28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
Enquanto você esperar algo dos seus pais, vai continuar regredido emocionalmente na infância e não vai crescer.
Uma das tarefas psicológicas na vida adulta é dar conta das necessidades emocionais não atendidas lá na infância através da maturidade que desenvolvemos.
Muitas vezes esse processo inclui aceitar pai e mãe da maneira como eles são, compreendendo que fizeram o que podiam e sabiam fazer por nós.
Para muita gente pode parecer difícil, mas dóimenos aceitar do que viver regredido perante algo que não é possível mudar.
Lembranças de infância...
Me lembrei disso agora pouco quando me dei conta do dia de domingo...
Não há ninguém na rua.
O fato me fez viajar no tempo.
Quando era criança
houve um fato que ruas ficaram vazias...
Pois as notícias diziam que o eclipse seria diferente as manchas solares causaria cegueira para quem olhasse direto para o Sol e a lua cheia azul
Lá vinha as crenças cobrir os espelhos janelas fechadas...
Quem estiver nas ruas anoite seria transformado em lobisomem.
As histórias de noite avançava e para piorar teve o ''apagão'' a energia elétrica teve seu fim...
Por conta das labaredas solares que causaria o dito cujo do "apagão"...
Imagino o mesmo apagão nós dias de hoje...
Um poema não é feito só de palavras,
mas de sentires
perdidos na infância,
num pôr de sol,
no amor que se foi;
nas noites insones
à espera de um simples verso
capaz de verbalizar o que vai no âmago.
Cika Parolin 13.12.2020
RINÓPOLIS - a cidade da minha infância; sem metrô, nada de relevância.
Na balaústra do portão, o padeiro deixava o pão; apertava a buzina estridente, fixada na carroça azul, com a mula amarrada na frente.
Às seis da tarde, via a noite chegando, ao som do sino tocando, meu pai na Belina chegando.
A área comercial, tinha o bêbado oficial. Dormia ao chão atirado, com repulsa social; às vezes falante, em outras deprimido, mas por todos conhecido.
Quando ligava o auto falante, e tocava a `Ave Maria`, de longe já pressentia: alguém havia partido. Era hora de silencio, pra saber do falecido.
Sorridente ou infeliz, aos domingos de forma sagrada, o povo cercava a matriz. Grande era a movimentação, o padre Miro finalizava o sermão, os bancos eram disputados, e os diálogos encetados.
O cardápio era bem limitado: sorvete, pipoca ou amendoim ensacado (cru ou torrado).
Dali um dia parti, para um rumo desconhecido; vinte anos mais tarde voltei, quando então me assustei, com o que tinha acontecido - era um filme repetido.
Tudo estava no mesmo lugar. O velho taxista, com seu Fusca foi me buscar.
Achava a vida meio parada, mas na verdade, era apenas descomplicada.
Era um tempo de buscar o barulho, o tumulto, agitação, progresso e competição.
Agora, sinceramente, confesso: hoje penso no regresso. Com o passar dos anos, se descobre que a vida, quando corrida, passa rápido e despercebida.
Eu sou as vozes de todos,
Sou o cabedeleiro de infância à adulta,
Sou os professores que por mim passaram,
Sou os conselhos de mãe, vó, tio, tias, madrinhas, primos, ou seja família.
Mas sou também os conselhos de fora,
Sou as pessoas do meu trabalho,
Sou os livros, os filmes e as séries,
Sou os amigos conquistados.
Dentro dessa identidade perdida e confusa me encontro,
Ou, tento encontrar-me.
As vezes pergunto-me o que sou,
E as vezes perco-me viajando em memórias.
Infância
Sonhos
enormes como cedros
que é preciso
trazer de longe
aos ombros
para achar
no inverno da memória
este rumor
de lume:
o teu perfume,
lenha
da melancolia.
Minha aldeia e dique!
Em ti fui criança!...
Sem ter, infância.
Quando, aos seis anos, vim de Monchique.
Meus amigos, oh Montes de Alvor!
Não foram, teus meninos, que me batiam,
Sem a Deus, terem temor!
Nessa escola, onde os gritos de Maria Emília, entoavam.
Mas meus amigos, foram:
As hortas, com as batatas…
E o milho, que meus pais, semeavam.
Montes de Alvor! Montes de Alvor!
Foram ainda, as tourinas vacas.
Sim tu aldeia! Dos meninos sem amor!
Transição da infância pra fase adulta.
Os monstros imaginários que viviam
embaixam
das
nossas camas
ou num canto escuro da casa,
que queriam levar a gente
para o mundo deles,
passam
a
ser psicológicos e reais
(gerando uma série de reações tóxicas no corpo e no sistema neurológico) =/
ou seja,
era
melhor
quando
eram
imaginários...
Tem dias e dias.
Tudo passa.
Infância x Infantilidade (inspirado no filme "O Cidadão Ilustre")
(Geovani Vilela)
A infância nunca deve morrer,
Mas a infantilidade deve ser combatida todos os dias.
A infância carrega a essência do ser,
Porém a infantilidade não deixa a criança crescer.
A infância é bela, cheia de sonhos e ousadias,
A infantilidade é feia, carregada de ciúmes e invejas tolas.
A infância é cheia de vida, e dela nunca devemos nos despir.
No entanto temos que nos livrarmos do que nos deixa raquíticos e anêmicos: a infantilidade.
Fui eu, sem ser eu.
Ontem um, hoje teu
amanhã se perdeu.
Na infância o mundo é leve,
ninguém te esquece.
Todo mundo é amigo,
inclusive o mendigo.
Na adolescência
é repentina a cadência,
tudo é sofrência,
O tema desta fase é carência.
Evolução, recriação,
transmutação.
Idéias, caráter, conduta,
Tudo muda, menos o coração.
O que conheceu já não o é.
O que era nem mais será.
Talvez o novo surpreenda.
Talvez o arrependimento virá.
Na minha infância aprendi que a Bíblia era a Palavra de Deus, na juventude segui o pensamento que dizia que continha a Palavra, hoje afirmo que ela, como outras fontes, se faz Palavra de Deus, se atualizada pelo Espírito, pois a Palavra de Deus não é letra é poder.
Ivo Fernandes
Lágrimas da Infância Cravada
Pediram-me muita prudência, como se ela fosse côdea que se levasse ao bolso.
Mas, quando a criança crescia isoladamente, deprecoutava por um pedaço de pão, e isto, tornava uma razão de arrogância e pusselâminea a todos que a rodeavam.
E agora quereis! Quereis que cresça-lhe a consciência? Pois então, saiba que ainda ela chora pela inconsistência da vida que lhe é fria, crua e nua. Chora porque desconhece o seu criador divino e porque vê sua infância cravada na folha de um tempo que afundou-se em lágrimas do ser e do desejo, do ter e do viver, do sentir e do fingir.
Assim a letra borática disse.
INFÂNCIA...
Bola de gude, queimada, esconde-esconde, praça e uns amigos. As avós gritando na porta de casa “tá na hora de entrar” e todo mundo saia batendo o pé forte porque queria ficar mais um pouco. Todo mundo tinha medo de entrar para beber água e não poder voltar mais. A infância não tem tempo ruim... a alegria esbanjada, sinceridade estampada e inocência exacerbada. Alguns amigos nós perdemos e outros ainda carregamos. O tempo não apaga as memórias das quedas da rede, das árvores, dos tropeços que arrancavam a “cabeça do dedo” e o medo de machucar para não ter que passar merthiolate. Se eu fosse dar outro nome para a infância, ele se tornaria vários adjetivos. Saudade, surra, queda, TV Globinho, medo do linha direta, casa, colo, beijo e abraço de vó. Pra quê melhor?
O Ritmo da Vida
Criança
Infância
Bonança
Lembrança
Crescer
Sofrer
Aprender
Entender
Trabalhar
Casar
Procriar
Endividar
Envelhecer
Esquecer
Viver
Morrer
Baldim
O jardim, a igrejinha, a praça, trazendo lembranças da minha infância.
Saudade é coisa que nunca envelhece...
Lembranças de uma infância
Um ursinho de pelúcia,
Marrom e branco, todo peludinho.
Era um amigo para todas as horas dificies.
Minha querida avo é quem me presenteou,
O melhor presente que já ganhei.
Havia vários outros brinquedos,
Mas esse foi o melhor.
Tenho saudades da minha vida calma de criança,
Com brincadeiras e gargalhadas,
Mas quando aprontava, levava bronca.
Como era boa a minha infância,
Carinhos e caricias para todos os lados,
Sempre tirando risos e sorrisos das pessoas.
Poderia eu voltar no tempo?
INFÂNCIA
Quem sabe um dia eu voltarei
Para terra onde eu nasci
Reviver minhas lembranças
De quando eu era criança
Do bom tempo que eu vivi
Quem sabe um dia eu voltarei
A morar no lugar onde cresci
Matar aquela saudade
Das brincadeiras
De todas as tardes
Que me fazia feliz
Quem sabe um dia eu voltarei
A pisar nesse chão
E sentir na pele a infância
Daquela boa lembrança
Que ficaram no coração
Quem sabe um dia eu voltarei
Para minha terra amada
Um lugazinho hospitaleiro
De um povo humilde e verdadeiro
Uma nação apaixonada
Quem sabe um dia eu voltarei
Para aquela terra encantada
Meu mocambo do Arari
Tenho muito orgulho de ti
Minha cidade abençoada
Quem sabe um dia eu voltarei
Sentir a Terra molhada desse chão
De quando choveia na estrada
Que boa a sensação
De sentir no coração.
Quem sabe um dia eu voltarei
minha alma criança
ficou escondida nas aventuras
da minha infância.
hoje, já quase não mora mais em mim.
têm dias que se abraça nas lembranças de outrora
e brinca de heroína nas batalhas
imaginárias dos meus sonhos de menino. Ivo
Se eu pudesse voltar
Ao tempo de minha infância
Voltava cheio de ânsia
Um grito iria soltar
Sorriso não ia faltar
Encontraria minha paz
Não voltava nunca mais
Eu ia brincar novamente
Do jeito de antigamente
Lá na casa dos meus pais
Léo Poeta
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