Periferia

Cerca de 181 frases e pensamentos: Periferia

O SIM DA PERIFERIA
Sim, eu penso.
Sim, eu sou da periferia.
Sim, eu posso.
Sim, eu quero.
Sim, vocês não querem.
Mais pelo sim, que tanto lutarão.
Eu vou adiante
Sim,eu fico
No meio do povo
Sim, anônimo.
Pois não quero se perder na fama.
Nessa fama que nos joga na lama
Nessa fama quem não tem nem porque nem por onde
Sim, eu sou julgado.
Mais não sou fracassado.
Sim, estou armado
Sim,você também poder ser armar
Com uma arma muito letal
Mas só nas mãos de quem sabe usar.
Eu vou matar
Sim,você também pode matar
Mas,porem, não vou tirar a vida de ninguém
Pois esse papel não cabe a mim
Pois aquele que quero matar
Esta dentro de cada mente
Preconceito
Desrespeito
Manipulação
Com a arma da informação
Todos podem lutar.
Sim,eu quero sair
Sim,quero novos horizontes.
Não!!!
Não,posso esquecer quem me criou
Não,posso esquecer de quem me ajudou
Não,posso esquecer de quem acreditou
Sim, no sim da periferia.

Inserida por LeoRC

Preto só não é minoria na cadeia e na periferia, e mudar isso não é objetivo da burguesia. Ramsés Viana.

Inserida por RamsesViana

"Na latente periferia minha saudosa alma se fez sinfonia."

Inserida por ricardo25vitti

A vida é uma música num disco antigo.
Nasce na periferia, perpetua-se a melodia e morre no fulcro.

Inserida por lildre

Se vive na periferia
tem opiniões,
tudo é jogado no lixo...
que importa que acham...
o dia começa pessoas sem noção
nada mudou apenas por uma opinião
muitas vezes a dor é tão profunda
siglas e jogos são culpados
num estante leis devoram sua alma,
pessoas matam por palavras que ferem
o profundo sentimento de culpa,
a tendencia social torna se brando
quando vemos sociedade de poderosos
cair sobre as palavras dos maiores sentimentos
tudo é representativo é culpa do ato
que mais tornou se uma seita,
sempre tem o repudio e indignação,
entre que pensar suas vidas lamentáveis.
vitimas da incompreensão social...
atos torna se o direito expressar pelas almas perdidas,
a vida continua sem sentido...
para lagrimas a dor no desatino...
a falta de luz se caminha na escuridão,
se tudo é um jogo ponto final,
em tantas tradições balas deferi há vida...
verso são music declarações num mundo de surdos e cegos...
que importa um momento que passou,
e a pergunta como cheguei aqui,
pois nada te da a chance de vencer
por ser diferente busca ter um espaço num instante
que a vida parece ser importe,
o sentimento parece vazio...
ainda respiro entre tantos desatinos
a rejeição parece que não importa mais...
sigla ganha um sentido,
entre sucesso e o fracasso,
tem se o mérito do senso de mais momento...
sete virgens num mundo imaginário,
perfis de mente obscura,
perfeita solidão

Inserida por celsonadilo

Rotina
“Bom dia,
Mais uma manhã se inicia,

O sol no céu e a polícia na periferia.

Helicópteros sobrevoando e as crianças pra escola caminhando.

Seis da manhã vocês não querem nem saber

O que pode acontecer? Só Deus pode saber.

Na prece de cada um “que eu não seja mais uma vítima, amém”,

A culpa é do governo que não enxerga o que há além,

Há amor e luta, sobreviver aqui é maior loucura.

O bandido vende seus bagulhos pelas de cem, mas os políticos lá do Plenário lucram também.

A TV ensina que somos maus: as pessoas de cor, os gays, os favelados etc e tal.

Não nos querem nas praias, não nos querem na Zona Sul,

Mas se eu der calote, chego até em Istambul.

Polícia, pare de nos matar porque é moda! Na hora cês não pensam, mas tudo que vai, volta.

Polícia do Estado é o veneno. Por que fazem isso com a gente? Não compreendo.

Tô cansado, tô exausto de ser tratado desigual por ser favelado.

As pessoas daqui não merecem seu respeito? Tô cansado de ignorarem nossos direitos.

Parem de nos matar, eu imploro, só queremos respirar!”

Inserida por brunodacham

FLOR DA PERIFERIA

Se eu fosse flor
Queria ser flor do caminho
Daquelas que não se vende
Ninguém se preocupa em molhar a raiz
Cresce fincada à terra
Entre espinhos e pedras

Se eu fosse flor
Não gostaria de ser rosa, orquídea
Ou um frágil lírio

Queria ser flor que nasce em ruelas
Em becos
Flor de periferia
Daquelas que passam despercebidas
Rejeitadas
Quando se percebe já se espalhou
Tirou forças da terra seca
Cresceu sozinha
Espalhou sementes

Já não adianta arrancar.

Inserida por elis_barroso

Amanhece o dia.
O dia amanhece na periferia.
Abrem se as janelas, das casas e barracões,
De tábuas e alvenarias
E começa um novo dia.

Inserida por GermanoGoncalves5

ANOITECER NA PERIFERIA
PARTE III – epilogo.

É chegada a hora, a tarde vai-se embora.
E o anoitecer vem chegando às periferias.
A noite vem se apresentando e, com ela, os transeuntes.
Passando de um lado para o outro, uns vêm das fábricas.
Outros vão para as igrejas e muitos já estão ingerindo geladas.

Inserida por GermanoGoncalves5

40 ANOS.

Porque muito se diz:
“A vida começa após os quarentas”.
E na periferia é assim, a periferia é assim.
Periferia, tiros.
Pá, pá, pá...
Sangue no jornal.
Abandono total.
Quarenta anos de periferia
Não era o que queria.
O que eu queria mesmo.
Era me mandar...

Inserida por GermanoGoncalves5

Suas crenças são a periferia onde você termina e o Mundo real começa.

Inserida por alessandro_loiola

OGUM

Com sua capa encarnada
Guerreiro cobre os humildes
Favela, becos, vielas o povo, periferia
Afaste o câncer e a miséria que assolou nossa raça
De capadócia as esquinas, o bamba firme emplaca
Eu vou na fé, minha guia sustenta o axé
Sou a faca na carne, o sangue é forte mané
Pra olho grande Guiné, batida impulsa no pé
Pra raça pobre é miséria pra burguesia é balé
Açoite chicote nas costas essa é a resposta
Mas vai mudar, com a espada de ogum guerreiro
Dai força nobre ao pobre, samba firme maneiro
Balaio samba de terreiro
Sou negro vatto to ligeiro
Vida firme na demanda que guia
No samba... Os filhos de dona Maria

Inserida por Negro_Vatto

Estávamos em um pequeno hotel na periferia de Roma.
Era uma noite tranquila como outra qualquer. Exaustos das andanças do dia, decidimos jantar pão, queijos e vinho, no quarto mesmo. Depois disso nos recostamos na cama para planejarmos onde iríamos no dia seguinte.
De repente notamos que o velho e sujo lustre começara a balançar,
o colchão vibrava; tudo balançava ao redor e, em seguida, o mais assustador e inimaginável som fez-nos pensar que as tropas da cavalaria italiana estavam entrando no ambiente. Ficamos lá segurando as mãos, à espera do pior.
Tão rapidamente quanto chegara, a coisa cessou.
O lustre foi lentamente parando e um silêncio absoluto se instalou. Levantamos em direção a uma pequena sacada e lá fora nenhuma folha se agitava, nenhuma voz, o céu estrelado
e tudo parecia normal como nos outros dias.
Passamos a noite acordados, com o coração aos pulos sob o impacto de algo tão estranho. Cedo, no café da manhã, perguntamos o que tinha sido aquilo. Ao que a dona da estalagem nos disse: "Abalo sismico ad Assissi".
Ficamos horrorizados e jamais poderíamos imaginar que, a praticamente 100 quilômetros de distância, era possível sentir os reflexos do terrível terremoto que acabara de ocorrer em Assis.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Escritor eu sou, de periferia, daqueles que faz da noite seu dia!

Inserida por romeu_rodrigues

NATAL NA PERIFERIA
( de Madalena Ferrante Pizzatto )


Noite fria, na periferia de Belém,
na manjedoura de uma estrebaria,
Deus se fez humano e foi envolto em panos,
Divino menino nos braços de Maria

Na trajetória da sua humilde história,
apenas um berço de palha lhe foi dado
e por milhares de anjos foi homenageando,
rege o cosmos e nossas vidas cada dia.

Noite fria, em qualquer periferia,
tantas outras Marias vão parir também,
sem casa, sem berço, sem destino certo,
num abismo sombrio de palavras não ditas.

Neste mundo que maltrata e nos aflige,
o Natal traz a esperança perdida,
a paz se renova e a graça nos abriga.

Inserida por MadalenaPizzatto

Onde encontrar injustiças sociais?
Da periferia aos centros urbanos, do carro importado ao carro simples, mas adquirido com muito zelo, dos jovens com realidades diferentes que dividem o mesmo mundo, mas que ao mesmo tempo pertencem a "mundos" completamente diferentes e com realidade cultural, étnica ou espacial demarcadas pelo desumano, pelo desigual, pela guerra, pela luta de classes, desigualdades... seria mesmo a natureza mãe e fruto de todas as desigualdades? Teríamos nós o livre arbítrio de cometer o que nossas intenções sugerem? Será mesmo que no estado natural todos somos livres e ao mesmo tempo servos de um estado natural tão peverso e análogo a existência? Então a lei da natureza que Charles Darwin fala( o mais forte sobrevive) seria predominante apenas nesse estado peverso ou nossa condição humana por si é detentora de oposições, de contrários, de guerra, de desigualdade e não haveria nada para mudar essa realidade?

Inserida por leonardo_oliveira_2

Sou de opinião que cada nova escola inaugurada dentro das comunidades pobres violentas das periferias das grandes cidades brasileiras deveriam homenagear nossos heróis, os bons lideres comunitários, bons professores, bons policiais, que tombaram nas lutas de defesa para a não violência da própria comunidade.Parar com esta coisa de colonia imperial estrangeira homenageando figuras internacionais publicas, que nada tem haver com nossa historia, nunca visitaram o Brasil e nada fizeram para melhorar a nossa caótica e cada vez mais dura e violenta realidade.Devemos saudar e homenagear nossos heróis e demarcar com a legalidade e o vigor cultural constitucional todos os lugares re conquistados.

Inserida por RicardoBarradas

A injusta “roda da vida”

Mais um inocente “viaja”.
A periferia rebelde faz mais uma vítima.
Enlouquecida, esquecida, cega, atira em desalinho.
Os soldados do crime em constante desequilíbrio, não escolhem quem será o próximo(a).
A rebeldia ofuscada clama por inclusões!
Historicamente excluídos não adquiriram condições, de reconhecer o "rei dos ladrões".

O povo em constante desespero foca o soldado. Cego da mesma forma, a diferença é somente o lado.

Os coronéis da marginalidade sorriem.
Boca escancarada, ar de satisfação,
pois foi usado mais um rojão.
Com a certeza que amanhã outro será vendido e assim mantendo sua "indústria" em circulação.

A Bahia pede socorro! Negões e mulatos (as) estão em apuros! Enquanto o povo grita, a burguesia comenta somente com sussurros. São desempregados, analfabetos, sem amparo social.
Sacrificados por um sistema estruturado na exclusão social.

Avante meu povo! Necessitamos urgentemente de mudança! O concreto, a festa e a propaganda,não sustenta a tão clamada esperança.

A agonia da violência nos assusta,
e impulsiona o desespero.Fazendo o povo com medo, agir mesmo dessa forma. Pois a ânsia pela vida nos transforma,
e a luta segue como o último enredo, talvez de mais uma vítima, ainda em vida, que “roda”.

Inserida por tassiocunha

MARGENS

Gosto
De habitar
A periferia.
Prefiro
Extremos
Do que centros.
Me alimento de sarcasmos
Diante de ironias.
Prefiro
Os marginais
Do que beatos.
Palavras delirantes
Do que
Rezas
Vazias.

Inserida por SOLTAU

Entre o centro do Rio de Janeiro e a periferia existem mais vans do que supõe a nossa secretaria de transportes.

Inserida por josecoutinho