O Poeta e o Passarinho
O amor é um passarinho livre que tem um céu inteiro para voar mas que prefere pousar do seu lado, no mesmo ninho.
Eu pago a sua e você paga a minha.
Você come feito um passarinho.
Ele come feito um leão que não vê carne a dois anos.
Aqui toda rua tem nome de passarinho
e toda pessoa que a gente encontra
tem olhar de muito carinho...
( em Bertioga )
mel -((*_*))
As coisas andam juntas, assim como a terra seca precisa da chuva,
Assim como o passarinho precisa de um ninho,
Assim como a tristeza vem acompanhada de um carinho,
Assim como a alegria precisa de um sorriso,
É com muito amor que lhe digo
Que sem você eu não vivo e é de você que eu realmente preciso.
Você já imaginou um passarinho gostar de uma florzinha, ele pousaria ao lado dela todos os dias, assim você pode fazer para quem gosta de você...
Bom mesmo é viver a vida como um passarinho livre pra voar. Sem pensar em mais nada, o difícil mesmo é querer voltar.
Então voe meu passarinho querido, faça o q vier ao seu coração, pq qdo o amor de Deus tocar seu coração, sua vida será bem diferente, eu sei. Que seja feita a vontade de Deus.
Passarinho
Um passarinho pousou em minha janela
Procurou flores
Procurou verde
Só encontrou solidão
Só encontrou vazio
Como para alegrar vida vazia
Cantou pianinho
Cantou bonitinho
Para alegrar e deixar uma semente
Alegrou um dia frio
Foi embora atrás de outras janelas
Alegrando outras vidas vazias
Passarinho, passarinho.
Preso aqui nesta gaiola.
Como é lindo teu cantar.
Fico aqui imaginando.
Você na mata cantando.
Solto e livre a voar.
Passarinho colorido.
Canta, canta passarinho.
Talvez já tenha aprendido.
A cantar assim sozinho.
E eu aqui me pergunto.
Sobre este teu cantar.
Será que é alegria.
Ou é por tão só estar.
Porque eu também vivia.
A cantar feliz da vida.
Quando minha amada eu tinha.
Quando ela era minha.
Hoje eu não sei passarinho.
Mesmo sozinho, tu canta.
E eu com nó na garganta.
Falta-me, o encantar.
Ah querido passarinho.
Como pode este cantar.
Tão lindo mesmo sozinho.
E eu aqui a chorar.
Eu passarinho
Quando me mataram,
Pela décima vez,
Eu ainda era um jovem talento,
Ainda desconhecido.
Hoje estou velho,
Com o rosto esmaecido,
Agora, já me conhecem um pouquinho,
Só que me matam devagarzinho...
Quando meu amor chegou
Foi quando eu andava sem rumo
Que encontrei o passarinho no chão
Frágil como eu, ele voava perdido
Até que nos encontramos no meio da multidão
A alma do passarinho era leve como seu voo
Eram dois passarinhos voando na mesma direção
Quando o coloquei na mão, senti que para ele
Eu entregaria meu coração.
Mais do Que Um Amigo
Voar bem alto passarinho
Vai procurar o meu amor.
Estou carente precisando de carinho.
Encontra-a e volta logo, por favor.
Passarinho volta logo trazendo noticias da minha bela.
Eu ficarei aqui quietinho esperando você voltar.
Volta logo passarinho eu preciso muito dela.
Passarinho fala pra ela de todo meu amor, pede para ela escutar.
Diz pra ela da minha saudade
E da falta que seu beijo me faz.
Do desejo do meu corpo que junto do dela arde.
Arde de paixão buscando a paz.
Passarinho fala pra ela que eu estou tão carente.
Sentido falta daquele sorriso.
E apesar de tudo que ela me faz, ela não sai da minha mente.
Ela me jogou no inferno e só ela pode me levar para o paraíso.
Passarinho diz pra ela esquecer que eu sou amigo.
Diz para ela que eu a amo não como amigo e sim como amante.
E que eu sou louco por ela. E quero-a sempre comigo.
Pois sofro muito por ela estar distante.
O passarinho,
E seu paraíso,
Viveu por anos, tentando voar alto, ate o dia que foi apresentado ao lugar mais único e jamais visto, viveu feliz, enfrentando todos os desafios existentes; paraíso que o passarinho viveu era belo, fortes flores ao seu redor, mais o tempo foi passando, e o passarinho o tal paraíso o negou algo, e continuou negando, e o passarinho sofreu sozinho, mais não desistiu !
Passarinho gostava mesmo do paraíso, viveu por tanto tempo La...
Ate o dia, que o parais abriu suas portas que impedia o vento de entrar, foi assim que o passarinho entendeu, que ele sim, foi um paraíso, e o tal paraíso, foi apenas um pássaro sem rumo, e mal sabes que, o passarinho sempre estará alo...
O esperando... E viverem felizes novamente !
Para muito além do silêncio
Meu amado morreu numa noite de agosto, como um passarinho abatido por um tiro certeiro. E nem foi por nada. Apenas para deixar de viver e pronto. Para que nunca fosse meu e eu nunca fosse dele ou para que fôssemos um do outro para sempre, sem que entre nós nunca houvesse desencantos nem mágoas, banalidades e desgastes. Não houve tempo para mais que a ternura do amor primeiro, a mágica doçura de uma lembrança que ficou guardada, escondida para sempre naquele lugar mais secreto onde se guardam as relíquias. Virou claridade, congelou no tempo da memória que não é o mesmo que o tempo da vida. Não é passado, nem presente, nem futuro. Parou naquele agosto de todos os silêncios, porque se calou para sempre, parou ali e caminha num espaço sem referências, num vai e vem, talvez andando em círculos, não sei. E, se não fala, porque ouço essa voz que me chama e me consola com sorrisos inesperados, vestindo uma camisa de seda azul? Por que teima em não me deixar e fala que me aguarda, pede que me apoie na esperança, diz que não me trai e que é fiel à promessa que fizemos.
Meu amado morreu e eu não fiquei triste. Fiquei vazia. Tristeza faz sentido e um dia passa, dá lugar à saudade, vira lembranças e até pára de doer, tem como consolar porque as alegrias sempre vêm pra socorrer e a tristeza se esconde envergonhada. O vazio não, esse precisa ser preenchido, senão não há como viver. No vazio a gente se perde, se confunde num labirinto sem fim, como se fosse sensação de fome e sede. E eu comi e bebi de fontes envenenadas, só pra não me sentir assim, vazia.
Só sei que fiquei aqui e que meu amado morreu, que tive de viver sem ter sido dele, sendo dele para sempre. Que o busquei em muitos, tudo em vão. Meu único abrigo é a certeza que em algum lugar meu amado me espera , que sairá do esconderijo secreto onde guardei minha dor, o choro que ninguém viu e o fogo que não me queimou, que só fez doer, onde nada faz muito sentido, de onde sai o grito que não encontra eco nem consolo, mas me segue vida adentro e me fere como um raio de sol enviesado.
Meu amado morreu sem me dizer nada, apenas me pediu pra não morrer também.
Maria Alice Guimarães
COLCHA DE RETALHOS
Acabei de ver um passarinho. Ele estava bebendo e pulando numa poça d’água. Devia estar com sede. - Lógico? Lógico, não! - Lógico por quê? Ele não tinha sede! Na verdade, sede tem quem quer água e não tem; sede tem quem vê água e não pode beber.
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