28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida

Parece mentira, más é verdade.

Na infância é tudo brincadeira, no linguajar popular, ofensa é "sueira".
Más imagina que horror, viver em um mundo que te julga por sua crença e cor;
Onde aquele que tem mais posses sempre terá maior valor;
Crescer em uma sociedade que dia após dia se distancia da verdade;
Por qualquer micharia alguém concorda em fazer o próximo sentir dor.
O que falta aos humanos é humanidade, um pouco de piedade e muita solidariedade.
No passado mortes e tragédias causavam espanto, hoje em dia é motivo de piada em qualquer canto;
Fome e miséria era motivo de tristeza, hoje em dia, na mão de politico,vira riqueza.
Más isso vai mudar, vai mudar, vai mudar... Não muda.

Inserida por jhonatan_m_silva

O quintal é um lugar
onde nós enterramos
os tesouros de nossa infância.
Aí chega o futuro
e transforma-nos em adultos,
enche-nos de preocupações,
de tal maneira que nos faz
esquecer em que ponto da vida
deixamos de nos importar
com a existência de mapas.

Inserida por pirafraseando

Da infância foi privada, a mãe viu ser assassinada
Uma dor que não cabe no coração e não pode ser sanada
Para onde olhava não via nada, pelo medo estava cercada
Tão pequena e indefesa, injustamente passando por tanta tristeza.

Inserida por LeticiaButterfield

Minha infância é hoje
aquele peixe de prata
que me escorregou da mão
como se fosse sabão.
Mergulho no antigo rio
atrás do peixe vadio
– Quem viu? Quem viu?
Minha infância é hoje
aquele papagaio fujão
no ar, sua muda canção.
Subo nos galhos da goiabeira
atrás do falaz papagaio
– me segura, me segura
senão eu caio.

Inserida por pensador

Aventura era, na infância fazer
zigue-zague com bicicleta!
Descer ladeira com skate!
Era emocionante...

Inserida por VITALMOJUNIOR

O Catavento...


Fábulas inocentes de criança,
inocência grifada por sorrisos
Na infância adorava moinhos
e na minha concepção de quimera,
entendia que o pequeno Catavento
era a realização do mais próximo
contido em um elegante moinho
como em um sonho, vagando
pelas pradarias e estepes da Andaluzia,
Imortalizada na poesia de Cervantes...

Cataventos coloridos, de formas e
ângulos... brincadeira de criança
correndo livre ao vento...
Livre frescor de juventude
Aspiração de emoções que beiram
ao intangível, ao impalpável, mas
que em seus rompantes de brisa
move e comove corações apaixonados...

Cataventos Instrumentos de trabalho
para um coração puro, livre e indomado...
Lembranças doces e inocentes
que os anos deixaram para trás.
Cataventos sob uma tarde,
que vivenciou chuva, chuviscos e sol
combinação perfeita para o
belo firmamento azul celeste,
inspiração divina, que cria
o arco-íris...

Catavento escultura científica
cheia de trabalho, ângulos geométricos,
física, matemática. - Ciências exatas!!!
Mas que ao estar presente nas mãos
de uma criança...
Torna-se um forte conector de
aspirações!!! Matérias-primas para
um coração apaixonado pelo viver...
Rememore as nossas crianças
aquele espírito intrépido e de encanto
pela vida, pelos sentimentos...
Sopros e lufadas de ventos,
gire, gire sem parar pequeno Catavento...


Autor: ;D

Inserida por Huckleberry

Envelhecer
A infância é corredeira
É brincadeira
É doce de abobora com goiabada
Mãos suja no que aprender

A adolescência é descobrimento
Vontade de casamento
É sede de conhecimento

A vida adulta é endividamento
Na construção do futuro na
cria dos filhos

Já a velhice essa desgarrada
senhora que cai a toda hora
Não tem boa saúde, não
para de pé

Terceira idade, melhor idade
que nada, queria mesmo
era não envelhecer

Inserida por zenelsonsantos

VOCÊ JAMAIS PASSARA DESAPERCEBIDA
E ESQUECIDA DA MINHA VIDA...

Porque na infância
Eu já te admirava.
Na juventude te desejava
E já feita mulher eu te amava.

Te amei no passado,
Te amo no presente
E te amarei eternamente

E por essa razão
Que você fez morada
Eternamente no meu coração.

Inserida por joao_da_cruz

Lembrando daquela Vila
Onde, na infância, eu morava
Era uma vida tranquila
Todas as dores curava
Brincava de pique e amarelinha
Esconde-esconde e colado
Coitada da vizinha
Que morava na casa ao lado
Tocava a campainha, pra ela uma tortura
Corria pra me esconder
Daquela travessura
Não sei o que dizer
Era ingênua e pura
Na escola havia respeito
No pátio, em forma, a bandeira hastear
Em sentido, com a mão no peito
O hino nacionalcantar
Depois a gente cresce
Parece que esqueceu
Mas a gente nunca esquece
Tudo de bom que aprendeu
E hoje, lembrando do passado
Dos amigos que ganhei
Amigos lado a lado
Alguns eu conservei.

Inserida por vera_raposo

Infância
Eu já não sei quem és tu que me refletes no espelho?
Um dia bela, e alegre a vi, agora não mais..
O amargor da maturidade a destruístes.

Inserida por Luciiene41

Um dia anoitece
E fatos nos amadurece.
A infância passa
Largamos as bonecas.
Cheias de sonhos...
Beijamos sapos.
Perdemos os sapatos
Na chuva,
como criança perdida na curva!
Aí nos damos conta
A vida tem gosto de nuvem.
Viverei o que convém
Tristeza passa!
As flores é o cenário em todas estações!
Não consigo conter vaidade
Nas ruas das cidades.
Amores que deixam saudades!
Mas silêncio registra meu choro
Moléculas de lágrima se condesa no ar
Libertando cada gota para mar.
O sol pode até virar ouro!
Pois nada estar perdido.
Porque o amor se transforma.
Vida continua a fluir...
Os dias continuam à repetir
Sem copiar a data e ano
A irônia do destino é nos confundir
Então deixar ir!
Se sentires minha falta?
Com certeza
A natureza
Te trará de volta pra mim.

Inserida por flavia_leticia_moraes

Em uma bagunça está minha vida


Lembro-me de minha infância
Naquele tempo em que tudo era simples
Não havia problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.

Nos tempos de criança
Onde a “fantasia” reinava
Não havia espaço para problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.

Até “alguns dias atrás” era uma criança
E agora essa criança cresceu
Com a maturidade veio os problemas, e hoje...
Em uma “bagunça” está minha vida.

Não sou mais criança e nem sou uma mulher
Sinto-me perdida e confusa
Não queria, mas tenho que dizer
Em uma “bagunça” está minha vida.

Ah! Se eu pudesse parar o tempo
Talvez conseguisse encontrar-me, por que...
Em uma “bagunça” está minha vida.

Inserida por Jhennifer123

Rádio Recordar


Tenho saudades...
Dos tempos que não voltam mais.
Nostalgias da minha infância,
Momentos simples, triviais.

Andar de bicicleta de madrugada
Não te oferecia tanto perigo.
O Rock era ideológico.
As pessoas tinham mais amigos.

Tubaína por cinquenta centavos,
Sodinha por vinte e cinco.
Roupas coloridas só no Carnaval,
E os meninos não usavam brinco.

Celular, tinha só a função telefônica,
E pra distrair, o jogo da cobrinha.
As crianças praticavam mais esportes,
E colecionavam figurinhas.

Orkut suportava doze fotos
E era só para convidado.
Não possuia jogos em Flash,
E não tinha álbum "tudojunto&misturado".

Tenhos saudades...
Lembranças conseguem me entreter,
Lembranças estão por toda parte,
Pois recordar é viver.

Inserida por guiserafim

Malas Sem Alça? Frasqueira ou Frescura?

Traumas e traumas.
Da infância, da adulticie.
Grudados na alma, que tolice...

Inserida por FrancismarPLeal

INFÂNCIA

Quando eu era menino
A vida era minha namorada.
E foi o tempo da melhor amada.
A vida também era menina,
E brincávamos de viver,
Desfazíamos tudo
Só para acomodar de novo.
Tínhamos tempo para tudo,
Até que a vida e eu fomos mudando
Eu me esticando
E ela se encurtando.
E por desavença, numa dessas brincadeiras,
Bati nela com uma cadeira,
E desencadeou-se um desencanto.
Duas caras de espanto.
Do meu lado, eu a desfazia,
Do seu, ela me agoniava
Com seus achaques de pura raiva.
E nunca mais nos demos bem,
Embora nos abracemos todos os dias,
Não passam de normalidades,
Um fala e o outro responde.
De mim, não há um amor que volta,
Dela recebo beijos à toa,
Acho que nos esquecemos, um do outro.

Inserida por naenorocha

Os Pais Não Morrem

Transpassam os tempos
não só da infância.
Na mocidade, velhice
os pais não ficam
nem na lembrança.

Não são esquecidos,
não há saudade.
Os pais vivem,
em corpo ou não,
na eternidade.

Os filhos , pelo tempo, limitados
os pais não o são.
Os pais são eternos,
eternos, na de outro ser,
limitação.

Os filhos , reféns do tempo, parados
são “as crianças”.
Se agora adultos,
por hora ficam
pros pais, na infância.

O amor dos filhos,
de ser eterno, incapaz.
Perenes ficam
se um dia os filhos,
virarem pais.

Os pais só morrem
caso vá os filhos, esses, sem fruto.
E se os filhos morrem,
deixando filhos , não há um fim
os pais, eternos, desfaz-se o luto.

Inserida por lucian1989

Crueldade
A minha fragilidade,
da longa infância que
corriam com tanto sofrimento,
antes que o dia fosse menos
do tamanho de uma face.
Esta dor que incede o meu coração.
A crueldade rompeu no meio,
Amigo do diabo leva-me num,
lugar escuro onde ninguém,
possa encontrar-me.
Quero quero descansar, deixa-me
cair num sonho profundo,
estou neste mundo onde não,
consigo respirar tranquilamente.
Nasci num canto errado,num
canto de crueldade,
durmo sem saber, realmente
se estou a dormir.
A tristeza ocupou os meus pensamentos,
a vida deixou-me para o poço vazio,
cheio de pedradas.
Não tenho ninguém que me salve,
e que me faça esquecer.
Que vida triste, vida sem sentido,
sem razão de ser.
Vida que não sei viver,
mas vivo por castigo.
Desde o dia que eu nasci,
embora nem sei se estou a viver.
Nesta vida silenciosa,
não há sol que me aquece a alma.
Perde esperança e hoje em dia,
respira o sabor da amargura.
Quero voltar,já não me apetece viver
Amigo do diabo leva-me contigo,não me deixe sofrer mais.

Inserida por ensa

Por que dizer adeus?

Nos tempos velhos da infância;
A fantasia do dia nos consome;
Sol e chuva em mesma estância;
Abstinência de banho e fome;

As ruas nos pertence em alma frágil;
Não há nem penitência ou alvará;
O dia não cede à noite o sufrágio;
E todos os dias vem cedo nos acordar;

Então por que dizer adeus?
Essa palavra tão triste e nostálgica?
Adeus de tantas maneiras
Simples, subjetiva, discreta, cálida.
Então por que dizer adeus?
Não há de formas meigas
O adeus que herda lágrimas
São fendas no abismo
O momento que se afaga
Subitamente
em silêncio nossas almas.

Inserida por SantosVasconcelos

Preciso abandonar de vez a infância, a ingenuidade.
Mais que isso. Preciso abandonar a ignorância, sair um pouco do conto de fadas, passear pela realidade. É criança demais quem nunca se ausenta do mundo de ilusões.
Mas seria esse o método da evolução? Quem assegura? Das duas uma: É isso ou o total contrário.

Inserida por andreassdfA

Infância

Lembro
Da minha mãe dizendo:
"Você precisa aprender a ser ordeira"
E do menino que morava na casa vizinha; e das fugas que fazíamos até o porto de areia
e da vez em que quebrei a perna
tinha então 14 anos
Minha vida se compunha de pequenos episódios triviais
e infinitamente encantadores

Inserida por Lailin