Pérola
de tão ferida
hoje acordei assim
rindo à toa
é a pérola que entoa
minha vida
meu coração
e ainda assim
por tudo
gratidão!
A pérola é material raro, duro, e de considerável cotação, no entanto, o espanto, é que «O valor incontestável da "Coisa" está na embalagem e não no conteúdo da valiosa peça esférica.»
A perfeição é inútil, pois aos olhos dos imperfeitos, ela será sempre uma pérola cujo brilho não reluz o vazio destes quando a encontram.
O brilho teu sorriso é como uma pérola 💎, teu olhar é como o brilho das estrelas 💫 e acredita porque dentre todas às outras você é a mais linda ❤️
A lua é como uma pérola suspensa no céu noturno iluminando nossos caminhos e acalmando nossos corações.
Cada pérola é única e expressa a experiência particular da metamorfose da vida: enriquecida pela provação dos "atritos", enriquecem nossa visão e adornam nosso coração.
Entenda:
A ostra precisa sentir dor para produzir a pérola.É necessária abundante quantidade de calor para derreter o ouro e produzir uma joia.
A lagarta passa um tempo no casulo apertado, até suas asas se formarem e ela possa se tornar em uma bela borboleta. Tudo na vida tem seu lado difícil e dolorido. Está doendo? Está machucando? É apenas o lado difícil, logo acaba e você voltará a sorrir.
“Se a mosca soubesse que mel é melhor que lixo, ela não seria mosca, seria abelha. Não jogue pérolas aos poucos, o mestre já alertou há mais de dois mil anos. A negligência nos faz perder o domínio próprio”
"A criança é uma pérola preciosa que nasce com a herança do pecado; cabendo aos pais lapidá-la".
Anderson Silva
É dito que, para o preparo da pérola, a ostra sofre uma espécie de química natural, causada por um tipo de estresse!
No cérebro humano, há aumento significativo de endorfina, serotonina, dopamina e norepinefrina! Todos, hormônios associados ao prazer e bem-estar. Parece mesmo que a Natureza determinou como condição prévia da felicidade, uma espécie de dor exigida, como preço para se obtê-la.
💎
Amor igual ao nosso
é igual a pérola rara
encontrada no oceano,
Celebrar este encontro
é festa no cotidiano
para a vida inteira,
O nosso amor é cheio
de alegria altaneira.
Não dê pérola aos porcos, galos e àqueles que desprezam coisas valiosas, dê-lhes migalhas de coisas vis, pois assim se fartarão e satisfação seus pobres apetites, sua infinita pequenez já estará momentaneamente plena
pérola
Quando a onda se aquebranta
em espumas lá na areia,
a jangada se alevanta;
quem é d'água não mareia!
Marinheiro que se encanta
não enjoa nem se espanta
com o canto da Sereia...
A esperança é um conhecimento; é uma pérola que deve ser guardado e ao mesmo tempo distribuído, ela se multiplica-se cada vez que é distribuída.
[A CRITICIDADE É A PÉROLA DA OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA, E A PRINCIPAL CONTRIBUIÇÃO DOS HISTORIADORES PARA A SOCIEDADE]
O que mais fizeram os historiadores ao longo de dois séculos de aprimoramento de sua ciência histórica foi adquirir capacidades de analisar criticamente os textos. Quando um historiador examina uma notícia de jornal, ele não a toma meramente como fonte de informações, mas sim como discurso a ser analisado, compreendido, problematizado. Fazemos isso ao ler criticamente um jornal do século XIX ou da primeira metade do século XX: identificamos o seu polo editor, o conjunto dos seus anunciantes, as suas diferentes faixas de leitores, a polifonia de textos que estão abrigados em um exemplar de um jornal diário. Ao analisar um texto jornalístico, avaliamos o seu vocabulário, bem como a escolha, nada neutra, de palavras. Deciframos o conjunto de interesses que o movem, indagamos sobre as pressões que o confrontam, identificamos as distorções e manipulações, avaliamos as informações seletivas que são oferecidas pelo texto, e os silêncios que gritam nas suas entrelinhas.
Jamais examinamos um texto jornalístico apenas em si mesmo, como se ele dissesse tudo apenas com as palavras que nele estão abrigadas. Investigamos a sua intertextualidade, comparamos o texto em análise com outros, antecipamos os seus efeitos (que também foram antecipados pelos autores do texto jornalístico). Embora um jornal de determinada época possa trazer informações a um historiador, são principalmente os discursos que nele se entrelaçam que se tornam o principal objeto de análise. Abordar com capacidade crítica os discursos (e as informações que por estes são disponibilizadas, e como são disponibilizadas) é a base da metodologia de análise de fontes da qual precisam se valer os historiadores, e que tem sido a sua grande conquista metodológica ao longo de séculos. Tudo isso corresponde ao que poderíamos sintetizar em uma palavra-chave: ‘criticidade’.
A criticidade é o produto mais refinado da História enquanto campo de saber. Dos historiadores mais ingênuos que aceitavam acriticamente as descrições depreciativas elaboradas pelos antigos senadores romanos sobre os Imperadores, seus rivais políticos imediatos, aos primeiros historicistas que situaram estas descrições nos seus contextos políticos, sociais e circunstanciais, há um primeiro salto relevante. Das análises historiográficas ingênuas, que não decifravam os discursos laudatórios das antigas crônicas régias, aos métodos sofisticados de análises de discursos, temos um longo desenvolvimento que é talvez a principal conquista dos historiadores. De fato, dos primórdios da crítica documental aos dias de hoje, nos quais os historiadores diversificaram extraordinariamente as suas técnicas voltadas para a leitura e análise de textos, temos um potencial crítico-interpretativo que se desenvolveu extraordinariamente. Analisar os discursos presentes nas fontes, diga-se de passagem, requer a mesma capacidade crítica que deve ser conclamada para analisar os discursos contemporâneos. Por esta razão, quando alguém aprende a criticar fontes históricas de períodos anteriores, desenvolve concomitantemente a capacidade de criticar textos de sua própria época. Tenho a convicção de que a transferência social desta capacidade crítica é o bem mais precioso que os historiadores podem legar à sociedade que os acolhe, e que ampara a sua existência através das universidades que os abrigam e dos interesses de diversos tipos de público pelos livros de História.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. "História e Historiografia: todas as relações possíveis" In A Historiografia como Fonte Histórica. Petrópolis: Editora Vozes, 2022, p.74].
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