anjo que dorme de dia e fica acordado à noite, está sempre a espreitar sob a luz do luar os casais apaixonados;
Dentro de mim mora um anjo que só quer amar, mas não sabe onde o encontrar, pois sua amada alçou voo e ele não sabe voar;
Dentro de mim existe um anjo que não quer ser mais anjo, simplesmente deseja ser Homem para poder amar.
Dentro de mim mora um Homem que deseja ser anjo para para poder voar e dos céus sua amada poder encontrar.
"Hoje amor"
Hoje…
... e sempre.
Eu irei passar…
… pela rua do amor.
Do amor que quero.
Do amor que privo.
Do amor dos sonhos.
Do amor…
... que realmente eu desejo.
Hoje…
… e sempre.
Eu cantarei em versos.
Eu darei gargalhadas intensas.
Eu contarei histórias.
Eu gritarei para o mundo…
… que o meu mundo é você.
Hoje…
… e sempre.
Eu irei distribuir sorrisos.
Eu irei falar palavras sutis.
Eu irei me banhar…
…. num beijo gostoso do meu amor.
Eu irei amor.
Com você…
… sempre com você amor.
Admilson
25/11/2019
Absoluto Tu
Pela ponte, pelo rio,
pelo trem, pela rua.
Pela casa, pelo quarto,
pelo país, pela lua.
Por tudo e em tudo
está a inquietude do mudo
querer-te. Teu sufocante som
vocal a embalar
minha alma fragmentada. Com
graciosidade, meu descanso ponha-te a cantar.
Não bebo água,
não como cenoura.
Não respiro nem guardo mágoa
porque tu é tudo que guardo. Agoura
alma, tu te tornou minha fonte vital.
Venha, vá. Volte para cá.
Fuja! Fique! Faça-me chique:
cubra-me com carinho, caso
queira descansar. Dormir, despertar.
Morrer e voltar.
De ti, nunca me verei livre
visto que tu estás em tudo
e meu coração é teu lar-veludo.
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